19 DE MARÇO DE 2010

009ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO “DIA DO DEMOLAY”

Presidente: BRUNO COVAS

 

RESUMO

001 - BRUNO COVAS

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comenta que a presente sessão fora convocada pelo Senhor Presidente Barros Munhoz, atendendo ao pedido do Deputado Bruno Covas, com a finalidade de comemorar o Dia do DeMolay. Convida a todos os presentes para, de pé, ouvir o Hino Nacional Brasileiro.

 

002 - VICTOR ORTIZ PINELLI

Mestre Conselheiro Estadual Adjunto da Ordem DeMolay, comenta que a Ordem, fundada em 1919 nos Estados Unidos, chegara ao Brasil em 1985 e é uma instituição patrocinada pela Maçonaria. Dá ciência das virtudes morais e éticas da Ordem. Afirma a necessidade de uma educação pública igualitária à população.

 

003 - STEFANO BRUNO PINTO COSTA

Mestre Conselheiro Estadual da Ordem DeMolay, faz relato de estória pessoal que tivera junto à Ordem. Tece considerações sobre o valor da amizade e a valorização da vida.

 

004 - BRUNO ANDERSON

Mestre e Conselheiro Nacional da Ordem DeMolay, comenta que o Estado de São Paulo é pioneiro em diversas campanhas filantrópicas da Ordem DeMolay para todo o Brasil. Diz que os ensinamentos e exemplos de Jacques DeMolay são colocados em prática diariamente.

 

005 - CLEBER DE MOURA DELALIBERA

Secretário do Projeto do Grande Capítulo do Estado de São Paulo, dá ciência do desenvolvimento da Instituição. Relata que as campanhas de medula óssea já salvaram 450 vidas. Afirma que a Ordem tem potencial para construir coisas ainda maiores. Diz que é preciso cobrar o Prefeito, o Governador e o Presidente na ação concreta da Educação.

 

006 - Presidente BRUNO COVAS

Solicita ao Senhor Rodrigo César Cardoso que faça a leitura do currículo do Senhor Henrique Duarte Prata, Presidente do Hospital do Câncer de Barretos.

 

007 - RODRIGO CÉSAR CARDOSO

Faz a leitura do documento.

 

008 - Presidente BRUNO COVAS

Presta homenagem a Henrique Duarte Prata, representado pelo Senhor Eduardo Petros, diretor-jurídico do Hospital do Câncer de Barretos. Solicita ao Senhor Rodrigo Antonio Torres Arellano a leitura do currículo do Senhor Oswaldo Pereira Gaspar, Ex-Oficial Executivo do Estado de São Paulo e membro honorário do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

 

009 - RODRIGO ANTONIO TORRES ARELLANO

Faz a leitura do documento.

 

010 - Presidente BRUNO COVAS

Solicita ao Senhor Osvaldo Ignácio Pereira que faça a entrega da homenagem.

 

011 - OSWALDO PEREIRA GASPAR

Agradece a homenagem.

 

012 - GUILHERME HENRIQUE DE ÁVILA

Vereador pelo Município de Barretos, relata que os DeMolays, em Barretos, são responsáveis por diversas campanhas para entidades sociais. Parabeniza a todos os membros pelas conquistas da Instituição.

 

013 - RICARDO ANDALAFT

Membro fundador do Capítulo de São Vicente da Ordem DeMolay, cumprimenta a todos que prestigiaram o 25º aniversário de fundação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil. Dá conhecimento de fatos da fundação do Capítulo São Vicente.

 

014 - CÉSAR AUGUSTO DE SOUZA VENÂNCIO

Grande Mestre do Estado de São Paulo da Ordem DeMolay, comenta que, graças ao trabalho de 25 anos, 40 mil jovens já passaram pelos Capítulos. Enseja que a Ordem possa levar o aprendizado e a experiência para outros jovens e para a sociedade.

 

015 - Presidente BRUNO COVAS

Cita conquistas obtidas pela Organização, em prol da sociedade, a partir de projetos apresentados no ano passado. Faz agradecimentos gerais. Encerra a presente sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Bruno Covas.

