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09 DE FEVEREIRO DE 2012

006ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: EDSON FERRARINI, WELSON GASPARINI, ULYSSES TASSINARI e BARROS MUNHOZ

 

Secretário: WELSON GASPARINI

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - EDSON FERRARINI

Assume a Presidência e abre a sessão. Reitera a convocação de Reunião Conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação; Transportes e Comunicação; e Finanças, Orçamento e Planejamento, hoje, às 15 horas.

 

002 - WELSON GASPARINI

Assume a Presidência.

 

003 - EDSON FERRARINI

Comenta a greve de policiais militares na Bahia. Considera insuficiente o salário pago a estes profissionais. Sugere a aprovação da PEC 300, que estipula um piso salarial para a categoria. Cobra posicionamento do PT sobre o fato.

 

004 - Presidente WELSON GASPARINI

Por conveniência da ordem, suspende a sessão às 14h41min, reabrindo-a às 14h46min.

 

005 - EDSON FERRARINI

Retoma seu discurso acerca da greve dos policiais militares da Bahia. Comenta pronunciamento do Senador Eduardo Suplicy sobre denúncia envolvendo policiais da Rota.

 

006 - Presidente WELSON GASPARINI

Por conveniência da ordem, suspende os trabalhos às 14h53min.

 

007 - EDSON FERRARINI

Assume a Presidência e reabre a sessão às 15h02min.

 

008 - WELSON GASPARINI

Ressalta a importância do trabalho realizado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Destaca a gestão do reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas. Menciona a ajuda prestada pela autoridade à cidade de Ribeirão Preto.

 

009 - CARLOS GIANNAZI

Comenta visita realizada a três escolas de lata localizadas na Zona Sul de São Paulo. Informa que alunos e funcionários das escolas têm sofrido com o calor do local. Pede a transformação dessas escolas de lata em escolas de alvenaria. Considera necessária a instalação de aparelhos de ar-condicionado nas salas de aula destas escolas.

 

010 - OLÍMPIO GOMES

Comenta as razões da greve dos policiais militares da Bahia. Faz menção a entrevistas concedidas sobre o tema. Informa que o salário base dos policiais grevistas daquele Estado é superior ao pago pelo Governo de São Paulo. Recorda passagem constitucional que impede a greve de policiais militares. Cita políticos contrários a aprovação da PEC 300.

 

011 - PEDRO BIGARDI

Para comunicação, anuncia a realização, hoje, às 16 horas, de Audiência Pública com o intuito de discutir o programa "Gás Legal", que combate a irregularidade no comércio de gás de cozinha. Registra a presença dos Senhores Aurélio Amaral, coordenador geral do programa Gás Legal, Alcides Amazonas, coordenador geral do escritório da Agência Nacional do Petróleo em São Paulo e Sérgio Bandeira Melo, presidente do Sindigás.

 

012 - RODRIGO MORAES

Demonstra insatisfação com a demora do Executivo Estadual em fornecer respostas a questionamentos realizados por este parlamentar.

 

GRANDE EXPEDIENTE

013 - MILTON VIEIRA

Para comunicação, registra a presença dos Senhores Adalberto Pereira dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Auriflama; Carlos Henrique Rossi Catalani, Vereador da Câmara Municipal de Penápolis; Dorival Pereira Nunes, vice-prefeito de Guzolândia; Luiz Henrique Viotto, Presidente da Câmara Municipal de Jales; e Fabrício Quaresma, Vereador da Câmara Municipal de Pereira Barreto.

 

014 - LUIZ CARLOS GONDIM

Pelo art. 82, lamenta a precariedade do Icesp, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Denuncia a falta de segurança da população rural da região nos municípios de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê.

 

015 - ULYSSES TASSINARI

Assume a Presidência.

 

016 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, afirma que deve realizar audiência pública com o intuito de investigar a demissão de professores da Faculdade Anhanguera. Apela ao Ministério da Educação pelo cumprimento de lei que estabelece o piso salarial nacional do magistério público.

 

017 - LUIZ CARLOS GONDIM

Para reclamação, combate a existência de escolas de latas no Estado de São Paulo.

 

018 - EDSON FERRARINI

Pelo art. 82, afirma que, embora considere a greve dos policiais militares do Estado da Bahia justa, é contrário a qualquer tipo de infração cometida durante as manifestações. Destaca o trabalho realizado pelo Comandante Geral da PM em São Paulo, Coronel Álvaro Batista Camilo. Ressalta a eficiência da PM paulista. Defende a aprovação da PEC 300.

 

019 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, lamenta a situação da segurança pública no País, em especial no Estado de São Paulo. Afirma ser favorável à aprovação da PEC 300. Defende a possibilidade de greve para os militares brasileiros.

 

020 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, afirma que deve ir à Procuradoria Geral da República com o intuito de protocolar representação criminal contra o Governador Geraldo Alckmin e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por conta do incidente envolvendo a reintegração de posse do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos.

 

021 - Presidente BARROS MUNHOZ

Assume a Presidência.

 

022 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

023 - Presidente BARROS MUNHOZ

Anota o pedido. Convoca sessão extraordinária, a realizar-se hoje, às 19 horas. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 10/02, à hora regimental, sem ordem do dia. Lembra de sessão solene, a realizar-se hoje, às 20 horas, com o intuito de "Dar Posse ao Presidente e ao Vice-Presidente do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo". Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Edson Ferrarini.

 

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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Welson Gasparini para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - WELSON GASPARINI - PSDB - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, antes de iniciarmos a lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, esta Presidência reitera a convocação feita pelo Sr. Presidente Barros Munhoz, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos da XIV Consolidação do Regimento Interno, para uma reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça, Transportes e Comunicações, Finanças e Orçamento a realizar-se hoje, às 15 horas, no Salão Nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar o PLC n° 70, de 2011, de autoria do nobre Deputado Campos Machado.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Welson Gasparini.

 

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O SR. PRESIDENTE - WELSON GASPARINI - PSDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini.

