TV ALESP adota campanha de preservação dos monumentos paulistas


15/05/2008 10:31

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Museu de Arte Sacra <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/Museu de Arte Sacra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Pinacoteca <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/Pinacoteca 01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Memorial do Imigrante <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/memorial_imigrante_01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembléia Legislativa se integrou à campanha de preservação da história gravada nos monumentos públicos da capital e do Estado de São Paulo. No sábado, 17/5, às 21h, estréia na TV Assembléia o documentário Monumentos de São Paulo, dirigido por José Antonio Barros Freire e financiado pelo Programa de Ação Cultural (PAC) da Secretaria Estadual da Cultura. No dia seguinte, o Dia Internacional do Museu, o programa irá ao ar às 7h e será reprisado às 18 horas. A partir desta semana, em sua programação diária, serão exibidos flashes sobre o estado de conservação dos monumentos e, periodicamente, o documentário será reprisado para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de se preservar a memória cultural.

O desaparecimento das placas de bronze e dos baixos-relevos nas bases das estátuas, contendo informações sobre os monumentos, mostra o vandalismo praticado contra os bens culturais da capital paulista. Nos últimos cinco anos, várias obras foram roubadas ou danificadas, como as placas dos monumentos que homenageiam Carlos Gomes, de Luigi Brizzolara, na Praça Ramos de Azevedo; Alfredo Maia, de Amadeo Zani, na praça Júlio Prestes, e Bartolomeu Bueno, também de Luigi Brizzolara, no Parque Trianon. As lagostas de bronze da fonte da Praça Júlio Mesquita foram arrancadas. A bandeira do monumento Ayrton Senna, no túnel Ayrton Senna, de Melinda Garcia, foi roubada. Também foi roubada a espada de D. Pedro, no Parque da Independência.

Diversas instituições, como o Museu Paulista da USP (Museu do Ipiranga), o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a Pinacoteca do Estado e o Museu da Imigração, vêm desenvolvendo ações para divulgar a arte e a história da cidade, num esforço conjunto para conscientizar a população sobre a necessidade de se preservar a memória cultural.

A TV Cultura e a TV Assembléia utilizam o documentário Monumentos de São Paulo, que conta a história do desenvolvimento de São Paulo através de seus monumentos e museus, como forma de estimular a consciência da sociedade paulista para o zelo com o seu patrimônio cultural.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou uma campanha para resgatar mais de 900 peças históricas desaparecidas, a maioria de igrejas de todo o país. "Um patrimônio caracteriza a nossa história, a nossa cultura e também a nossa identidade", afirma Benedito Lima de Toledo, historiador e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Segundo ele, "quando derrubamos as referências da nossa história, a grande perda não está nos valores materiais, mas nos valores humanos. Perdemos a nossa identidade", conclui.



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