 

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O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência tem a honra de poder contar com a presença, dirigindo aqui os trabalhos, do lado direito o Sr. César Augusto de Souza Venâncio, Grande Mestre do Estado de São Paulo da Ordem DeMolay; Sr. Oswaldo Pereira Gaspar, ex-Oficial-Executivo do Estado de São Paulo e membro honorário do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil; do meu lado esquerdo, Sr. Bruno Anderson, Mestre e Conselheiro Nacional; Sr. Stefano Bruno Pinto Costa, Mestre Conselheiro Estadual; Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa atendendo à solicitação deste Deputado com a finalidade de comemorar o Dia do DeMolay.

Esta Presidência convida a todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência registra e agradece a presença das seguintes autoridades: Sr. Rodrigo César Cardoso, Grande Mestre-Adjunto do Grande Capítulo do Estado de São Paulo; Sr. Edson Bugnari, da Loja João Carlos Ferraro do Oriente, de Itápolis; Sr. Fábio Brisotti, 2º Grande Mestre-Adjunto do Estado de São Paulo; Sr. Victor Ortiz Pinelli, Mestre Conselheiro Estadual-Adjunto; Sr. Eduardo Alonso Miseluque, Secretário Executivo do Grande Capítulo do Estado de São Paulo; Sr. Matheus de Menezes Mazelli, Grande Tesoureiro do Supremo Conselho; Sr. Toshio Furukawa, Grande Mestre de Honra do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil; Sr. Fábio Alexandre Gomes, ex-Grande Mestre do Estado de São Paulo, gestão 2008/2009; Sr. Daniel Fonseca, ex-Mestre Conselheiro Estadual de São Paulo; Sr. Rodrigo Antonio Torres Arellano, membro Honorário do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil; Sr. Cleber de Moura Delalíbera, Secretário do Projeto do Grande Capítulo do Estado de São Paulo; Sr. Ricardo Andalaft, membro fundador do Capítulo de São Vicente da Ordem DeMolay, 1º Capítulo fundado no Estado de São Paulo; Sr. Guilherme Henrique de Ávila, Vereador à Câmara Municipal de Barretos; Sr. Alcides Borges, da Fraternidade Acadêmica César Lattes, de São João da Boa Vista; Sra. Nilza Zerbetto, da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Templários da Justiça, de São João da Boa Vista; Sr. Carlos Alberto Zerbetto, Loja Maçônica Templários da Justiça, de São João da Boa Vista; Sr. Samir Karnib, Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Município de Barretos; Sr. Leonardo Queiroz Leite, Presidente do Conselho Municipal da Juventude de Franca; Sr. Elcio Luiz Bertolaccini, da Loja Jardim das Acácias; Sr. Hamilton Prado Alves, representando o Deputado Antonio Salim Curiati; Sr. Eduardo Petros, representando o Sr. Henrique Prata, Presidente do Hospital de Câncer de Barretos.

Esta Presidência quer registrar também Ofício que recebeu do Deputado Antonio Salim Curiati, nos seguintes termos: “Caro Deputado, recebi com satisfação o convite para estar presente na noite de hoje, à sessão solene, em comemoração do Dia do DeMolay. Para seu conhecimento eu e meu filho somos admiradores dessa ordem que foi fundada em 1919. O que nos fascina nessa Ordem é ter sido inspirada na história de Jaques DeMolay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, verdadeiro símbolo de lealdade, tolerância e coragem. Infelizmente não poderei comparecer, mas o Sr. Hamilton Prado Alves será o portador de meus cumprimentos a V. Exa. pela iniciativa. Contando com sua atenção para o exposto, aproveito a oportunidade para manifestar-lhe votos de consideração e respeito. Assina o Deputado Estadual Antonio Salim Curiati.”

Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Victor Ortiz Pinelli, Mestre Conselheiro Estadual-Adjunto da Ordem DeMolay.

 

O SR. VICTOR ORTIZ PINELLI - Exmo. Sr. Deputado Estadual e tio Bruno Covas, querido irmão e tio César Venâncio, Grande Mestre Estadual, irmãos Stefano Bruno Pinto Costa, Mestre-Conselheiro Estadual, e Bruno Anderson, Mestre Conselheiro Nacional, meus queridos irmãos, tios, demais convidados, e telespectadores, boa-noite. Primeiramente gostaria de agradecer ao Sr. Deputado, pela realização e convite nesse evento solene. É com muita alegria que nos reunimos aqui hoje em comemoração a este dia tão importante para nós, DeMolays, o dia em que podemos recordar e refletir todos os nossos ensinamentos e preceitos.

