Regiões de Votuporanga e São José do Rio Preto

Audiências Públicas em Votuporanga e São José do Rio Preto
29/09/2005 19:02

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Região de São José do Rio Preto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/riopreto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Região Votuporanga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/votu.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Votuporanga

Colina bonita é o significado em tupi-guarani de Votuporanga, cidade sede de governo que reúne 15 dos 645 municípios do Estado. A história do município está relacionada ao loteamento de uma enorme gleba de terras na região de São José do Rio Preto, pertencente à empresa Theodor Wille & Cia. Ltda., em 1937. Sete anos após, 1944, torna-se município.

Álvares Florence, Américo de Campos, Cardoso, Cosmorama, Floreal, Macaubal, Magda, Monções, Nhandeara, Parisi, Pontes Gestal, Riolândia, Sebastianópolis do Sul, Valentim Gentil e Votuporanga integram uma região com 4.651 km², que está classificada no grupo 3 do Índice Paulista de Responsabilidade Social - IPRS (municípios com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores nas demais dimensões).

Com uma taxa de urbanização de 89,27%, menor que a média estadual de 93,65%, a região tem dos seus 163.252 habitantes, apenas 17.250 ocupando a área rural, enquanto os 145.732 habitantes restantes estão em área urbana.

A região de Votuporanga, apesar de apresentar índices mais negativos que a média estadual em relação à mortalidade geral, 7,10 (por mil habitantes) para 6,18 no Estado, e em relação à taxa de analfabetismo, que é de 10,75%, no Estado este índice é de 6,64%. Apresenta médias superiores quanto ao abastecimento de água, 99,22% para 97,38%, e esgoto sanitário, onde 94,48 % da demanda é atendida, enquanto no Estado o índice é de 85,72%.

Quanto às características econômicas, a região tem sua maior renda advinda da área de serviços. Pelos dados de 2002, de um total de R$ 1.101,64 milhões gerados, R$ 512,04 vieram da área de serviços, R$ 357,78 milhões da área da agropecuária e R$ 222,82 milhões da indústria. A renda média da pessoa responsável pelo domicílio na região, apurada em 2000, era menor que a média estadual, R$ 691,61 para R$ 1.076,21.

No aspecto saúde, os dados apontam uma despesa em reais por habitante da ordem de R$131,10, abaixo da média estadual, que é de R$ 171,41. A região tem 368 leitos disponibilizados pelo SUS e 27 unidades de atenção básica de saúde.

Como destaques quanto ao IPRS, temos a cidade de Américo de Campos que aparece entre as melhores do Estado, sexto lugar, no ranking de escolaridade, o município de Monções vem a seguir ocupando a trigésima posição, entre as 645 cidades do Estado. Nas piores classificações quanto a este critério estão Cardoso (426) e Riolândia (518). Outro componente do IPRS é a longevidade, Sebastianópolis do Sul (46) e Valentim Gentil (50) são as melhores colocadas, Pontes Gestal (550) e Riolândia (554) apresentam os piores índices. Quanto ao aspecto riqueza a melhor cidade classificada é a sede de governo, Votuporanga, na 256ª posição, a segunda colocada é Magda, que aparece em 337º lugar. As duas cidades que apresentam os menores índices de riqueza da região são Álvares Florence (526) e Macaubal (585).

São José do Rio Preto

Os primeiros fatos ligados à formação do município foram a doação de terras para a formação do patrimônio de São José, por Luiz Antônio da Silveira, em 19 de março de 1852. Em 6 de novembro de 1906, teve seu nome alterado para Rio Preto. Seu período de maior desenvolvimento foi marcado pela chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquara, em 1912, que a transformou num pólo comercial regional e concentrou toda a produção de mercadorias produzidas no chamado "Sertão do Avanhandava", em virtude de sua situação de ponta de linha férrea, o que impulsionou não só o progresso do município, como o de áreas vizinhas e muitos distritos próximos, que começaram a pleitear emancipação. A crise de 1929 abalou em demasia a economia do município, somente recuperada, em parte, em 1935 com a intensificação da cultura de grãos, retomando assim seu prestígio econômico. Em 1942, foi instalada a primeira grande indústria de extração de óleo comestível, retirado do algodão, do milho, da mamona e do amendoim. Dessa época em diante, o município cresceu e tornou-se pólo de desenvolvimento da região. A denominação atual foi adotada em 30 de novembro de 1944.

Classificada como do Grupo 1 do IPRS (municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais), a região de governo de São José do Rio Preto é composta, além do município sede, pelos municípios de Adolfo, Bady Bassitt, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icém, Ipiguá, Jaci, José Bonifácio, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba, Tanabi, Ubarana, Uchôa, União Paulista e Zacarias.

Os 31 municípios estão distribuídos por uma área de 9.759 km², com uma taxa de urbanização próxima a média estadual, 92,53% para 93,65%. Da população de 711.801 habitantes, 658.632 estão em área urbana e 53.169 na área rural.

Quanto à taxa de mortalidade geral, a região apresenta o índice de 6,66(por mil habitantes) próximo à média estadual que é de 6,18. Nos gastos com saúde, computados os dados de 2003, a despesa per capita foi de R$ 170,46, no Estado o valor foi de R$ 171,41. Ainda na área de saúde, o total de leitos pelo SUS estava em 1.867 e existiam 70 unidades básicas de saúde. Os dados relativos ao saneamento apresentam, no abastecimento de água, atendimento de 97,29% da população, no esgoto sanitário, 97,22% e na coleta de lixo, 99,40%.

A taxa de analfabetismo apresentou índice superior à média estadual, 7,58% para 6,64%.

No aspecto econômico, as estatísticas apontam para um contingente de 77.666 trabalhadores formais, distribuídos prioritariamente pelas áreas de serviços, 38.110, comércio, 22.074 e indústria, 13.467. A área de serviço aparece com o melhor desempenho, com R$ 213,73 milhões, seguida pela industrial, com R$ 69,06 milhões, e pela agropecuária, com R$ 32,51milhões.

Quanto ao IPRS, temos os municípios de Ipiguá, Onda Verde e São José do Rio Preto, classificados como no Grupo 1. No segundo grupo, onde estão municípios com nível de riqueza elevado, mas níveis intermediários nos indicadores sociais, aparecem os municípios de Adolfo, Guapiaçu e Orindiúva. No Grupo 3 (nível de riqueza baixo, mas bons indicadores sociais) estão Bálsamo, Icem, Jaci, José Bonifácio, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nipoâ, Nova Aliança, Nova Granada, Palestina, Paulo de Faria, Poloni, Potirendaba, Tanabi, Uchoa e Zacarias. Como municípios com baixos níveis de riqueza e níveis intermediários em longevidade e escolaridade (Grupo 4) aparecem Bady Bassitt, Cedral, Ibirá, Planalto, Ubarana e União Paulista.

Como destaques do ranking estadual do IPRS (645 municípios) aparecem como melhores classificados no aspecto escolaridade os municípios de Tanabi (28) e Poloni (35). Como piores neste aspecto estão Ubarana (605) e Orindiúva. Quanto a longevidade, os melhores classificados são Mendonça (2) e Onda Verde (13). Como os de pior classificação aparecem União Paulista (588) e Adolfo (479). No ranking de riqueza aparecem como destaques positivos São José do Rio Preto (74) e Ipiguá (78) e com as piores marcas Nipoã (546) e Mirassolândia (523).

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