 

O SR. EDSON FERRARINI - PTB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, estamos vendo a preocupação do País quanto ao problema da Polícia Militar da Bahia. Esse problema corre o risco de se alastrar por vários Estados. Perguntamos: por que uma polícia tão ordeira como a da Bahia chega e esse ponto? Vimos recentemente, no Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros - homens abnegados, dedicados, homens que salvam as pessoas e doam sua própria vida - em greve, rebelados, caminhando pelas ruas, desesperados. De uns tempos para cá se chegou à conclusão de que os policiais militares, o pessoal da Educação, da Saúde, têm de ganhar cada vez menos. A Polícia Militar do Rio de Janeiro recentemente entrou em greve. O salário do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro é de 1.137 reais, menos os descontos. Quer dizer, para eles passarem fome ainda é pouco. E a imprensa, que não fala sobre isso?

As polícias do Brasil têm uma reivindicação, a PEC 300, para que todas as polícias do Brasil tenham o piso do Distrito Federal, que hoje é de 4.129 reais. Onde está o PT? Vamos conversar com o PT. Tenho visto o PT falar mal da polícia, da desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos. Eles não têm mais o que falar. A Polícia Militar cumpriu um mandado judicial. O soldado não foi lá porque quis. O juiz determinou, ele cumpre a Constituição, cumpre as leis vigentes no País. A polícia foi lá e teve de desalojar as pessoas. Mais de cem desocupações foram feitas no ano passado. Nenhum fato grave. O PT gosta de ocupação, o PT gosta de mandar ocupar os lugares e ainda tem no seu círculo de amigos, cidadãos como o José Rainha, que talvez esteja preso por cometer crimes de ocupação motivado por dinheiro.

Mesmo diante dessas informações, o Senador Suplicy agiu como o Governador Jaques Wagner, que trata com desrespeito o caso dos policiais na Bahia da mesma maneira que o caso Pinheirinho é tratado pelo PT. O Senador inventa um caso sobre uma viatura que esteve no Pinheirinho dias após a sua desocupação e prende um cidadão de conduta duvidosa cuja esposa...

 

O SR. PRESIDENTE - WELSON GASPARINI - PSDB - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, por conveniência da ordem esta Presidência suspende a presente sessão

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 14 horas e 41 minutos, a sessão é reaberta às 14 horas e 46 minutos, sob a Presidência do Sr. Welson Gasparini.

 

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O SR. EDSON FERRARINI - PTB - Sr. Presidente e amigos da TV Assembleia, estávamos discursando em relação ao problema na Bahia e sobre o pouco respeito que os governadores têm pelas Polícias Militares do seu estado. Tasso Jereissati como Governador e Senador hostilizou a PM não concedendo um aumento salarial e atendendo mal a corporação. Vocês sabem a que cargo ele está concorrendo na sua cidade? Vereador. O Jaques Wagner estava sendo preparado para ser Presidente da República. O Senador Eduardo Suplicy, que desrespeitou a toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo e suas famílias ao divulgar a invenção da mulher que foi presa em São José dos Campos e que disse, dez dias após a abordagem feita contra ela, ser vítima de atentado sexual, só porque estava ressentida com a PM, que foi responsável pela prisão do seu namorado. Entretanto temos os dados de que a viatura da Rota que está sob suspeição chegou ao local, atendeu a ocorrência e foi para a delegacia em 20 minutos.

Diante desses dados concluímos que essa moça, Senador Eduardo Suplicy, foi orientada por alguém de algum partido político a dizer essa injúria. A Polícia Militar cumpriu corretamente a sua obrigação que foi muito dolorosa, o policial detesta cumprir ordens dessa natureza, mas ele foi obrigado a acatá-las. Mesmo conhecendo os fatos o Senador Suplicy, teve a coragem de se dirigir ao Senado e proferir palavras maldosas em relação à corporação. Por favor, Senador, fale algo que se aproveite.

O Sr. Eduardo Suplicy deveria se atentar para a divergência de salários entre os Estados brasileiros. O piso de um soldado do DF é de quatro mil cento e vinte e nove reais; o soldado do Rio Grande do Sul, que foi muito tempo governado pelo PT, ganha mil cento e setenta e dois reais; e um bombeiro do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cabral, ganha um salário de mil cento e trinta e sete reais.

Sugiro ao Senador Suplicy e ao PT que ao invés de ficar falando o tempo todo sobre o bairro do Pinheirinho, que passou por uma ocorrência desempenhada pela PM da melhor maneira possível, (foram mais de cem desocupações no ano passado e nenhum fato grave) vá até a Presidente Dilma e diga “Vamos aprovar a PEC 300?” O PT fecha a questão. Vamos dar esse piso do Distrito Federal, de 4.129 reais a todas as Polícias do Brasil! Senador Suplicy, inventar que houve um atentado sexual? Está cronometrado no Copom que uma viatura da Rota levou 20 minutos para atender a ocorrência e entrar na delegacia. O PT poderia dizer “Somos a favor da Segurança, dos policiais.” Queremos que a Presidente Dilma vote a PEC 300 e ponha em votação em segundo turno. Vai ganhar estourado dos 513 deputados. Senador, o senhor fica falando mal da Polícia Militar de São Paulo, ofendendo a todos os policiais e inventando que uma mulher sofreu um atentado - ela foi instruída por algum partido político para dizer isso. Porque o Pinheirinho, do PT, é lá em Salvador. Jaques Wagner é um Governador distante da sua polícia, paga pouco e não tem atenção.

É por isso que está essa situação grave. Não apoiamos nenhum vandalismo. O lugar de vândalo é na cadeia. Os policiais foram levados ao desespero pela falta de dinheiro e de atenção. Que vergonha, Senador Suplicy. Outro dia vi o senhor falar bastante tempo sobre a moça. Ela foi fazer a queixa 10 dias depois, que teria tido o suposto atentado. Veja como ela foi orientada. Há partidos que têm até advogados que orientam as pessoas. É preciso então levantar qual foi o partido, então.

O PT é bastante chegado numa ocupação de terra. O PT está lá na Presidência da República. Por que a Presidente Dilma não deixa pôr em votação a PEC 300, que dá dignidade aos policiais militares do Brasil? Está feito o meu pedido desta tribuna.

 

O SR. PRESIDENTE - WELSON GASPARINI - PSDB - Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio. (Pausa.)

