15 DE MARÇO DE 2010

008ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO “53º aniversário da associação de cabos e soldados da polícia militar”

 

Presidente: FERNANDO CAPEZ

 

RESUMO

001 - FERNANDO CAPEZ

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que a presente sessão fora convocada pela Presidência efetiva, atendendo ao pedido do Deputado Fernando Capez, ora na condução dos trabalhos, com a finalidade de comemorar o "53º Aniversário da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar". Convida a todos os presentes a ouvirem, de pé, a execução do Hino Nacional Brasileiro e a primeira estrofe do Hino da Polícia Militar. Faz leitura do histórico da Associação.

 

002 - ARNALDO FARIA DE SÁ

Deputado federal, informa que esteve na cerimônia de posse do Cabo Wilson de Oliveira Morais, na Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar. Cita apoio da Associação para a PEC 300. Discorre sobre o referido projeto. Menciona a importância de outra associação, a Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência.

 

003 - PAES DE LIRA

Deputado federal, fala sobre o trabalho da Associação e dos policiais. Menciona a presença da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência e da Associação de Cabos e Soldados, em Brasília, na luta pela PEC 300. Faz elogios ao sargento Elcio Inocente. Tece considerações sobre a PEC 300. Parabeniza o Cabo Wilson de Morais pela sua eleição.

 

004 - OLÍMPIO GOMES

Deputado estadual, agradece ao Deputado Federal Paes de Lira pela idealização da PEC 300. Elogia o trabalho do Cabo Wilson de Morais. Fala da necessidade de fortalecimento das entidades policiais militares. Lembra a mobilização dos policiais em Brasília. Tece críticas ao Governador e sobre a criminalização do "bico". Discorre sobre o Adicional por Local de Exercício e sobre o projeto para mudança do nome da corporação.

 

005 - EDSON FERRARINI

Deputado estadual, faz saudações e cumprimentos. Tece elogios ao Cabo Wilson e à corporação policial. Faz menção ao trabalho que seu pai realizou na Polícia.

 

006 - CONTE LOPES

Deputado estadual, fala de sua carreira na Polícia. Menciona a Constituição que deu direito de voto ao cabo e ao soldado. Parabeniza a Polícia. Cita e elogia o trabalho do Coronel Mariano. Discorre sobre a questão salarial dos policiais. Fala sobre sua luta em favor da Polícia e se coloca à disposição da mesma. Saúda o Cabo Wilson pela Associação.

 

007 - Presidente FERNANDO CAPEZ

Menciona o trabalho do Cabo Wilson quando foi Deputado nesta Casa.

 

008 - WILSON DE OLIVEIRA MORAIS

Presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo, cumprimenta o Deputado Arnaldo Faria de Sá, idealizador da PEC 300. Comenta sobre a mobilização dos policiais em favor do referido Projeto. Agradece o apoio dado pelo Coronel Álvaro Batista Camilo. Menciona a questão do recebimento do quinquênio. Discorre sobre a importância do trabalho da Associação e afirma que a fará crescer.

 

009 - Presidente FERNANDO CAPEZ

Presta homenagens a vários policiais e ao Sr. José Bernardo de Carvalho, sócio nº 2 da Associação.

 

010 - WILSON DE OLIVEIRA MORAIS

Presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo, homenageia o Deputado Fernando Capez.

 

011 - Presidente FERNANDO CAPEZ

Presta homenagens ao Cabo Wilson de Oliveira Morais e outros policiais. Solicita a execução do Hino da Polícia Militar. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Fernando Capez.

 

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O SR. PRESIDENTE – FERNANDO CAPEZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Comparecem a esta Sessão Solene, em primeiro lugar, eu repito, a maior autoridade: o Presidente da Associação homenageada, nosso anfitrião Cabo Wilson de Oliveira Morais, Presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar.

Estão presentes também os deputados federais Arnaldo Faria de Sá, e Paes de Lira; o Deputado estadual Conte Lopes, que é oficial da Polícia Militar, deputado estadual e 1ºVice-Presidente da Assembleia Legislativa; Deputado Estadual Coronel Edson Ferrarini, também da Polícia Militar; e o também da Polícia Militar o Deputado estadual Major Olímpio Gomes. Todos os três são valorosos defensores da corporação policial militar aqui no Estado.

O Cerimonial continuará me passando as autoridades presentes e nós vamos anunciá-las à medida que a sessão for se estendendo.

Estão presentes também o secretário de Comunicação, senhor Bruno Caetano; o Coronel Vicente Antonio Mariano Ferraz, Chefe de Gabinete, neste ato representando o Comandante-Geral da Policia Militar Coronel Álvaro Batista Camilo; o Tenente Coronel Júlio César Dias Vieira, Subcomandante da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, representando nesta ocasião o seu Comandante, Tenente Coronel Júlio César Dias Vieira, da Academia de Polícia Militar do Barro Branco; senhor Antonio Salvador Marulo, eminente amigo nosso aqui da Casa, representando o Secretário de Gestão Pública Sidney Beraldo; Tenente Coronel Carlos Antonio, do 4º Grupamento de Bombeiros; Coronel César Augusto Luciano Franco Morelli, comandante do CPA-M7; senhor Antonio Carlos do Amaral, Vice-Presidente da Associação ACSPMESP; senhor Jonas Mascarenhas de Souza, diretor de comunicação social da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo; major militar Benedito Pereira, comandante interino do 28º Batalhão da Polícia Militar. Agradecem o convite o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo Vereador Antonio Carlos Rodrigues e o secretário estadual senhor Sidney Beraldo

Relevante destacar que esta se trata de uma Sessão Solene, não se trata de um ato qualquer, mas um ato que se reveste de formalidades rígidas. Ele só pode ser convocado pelo Presidente da Casa. Somente o Presidente da Assembleia Legislativa pode convocar a realização de sessões solenes, e o nosso eminente Deputado José Antonio Barros Munhoz fez esta convocação por solicitação deste Deputado. Portanto, é um ato importante porque comemora mais de meio século, o 53º Aniversário da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, uma entidade que surgiu para suprir uma lacuna deixada pelo Estado. Por meio do esforço, da vontade, da obstinação, da organização, da criatividade dos seus valorosos associados oferece aos membros da corporação policial militar, sobretudo, os praças, acesso a benefícios que o Estado muitas vezes não oferece e por meio desta criatividade, dessa engenhosidade, desse trabalho, dessa organização os associados acabam tendo acesso, como sedes campestres, seguro saúde, aquisição de medicamentos, cooperativas. Enfim, está de parabéns, portanto, todos aqueles que fazem parte dessa história que será lida logo mais.

Dando sequência ao roteiro do cerimonial, convido todos os presentes para, em pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro executado pela Banda da Polícia Militar sob a regência do 2º Tenente Músico da Polícia Militar David Cruz.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Nós agradecemos ao 2º Tenente Músico da Polícia Militar David Cruz.

Sempre faço essa solicitação em todas as sessões solenes, tenente David, e não poderia deixar de fazer nessa, de entoarmos o Hino da Polícia Militar por inteiro mais adiante. Mas eu pediria se o senhor poderia nos homenagear executando a primeira estrofe do Hino para que nós pudéssemos aqui sentir já essa atmosfera contagiante dessa corporação histórica de tantos serviços prestados a sociedade paulista e brasileira. Pediria a todos que se levantassem para ouvir apenas a primeira estrofe do Hino da gloriosa Polícia Militar.

 

 

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- É executada a primeira estrofe da Canção da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Mais uma vez ao Tenente David Cruz a nossa eterna gratidão.

O diretor de assistência social da Associação de Cabos e Soldados, senhor Flávio Cordeiro, está aqui presente também.

Passaremos à leitura do histórico da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar:

“Em 1950, o mineiro Carmin Sabadin, da cidade de Carangola, nascido no dia 25 de fevereiro de 1922, ingressou na Força Pública. Até 1949, ele fazia parte da Guarda Civil.

Tão logo se tornou Soldado, queria criar uma entidade que lutasse pelas defesas dos Praças, pois grande parte das expectativas que ele nutria antes de entrar para a Força Pública foi por água abaixo ao sentir na pele o descontentamento generalizado dos demais companheiros por causa da falta de motivação na função de policiamento devido às péssimas condições de trabalho e de salários.

Em 1951, ponto em prática seus ideais, Sabadin uniu-se a 12 Praças iniciando-se o embrião do que é hoje a maior entidade do gênero da América Latina, a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo, antigo Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Na época, todo movimento reivindicatório, por mais ordeiro e disciplinado que fosse, e que viesse, principalmente da Força Pública ou da Guarda Civil, não era visto com bons olhos pelos comandos das corporações, inclusive sendo considerado como ato de indisciplina interna, sujeito a sanções disciplinares. Por isso, as reuniões ocorriam na forma de um clube, onde as pessoas se juntavam sem chamar a atenção.

Em 1953, segundo dona Hermínia Gomes, mulher de Sabadin de Oliveira, já havia participação das esposas. “A nossa presença era fundamental, dizia dona Hermínia Gomes, pois além da conotação de reunião social, as mulheres incentivavam os maridos a continuarem na luta”.