A Ordem DeMolay, fundada em 1919, em Kansas, nos Estados Unidos, pelo tio Frank Shermann Land e trazido ao Brasil em 1985 pelo tio Alberto Mansur, é uma instituição para jovens de idade entre 12 e 21 anos com o intuito de desenvolvê-los nos princípios de boa conduta e integridade moral a fim de preparar para a sociedade novos líderes e melhores homens.

Patrocinada pela Maçonaria, a Ordem DeMolay possui em seus ensinamentos sete virtudes cardeais: Amor filial - virtude essa que demonstra a beleza do amor entre pais e filhos e que expressa a necessidade de qualquer ser humano não se sentir completo sem esse amor; Reverência pelas coisas sagradas - a Ordem DeMolay não é uma religião, mas exige de seus membros a crença em um único Deus e o respeito por todas as demais doutrinas; Cortesia - um DeMolay deve ser dotado de boa conduta na sociedade em que vive e ser cortês com todos os que estão a sua volta; Companheirismo; Fidelidade - devendo ser sempre leais a nossos irmãos, um DeMolay deve ser sempre fiel a seus votos, seu Deus e seu país; Pureza - pureza essa que deve prevalecer em nossos pensamentos e ações; e Patriotismo - um DeMolay deve sempre amar e honrar seu país, lutando incessantemente pelo seu bem-estar.

Além desses e de outros ensinamentos morais e éticos de nossa Ordem, aprendem-se também novas disciplinas e responsabilidades, buscando-se assim preparar jovens no início de sua maioridade a serem realmente úteis à sociedade.

Quando a Ordem DeMolay foi fundada no Brasil, ser o que somos hoje era apenas um sonho, sonho esse que começa dar início a uma nova realidade. Os jovens se interessam pela política pública de seu país, como já não vemos mais. Empenham-se em manter os princípios de boa cidadania, mesmo quando hoje são deturpados muitos dos valores que impõem a nossa sociedade.

Meus irmãos, nosso ideais são a esperança para um melhor futuro desta Nação. A base para qualquer estrutura política de um país e seus princípios democráticos está em sua boa Educação, de maneira igualitária a todos. Será que temos um ensino político e educacional eficiente apto a ser o alicerce para o nosso crescimento? Entre escolas e faculdades, públicas ou particulares, temos uma condição igualitária de educação a todos os cidadãos? O Poder Legislativo em nosso Estado é o centro das decisões que constroem o presente e darão rumo para o futuro do povo e da sociedade paulista. Devemos, então, aqui, lutarmos incessantemente pela manutenção do sistema público de ensino em nossa sociedade, lutarmos para todos termos direito a uma mesma educação, independentemente de região e classe social.

Meus irmãos, que o dia de hoje, na Assembleia Legislativa de São Paulo, não seja apenas uma data comemorativa, mas que também nos ambientemos, pois em um futuro não tão distante estaremos presentes em cada um dos assentos que aqui ocupamos, não apenas para comemorar mais uma vez 18 de março, mas, sim, para lembrarmos o porquê de termos um Dia do DeMolay para comemorar, exercendo nossas funções de líderes como representantes do povo, lutando pela honestidade e integridade do sistema público de nossa nação para colocarmos em prática os nossos princípios, lutando pelo bem-estar do sistema público de ensino, pelo direito que todos têm pela boa educação. Se hoje, como jovens, continuarmos engajados a esses princípios, lograremos o êxito, nossa esperança se tornará realidade e construiremos um melhor futuro para nossa pátria e seu bem-estar. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Stefano Bruno Pinto Costa, Mestre Conselheiro Estadual da Ordem DeMolay.

 

O SR. STEFANO BRUNO PINTO COSTA - Primeiramente boa-noite a todos. Excelentíssimo Deputado e tio Bruno Covas; Excelentíssimo Grande Mestre da Ordem DeMolay do Estado de São Paulo, tio César Venâncio; tio Gaspar, nosso adorado desbravador da Ordem DeMolay paulista; irmão Bruno Anderson, mestre conselheiro nacional; queridos irmãos, quando vi a vida passar diante de meus olhos fiz uma promessa silenciosa a mim mesmo. Há dois anos, ao voltar exatamente de uma reunião DeMolay, sofri um gravíssimo acidente, que me rendeu duas cirurgias na perna e praticamente dois meses internado em estado preocupante.