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, por conveniência da ordem esta Presidência suspende a presente sessão.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 14 horas e 53 minutos, a sessão é reaberta às 15 horas e 02 minutos, sob a Presidência do Sr. Edson Ferrarini

 

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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Devido a falta de energia elétrica, tivemos nossos trabalhos interrompidos e agora retomamos o Pequeno Expediente. O Deputado inscrito para falar neste momento na tribuna é o Deputado Welson Gasparini.

 

O SR. WELSON GASPARINI - PSDB – Muito obrigado, Presidente, Deputado Edson Ferrarini.

 Ouvi o pronunciamento de V.Exa. e quero me congratular pelas palavras pronunciadas por reconhecerem a  importância dos policiais na Segurança Pública não apenas do Estado de São Paulo, mas do Brasil.

Eu gostaria, Sr. Presidente, de iniciar minhas palavras fazendo um agradecimento especial  ao magnífico Reitor da Universidade de São Paulo, professor doutor  João Grandino Rodas. Sem dúvida alguma, tem sido um reitor que dinamizou bastante as atividades da Universidade de São Paulo.

Para nós de Ribeirão Preto, sua atuação é fantástica, principalmente no que diz respeito à solução de um problema que vinha se arrastando há mais de cinco anos:  a questão do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto.

Recebi a informação que o reitor da USP, o magnífico Reitor João Grandino Rodas, deverá assinar na próxima quarta-feira, dia 15, a licitação para a construção dos dois primeiros grande prédios do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto. Um deles será para abrigar as incubadoras de pequenas e médias empresas de cunho tecnológico. Isso vai, sem nenhuma dúvida, dinamizar e muito o desenvolvimento econômico e social de Ribeirão Preto. Parabenizo, pois, o Reitor João Grandino Rodas e agradeço, em nome da cidade de Ribeirão Preto e de toda a região, essa atenção quanto a um anseio legítimo da comunidade local e regional.

Quero aproveitar parte do tempo para falar de um absurdo. Leio no jornal “Gazeta de Ribeirão” uma entrevista concedida ao jornalista Guto Silveira pelo Vereador Capela Novas, presidente da Associação dos Servidores do Poder Judiciário - Assojubs. Através dessa reportagem, ele diz ter participado de uma reunião no Tribunal de Justiça para discutir a falta de estrutura do Departamento de Precatórios do Tribunal de Justiça de São Paulo, deixando milhares e milhares de precatórios parados sem pagamento.

Vejam o absurdo: essa situação acontece porque desde 2010, por força da Emenda 62, os valores devidos por todos os municípios são depositados no Departamento de Precatórios do Tribunal de Justiça de São Paulo e esse Departamento não tem funcionários suficiente para fazer as guias de pagamentos: são dois bilhões e trezentos milhões de reais parados, que não chegam aos que fazem jus e precisam deste pagamento. Tudo por falta de guia!  É um absurdo envolvendo cerca de 400 milhões de reais de prefeituras do interior e um bilhão e novecentos milhões de reais do Governo do Estado.

O absurdo é enorme porque todo esse dinheiro já foi colocado à disposição dos credores,  através do Departamento de Precatórios do Tribunal de Justiça de São Paulo,  desde março do ano passado, mas o pagamento não é efetuado por falta de funcionários que possam fazer as guias.

Quantas pessoas idosas, deficientes ou outros em situação econômica muito difícil não esperam pelo pagamento desses precatórios? A justificativa é pura e simplesmente a falta de funcionários para fazer as Guias de Pagamento.

Nós queremos, nesse instante, fazer uma sugestão: os precatórios voltarem a serem pagos no Judiciário, na 1ª Instância, porque isso estará resolvido e essa verdadeira fortuna, - dois bilhões e trezentos milhões de reais - além de chegarem ao bolso daqueles que têm esse direito, líquido e certo, movimentará tremendamente a economia das nossas cidades e fazer justiça.

Fica aqui o nosso pedido. Na próxima semana vou, inclusive, manter contato com um grupo de Deputados que apóiam este nosso movimento para, em entrevista com o Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, pedir uma solução para esse problema.

Em princípio proporemos a efetuação dos pagamentos pela 1ª Instância do Poder Judiciário porque haverá, assim, sem dúvida alguma, uma grande agilização nos precatórios e a circulação de dois bilhões e trezentos milhões de reais nas economias das cidades atendendo, principalmente, o justo anseio dos credores.”

 

O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Dando sequência a lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Tobias. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem o palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Dilmo dos Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Fernando Capez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alencar Santana. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Samuel Moreira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marco Aurélio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Morais. (Pausa) Tem a palavra a nobre Deputada Telma de Souza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Orlando Bolçone. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Regina Gonçalves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi, pelo tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público aqui presente, telespectadores da TV Alesp, na terça-feira, estivemos na Escola Gaivota 1. Na verdade, em três escolas de lata, como já registrei aqui.

Na data de ontem, visitamos novamente as três escolas de lata da Zona Sul de São Paulo. Existem outras, mas visitei três: a Escola Estadual Gaivota 1, a Escola Estadual Gaivota 2 e, também, a Escola Estadual Gaivota 3. São praticamente três escolas emparelhadas, vizinhas uma da outra. A situação lá é de calamidade pública, assim como é de calamidade pública a situação das outras 70 escolas de lata do Estado de São Paulo que não foram ainda transformadas em escolas de alvenaria.

Srs. Deputados, nós estamos na Assembleia Legislativa, tem ar-condicionado aqui, agora imaginem a situação dos alunos, dos professores e dos funcionários dessas escolas de lata.

Já fizemos aqui várias denúncias sobre isso. Desde 2007, quando assumimos a nossa primeira legislatura, estamos denunciando esse fato, pedindo providências ao Governo estadual, à Secretaria da Educação, a FDE.

Já acionamos o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o Ministério Público estadual e até agora nada foi feito. O Governo do PSDB insiste em manter as 70 escolas de lata no Estado de São Paulo. Inclusive, com superlotação de salas de aula nessas três escolas da Região do Grajaú, do Cocaia, do Cantinho do Céu. Essas escolas estão com superlotação de salas com 40, 45 alunos por sala. Isso nas séries iniciais do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries. É uma situação gravíssima e nenhuma providência foi tomada até agora.