Na ocasião, Carmin Sabadin, Bernardo de Carvalho, Josué Câmara, Francisco Xavier, Oirasil Weneck, Waldemar Lisboa entre outros elaboravam planos do que seria no futuro o Estatuto da entidade.

Na festa de Natal de 1956, a diretoria fez convite especial ao então governador Jânio Quadros. Como ele não pode comparecer, a primeira-dama do Estado, dona Eloá, acompanhada do chefe da Casa Militar, tenente-coronel Milton Marques representaram o governador. Após presenciarem o espírito ordeiro, a disciplina e cavalheirismo existentes entre os Praças-Pré, não tiveram dúvidas em apoiar a criação de uma sociedade que agregasse a classe dos Cabos e Soldados da Milícia Bandeirante. E assim, no dia 12 de março de 1957, através de autorização provisória, a entidade, ainda sem o nome oficial, começou a funcionar. O reconhecimento provisório foi o primeiro passo da entidade como órgão de defesa dos cabos e soldados, mas Carmim Sabadin queria o reconhecimento legal.

Foi então que através do Decreto Estadual nº. 30.666, publicado no Diário Oficial de 13 de janeiro de 1958, pelo então governador Jânio Quadros, reconheceu oficialmente a entidade como a representante na defesa dos Cabos e Soldados do Estado de São Paulo. Grande parte da vitória deveu-se à primeira-dama, dona Eloá, que acompanhando o trabalho das esposas dos soldados coordenados por Carmim Sabadin e dona Hermínia Gomes interferiu junto ao seu marido, o governador do Estado, para regulamentar a entidade.

Com a regulamentação publicada no Diário Oficial pode a entidade registrar no 4º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo seu primeiro Estatuto, denominando-se, a partir daí, Centro Social dos Cabos e Soldados da Força Pública do Estado de São Paulo. A partir daí a entidade pode promover a primeira eleição com voto livre e soberano dos associados que na época somavam em torno de sete mil sócios.

Ele, quem havia fundado a maior entidade de classe representativa dos policiais da Força Pública da América Latina, faleceu com o dever cumprido, deixando o seu legado a todos que se comprometeram a presidir esta entidade. De 1957 a 1958, Francisco Xavier, 1º Presidente provisório; de 1958 a 1964 Oirasil Werneck; de 1964 a 1965 Sebastião Gomes; de 1965 a 1966 Francisco Xavier; de 1966 a 1968 Evilásio Barroso; de 1969 a 1972 Josué Câmara; de 1972 a 1974 Josias Paraíso; de 1974 a 1975 Zacarias Alfredo, de 1975 a 1995 Valfredo Araújo.

Em 1995 o Cabo PM Wilson de Oliveira Morais, aqui à nossa esquerda, ocupando o lugar de honra na tribuna, despontava como novo Presidente da Associação dos Cabos e Soldados. Dois anos mais tarde ele tornou-se o idealizador de convênio inédito entre os governos Federal e Estadual, conseguindo verbas a serem destinadas à construção de 10 mil moradias aos policiais militares e civis, sendo que 6 mil e 400 habitações seriam para os policiais militares. Até janeiro de 2002, a Associação de Cabos e Soldados já tinha entregue 3 mil e 500 unidades. Este convênio serviu de exemplo e parâmetro para todo o Brasil.

O reconhecimento por relevantes serviços prestados na Associação dos Cabos e Soldados lhe rendeu mais uma brilhante vitória naquele ano ao conquistar 44 mil 627 votos e assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo como deputado estadual. Aqui ao meu lado, o Deputado Conte Lopes da Polícia Militar com tantos mandatos sabe o quão difícil é amealhar 44 mil 627 votos, mais que um Pacaembu lotado.

Foi a primeira vez na história de São Paulo, do Estado de São Paulo em que um Praça da Polícia Militar conseguiu eleger-se para o Parlamento paulista. Em duas sucessivas reeleições cabo Wilson continua firme na Presidência da Associação de Cabos e Soldados fazendo valer o direito dos policiais militares do Estado de São Paulo.

A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo é, sem dúvida nenhuma, um dos maiores e melhores clubes de serviços assistenciais da América Latina. Desde a sua função, a entidade surgiu forte e atuante para amparar milhares de irmãos de farda através dos auxílios alimentação, cestas básicas, natalidade, funeral, jurídico e social. Pelo simples fato de se associar o policial militar passa a fazer parte de várias ações coletivas que a Associação de Cabos e Soldados promove. Aliás, no Departamento Jurídico da Associação de Cabos e Soldados, uma equipe composta por 70 advogados qualificados atendem os policiais militares em todo o Estado promovendo e, ao mesmo tempo alcançando vitórias em uma série de ações para beneficiar os membros da corporação, a exemplo da licença prêmio em pecúnia, qüinqüênio, sexta parte, entre tantas outras que se encontram em andamento.

No Departamento de Comunicação a agilidade das notícias de interesse da categoria e a facilidade com que o associado se comunica com a entidade através de site próprio e e-mail encurtou as distâncias e aumentou a relação pessoal com associados e dependentes.

Hoje a Associação dos Cabos e Soldados possui, além de sede própria, regionais e núcleos representativos espalhados pelas principais cidades do Estado e áreas de recreação e lazer, incluindo a Colônia de Férias de Itanhaém, onde estivemos há 10 dias.

O Departamento Financeiro da Associação de Cabos e Soldados fez parceria com redes de supermercados, a exemplo do Pão de Açúcar, lojas de roupas e calçados, farmácias, universidades, laboratórios, clínicas odontológicas, óticas, entre outras para facilitar as compras dos associados através de débito em conta corrente.

Mais de uma centena de funcionários e dezenas de prestadores de serviços e empresas parceiras trabalham diuturnamente na Associação de Cabos e Soldados para oferecer o melhor atendimento ao associado.

Texto de Luiz Paulo Marcelino, sob a supervisão do nosso querido cabo Wilson de Oliveira.”

Boas novas e que as benções se estendam sobre esse trabalho tão importante da Associação de Cabos e Soldados. (Palmas.)

Estão presentes o diretor-presidente da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Praças e Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo senhor José Luiz de Lira, a quem fiz um rápido chamado durante a leitura; o Coronel Márcio Matheus, chefe do escritório político do Deputado Paes de Lira, uma pessoa talentosíssima, um grande pensador da Polícia Militar, homem preparado; e o diretor nacional da COOPERACS, senhor José Andrelino dos Santos.

Dando seqüência ao roteiro estabelecido pelo cerimonial, passamos agora a palavra ao eminente Deputado federal Arnaldo Faria de Sá.

 

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ - PTB - Cumprimentando o Deputado Fernando Capez que preside esta cerimônia, o nosso Deputado Conte Lopes, Vice-Presidente da Assembleia e o Deputado major Olímpio Gomes, quero cumprimentar todos os deputados estaduais. Cumprimentando o companheiro de Congresso Deputado Coronel Paes de Lira, quero cumprimentar os deputados federais. Cumprimentando o Cabo Wilson de Oliveira Morais e a sua diretoria, quero cumprimentar todos aqueles que fazem um grande trabalho à frente da Associação de Cabos e Soldados. Inclusive tivemos a oportunidade de na última sexta-feira estarmos presentes na BPM, na cerimônia de posse extremamente concorrida, mostrando a importância dessa entidade para o maior conjunto de praças de Polícia Militar de todo o país. Fiz questão de registrar, e repito com alegria e satisfação, que nessa luta da PEC 300, foi a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar que mais deu apoio, que mais se empenhou na estruturação nessa luta. Eu queria pessoalmente deixar esse registro, e cumprimentar o Cabo Wilson pelo seu empenho e sua dedicação.

O primeiro momento já foi vencido, o primeiro round, mas temos outros rounds lá em Brasília e precisamos continuar contando com o apoio da Associação de Cabos e Soldados da gloriosa Polícia Militar do Estado de São Paulo. E lembrar de um detalhe também importante: quando no Congresso Nacional estava por ser aprovado um projeto que criminalizaria o “bico”, quem foi lutar e impedir que esse projeto fosse aprovado foi também a Associação de Cabos e Soldados, e o Cabo Wilson permanentemente esteve lá em Brasília até o momento que foi rejeitada essa possibilidade que iria prejudicar, sem dúvida nenhuma, os nossos gloriosos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ninguém quer fazer o “bico”, faz o “bico” porque o salário é insuficiente, e nós queremos reconhecer e reestruturar essa situação através da aprovação da PEC 300, que tem tido um apoio muito grande desta Casa e particularmente da Associação de Cabos e Soldados.

Tenho certeza que eu e o Coronel Paes de Lira enfrentaremos batalhas muito duras no Congresso nas próximas semanas porque o líder do governo, Deputado Cândido Vaccarezza, propôs que fossem suspensas todas as votações de PECs até as eleições, colocar tudo na gaveta. Nós não concordamos com a proposta, e temos certeza que é preciso apoio da Associação de Cabos e Soldados e outras entidades para que isso não aconteça. Lamentavelmente, a bem da verdade, nós temos que colocar com todas as letras, apesar da proposta ter sido do líder do governo, também líderes da oposição, como o Deputado Paulo Bornhausen, do Democratas, e o Deputado João Almeida, do PSDB apoiaram, porque uns acham que vão ganhar a eleição, e outros acham que não vão perder a eleição, mas na verdade, aqueles que estão brincando com o povo saberão que todos deverão consumidos nessa chama viva, nessa luta que contaminou todo o país. Em todos os Estado temos tido uma campanha muito grande em defesa da PEC 300 que vai garantir o piso nacional de salário para os praças e para os oficiais.

