A ocupação da região de Americana remonta ao século XVIII, mas foi a chegada de um ramal da ferrovia que acelerou o seu crescimento. Em 1878, o governo imperial comprou uma fazenda na região de Campinas e lá instalou uma estação ferroviária. O restante do terreno da fazenda foi loteado para imigrantes, compostos de uma maioria de italianos e um grupo de quase 200 americanos que fugiram da Guerra de Secessão.
O projeto de elevação a cidade foi apresentado em 1917 e trouxe 25 fotos do núcleo. Elas retratam sua marcante diversidade arquitetônica, além de seu belo jardim público e de seu complexo industrial. Americana já contava com uma usina de energia elétrica que assegurava o funcionamento da fábrica de tecidos de Carioba, com quase mil operários.
A maior polêmica estava na oposição da Câmara de Campinas, que estimou existir apenas sete mil habitantes em Americana, número confirmado por censo que a Prefeitura deste município realizou em 1918, inviabilizando a elevação do distrito.
Em 1921, o censo nacional apontou população superior a dez mil habitantes em Vila Americana, fato que estimulou a reapresentação do processo de elevação.
Finalmente, o processo foi aprovado em 12 de novembro de 1924 e sancionado pelo governador Carlos de Campos.