A nossa reivindicação é de que o Governo do Estado transforme imediatamente essas 70 escolas de lata em escolas de alvenaria porque é possível fazer a transformação utilizando o mesmo local. Já tivemos experiências nesse sentido, tanto na Rede Municipal de São Paulo, como na própria Rede Estadual. Então, não entendemos porque o Governo não toma providência, como o Governo mantém ainda crianças, adolescentes, professores e funcionários nessa situação subumana de aprendizagem no sistema educacional de São Paulo.

Esta é a primeira exigência que estamos fazendo: a transformação das escolas de lata em escolas de alvenaria. A segunda exigência é: enquanto isso não aconteça, que pelo menos a Secretaria Estadual de Educação tenha a dignidade, a humanidade de instalar o ar-condicionado nas salas de aula. No mínimo isso porque muitas dessas salas nem ventilador têm. Mas ventilador também não resolve a situação porque as salas são extremamente quentes, são verdadeiros fornos, microondas nesse calor.

A única maneira de amenizar um pouco o sofrimento dos alunos, dos professores e dos funcionários é a instalação de aparelhos de ar-condicionado em todas as salas e dependências das 70 escolas de lata.

Pelo menos isso, Sr. Secretário da Educação. Sabemos que tem dinheiro no orçamento. É algo fácil de ser feito. O FDE tem dinheiro e gasta milhões e milhões com construções, com reformas escolares. Inclusive, com fortes denúncias de superfaturamento nessas reformas escolares, nas construções, na compra de materiais, tanto que estamos aqui e já assinamos um pedido para a instalação de uma CPI da FDE.

Dinheiro tem. Mas se ele está indo para a corrupção, vai ser instalada aqui uma CPI da FDE porque é o dinheiro da educação que está indo para o ralo profundo da corrupção. Enquanto isso, de um lado, o dinheiro do Orçamento da Educação sendo esvaziado e, do outro lado, os alunos, os professores e os profissionais da Educação das 70 escolas de lata no Estado de São Paulo sofrendo.

Fica aqui a nossa exigência para que, no mínimo, a Secretaria Estadual de Educação tome providências e pare de criminalizar os diretores. Os funcionários da Secretaria da Educação foram fazer uma vistoria nessas três escolas e, ao invés de proporem alternativas, como a instalação de aparelhos de ar-condicionado, estão ameaçando os diretores para a Secretaria desviar o foco da sua responsabilidade, da sua leviandade criminosa de manter as escolas de lata em São Paulo. Prejudicando o processo de ensino e aprendizagem, tenta agora punir e criminalizar os diretores, os gestores escolares das escolas de lata. Isso é um absurdo. Vamos reagir em relação a isso.

Sr. Presidente, peço a V. Exa. para que a cópia do meu pronunciamento seja encaminhada para o Governador Geraldo Alckmin e para o Secretário da Educação, para que essa situação seja resolvida imediatamente. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Deputado Carlos Giannazi, o pedido de V. Exa. é regimental.

Tem a palavra a nobre Deputada Regina Gonçalves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Bezerra Jr. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, hoje em vários jornais do Estado de São Paulo e repercutindo para os jornais de Brasília, do Rio de Janeiro e na própria Bahia têm manifestações minhas a respeito do que está acontecendo na Bahia e da possibilidade de repercussão de manifestações ou de movimentos em vários outros estados.

Em todas as situações, faço um alerta à população do que está acontecendo. A motivação maior da eclosão desses movimentos salariais de policiais é a fome, a miséria, o descompromisso, inclusive.

No jornal “Diário de S. Paulo” é apresentada uma relação de salário-base, não sei quem a passou. Mas o salário-base da Policia da Bahia, que está nesse movimento, é maior que o pago no Estado de São Paulo. O salário-base na Bahia está em torno de 2.315 reais e aqui, em São Paulo, para o soldado que trabalha em município com mais de 500 mil habitantes, é 2.200 reais. Para quem trabalha em município com menos de 500 mil habitantes, 1.900 reais. Em São Paulo, só oito municípios têm mais de 500 mil habitantes.

Quero dizer que ninguém quer a paralisação da atividade policial, até porque a Constituição já proíbe a paralisação e a sindicalização dos militares federais, conforme o Art. 142 e também aos militares do estado, conforme o Art. 42. O Art. 42 diz que os policiais militares e os bombeiros militares dos estados são militares estaduais e se aplicam a eles todas as regras dos militares federais contidas no Art. 142. No Art. 142, no inciso V, diz que aos militares é vedada a sindicalização e a greve.

Mas se somos contrários às medidas extremistas, se não compactuamos com o vandalismo, com o uso da mobilização para reivindicação justa para mascarar atividade político-partidária ou mascarar o cometimento de crimes, por outro lado é bom que a população saiba que o Governo Federal está se omitindo, está faltando com os compromissos de campanha.

Nos jornais também tenho dito que fui enganado pela aliança de que participei pelo meu partido, compromisso da hoje Presidenta, compromisso expresso do hoje vice-Presidente Michel Temer para que se pautasse a votação da PEC 300 em segundo turno. E não era para aprovar não. Se tiver mais votos, vai lá e derruba. Mas como na primeira votação foi 319 a zero - não teve nenhum deputado com peito, com moral ou com convicção partidária para votar contra um piso nacional para a polícia e bombeiro - então se passou a se fazer esse joguinho e cinco governadores encamparam esse conluio com o Governo Federal, com a equipe econômica do Governo Federal: Geraldo Alckmin por São Paulo, Anastasia por Minas Gerais, Sérgio Cabral pelo Rio de Janeiro, Tarso Genro pelo Rio Grande do Sul e Jaques Wagner pela Bahia, o mesmo Jaques Wagner que em 2001, quando houve igual movimento na Bahia, era deputado e foi mediador da crise pelo lado dos policiais; que em 2006 pedia os holerites de policiais em palanque para mostrar a miséria em que viviam os policiais. Nenhum policial, nenhum bombeiro militar quer fugir do seu compromisso de continuar dando a vida pela sociedade se preciso for. Não queremos movimento paredista, paralisação das atividades que possa comprometer a população, mas é preciso que não se desvie o foco. A Rede Globo ontem estava mais preocupada com o comprometimento do faturamento do Carnaval do que com a segurança da população do Rio de Janeiro.