Sabemos que a situação dos praças é muito difícil, mas nós não queremos apenas os praças, queremos os oficiais contemplados com a nossa PEC 300, e tenho certeza que a associação que merece cumprimento público de todos nós é a Associação de Cabos e Soldados.

Peço licença ao cabo Wilson para dizer também de uma outra associação que tem lutado muito, logicamente, em poder menor, que é a Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência.A APMDF está sempre presente nessa luta. Mas, a importância do conjunto da Associação dos Cabos e Soldados tem sido maior, e nas várias entidades do interior, nas regionais sempre tivemos apoio local dessas entidades capitaneadas pelo Cabo Wilson.

Tenho certeza, Cabo Wilson, que você ao assumir um novo mandato, junto com o Duca e toda sua diretoria, certamente fará um grande trabalho em defesa da Polícia Militar.

Tenho oportunidade, Deputado Fernando Capez, de pedir a primeira estrofe do Hino da Polícia Militar multiplicando por 1001, 130, 131, fazendo dessa luta, uma luta que possa permitir que a gente consiga aquilo que é o reconhecimento, porque o dia que o policial militar tiver o salário digno ele terá oportunidade de abandonar o “bico” e fazer curso de melhoria, de aperfeiçoamento, de mais descanso, de mais presença com a sua família. É isso que a gente quer. E tenho certeza que a entidade que mais luta por isso é a Associação de Cabos e Soldados.

Parabéns, Cabo Wilson. Parabéns Polícia Militar do Estado de São Paulo. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Convidamos também agora para fazer uso da palavra o nosso outro deputado federal, cuja presença muito honra aqui esta Assembleia, nosso querido deputado, que eu conheci como Coronel, Comandante do Choque, Paes de Lira.

 

O SR. PAES DE LIRA - PTC - Excelentíssimo Deputado Fernando Capez, Presidente desta sessão solene; Excelentíssimo Deputado Conte Lopes, meu amigo e colega de turma de 1974, Turma Cidade de São Paulo da Academia Barro Branco, 1º Vice-Presidente desta Casa; Excelentíssimo senhor Deputado Arnaldo Faria de Sá, autor da PEC 300; Excelentíssimo Deputado estadual Major Olímpio Gomes, combativo policial militar desta Casa de Leis; Excelentíssimo Coronel Mariano, chefe de gabinete do Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo, em cuja pessoa peço permissão para cumprimentar todos os oficiais e praças da nossa querida Força Policial Paulista aqui presentes; ilustríssimo senhor Cabo Wilson de Oliveira Morais, ex-deputado estadual nesta Casa de Leis, e Presidente da pujante Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo, agora reeleito para mais um mandato, meus amigos, senhoras e senhores, tivemos oportunidade na sexta-feira passada - eu , o Deputado Arnaldo Faria de Sá, e outras personalidades - de participar da sessão solene de posse da nova diretoria da Associação de Cabos e Soldados. Em meu discurso, lembrei-me de um aspecto extremamente importante relacionado a essa Associação que completa 53 anos de existência. É claro que nenhuma associação se mantém viva durante 53 anos se ela não tiver muita consistência interna, se ela não existir efetivamente para prestar serviços aos seus associados.

O resumo histórico lido aqui pelo Deputado Fernando Capez nos mostra como se deu a origem da Associação, a origem da entidade, e nos mostra como ao longo do tempo ela sobreviveu, ela cresceu e se tornou respeitada na Polícia Militar do Estado de São Paulo exatamente porque evidentemente sempre houve certas áreas de carência que o Estado deveria atuar para um melhor suporte aos seus policiais militares, e essas áreas acabaram por serem supridas por iniciativas dos próprios policiais militares.

Eu sempre disse e repito que os policiais militares tem uma característica muito importante, uma característica muito própria: nunca, nunca um policial militar se põe a lamentar, ou a chorar quando enfrenta uma dificuldade, ele vai e cumpre a missão. Nunca deixa de cumprir a missão. Eu poderia perguntar tranquilamente, aqui de consciência tranqüila ao Deputado Conte Lopes em tantos embates que tivemos juntos na nossa vida profissional, ao Cabo Wilson, aos policiais militares que já cumpriram a sua missão aqui e estão na inatividade, aos oficiais e praças da ativa aqui presentes nas unidades territoriais e ao Corpo de Bombeiros, aos oficiais aqui presentes que têm responsabilidade de comando, quando foi em sua vida profissional que receberam uma missão do seu superior, do seu comandante, uma missão do Governo do Estado de São Paulo e voltaram para o quartel sem tê-la cumprido? Nunca. Eu mesmo respondo: “Nunca.” Nunca a Polícia Militar do Estado de São Paulo deixou de cumprir qualquer das missões que a ela foi confiada. E elas foram muitas ao longo de sua história, todas elas honradas, e todas elas importantes para a evolução histórica do Estado, e para a história do nosso próprio país. E nunca um policial militar se apresentou de volta ao seu quartel sem dizer sobranceiramente, olhando nos olhos do seu comandante, olhando nos olhos da população paulista: “Missão cumprida.”

É exatamente essa característica invencível que permite aos policiais militares em determinados momentos da sua história reunir-se, associar-se para solução de problemas. Foi isso que produziu o início da história da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, e de tantas outras entidades muito dignas que congregam policiais militares. Uma delas foi aqui mencionada pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá, a Associação dos Policiais Militares Deficientes Físicos do Estado de São Paulo.

Lá em Brasília, nesses últimos tempos na guerra pela aprovação da PEC 300, nós temos tido a Associação dos Cabos e Soldados presente constantemente, o tempo todo. Nas onze audiências públicas que fizemos aqui no Estado de São Paulo de esclarecimento para a população, e de esclarecimento para a própria categoria profissional sobre a PEC 300,, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar esteve presente na pessoa do seu Presidente, nas pessoas de seus diretores e representantes tanto da base, aqui da Capital, como das sedes regionais. E também os nossos deficientes físicos capitaneados pelo Sargento Elcio Inocente, estiveram presentes, e estão lá em Brasília com sérias dificuldades de locomoção como todos sabem. O Inocente foi um dos policiais militares que deu a sua integridade física em prol da defesa da sociedade, que deu a sua integridade física para salvar uma pessoa ameaçada por um criminoso, como tantos outros deram também, e como tantos outros policiais militares deram, e mais do que isso, deram o seu próprio sangue, deram a sua própria vida para cumprir o solene juramento que proferiram no primeiro dia em que ingressaram na instituição. Aquele, se necessário, sacrificar a própria vida em defesa da Constituição, em defesa das instituições, em defesa da sociedade, em defesa dos seus co-cidadãos, em defesa de pessoas que talvez nem conheçam. Esta é a Polícia Militar.

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar é uma das formas que as pessoas que compõem essa grande instituição encontram para resolver problemas, para superar dificuldades e carências, e para superar muitas vezes a falta de reconhecimento do próprio Poder Público em relação a essa grande instituição. Portanto, é uma história de respeito, é uma história que merece consideração, e é uma história que merece ser replicada e repetida, tanto para a geração atual como para os pósteros. E tenho certeza absoluta que a Associação dos Cabos e Soldados tem vigor e tem viço para continuar na sua missão, para seguir adiante, e para seguir adiante escrevendo tão bem a sua história como tem escrito até agora. Sempre atuando na representatividade dos policiais militares, da base da Polícia Militar que são os cabos e soldados, de maneira ordeira, pacífica, disciplina, respeitadora da hierarquia e respeitadora das autoridades como é próprio dos policiais militares.

Mas, senhoras e senhores, nessa luta pela PEC 300 eu dizia que a Associação de Cabos e Soldados esteve conosco o tempo todo, continuará a estar, porque agora nós temos de superar sérios problemas que foram mencionados aqui pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá. Muitas pessoas, muita gente boa, muita gente bem postada nos escalões públicos do Estado de São Paulo e na sociedade paulista, pessoas até próximas de mim a respeito da PEC 300 que estabelecerá o piso salarial nacional dos policiais militares e bombeiros militares, muitas dessas pessoas me diziam: “Esqueça.” Isso é impossível! “Esqueça, isso jamais acontecerá. Esqueça, isso é um sonho. Esqueça, isso é utopia.” Mas eu dizia àquelas pessoas: “Não existe o impossível para os policiais militares.”

Nós vamos fazer uma grande mobilização nacional, vamos mobilizar a categoria, vamos empolgar a sociedade - o que é muito mais importante do que mobilizar a categoria - e vamos aprovar essa proposta de Emenda Constitucional, porque infelizmente o campo de batalha nos Estados é muito inóspito para nós em termos de reconhecimento material.