Durante esses devaneios, vi a porta de meu quarto se abrir enquanto um cansado sorriso estampava-se em meu rosto. Reconheci aqueles jovens; eram vocês, meus irmãos e como se fosse milagre, por um momento esqueci de minhas dores. Senti que verdadeiramente aquelas pessoas estavam realmente ligadas a mim e eu me perguntava como.

Com o passar do tempo, e com as visitas se tornando ainda mais frequentes, finalmente me dei conta de que a irmandade, embora não seja sanguínea, está selada de uma maneira ainda mais forte e indestrutível. Juramo-nos irmandade e fidelidade diante do Grande Arquiteto do Universo. Nosso companheirismo é representado em nosso altar e nós, meus irmãos, jamais permitiremos que ele se apague.

Durante todos aqueles dias, deitado, amargurado, numa solidão que se arrastava interminavelmente, pude refletir não apenas sobre minha vida, mas sobre o que estava fazendo dela. Com a iminência da morte, por um momento me indaguei o que deixaria para as pessoas que amo caso minha hora houvesse chegado.

A figura de meus pais aos pés da cama de meu quarto no hospital, jamais será apagada de minha memória. E eu logo agradeci aos Céus ainda que silenciosamente, por ter sido agraciado com pessoas tão maravilhosas. Os nossos pais são pessoas que nos amam desde quando ainda nem éramos nascidos. São pessoas que vibram com nossos primeiros passos, com nossas conquistas. Incrivelmente são as mesmas pessoas que nos amam quando erramos. São pessoas que estão sempre dispostas a aceitar nossos defeitos.

Digo, portanto, meus irmãos, que a chama da virtude do amor filial deve arder imponentemente em nossos corações, uma vez que a dignidade de um homem pode ser mensurada através da maneira como ele trata seus pais. Brigados ou não, eles sempre serão seus genitores, as pessoas que lhe concederam o dom da vida e principalmente envidaram todos os possíveis esforços para que você, meu irmão, estivesse aqui agora.

Tão logo meus pais se cansaram por seu exaustivo dia de trabalho deixavam meu quarto por um merecido descanso. Eu cerrava meus olhos e agradecia a Deus pela presença Dele. E para ser sincero, preciso admitir que por várias vezes me pegava com as mãos unidas sobre meu coração agradecendo por coisas que antes do acontecido eu simplesmente ignorava. Não que, é claro, eu não desse valor; não que eu não desse valor a um abraço de meus pais, a uma visita de um irmão. Muito pelo contrário, é que somente após perceber que eu poderia sentir falta, com os meus olhos maduros pude enxergar o quanto nos é oferecido todos os dias.

A cada nascer de sol, meus irmãos, um novo ciclo da vida se inicia, uma nova etapa começa. Dali da minha cama eu pude ver sempre as primeiras luzes do dia beijando as cortinas de meu quarto. E eu agradecia pelo sol, pela luminosidade, pelo seu calor emanado. Agradecia também o céu azul que se estendia sobre mim. Só assim eu redescobri a grandeza Daquele que nos concedeu o dom da vida.

E, coincidência ou não, temos aqui outra de nossas virtudes, a reverência pelas coisas sagradas.

Mas preciso dizer, meus irmãos, que se enganam aqueles que pensam que as coisas sagradas não são somente a vela que simboliza Deus, admitindo-se que a nossa vida é por si só um milagre. Admito que é nosso dever agradecer e louvá-la a todo instante.

Hoje, portanto, irmãos DeMolays, não lhes desejo nada mais do que desejo todos os dias da minha vida. No Dia do DeMolay do Estado bandeirante, porém, eu lhes deixo esta mensagem, após, por um milagre, eu ter sido abençoado com a possibilidade de retornar à normalidade.

Tão logo deixei o hospital, prometi a mim mesmo que desta vez seria diferente. O que seria de mim se tivesse partido sem dizer às pessoas importantes para mim o quanto as amo? Jamais me perdoaria também caso nunca mais tivesse a oportunidade de, em uma reunião, à presença de meus irmãos, levantar-me e pedir para que façamos algo em nossas vidas.