Em nome da verdade é bom que se diga que policiais que se portaram feito vândalos, sejam condenados feito vândalos; que policiais que se mostraram coniventes com crimes, sejam processados e expulsos; que líderes de manifestações que induziram a crime, sejam processados e condenados na forma da lei. Mas quero dizer também que quase 700 mil policiais e bombeiros deste País precisam ser tratados com dignidade, dignidade que não existe.

Eu disse realmente nos jornais que vamos pressionar de todas as formas pela votação da PEC 300, de todas as formas legais. Não tenho o direito hoje de chamar os meus irmãos da ativa da Polícia Militar a irem para uma ação onde vão ser tachados de criminosos e perder a função pública, seria uma covardia de minha parte. Se no tempo em que estava na ativa não fiz, agora que sou da reserva, tenho a pensão da viúva garantida e uma relativa imunidade parlamentar, posso dizer ‘vamos comigo.’ Por isso estamos conclamando todos os policiais aposentados, todas as esposas, a sociedade, os filhos de policiais, aqueles que entendem quão fundamental é a atividade de polícia, como diz a Constituição, a fazerem uma grande mobilização no País exigindo já a votação da criação do piso nacional, compromisso de campanha da hoje Presidenta Dilma, compromisso e palavra empenhada do vice-Presidente Michel Temer e hoje coisa esquecida. Por isso não vamos arredar pé.

Viva a polícia e o bombeiro brasileiro, que morrem defendendo a sociedade. Estão sendo enganados em compromissos assumidos em época de campanha.

 

O SR. PEDRO BIGARDI - PCdoB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, o nosso mandato vai realizar agora às 16 horas, no Auditório Franco Montoro, uma audiência pública para tratar do Programa Gás Legal, da Agência Nacional de Petróleo. O programa procura combater toda ilegalidade na venda de gás de cozinha, um programa bem-sucedido e que existe já há um ano e meio no Brasil.

Estaremos recebendo com muita honra o Sr. Aurélio César Nogueira Amaral, Superintendente Adjunto de Fiscalização do Abastecimento da ANP; o Sr. Alcides Araújo dos Santos, Coordenador Geral do escritório da ANP em São Paulo e também importante na execução desse programa o Sr. Sérgio Bandeira de Melo, Presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo.

Tenho certeza de que a Assembleia Legislativa, com a participação de todos os deputados, vai dar uma grande contribuição, fazendo com que este programa seja ainda mais bem-sucedido.

 

O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Pois não, Deputado Pedro Bigardi, parlamentar atuante e sempre ao lado do povo.

Tem a palavra o nobre Deputado Vinicius Camarinha. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rodrigo Moraes.

 

O SR. RODRIGO MORAES - PSC - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, telespectador da TV Alesp, volto a esta tribuna no dia de hoje, como tenho feito nos últimos dias, para tratar de um assunto de que venho sendo cobrado pelos meus eleitores. Infelizmente não tenho obtido uma resposta. Já tratei do tema por diversas vezes, inclusive vou me tornar um pouco repetitivo, mas não posso me calar.

Sou companheiro e amigo do nosso Governador Geraldo Alckmin. Sei do trabalho que desenvolve no Estado de São Paulo, mas preciso registrar minha insatisfação em relação à assessoria do Governador. Tenho feito diversos questionamentos na área da Saúde, Educação e Transporte sem obter qualquer resposta. A partir do momento em que somos eleitos deputados, não importa nossa idade, não importa que eu seja o deputado mais jovem desta Casa. O que deve ser levado em consideração é que fomos eleitos pelo povo do nosso Estado e com uma grande representação: mais de 120 mil votos, são vários estádios de futebol cheios e essas pessoas esperam que no cumprimento do nosso dever legal como parlamentar possamos atender aos seus anseios.

Infelizmente sinto-me um pouco aborrecido, um pouco insatisfeito porque não tenho tido a resposta de que preciso, mas tenho certeza de que na pessoa do Secretário Sidney Beraldo, por quem tem profundo respeito, do Líder do Governo Deputado Samuel Moreira, o Presidente desta Casa, Deputado Barros Munhoz, ouvindo os anseios deste deputado e que possam nos dar a devida explicação para podermos representar, aqui, o nosso estado.

Neste início de ano legislativo a Casa encontra-se parada; projetos importantes na pauta e não podemos discuti-los. Quero dizer a todos aqueles que acompanham os nossos trabalhos, que acreditam nesta Casa, que envidaremos todos os esforços para que ela caminhe e possamos discutir projetos importantes. Era o que tinha a dizer. Muito obrigado Sr. Presidente.

 

O SR. MILTON VIEIRA - PSD - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero anunciar que recebo hoje, em meu gabinete, a visita do vereador Caique Rossi, da cidade de Penápolis, do vereador presidente da Câmara de Jales, o Macetão, do vereador presidente da Câmara de Auriflama, o Adalto, do vice-prefeito de Guzolândia, meu amigo Dourival, e do Fabrício Quaresma, meu irmão, presidente da Câmara de Pereira Barreto, ambos do PSD, meu partido. Temos ajudado esses municípios, lutado por eles e presto essa homenagem a esses políticos que são homens nós trabalhando para a população desses municípios. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Srs. Deputados, esgotado o tempo destinado ao Pequeno Expediente, passaremos ao Grande Expediente.

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. LUIZ CARLOS GONDIM - PPS - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, como médico continuo preocupado com os 1.200, 1.300 pacientes que fazem tratamento no Hospital do Câncer Dr. Flavio Isaías. É necessário saber urgentemente o resultado das investigações feitas naquele hospital pela Secretaria da Saúde. Sou deputado pela cidade de Mogi das Cruzes onde há esse centro de oncologia cujos pacientes estão apavorados, sem saber para onde ir, no caso de fechamento daquela unidade de tratamento. Pasmem os senhores, pois, faz-se uma investigação, um inquérito, e nós, deputados, não sabemos ainda o que foi encontrado naquela unidade. Mas o jornal se antecipa e mostras algumas irregularidades, como dupla cobrança e outras coisas.