E para aqueles que diziam que é impossível eu vou narrar novamente um fato recente aqui. Nós aprovamos na Câmara dos Deputados, em primeiro turno, a proposta de Emenda Constitucional nº. 300, a PEC 300 que estabelece o piso salarial nacional dos policiais militares e bombeiros militares, e a aprovamos com 393 votos de deputados federais presentes ao plenário, e apenas duas abstenções. Portanto, quase uma unanimidade daqueles que se dispuseram a votar, lamentando é claro a ausência dos que lá não estavam para dizer o seu “sim,” ou para dizer o seu “não” corajosamente.

Aprovamos uma proposta de Emenda Constitucional que muita gente entendia ser impossível. E agora numa manobra solerte, numa manobra espúria, numa manobra antirregimental, numa manobra que fere a própria Constituição da República vem o Governo por sua liderança, na pessoa do Deputado Cândido Vaccarezza do PT de São Paulo, pela Liderança do PT, mas verdadeiramente como disse o Deputado Arnaldo Faria de Sá, com apoio embora quieto, silente, estranho de outros grandes partidos que se opõe a eles naquela Casa de Leis, como o próprio PSDB, tentar engavetar.Eu vou repetir a expressão, que é uma expressão popular, mas ela precisa ser usada aqui, porque foi usada pelo próprio líder do governo em uma entrevista que concedeu ao jornal “O Estado de S.Paulo”, na quinta-feira retrasada: “Engavetar a PEC 300.” Ora, ora, engavetar uma proposta de Emenda Constitucional aprovada em primeiro turno com 393 votos de deputados federais? Só se nós admitíssemos a castração da soberania do Parlamento Nacional. Só se nós admitíssemos que aqueles deputados federais estão lá por mera figuração. Só se nós admitíssemos que os votos dos brasileiros e dos paulistas - que têm uma bancada de 70, que levaram aqueles deputados federais para aquela Casa de Leis - fossem votos nulos. Vão anular os votos de São Paulo? Vão anular os votos do Brasil? Vão anular os votos representados por 393 deputados federais? Não. Nós vamos nos opor a isso com todas as forças.

Estamos desencadeando uma verdadeira guerra na Câmara Federal para essa finalidade, e estamos na verdade promovendo um fenômeno extremamente interessante, que já foi sentido pelas lideranças na tentativa de impor à maioria essa ditadura de minoria, que é a rebelião das bancadas. As bancadas estão rebeladas contra as lideranças que lhes quer impor uma medida autoritária, antirregimental, e eu afirmo, até inconstitucional. E nós vamos continuar nessa luta. No entanto, precisamos do apoio decidido da população paulista. Precisamos do apoio decidido dos parlamentares eleitos pelo povo nesta Assembleia Legislativa. Precisamos do apoio decidido de cada um dos policiais militares, das comunidades onde eles atuam e servem, de seus familiares e amigos, de todas as Associações pujantes da Polícia Militar, e uma das mais pujantes é a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, para mantermos a nossa mobilização, para mantermos a nossa conduta de combate, para mantermos pressão - pressão democrática, pressão ordeira, pressão pacífica - como sabemos e devemos fazer perante os deputados estaduais.

Eu lhes asseguro, os parlamentares sentem pressão. Na minha curta experiência política eu aprendi isso muito bem. E trata-se de pressão democrática. No momento temos agora a vantagem, porque antes nós lutávamos por algo que parecia impossível, antes nós éramos o soldado que subia a colina debaixo de fogo de metralha, e agora nós chegamos ao topo da colina, nós ocupamos a casa-mata, e eles, os oponentes que terão que nos derrubar. Se nós nos mobilizarmos, nos engajarmos de modo sobranceiro e ordeiro, pacífico e disciplinado como sabemos fazer, certamente os deputados federais, certamente as lideranças se demoverão dessa posição espúria e voltarão ao campo de batalha correto, que é ir ao plenário permitir a votação da matéria. Eu lhes asseguro que se a matéria for votada, nós derrubaremos os destaques destrutivos, iremos ao segundo turno e à vitória.

Cabo Wilson, meus parabéns pela sua eleição. Se aconteceu mais um mandato, Wilson, é porque Vossa.Senhoria goza da confiança dos seus liderados, goza da confiança dos seus associados, que não são poucos. São quantos? Trinta e cinco mil associados. Se não fosse assim, isso não teria acontecido.

Peço a Deus que ilumine o seu mandato, que ilumine o trabalho da sua diretoria, que ilumine o trabalho de seus colaboradores para mais um mandato que certamente será de muito sucesso nessa pujante, tradicional e histórica Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Muito obrigado por sua atenção. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Tenho a honra de passar a palavra agora ao eminente Deputado Olímpio Gomes, combativo e defensor da Polícia Militar nesta Casa.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Excelentíssimo Deputado Fernando Capez que teve a feliz iniciativa de promover esta Sessão Solene e que na medida em que está homenageando uma Associação policial, está tendo a sensibilidade de homenagear toda a Polícia Militar, toda família policial militar; Deputado Conte Lopez, nosso Vice-Presidente, aliás, para os policiais militares, nós tivemos em duas circunstâncias na nossa história policial militar presidindo a Assembleia Legislativa, Deputado Rafael Tobias de Aguiar e recentemente e interinamente o Deputado Conte Lopes, que também é motivo de orgulho para a nossa Polícia Militar; Deputado federal Paes de Lira, grande guerreiro nas operações, na condução da sua tropa na Polícia Militar, e neste momento como um guerreiro, batalhador pelas causas da família policial, em especial da sua família policial militar em Brasília; Deputado Arnaldo Faria de Sá que é o pai da PEC 300, costumo dizer que o Subtenente Clóvis é o avô da PEC, que teve a sensibilidade, mas que se tornou uma coisa de caráter nacional; Deputado Arnaldo Faria de Sá, muito obrigado pelo que faz pela nossa Polícia Militar; meu amigo Wilson de Morais, nosso Cabo Wilson que renova mais um mandato à frente da Associação de Cabos e Soldados, que nesse momento vive um momento muito feliz desses 53 anos da Associação, porque está resgatando, e aos milhares, isso que é o mais importante, associados para fortalecer essa entidade. Mais do que nunca nós temos que fortalecer as entidades policiais militares. Se o dirigente não serve trocamos o dirigente, não trocamos a entidade, ou a necessidade. Porque de verdade é a única forma de manifestação que tem o policial militar para levar os seus anseios mais legítimos. Associações que nasceram e nem podiam ter a denominação de Associação, porque não teriam o caráter de sublevação da ordem, e que ao longo desses 53 anos quantas lutas, quanta vontade de levar para a sociedade, para os governantes as nossas necessidades. Parabéns Wilson pra você, e para toda a sua diretoria, seus dirigentes regionais, e continuem a fazer pela Polícia Militar o que já vem fazendo ao longo desses 53 anos. Quero cumprimentar o Coronel Mariano, chefe de gabinete do Comandante Geral Coronel Moretti comandando o COM-07 na figura de quem cumprimento a todos os policiais militares da ativa; Deputado Edson Ferrarini, coronel da Polícia Militar já há muitos anos defendendo a Polícia Militar nesta Casa.

E venho dizer exatamente, que nunca precisamos tanto de representatividade. Fortalecer as nossas entidades talvez seja o único caminho que nós temos para tentar levar luz a essa escuridão e essa podridão da política brasileira. O Deputado Arnaldo Faria de Sá e o Deputado Paes de Lira falaram hoje da mobilização, e eu sou testemunha, vi lá em Brasília no último dia dois uma grande mobilização, o maior contingente disparadamente do Estado de São Paulo e possivelmente o maior contingente do Brasil era de representantes das regionais e aqui da sede da Associação de Cabos e Soldados. Mas, a podridão da política leva muitas vezes a momentos como foi relatado pelo Coronel Paes de Lira: os representantes parlamentares querem uma manifestação quase que absoluta, 393 manifestações pró, e duas diarréias estratégicas, e ninguém com moral, com coragem para dizer: eu sou contra a dignidade material para um policial militar com estabelecimento de um piso nacional. Mas, aí vem as manobras dos bastidores, manobras que contrariam desde a Constituição, quanto o Regimento Interno da Câmara, como foi mostrado por V.Exa.para o país todo, Deputado Paes de Lira, mas manobras que não se quer, ora, não vamos avançar com a votação porque o resultado vai ser favorável aos meganhas.

Da mesma forma aqui no Estado de São Paulo hoje lamentavelmente estamos numa Assembleia prostrada, dobrada de joelhos diante do poder imperial do despótico imperador José Serra, que não tem o menor respeito pela família policial militar. Que tem ódio, tem ranço, tem preconceito em todas as circunstâncias, e a Assembleia se prostra. Eu vou dar um exemplo, quando o Deputado Arnaldo Faria de Sá dizia há pouco: “Parabéns, Wilson, por ter levantado uma bandeira em relação à criminalização do bico.” Pois bem, no momento em que foi identificado aquele projeto macabro que criminalizava o “bico”, e o tornava crime federal, fiz um encaminhamento, uma Moção de Apoio à família policial militar brasileira pedindo a supressão dos Artigos 5º e 7º que falavam da criminalização do “bico” e dele se tornar um crime federal. Pois a Assembleia Legislativa votou contra os policiais militares brasileiros. Desde a Comissão de Constituição e Justiça já tem um parecer contrário à Moção dizendo “não” para fortalecimento da hierarquia e disciplina, nós temos que manter como crime, e a Assembleia Legislativa acompanhou isso. Graças a Deus houve uma mobilização em Brasília e se fez luz, porque a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo virou as costas.

