Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista

A história do prédio, localizado junto ao Parque do Ibirapuera, onde são elaboradas as leis estaduais
15/07/2014 18:00 | Da Redação: Joel Melo

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Plenário Juscelino Kubitschek<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2014/fg164391.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Auditório Paulo Kobayashi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2014/fg164392.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Hall Monumental <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2014/fg164393.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em 25 de janeiro de 1968, dia do aniversário de São Paulo, o Parque do Ibirapuera ganhou um novo prédio: o Palácio 9 de Julho. Construído para abrigar o Poder Legislativo que, segundo Montesquieu, é representado pelos homens que devem elaborar as leis, foi fechado, menos de um ano depois, pelo regime militar, por meio do Ato Institucional 5, que atropelou a democracia em todo o país. O palácio só viria a ser reaberto em julho de 1970.

Projeto

O projeto, assinado pelos arquitetos Adolpho Rubio Morales e Fábio Kok de Sá Moreira, é de uma construção de linhas modernistas de bloco único, revestido de granito cinza e mármore branco, e ocupa uma área de 36 mil m2, em sete pavimentos. A entrada principal fica de frente ao Parque Ibirapuera, dando acesso ao pavimento térreo. Outras três entradas, em cada um dos lados, oferecem acesso, via rampa, a diferentes pisos. Na construção do prédio foram investidos 5 anos, 6 meses e 23 dias de trabalho. Cerca de mil trabalhadores se revezaram dia e noite na etapa final de construção.

Casa do Povo

O Palácio 9 de Julho abriga 7 espaços para discussão de temas que interessam à população. O maior deles, onde se reúnem os deputados para apreciarem a Ordem do Dia, é o Plenário Juscelino Kubitschek. Também serve para discussão dos grandes temas e projetos, que podem ser acompanhados pela população nas galerias. Segundo em tamanho, mas não menos importante, o Auditório Franco Montoro serve para abrigar solenidades e discussão de projetos que tenham grande participação popular, bem como o funcionamento de comissões temáticas. Também os auditórios Teotonio Vilela e Paulo Kobayashi são utilizados com o mesmo propósito.

Além desses, os plenários Dom Pedro 1º, Tiradentes e José Bonifácio, servem basicamente para abrigar as discussões das comissões temáticas. Em todos eles, há espaço para o público acompanhar as sessões.

Hall Monumental

Com entrada pelo estacionamento, o Hall Monumental é o espaço nobre do palácio onde ocorrem as homenagens aos filhos ilustres de São Paulo, naturais ou adotados. É por ele que entram as autoridades em visita ao Legislativo e onde são veladas pessoas ilustres cujo trabalho tiveram relevância para o povo paulista, tanto no campo político, quanto no social, ou artístico. Também na Casa, como a maioria dos funcionários se refere ao palácio, há um espaço especializado em legislação e assuntos jurídicos, que é o Departamento de Documentação e Informação, que atende a consultas com base em seu acervo de mais de 10 mil títulos.

Acervo

Parte integrante da estrutura do Legislativo paulista, o Acervo Histórico possibilita a consulta a dados da Mesa Diretora de cada legislatura, desde a instalação do Conselho de Província de São Paulo (1828), até o fechamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (1937). O Acervo Histórico tem link no portal da Alesp, por meio do qual se pode acessar a íntegra das leis de São Paulo, desde o Império.

Instituto do Legislativo

Localizado no prédio anexo ao Palácio 9 de Julho, o ILP, como é conhecido o Instituto do Legislativo Paulista, é um centro multidisciplinar de estudos, capacitação e políticas públicas. Tal capacitação é fundamentada nos cursos gratuitos que oferece ao público. O ILP serve também para subsidiar os trabalhos parlamentares.

alesp