Pedimos à Comissão de Saúde que faça também uma investigação. Precisamos saber o que está acontecendo de fato e pedimos à Promotoria Pública que haja continuidade dessa investigação. Não podemos deixar os pacientes sem radioterapia, sem quimioterapia e sem hormonioterapia.

Essa preocupação desses pacientes é nossa não só como deputado, mas como médico. Sei do apavoramento de toda a população e algumas pessoas ligam dizendo, por exemplo, “meu irmão faz tratamento, não tem condição de ir para São Paulo...” Queremos que monte um serviço com a qualidade do Icesp, que chegou a ter nota 9.4. Porém, ocorreram aqueles deslizes, que temos que investigar e saber o que está ocorrendo realmente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Ulysses Tassinari.

 

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Na nossa região, ontem, houve um encontro para saber da segurança da população rural. Tem havido problemas seriíssimos de invasão de chácaras de pequenos agricultores, a grande maioria japoneses. Chegam de sopetão, assaltam, roubam, há mortes. A polícia, ao invés de aumentar o efetivo, quando saiu o coronel Sales, liberou 60 a 68 policiais para o ABC. Por que não os trazem de volta para fazer o policiamento da zona rural? Não. Fazem a transferência, os policiais ficam distantes da família, das suas casas, do local onde vivem, sendo obrigados a pegar 2, 3 conduções.

Então, há esses assaltos, esses roubos e furtos nessas chácaras em Mogi das Cruzes, no Alto Tietê, em Biritiba e Salesópolis, por isso a necessidade urgente de repor esses homens e ter atenção maior do policiamento no 17º Batalhão, no 32º e 35º. Apelamos aos comandantes desses batalhões que requisitem o retorno desses policiais para a nossa região para que haja um policiamento preventivo e ostensivo com maior qualidade do que está tendo nessa região. Aumentaram muito os assaltos, os latrocínios, os crimes de maneira geral e estamos perdendo homens para outra região. Obrigado Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público presente, telespectador da TV Assembleia, ontem tivemos aqui duas discussões. Uma na Comissão de Educação e uma audiência pública que nosso mandato organizou referente à demissão em massa de mais de 1.500 professores da Faculdade Anhanguera.

O primeiro encontro foi realizado na Comissão de Educação onde discutimos o não cumprimento da Lei 11.738, que estabelece o piso salarial nacional dos professores das escolas públicas. Nessa lei consta a jornada do piso, ou seja, um terço da jornada deve ser destinado à hora atividade/aula, que é o que chamamos de hora extraclasse, momento em que o professor prepara suas aulas, faz as avaliações, momento de pesquisa, de leitura, de reunião pedagógica; é um momento de preparação para ele entrar qualificado na sala de aula e ensinar.

No entanto, o Estado de São Paulo teima em dar continuidade à desobediência dessa lei federal que logicamente já foi aprovada pelo Congresso Nacional, foi sancionada pela presidência da república, foi ratificada pelo STF, inclusive há um acórdão legitimando e confirmando essa lei. Mas, no entanto, o Estado de São Paulo viola e afronta a lei federal. E afronto também decisões judiciais nessa mesma esteira. O governo Alckmin está fora da lei. Tenho dito e repito, mais uma vez: o governo só cumpre a lei quando interessa a ele, quando é para beneficiar a empresa Selecta S/A, da massa falida do Naji Nahas, o governador cumpre a liminar e organiza o massacre dos moradores do Pinheirinho, desapropriando seis mil moradores jogando-os no olho da rua ou em alojamentos subumanos.

O governador não paga os precatórios dos servidores públicos do Estado de São Paulo, prejudicando servidores, aposentados e pensionistas. O governador não cumpre a lei da data-base salarial dos servidores públicos, mas cumpre a liminar que esmagou os moradores do Pinheirinho para beneficiar a especulação imobiliária e o mercado imobiliário que têm o poder econômico no nosso estado e no nosso país. São dois pesos e duas medidas, agora, para beneficiar a educação do Estado de São Paulo e para beneficiar os professores da rede estadual de ensino o governador descumpre a lei. Já acionamos o Ministério Público estadual esperamos que ele tome providências em relação a isso. É inconcebível que o governador continue violando uma legislação tão importante, que foi muito difícil ser aprovada no Congresso Nacional, foi fruto da luta do magistério nacional. Precisamos melhorar a qualidade de ensino para os cinco milhões de alunos que frequentam as escolas estaduais. É muito importante o cumprimento dessa lei, o cumprimento da jornada do piso é fundamental para que possamos tirar a educação do Estado de São Paulo dessa situação de abandono, de falta de oferta de qualidade. Daí o governo criminaliza e culpa os professores por isso. Não vamos admitir que isso continue acontecendo, porque a crise da educação é na verdade fruto da incompetência e da falta de investimento do governo estadual. A população tem que saber disso, e na verdade já sabe.

O outro evento que realizamos foi em relação à demissão selvagem que a Faculdade Anhanguera promoveu demitindo mais de 1500 professores das suas faculdades no Estado de São Paulo. Mais de 80% com mestrado e doutorado. Essa faculdade está reduzindo a jornada de aula dos professores e dos alunos e não há controle algum. O MEC não controla, o governo federal não controla essas universidades. A universidade privada é uma concessão pública, ela é autorizada, avaliada, fiscalizada e supervisionada pelo poder público. No entanto, parece que elas mandam no governo, não respeitam a legislação e não há controle algum em relação ao funcionamento dessas faculdades. Essa é a grande verdade.