Nesse momento agora nós temos um encaminhamento de um projeto para esta Casa e ele é mais que ofensivo à família policial militar e à família policial civil. No final de 2008, o Governo se comprometeu a encaminhar para esta Casa um projeto acabando com essa maldição do Adicional do Local do Exercício, promovendo a incorporação do valor a sua totalidade. Não foram migalhas jogadas ao chão não como está acontecendo agora, foi compromisso, palavra empenhada, o representante da Secretaria de Gestão, hoje o Presidente da Assembleia Legislativa Barros Munhoz, que era líder do governo, falando em nome do governo, numa reunião com todas as entidades aqui na liderança de governo, e acabando com a maldição desses níveis que já ofensivo desde o texto da lei, dizer que pelo volume populacional é quem estabelece o grau de risco e comprometimento do policial na missão. Isso é vergonhoso. Foi mandado agora, e o Governo ainda quer que vocês saiam batendo palmas e dizendo: “Muito obrigado pela conquista.” Tem que sair dizendo, sim, que não houve o cumprimento da palavra, e a dignidade material do policial militar continua mais do que ferida. Temos que perseverar e lutar.

Graças a Deus em 17 dias vamos nos livrar dessa mancha negra na história da política brasileira que é o Governador José Serra frente ao governo. E a resposta maior vamos lhe dar no três de outubro, tudo que fez de mal para a Polícia de São Paulo, em especial, porque também fez muito mal a todos os servidores públicos.

Mas, acredito demais na consciência da população, acredito demais naqueles que dão a vida verdadeiramente em defesa da sociedade. Quando nós falamos de dar a vida em defesa da sociedade, que não é conversa e nem frase feita no final de curso, nada disso, é uma verdade internalizada. Quando me debato e não aceito o adicional jogado em migalhas agora para pagar em cinco anos, não consigo dizer para centenas e centenas de viúvas que vão ter um pouquinho da sua dignidade material restabelecida em cinco anos. Não consigo dizer ao Capitão Mondadori, ao Sargento Florin que foram trucidados, arrebentados, estão vivos pela hora de Deus, mas um tetraplégico, outro em coma vigil, que nós vamos tentar dar um pouquinho do valor para que eles possam adquirir o medicamento, porque o Estado não dá. Quem sustenta hoje a alimentação do Sargento Florin, que se diga a verdade é a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, porque ele era associado, e a sua esposa numa matéria jornalística fez questão de dizer: “Não consigo dizer: ‘Muito obrigado governador por lembrar de nós um quinto ao ano. Não dá, é um ato de covardia.’” E covardia maior é dessa Casa falar: “Tá bom. É assim mesmo, a vida é assim mesmo.” E não é.

Gostaria de dizer simplesmente à família policial militar, à Associação de Cabos e Soldados que continuem a perseverar. Esse Governo passa e vai passar, deixando muitas vezes problemas seriíssimos para as instituições, para as pessoas, como esse projeto que chegou aqui na Assembleia Legislativa mudando o nome da corporação, e que se há até uma expectativa positiva no resgate histórico por trás disso as manobras são sórdidas, quer se utilizar simplesmente como um mote: “Eu fui o primeiro governador a tirar o designativo militar.” Quem de nós não se orgulha? Eu tenho muito orgulho de dizer que eu sou policial, e tenho muito orgulho de dizer, eu sou militar. Eu não me envergonho disso, não. E acompanhar esse maldito discurso de entidades internacionais de direitos humanos de dizer porque tem o designativo militar está afastado, está alijado do compromisso de proximidade com a população! Isso é bárbaro. Isso é terrível. E abre uma porta justamente para tirar do que resta de garantias, não são privilégios em relação à nossa previdência, em relação à nossa condição de aposentadoria especial. E mais, não perguntaram nem para o público externo, nem para a população, muito menos para o público interno. Para dizer aos senhores, a única vez que foi feito uma pesquisa no público interno da Polícia Militar, faço questão de mostrar o Ofício PM-5720/90 de 96, quando o Comandante Geral era o Coronel Claudionor Lisboa, fez uma pesquisa com 21.040 policiais militares, em todos os quartéis e em todas as áreas, e o resultado foi pela manutenção do nome da Polícia Militar 37.69%, Força Pública 20%, Força Policial 17.07%, Polícia Comunitária Bandeirante 6.22%, Força Bandeirante 1.93%, outras denominações foram 38 sugestões 12.36%. Quando se pergunta para o povo, quando se pergunta para vocês, família policial militar, tudo fica mais fácil. Quando se quer fazer goela abaixo para se formar marca política, ou então para manifestar o seu ranço pela instituição, o resultado é funesto.

Que Deus abençoe a todos os componentes da força policial militar, da nossa Polícia Militar, e que você, Cabo Wilson, continue a encaminhar os destinos e a manifestação de voz não só à frente da Associação como seu verdadeiro representante há 19 anos, mas que retorne brevemente ou a este Parlamento, ou ao Parlamento em Brasília a representar também juntamente com outros representantes nossos a dignidade do policial militar. Parabéns a todos vocês, e que Deus continue a abençoá-los. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Passamos a palavra ao Deputado Edson Ferrarini.

 

O SR. EDSON FERRARINI - PTB - É um prazer cumprimentar todos os senhores. Quero saudar o Presidente desta sessão, Deputado Fernando Capez, que teve a brilhante iniciativa de solicitar esta Sessão Solene.

Quero cumprimentar o Coronel Vicente Antonio Mariano representando aqui o Coronel Camilo, Comandante Geral da corporação, e também o Coronel César Augusto Moretti lá de Guarulhos que está aqui com a gente.

Queria cumprimentar muito o meu amigo Deputado Arnaldo Faria de Sá, esse batalhador das coisas da Polícia Militar, lá em Brasília um dos deputados mais atuantes. E o meu querido amigo Deputado Jairo Paes de Lira, que nós estamos vendo que vestiu essa farda um dia e a defende com a maior dignidade. Eu sou testemunha do Coronel Jairo Paes de Lira em defesa das nossas reivindicações, em defesa da Polícia Militar.

Quero cumprimentar o Major Olímpio Gomes que acabou de fazer uso desta tribuna. Quero cumprimentar o Deputado Conte Lopes que também, os senhores podem crer, já usou esta farda, que está aqui sempre e luta com a maior dignidade por esta Corporação.

O Cabo Wilson, com quem eu tive o privilégio de ser deputado, posso testemunhar que foi um dos deputados atuantes, brilhantes, e defendeu com muita dignidade a coisa da Polícia Militar, somávamos força sem dúvida alguma, e o Cabo Wilson sempre dignificou, sem dúvida alguma, a nossa Corporação de cabos e soldados a qual ele com uma entidade de 35 mil sócios pode ser comparada às maiores do Brasil. Então ao Cabo Wilson os nossos cumprimentos, e em nome de quem cumprimento todos os integrantes da Associação de Cabos e Soldados do Estado que freqüentam há 40 anos, no mínimo. Estou sempre lá.

O importante é que a Corporação tem 178 anos de idade, e a luta dela sempre foi lutar por melhores condições de trabalho. Eu não esqueço nunca do meu pai, que era soldado. Quando eu nasci, ele combatia em 1932, e era soldado da Força Pública. Com muito orgulho eu guardo aquele capacete que ele me mostrava com tanta satisfação.Quando vivo, ele falava pra mim: “Meu filho, eu combati em 32 em defesa de São Paulo, em defesa dessa querida Força Pública, hoje Polícia Militar. E quero dizer a você, meu filho, que quando eu morrer me leve lá no Mausoléu, eu quero ficar ao lado dos meus irmãos.” É assim que é a Polícia Militar. É assim que é. Nós somos irmãos, nós nos unimos e nós estamos aqui lutando por melhores condições de trabalho sempre.

Hoje eu quero fazer uma ressalva ao Comandante Geral Coronel Camilo, que na sua primeira semana de comando, conversando comigo, teve oportunidade de dizer ao lado do Coronel Mariano que aqui está, seu Chefe de Gabinete: “Minha prioridade é a incorporação do ALE. Minha prioridade é que o Auxilio Localidade atenda, e chegue ao aposentado. Sabemos que esse monstro foi criado dentro da corporação, mas vamos continuar lutando para que ele seja cada vez melhor, e nós lutamos para valer.

O deputado não pode fazer uma lei que obrigue o governador a mandar para cá o aumento salarial, mas nós podemos falar, e cada um vai da sua forma. Nós falamos. Depois que o Comandante Geral falou para mim na primeira semana de comando, falou aqui na Assembleia Legislativa, eu pude sair, eu fui ao Governador, fui ao Chefe de Gabinete, fui ao Aloysio Ferreira, fui ao Sidney Beraldo, fomos até todas as entidades dizendo: “Os senhores criaram um monstro, e estão lutando para que esse monstro seja destruído, e que para esse monstro seja cada vez mais melhorado.”

Essa corporação tem uma dignidade na sua estrutura, nos seus 178 anos. Você não vê um oficial, o CG, o comandante-geral, de longa data sempre foi assim, lutando para atender os oficiais: “Nós queremos defender uma casta.” Não, não. O oficial perdeu a promoção, ao posto imediato da inatividade, perdeu. Mas, o praça mantém, e nem por isso, nós podemos lutar para que o oficial volte a ter, mas o praça mantenha o posto imediato quando ele vai para a inatividade.

Então por isso essa corporação fantástica é a melhor do Brasil, comparável às melhores do mundo.Os senhores podem encher o peito e dizer: “Eu faço parte da maior corporação policial militar do Brasil que, sem dúvida alguma, é equiparada às melhores do mundo. É a integridade moral, a dignidade no exercício da função, esse é o nosso paradigma. É isso que nós pedimos. A Corporação propôs e votamos aqui a Via Rápida, em que o mau caráter, o mau policial, em 60 dias, é investigado, demitimos, publicamos e mostramos para toda sociedade: “Esse não prestava, nós o pusemos na rua.” E quem vai prendê-lo são os soldados de bem. Olha que orgulho fazer parte dessa Corporação!

E essa Corporação incrível nós estamos homenageando-a hoje, o Centro Social de Cabos e Soldados. A Polícia tem 61 coronéis, mas temos 65 mil soldados, aquele que vai lá na ponta da linha profundamente respeitável. Fui comandante da Rota, eu e o Capitão Conte Lopes estivemos juntos, e tivemos longas experiências. Todos nós reverenciamos aquele que está na ponta da linha e a Corporação que dá chance a todos os seus integrantes, dentro de algumas restrições, para que eles possam seguir carreira. É uma Corporação simplesmente fantástica.

Quero cumprimentar o Cabo Wilson por ter sido reeleito Presidente dessa entidade. Ninguém é reeleito de graça, precisa ter trabalho, as suas regionais, o Estado inteiro votando. Quero cumprimentar a todos os meus amigos, e o senhor que tem muito orgulho de dizer: “Eu sou um policial militar.”

Eu sou um policial militar até o dia da minha morte. Foi o que falou o meu pai, que eu não esqueço nunca e repito todas as vezes. Por isso uma grande saudação, um grande abraço e que sejam felizes todos nós irmãos da Polícia Militar. Um grande abraço a vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Passo a palavra ao 1º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa deputado estadual, e também policial militar, Deputado Roberval Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PTB - Queria cumprimentar primeiro o Presidente desta Sessão, Deputado Fernando Capez pela iniciativa. Queria cumprimentar também deputado federal do nosso partido PTB, Deputado Arnaldo Faria de Sá, que movimentou e mobilizou o Brasil pela PEC 300, juntamente com o deputado federal da minha turma, Deputado Jairo Paes de Lira. Cumprimento também o Deputado Major Olímpio Gomes pela sua luta diuturna em defesa da polícia, dos policiais. Da mesma forma o Coronel Edson Ferrarini que aqui está conosco nesta Casa há mais de 20 anos nessa luta constante, como aqui esteve deputado também o Cabo Wilson deputado, que batalhou e lutou pelos interesses dos policiais militares.

Acho que é importante a gente salientar que nós iniciamos a nossa carreira como soldado da Polícia Militar, e que essa Polícia Militar abre muitas portas aqui para os soldados: fui cabo, fui aluno oficial, como são os jovens aqui comandados pelo Coronel Dias, cheguei a prestar concurso para sargento, mas ao mesmo tempo eu fui para a Academia do Barro Branco. Então acho que é uma instituição, Cabo Wilson, que abre horizontes, e a gente fica feliz de estar aqui. Eu entrei na Polícia Militar como soldado em 1967, e garanto a vocês que de lá para cá muitas coisas melhoraram para os policiais, muitas coisas. Inclusive porque o cabo e o soldado não votavam. Quando eu cheguei aqui nesta Casa, o cabo e soldado não votavam, não tinham direito a voto. O ladrão, o bandido tinha. Saia da cadeia e votava, mas o cabo e o soldado não. Foi uma luta e foi aprovada na Constituição que o cabo e o soldado poderiam votar.

Aprovamos também um projeto meu nesta Casa em que o policial, de soldado a coronel, que respondesse a um processo ele não se aposentava. Então, o policial que trocasse tiro com o marginal e baleasse marginal e fosse indiciado em inquérito, a partir dali ele ficava 10, 15, 20 anos a mais na polícia sem poder aposentar, porque ele respondia a processo. Às vezes os senhores estão aqui e falam: “O que esses caras fazem aqui? Falam, falam, falam.” Realmente a política é assim.

A Polícia Militar, volto a dizer, está de parabéns,porque é uma das instituições que cresceu, é reconhecida pelo povo de São Paulo. Essa é uma verdade, a gente não tem que esconder nada de ninguém: a Polícia Militar é reconhecida pelo trabalho que faz no combate ao crime diurtunamente, enfrentando bandidos. Tivemos uma ocorrência neste final de semana onde pessoas que eram reféns foram salvas pelos policiais militares, tanto do 12º Batalhão como da Rota, o que demonstra o profissionalismo desses policiais, o treinamento, preparo.

Queria cumprimentar também o Coronel Camilo. Estamos aqui com o Coronel Mariano que o representa e também com o Coronel Morelli que trabalhou conosco na Rota. Era da Rota e agora é coronel, posto máximo. O Coronel Mariano e o Coronel Camilo estão batalhando, a gente não pode negar isso. Ninguém pode negar isso que eles estão batalhando pelo reformado, pelo da reserva, e pela pensionista. Foi uma batalha que ele realmente falou aqui na Assembleia: “Não posso pedir para um tenente- coronel ir embora se ele perde dois mil reais de salário!” É um salário que ele paga a faculdade de um, dois filhos. Eu não posso determinar que o sargento vá embora porque ele vai perder mil reais, ou um soldado vai perder quase um terço do salário. E ele fez isso, está lutando.

É bom colocar aqui que quem dá o aumento é o Governador do Estado, é ele quem estipula. Não é bom? Realmente não é bom mesmo, tem que ser muito mais, a gente luta para que seja mais, como a gente luta para aprovar a PEC 300. E ficamos felizes que estão lutando lá em Brasília, lembrando que existe o soldado da Polícia Militar, da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Milita que precisam ganhar um salário digno sim. A gente tem que entender que o promotor ganha um bom salário, o juiz também, e deve ganhar, a Polícia Federal também. Agora é evidente, que se o soldado não prender, o promotor não denuncia e o juiz não julga. Então é importante a valorização do policial militar. E essa é a nossa luta diária.

E quando vemos a Associação sendo valorizada pelos seus 53 anos, ficamos felizes com isso. É uma luta constante, ela não para, não para no nosso mandato. Vocês têm que entender que a luta continua. Vamos brigar realmente como temos brigado aqui, temos trabalhado. Agora, política é assim: vem um grupo político, como o Partido dos Trabalhadores através de Cândido Vaccarezza - que foi deputado conosco - tentando boicotar a PEC 300. Da mesma forma, aqui o Governo tem a maioria. Não é que a gente não luta não. Eu nunca votei nada contra a Polícia Militar e nem vou votar, de jeito nenhum. Agora, a luta é constante, é do dia-a-dia, e a política é assim.

Então, minha gente, eu fico contente por estarem aqui. Fico feliz porque o Cabo Wilson está conseguindo ser reeleito, e vamos continuar batalhando, e nos colocamos À disposição dos senhores aqui nesta Casa. Só volto a repetir, a Polícia Militar é uma grande instituição. Ser soldado da Polícia Militar não é fácil não, porque às vezes a gente vê pessoas pedindo baixa, indo embora, porque arrumou um “bico” melhor, só que ele arruma o “bico” porque ele é policial militar. No dia em que ele sair da Polícia Militar, ele perde o “bico” também. Assim temos que tomar muito cuidado com isso, e valorizar a função da gente.

Vejam bem, quando se abre um concurso para policiais femininas ou policiais militares, são de 100 a 200 mil pessoas lutando para conseguir ser Polícia Militar. Isso demonstra que o cabo, o soldado da Polícia Militar está crescendo, está evoluindo.

Parabéns, Cabo Wilson, por sua Associação. Parabéns a todos os senhores aqui. É um prazer tê-los nesta Casa aonde somos 1º Vice-Presidente. Obrigado, um abraço e boa sorte a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Muito bem. Passamos agora ao último orador desta sessão, e será o Presidente da Associação de Cabos e Soldados, sempre deputado, Wilson de Oliveira Morais, mais conhecido por todos nós carinhosamente por Cabo Wilson.

O Cabo Wilson na época em que foi deputado nesta Casa, foi o principal responsável pela aprovação da Lei 892/2001 que criou o plano de carreira dos cabos e soldados. (Palmas.) Ele foi o autor da Indicação 190, o que permitiu que 50% dos cargos de acesso a cabos e sargentos fossem por pessoas provenientes da carreira, e 50% por concurso. Foi responsável pela lei de criação do Dia da Policial Feminina, dia 12 de maio, e a lei que criou o Dia do Policial Deficiente, dia 19 de outubro.

Tenho a honra, portanto, ocupe a tribuna que já foi sua, e com todo direito continua sendo. Passamos a palavra então ao Presidente da Associação de Cabos e Soldados reconduzido para mais um mandato, Cabo Wilson de Oliveira Morais.