O MEC não fiscaliza, até porque os donos dessas instituições são bem organizados, têm seus sindicatos, têm seus lobbies, seus representantes no MEC, no Conselho Nacional de educação, no Conselho Estadual de Educação, no parlamento brasileiro. Ninguém pode com eles. Só que estamos tendo a queda da qualidade do ensino superior. Está havendo um rebaixamento quase que absoluto nas universidades privadas no nosso país porque essas universidades no geral são instituições que pensam no lucro, e em mais nada. Muitas dessas faculdades e universidades abriram o capital para investimento na bolsa de valores. Bancos são mantenedores dessas faculdades. E o capital internacional chegou para conquistar esse mercado no Brasil. E o governo federal nada faz para permitir que isso aconteça, e com isso mais uma vez a educação, principalmente o ensino superior, vira mercadoria. Há uma mercantilização da educação, principalmente no ensino superior brasileiro. Estou me referindo também à Faculdade Anhanguera porque os casos que discutimos. Mas também discutimos o caso da Uniesp, que vai na mesma linha, e de tantas outras "uniesquinas" da vida, faculdades caça-níqueis que não oferecem pesquisa, extensão, muito menos qualidade de ensino. Então, fazemos aqui um apelo ao senador Aloizio Mercadante, que assumiu o Ministério da Educação, para que faça uma rígida e competente fiscalização no que vem acontecendo, principalmente no desrespeito a questões salariais e trabalhistas dos professores. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. LUIZ CARLOS GONDIM - PPS - PARA RECLAMAÇÃO - Sr. Presidente, havia um comunicado de que seriam aproximadamente mil funcionários dispensados na Faculdade Anhanguera, mas o deputado falou que são 1500.

Outro assunto são as escolas de lata do Estado de São Paulo. Vamos fazer um requerimento, discutir essa questão com o governo do estado porque 25% do Orçamento do estado são aplicados em educação. E ainda tem escola de lata no Estado de São Paulo? É uma barbaridade. Precisamos resolver isso. Além da má qualidade de ensino há o problema do desconforto tanto para os professores como para os alunos. Vamos verificar quantas escolas de lata ainda existem no Estado de São Paulo para fazer essa reposição com tantos bilhões que temos para aplicar na educação.

 

O SR. EDSON FERRARINI - PTB - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, ao conversarmos com os amigos da TV Alesp sobre o problema da greve da Polícia Militar da Bahia. No desespero caminhou para uma situação que não é permitida pela Constituição. Não apoiamos que para atingir os fins aconteçam casos de vandalismo como as práticas criminosas que vimos nessa paralisação. Mas também não podemos concordar que o governador da Bahia fique tão distante dos seus policiais. As reivindicações são antigas e não são atendidas. O governador é do PT poderia estar apoiando a aprovação da PEC 300 em Brasília.

Mas também quero destacar o comando geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Camilo, um coronel brilhante, que em uma solenidade nesta Casa tive oportunidade de homenagear. Ele tem um bordão: É possível fazer cada vez melhor. Tente.

Noventa e três mil homens constituem a melhor polícia do Brasil, a mais bem equipada, embora não seja a mais paga. No ranking nacional nosso policial militar é quinto, com inicial 2.387 reais. A PEC 300 dá o piso salarial do Distrito Federal para todos os policiais do Brasil: 4.129 reais. Pedimos à presidente Dilma e a todos os parlamentares que coloquem essa PEC em votação.

Aqui em São Paulo quero render uma homenagem, porque se criou uma situação satisfatória com relação à operação delegada. O que é isso? O policial trabalha na hora de folga com a mesma arma, a mesma viatura. Tem os mesmo direitos e com isso às vezes ele consegue completar 50% do seu salário.

Mas, além disso, o comandante-geral tem um canal aberto com o policial, com aqueles que se destacam nas suas ocorrências. Eles são convidados para o café da manhã com o comandante, e lá está o coronel Camilo ao lado da família do policial, que é enaltecida. Vão buscá-los em casa, a esposa se sente orgulhosa. E todo mês o coronel Camilo recebe as entidades. Isso torna transparente a negociação. É por isso que eu, como deputado estadual, tenho tido a oportunidade de defender todas as situações. Aprovamos recentemente o posto imediato do oficial que não tinha 20 anos, quando ele passa para a inatividade tem o posto imediato. Mil quatrocentos e treze que ficaram fora da negociação, vamos conseguir trazer essa lei para cá.

Então temos também a capacitação profissional. O cidadão entra na Polícia Militar como soldado. Se ele quiser continuar estudando, chega ao oficialato com a maior facilidade, com bastante estudo, bastante trabalho. O treinamento da Polícia Militar de São Paulo é de primeiro mundo. Ouvi uma explicação do comandante Camilo e pensei que ele falava sobre a polícia de Nova York. Se um policial cair da moto, ou porque recebeu um tiro, ou porque sofreu um acidente, imediatamente, pelo satélite, o Copom tem o nome do soldado, o local onde ele está e o socorro vai imediatamente atendê-lo. Armas, munições, viaturas, colete à prova de bala, todos os policiais militares têm. Há a informatização total da viatura; todas elas têm seu “tablet”, numa pesquisa rápida dá para saber se o carro abordado é roubado. Há prêmios, incentivos para os que se destacam no trabalho. Enfim, a Polícia Militar de São Paulo tem no seu comandante, Coronel Camilo, e na sua tropa o diferencial. O soldado digno, uma corregedoria que vai prender o malfeitor. Nós é que prendemos.

E aprovei aqui nesta Casa, a pedido da Polícia Militar, a Via Rápida: em poucos dias a Polícia apura, constata, põe na rua e publica o nome. É a única organização. Por isso a Polícia Militar, a melhor do Brasil, embora não seja a mais bem paga, é o pronto-socorro de todas as falências e mazelas. Não funciona no Estado, o policial está lá cara a cara com a ocorrência.

Meus irmãos da Polícia Militar, tenho muito orgulho de defendê-los aqui nesta Assembleia. Tudo o que puder nos prejudicar, lutaremos para que não seja aprovado. Só queremos que o Governador e a Presidente da República aprovem a PEC 300, que dá um piso salarial de 4.129 reais para todos os policiais e bombeiros do Brasil. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, nós do PSOL gostaríamos de registrar o nosso posicionamento em relação à greve da Polícia Militar da Bahia, como também as mobilizações que estão sendo organizadas em alguns estados por outras PMS.

Para nós, em primeiro lugar, há uma falta de uma política de segurança pública em nível nacional. A segurança pública no nosso país está à deriva, sem norte. Não há política instalada nem no nível federal, nem nos estados. Essa é a grande verdade, a população está entregue a sua própria sorte.