 

O SR. WILSON DE OLIVEIRA MORAIS - Bom-dia a todos, senhores e senhoras aqui presentes. Agradeço primeiro ao nosso Deus por essa manhã de hoje e pela presença de todos os senhores e senhoras aqui presentes.

Quero primeiro agradecer ao nobre Deputado Fernando Capez que preside esta solenidade em homenagem aos 53 anos da existência da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Fico grato em nome da diretoria, Deputado Fernando Capez, bravo que não é policial militar, é promotor de justiça e tem nos defendido bravamente juntamente com esses três baluartes que é o nosso Deputado Edson Ferrarini, nosso Deputado Conte Lopes que já está no sexto mandato, e o novato, como a gente fala aqui, mas bravo e combatente Deputado Major Olímpio Gomes, que vem se destacando aí nesses quatro anos de mandato.

Então senhor Presidente, fico honrado em nome da diretoria com esse privilégio de convocar uma Sessão Solene para homenagear os 53 anos da Associação, que ao longo desses anos muito tem prestado serviços à corporação, e aos nossos policiais militares do soldado ao coronel.

Quero cumprimentar também o nobre Deputado Arnaldo Faria de Sá. Como nós falamos o Sargento Arnaldo – é dessa forma que a gente o chama lá em Brasília - é o pai da PEC 300. Como realmente o Deputado Paes de Lira falou, ninguém acreditava nessa PEC 300, cujo Subtenente Clóvis foi o idealizador. O deputado primeiro procurou a Associação de Cabos e Soldados pedindo apoio juntamente com o Clóvis. E lá, desde o primeiro momento, nós os apoiamos. Inclusive falaram que o Governador José Serra tinha me proibido de apoiar a PEC 300. Desminto que não houve nada de proibição do Governador, porque se tivesse me proibido é aí que eu iria trabalhar mais ainda em favor da PEC 300.

Então, o autor da PEC 300 também vai ser homenageado hoje pela Associação junto com os deputados Edson Ferrarini, Conte Lopes, e Major Olímpio Gomes. O nosso Deputado Coronel Paes de Lira em tão pouco tempo na Câmara dos Deputados também tem se destacado como o grande guerreiro, enfrentando lá parlamentares experientes naquela Casa de Leis, e tem se destacado não só em defesa da PEC 300, como ele mesmo falou, tivemos audiências públicas pelas principais cidades do interior do Estado, e a Associação participando de todas elas juntamente com o Deputado Paes de Lira. O Coronel Matheus está ali sempre junto dando a cobertura necessária. Foi de fundamental importância o esclarecimento para todos os policiais do interior a importância dessa mobilização e a luta pela PEC 300. E foi uma coisa jamais vista na história das Polícias Militares do Brasil, uma mobilização com mais de cinco mil policiais militares fardados, à paisana, pensionistas, policiais da ativa, muitos e muitos policiais da ativa participando, inclusive fardados lá em Brasília. Manifestação jamais vista. Estou há 19 anos na Associação de Cabos e Soldados, fui Presidente da Associação Nacional dos Cabos e Soldados das Polícias Militares do Brasil e dos Bombeiros Militares do Brasil por oito anos e nunca conseguimos uma mobilização em Brasília tão grande. E foi isso que mereceu o respeito dos parlamentares federais, não só dos deputados federais, mas dos senadores em também acreditar. E como foi dito aqui, foram 393 votos a favor. Se tivesse lá os 513 deputados da Câmara eu tenho certeza que pelo menos 511 teriam votado a favor, porque teve duas abstenções. Então isso é sinal, Deputado Paes de Lira,e Deputado Arnaldo Faria de Sá, que a Câmara dos Deputados, quer que o policial ganhe um salário digno. E isso já fortalece o trabalho e a mobilização que tem que continuar para retirarmos essas emendas de destaques que foram apresentadas pelo líder do governo, Deputado Cândido Vaccarezza.

Quero cumprimentar também aqui o nosso Coronel Mariano, Chefe de Gabinete do Comandante Camilo. O Coronel Camilo está aqui sendo representado pelo Coronel Mariano. Coronel Mariano, somos muito gratos. Eu falei isso na sexta-feira lá na DPM, na nossa posse em o Comandante Geral esteve presente. Falei na presença dele o quanto nós somos gratos pelo apoio. O Coronel Álvaro Batista Camilo vem apoiando, não só a Associação de Cabos e Soldados, mas todas as entidades da Polícia Militar, fortalecendo as entidades. E está aqui o nosso ex-secretário-geral, hoje presidente da Cooperacs. O Lira que era secretário-geral e me acompanhou desde quando o Coronel Camilo começou a apoiar a iniciativa, incentivando os policiais a entrarem de sócios. Em apenas dois meses mais de 2.200 sócios ingressaram na Associação de Cabos e Soldados.

Além dessa abertura, uma grande vitória foi também do nosso Departamento Jurídico: ganhamos a ação do quinquênio e da sexta parte, ou seja, o Estado só paga o quinquênio em cima do padrão do RTP. Ganhamos a ação: o Estado será obrigado a pagar em cima de todas as vantagens. Resumindo, o policial que tem de cinco a 30 anos de serviço, o policial de cinco anos vai dar uma diferença em torno de 120 reais a mais no holerite. E o soldado com 20 anos, com a sexta parte, e quatro adicionais chega a mais de 500 reais. Então é uma vitória realmente fantástica. Inclusive temos falado isso nos batalhões. Quem não é sócio tem ainda a oportunidade de se tornar sócio, por que? Porque o processo está de retorno do Supremo Tribunal e nós não mandamos ainda a relação de sócios ainda para o Tribunal de Justiça. Então enquanto não voltar do Supremo, quem se tornar sócio vai ter direito, tanto o soldado até o coronel. Isso foi fantástico. Só temos a agradecer ao nosso Comandante Geral, que realmente abriu as portas de todos os batalhões.Aonde a gente chega, o pessoal da Associação é bem atendido.

Agradeço todos aqui, todas as autoridades presentes, os oficiais aqui, os praças, os companheiros da colônia de Itanhaém que vieram prestigiar, nossos funcionários que estão aqui, nossa diretoria executiva, conselho fiscal, e os diretores regionais que hoje também serão homenageados junto com as autoridades. Quero dizer para os senhores que para mim é uma honra estar aqui nesta tribuna, que é privativa dos parlamentares estaduais. O nobre Deputado Fernando Capez me dá essa honra, depois de oito anos voltar a usar essa tribuna privativa aos nobres deputados estaduais. Então fico honrado. Agradeço ao Deputado Fernando Capez por essa homenagem.

Finalizando companheiros, digo que a nossa entidade vai continuar crescendo.Tivemos aquela perda de todas as entidades: teve uma entidade que tinha 18 mil associados e, hoje, a entidade foi praticamente extinta. Nós chegamos a 44 mil associados, a maior entidade do mundo no gênero e baixamos para 25 mil. Hoje estamos aí passando dos 35 mil novamente.Quem sabe chegaremos aos 53 mil associados nesses quatro anos, que são os 53 anos da entidade. Se Deus quiser, no final do nosso mandato, conseguiremos isso daí.

Com essa ação, só não entra de sócio na Associação de Cabos e Soldados quem não pensar matematicamente: vai pagar uma mensalidade de 43 reais, e vai ganhar no mínimo 120 reais a mais no seu holerite. Então, nós estamos apostamos nisso aí, e acreditem,a entidade não são só essas ações coletivas, não. A entidade tem feito muito pelo policial militar, só quem acompanha de perto é quem sabe do nosso trabalho.

E como disse aqui um dos oradores anteriores, 19 anos da entidade é mais de um terço que nós estamos à frente. Reconheço que estou pendurando as chuteiras, já prometi à minha diretoria que é o último mandato. Apesar de eu me sentir jovem ainda, mas nós temos família e temos que cuidar um pouco da família depois que a gente passa para a inatividade. Então realmente é o último mandato. E nesse último mandato eu quero deixar a Associação novamente como chegou nos anos 2000, com 44 mil associados. Tivemos o privilégio de ser eleito com 44.627 votos - o primeiro praça na história da Polícia Militar eleito deputado neste Parlamento. Foi um orgulho para mim. Acho que a gente já tem contribuído muito com a Corporação.

Até como é dia de festa e aniversário, quero lembrar da última reunião que nós tivemos, Coronel Mariano, no QCG antes do final do ano em que eu até falava para o Comandante de estar passando a chuteira para os companheiros mais jovens, e o próprio Coronel Camilo me incentivou: “Olha, Wilson, você tem experiência, foi parlamentar, Presidente Nacional durante oito anos, já está à frente da Associação durante 19 anos. Agora é que nós vamos precisar de você, porque estão vindo as mudanças da Corporação. E pela experiência e conhecimento que você tem, com a influência que você tem com várias autoridades, você vai abandonar a entidade? Agora que a Polícia Militar precisa de você.” Realmente aquelas palavras me marcaram muito. Muitos companheiros antigos que a gente chama de Tropa de Choque na Associação dos Cabos e Soldados - o Donizete, Targas, Claudino, os mais antigos - acharam que eu deveria continuar mais quatro anos. Então é por isso que a gente resolveu e estamos com a mesma vontade de quando eu assumi como Presidente em 1995: a mesma força, a mesma garra de continuar levando o nome da entidade, que já chegou a ser a maior do mundo, e hoje continua sendo uma das maiores do mundo. Com quase 35 mil associados, ela continua sendo uma das maiores do mundo, mas é a maior do Brasil com certeza.

Então, gente, só tenho que agradecer aos associados, aos funcionários, e em especial a Deus por me dar esse privilégio de dirigir uma entidade tão importante. Na prestação de contas de sexta-feira, o patrimônio da entidade chega a 41 milhões de reais. Então é uma honra presidir uma entidade do porte da Associação de Cabos e Soldados. Deus ilumine a todos vocês, e vamos à luta da PEC 300 que é fundamental para a valorização do policial de todo Brasil. Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Na seqüência agora, encaminhando para a parte final desta Sessão Solene, nós vamos partir para a fase que serão prestadas justas homenagens.

O Presidente Wilson de Oliveira Morais representando toda a Associação de Cabos e Soldados e os seus 40 mil associados fará entrega de homenagens a autoridades parceiras da Associação. Chamamos em primeiro lugar o Deputado federal Paes de Lira, Deputado Arnaldo Faria de Sá está atendendo a uma ligação e retorna já.

 

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-É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Agora o Deputado federal Arnaldo Faria de Sá.

 

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-É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Deputado estadual Edson Ferrarini.

 

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-É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Deputado estadual Olímpio Gomes.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Deputado estadual Conte Lopes.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. WILSON DE OLIVEIRA MORAIS - Deputado, queremos quebrar o protocolo.Podemos?

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - O senhor é o dono da festa.

 

O SR. WILSON DE OLIVEIRA MORAIS - Queremos fazer homenagem a V.Exa. também, era surpresa, não poderíamos deixar de fazer essa homenagem a Vossa Excelência.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Não sei mais se quebra o protocolo ou não, mas nós vamos fazer uma homenagem ao Presidente da Associação de Cabos e Soldados e na sua pessoa homenagear toda a Associação de Cabos e Soldados. Cabo Wilson de Oliveira Morais, deputado Wilson de Oliveira Morais, pelos relevantes serviços prestados na busca melhores condições de vida e de trabalho àqueles que diariamente defendem a sociedade paulista e combatem a criminalidade. Nosso gabinete está ofertando essa justa placa que reconhece os serviços prestados por Wilson e a sua diretoria da Associação de Cabos e Soldados.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Eu pediria agora que as autoridades homenageadas descessem ao plenário para ajudar na entrega de homenagens que faremos a pessoas importantes que se destacaram na função policial militar, e na diretoria da Associação.

Queria convidar o Coronel Mariano, representando o Comandante Ggeral para participar desta entrega. É claro Presidente Wilson, evidente, o Duca e o Deputado Paes de Lira também convidados. E é claro que no mês que homenageia o Dia Internacional da Mulher, a Edna e Elaine representarão aqui as mulheres da Associação, por favor.

Vamos então começar a chamar os agraciados. Indago do nosso valoroso Sargento Mareas se está tudo ok? Podemos começar a chamar? Vamos, então.

Nós vamos abrir uma exceção que será a entrega, homenagem por mim aqui em cima ao sócio número dois da Associação de Cabos e Soldados que está aqui presente: Senhor Bernardo de Carvalho. Uma salva de palmas ao sócio número dois. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos da 2ª Companhia do 30º Batalhão da Polícia Militar, soldado Adildon Batista Carlos, soldado Flávio José Ayres de Santana. Podem se aproximar.

Do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, primeiro tenente Thiago Hideyuki Pedreira Chiyo; soldado Ariston Jair de Oliveira; soldado Cláudio Sarno; soldado Celso da Silva Batista Pereira.

Pediria que fossem aplaudidos esses valorosos representantes da Polícia Militar. (Palmas.)

Do 4º GB, terceiro sargento da Polícia Militar José Fernandes; terceiro sargento da Polícia Militar Luis Henrique da Silva; cabo da Polícia Militar Levi Melo da Silva Júnior; soldado da Polícia Militar Edílson Almeida Souza; soldado da Polícia Militar Irismar de Brito; soldado da Polícia Militar José Cleverton Lima; soldado da Polícia Militar Altair de Assis Pereira; soldado da Polícia Militar Luis Roberto de Menezes; soldado da Polícia Militar Clebson Dourado de Souza; soldado da Polícia Militar Volney Amorim Braga.

Já podem começar a entrega das comendas.

Chamo ainda da Companhia de Força Tática do 22º Batalhão da Polícia Militar, o segundo tenente José Antonio Marciano Neto; segundo sargento Ivanildo Belarmino dos Santos; cabo da Polícia Militar Danilo Roberto Azevedo Villani; cabo da Polícia Militar Henrique Ulean Júnior.

 

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- São feitas as entregas das homenagens. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Uma justa homenagem prestada. É caso de parafrasear o primeiro ministro da Inglaterra Winston Churchill, quando a Força Aérea Britânica em número bastante reduzido conseguiu afastar do bombardeio nazista a população que seria bombardeada, a população britânica. Dizia então Winston Churchill que ora deve ser repetida: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”. É assim que nos sentimos nessa justa homenagem a esses heróis da Polícia Militar.

Uma salva de palmas a todos os homenageados. (Palmas.)

Pedimos a todos que retornem aos seus lugares para darmos seqüência à Sessão Solene.

Agora será prestada também uma justa homenagem aos diretores que estão deixando o quadro diretivo após anos de dedicação a entidade de classe.

Chamamos a presença: senhor José Luis de Lira; senhor Daniel Silva de Abreu; senhora Elaine Cristina Corrêa; senhor José Hermenegildo de Souza; senhor Josemar Oséas da Silva. (Palmas.) Todos os diretores da sede Central.

E juntamente com eles os diretores regionais: senhor Laudemir Aparecido Felix; senhor Donizete Vieira; senhora Rosemary Martins Dias Jorge; senhor Maurício Joaquim da Silva; senhor Reinaldo Mendonça Moreira; senhor José Orlando Landin Santos. (Palmas.)

Uma salva de palmas calorosa a esses que fazem a Associação ser o que é, o sucesso que é a Associação de Cabos e Soldados. (Palmas.)

 

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- São feitas as entregas das homenagens. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Em razão do adiantado da hora, peço a todos os homenageados que retornem aos seus lugares, assim como os deputados.

Vamos retornar aos nossos lugares para homenagear duas importantes personalidades da Associação de Cabos e Soldados. Eu convido o nosso Presidente Cabo Wilson para comigo entregar na sequência essas duas homenagens. Será homenageado agora com destaque o senhor José Bernardo de Carvalho sócio número dois da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar. Juntamente com o Presidente Wilson entregaremos a ele uma medalha e um diploma comemorativo.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Agora a homenagem seria entregue à viúva do senhor Carmin Sabadin, 1º Presidente fundador da Associação de Cabos e Soldados, mas por problemas de saúde, dona Hermínia Gomes de Oliveira não pôde comparecer para receber a homenagem “in memorian”. Chamamos então para receber em seu lugar senhora Adriana da Silva Duca, esposa do Duca que é um importantíssimo ex-Presidente, e importantíssimo diretor da Associação de Cabos e Soldados.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - O casal Duca terá a honrosa incumbência de levar à dona Hermínia Gomes de Oliveira esta homenagem.

Queria também agradecer ao nosso assessor Sargento Marera que tem feito um trabalho valoroso para a Polícia Militar e hoje está fazendo aniversário. Felicidades ao querido Sargento Marera, amigo da Polícia Militar.

Nós vamos agora entregar uma homenagem, uma placa ao Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Álvaro Batista Camilo, que esteve impossibilitado de comparecer e está aqui representado pelo Chefe de Gabinete do Estado Maior, nosso querido amigo, eminente, Coronel Mariano, por favor para receber a placa.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB – Agora, sim, no último ato anterior ao encerramento, prestar todos cantando com muito vigor, bravamente o Hino composto por Guilherme de Almeida, que fez esta maravilhosa canção da gloriosa instituição, corporação da Polícia Militar, com a Banda, uma orquestra regida pelo nosso Tenente David Cruz, uma verdadeira orquestra.

 

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- É executada a Canção da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Muito bem. Lembrando apenas a frase que se tornou conhecida, na época que o Comandante Geral da Polícia Militar era o Coronel Lisboa, e àquela época eu era do Ministério Público, promotor e estava sempre no 2º Batalhão de Choque, no Comando de Choque. O Coronel Carlos Alberto de Camargo era comandante do 2º de Choque ainda naquela época, e nós cunhamos uma frase que pra mim se tornou emblemática, e ela deve ser sempre lembrada, porque daí que vem a força da Polícia Militar: “Somos muitos, não somos poucos. Somos muitos, não somos poucos, e é por isso que somos fortes”.

Será servido um coquetel à disposição de todos no Salão dos Espelhos. Que Deus abençoe a todos, vão em paz com suas famílias, e permaneçam mais conosco usufruindo aqui desse convívio tão proveitoso. Um bom dia a todos. (Palmas.)

Está encerrada a sessão.

 

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-Encerra-se a sessão às 12 horas e 21 minutos.

 

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