Em segundo lugar, todos sabemos que os servidores da segurança pública são mal remunerados em todo o país, principalmente aqui no Estado de São Paulo. O Deputado Ferrarini falou que a Polícia Militar de São Paulo é uma das melhores, uma das mais bem equipadas, porém é uma das polícias que tem um dos piores salários da federação. Só que o Estado de São Paulo é o estado mais rico do Brasil. É uma verdadeira contradição. O fato é que historicamente os servidores da segurança pública, através das suas organizações, das suas lutas, conseguiram que fosse organizado um movimento e, sobretudo, elaborada a PEC 300, que cria um piso nacional para os policiais militares e bombeiros, que seria o mínimo.

Acontece que antes da eleição, em 2010, os governos, os candidatos de vários partidos políticos enganaram os policiais dizendo que colocariam, no segundo turno, a PEC 300, agora no início deste ano. Houve uma traição, porque vários candidatos que foram eleitos governadores, e o próprio Governo Federal que tinha se comprometido, agora recuaram. Até o Governo Federal recuou, os governadores recuaram, eleitos com essa bandeira. Os partidos políticos recuaram e traíram a Polícia Militar. Essa é a grande verdade. E os policiais militares continuam com seus movimentos reivindicatórios.

Quero discordar em relação à greve, no sentido de que policial militar não pode fazer greve, não pode se manifestar, não pode fazer críticas. Acho um absurdo. Estamos num estado democrático de direito. O policial militar é um servidor público como outro qualquer. Se ele representa uma profissão essencial, também tem que ter um salário essencial. Isso já dizia o próprio ex-Presidente Lula quando não era Presidente ainda, quando estava na oposição, em 2001, quando apoiava a greve dos policiais militares.

A Polícia é uma categoria essencial, mas tem que ter um salário também essencial, digno para sua sobrevivência. O que ocorre é que setores reacionários e conservadores da imprensa estão tentando desqualificar esse movimento agora. Ninguém fala da necessidade da aprovação da PEC 300. Temos que estabelecer o piso nacional para os servidores da segurança pública e o Brasil tem que elaborar uma política de segurança pública. Os policiais vão continuar se mobilizando, como já aconteceu no Ceará, agora na Bahia, como já aconteceu no Rio de Janeiro. Aqui em São Paulo, também ontem tivemos manifestações. O fato é esse, temos que ter investimentos em segurança pública e nos servidores da segurança senão o Brasil vai continuar com os altos índices de criminalidade e com uma Polícia desmotivada, sucateada como os outros servidores públicos, que a situação é a mesma na área da Educação Pública, da Saúde Pública, no sistema prisional; em várias outras categorias profissionais o quadro é de abandono total.

E, no entanto, nada é feito. O Governo Federal agora fez um corte de 60 bilhões no Orçamento para pagar juros da dívida pública, para enriquecer ainda mais os credores, os especuladores da dívida pública. Aí não há dinheiro mesmo para a segurança, para a Educação e para a saúde pública. Essa é a nossa posição em relação aos movimentos de reivindicação salarial dos servidores da segurança pública em todo o Brasil.

Não podemos permitir que a imprensa conservadora, setores da imprensa continuem tentando desqualificar e criminalizar esses movimentos, pegando acontecimentos pontuais e tentando de alguma forma passar para os telespectadores, para os leitores que se trata de movimentos violentos. Sabemos que a aprovação da PEC 300 é fundamental e é isso que a imprensa tem que colocar. Nós, do PSOL, estamos lutando e fazendo gestões no Congresso Nacional para que a Proposta de Emenda Constitucional nº 300 entre em votação e seja aprovada, como já foi aprovada no Primeiro Turno, antes das eleições.

Não vamos tolerar que haja traição, porque os partidos políticos se comprometeram, os candidatos aos governos estaduais se comprometeram, os principais partidos do Brasil se comprometeram, e agora há um processo de traição. Todos viraram as costas para os servidores da Segurança Pública.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, estamos indo agora, pela Liderança do PSOL, à Procuradoria Geral da República. Teremos às 17 horas um encontro com a Procuradora-Chefe, Dra. Anamara Osório, para protocolar uma representação criminal contra o Governador Geraldo Alckmin e também contra o Tribunal de Justiça, por conta do massacre do Pinheirinho.

Temos vários relatórios dando conta das irregularidades e do que aconteceu, um crime de lesa-pátria, e estamos fundamentando. Fomos também testemunhas oculares, estivemos lá, eu, o Deputado Adriano Diogo, acompanhando os acontecimentos todos antes, durante e depois do massacre do Pinheirinho. O Deputado Marco Aurélio esteve presente, assim como o Senador Eduardo Suplicy, o Deputado Ivan Valente e demais parlamentares, que acompanharam a situação. Tentamos impedir, tentamos negociar, e não fomos ouvidos. Alertamos para o massacre, uma violência social. Considero o massacre do Pinheirinho uma espécie de Eldorado dos Carajás do Século XXI.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Barros Munhoz.

 

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A Procuradoria Geral da República tem que investigar todas as denúncias, e, sobretudo os reais interesses: o que estava por trás dessa desapropriação? Por que houve uma truculência tão grande e uma eficácia e uma união do Governo estadual com o Tribunal de Justiça, com a justiça local de São José dos Campos, com a prefeitura, nesse processo de desapropriação.

Temos várias denúncias de que mesmo do ponto de vista legal tínhamos vários questionamentos, inclusive de manobra dos processos. Então, por tudo isso estamos, além de acionar o CNJ, agora estamos acionando a Procuradoria Geral da República, com essa representação criminal. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças, solicitamos o levantamento desta sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, esta Presidência faz a seguinte convocação: “Nos termos do Art. 100, Inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma Sessão Extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia: PLC 70/11, de autoria do nobre Deputado Campos Machado, que dá nova redação ao Art. 1º da LC 918/02, que dispõe sobre a nomeação dos membros do Conselho Diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo - Artesp”.

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, havendo acordo de lideranças esta Presidência, antes de levantar os trabalhos, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os ainda da Sessão Extraordinária a realizar-se hoje às 19 horas e da Sessão Solene a realizar-se hoje às 20 horas, com a finalidade de dar posse ao Presidente e vice-Presidente do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo, para o período de 2012/2014, solicitada pela Presidência.

Está levantada a presente sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 16 horas e cinco minutos.

 

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