Agradecemos por tudo. Vibremos com as conquistas alheias. Sorria. Prometemos a nós mesmos que em cada ambiente que entrarmos, cada pessoa que virmos, deixaremos a ela um presente. Somemos algo ao mundo e a uma sociedade corrompida pela falta do maior ensinamento: o Amor.

Por fim, meus irmãos, que hoje celebramos a nossa felicidade, jamais nos esqueçamos de compartilhar todos os dias, afinal de contas, o que se leva da vida é a vida que se leva. A todos o meu obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Bruno Anderson, Mestre e Conselheiro Nacional da Ordem DeMolay.

 

O SR. BRUNO ANDERSON - Tio e Deputado Bruno Covas; César Venâncio, Grande Mestre Estadual de São Paulo; meu irmão Stefano, Mestre Conselheiro de São Paulo; irmão Victor, Mestre Conselheiro Estadual-Adjunto; meus queridos tios; irmãos da Ordem DeMolay de São Paulo.

Ser mestre conselheiro nacional nos proporciona momentos fantásticos. Poder ver a Ordem DeMolay de diferentes formas é extraordinário. O fato de poder estar com vocês nesta noite importante para o Estado de São Paulo, para a Ordem DeMolay paulista, só vem engrandecer ainda mais a nossa jornada.

São Paulo hoje é um exemplo de Ordem DeMolay para todo o Brasil. Vocês não fazem ideia da importância e da responsabilidade que cada atitude de vocês nos seus capítulos tem para a Ordem DeMolay de todo o País. Hoje São Paulo é o Estado pioneiro em diversas campanhas filantrópicas, que colocamos em prática em todos os capítulos brasileiros. Um exemplo claro é a campanha de cadastramento de doadores de medula óssea, e que exemplo vocês nos deram: mais de 100 mil cadastrados!

Eu me sinto realmente honrado e muito contente por poder estar com vocês no Dia do DeMolay paulista. Podemos ver que os ensinamentos e exemplos de Jacques DeMolay são colocados em prática diariamente em seus capítulos. Mais uma vez parabéns pela Ordem DeMolay que vocês constroem diariamente em seus capítulos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Cleber de Moura Delalibera, Secretário do Projeto do Grande Capítulo do Estado de São Paulo.

 

O SR. CLEBER DE MOURA DELALIBERA - Inicialmente, quero cumprimentar o nobre Deputado, irmão e amigo Bruno Covas, que aceitou o desafio e instituiu o Dia do DeMolay no Estado de São Paulo, o irmão Cesar Augusto de Souza Venâncio, Grande Mestre do Estado de São Paulo da Ordem DeMolay, aqueles abnegados que constroem e trabalham pelo Grande Capítulo. Da mesma forma, o irmão Gaspar, homenageado esta noite, que abrilhanta esta tribuna.

Cumprimento também nossa liderança juvenil, o irmão Stefano Bruno Pinto Costa, nosso Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Nacional.

Pela primeira vez, tem-se a oportunidade de comemorar o Dia Nacional da Ordem DeMolay, promulgado pelo nosso Presidente Lula. Temos o Dia Municipal, em boa parte das cidades, o Dia Estadual, que foi pioneiro e provocou o efeito cadeia para outros estados, e agora o Dia Nacional.

O Dia do DeMolay é um dia para ser comemorado, mas não podemos esquecer as responsabilidades. Acredito que o DeMolay comemora bons resultados, e nós temos bons resultados para comemorar.

Quero informar que rompemos 110 mil cadastros. Mais importante que o cadastro é salvar vidas. De acordo com um levantamento feito, as campanhas da medula óssea já salvaram 450 vidas. Não acredito que haja uma motivação maior do que salvar vidas.

O jovem DeMolay hoje tem de ser, depois desses três anos, chamado à sua responsabilidade. O fato de estarmos em uma Casa de Leis não nos dá a liberdade de simplesmente comemorar. Eu gostaria de convocá-los a refletir sobre os momentos que vivemos nos três últimos anos, os maiores ganhos. Mas não apenas isso. Precisamos buscar novos desafios.

O movimento de cadastramento de medula óssea é a prova cabal de que somos capazes de modificar, sem muita estrutura inclusive, e transformar uma comunidade, um Estado e, por que não, um país.

Há três anos, um menino chamado Ricardo Novais Silva, um iniciático, estava chorando por estes corredores. Ele dizia que nunca se orgulhara tanto orgulho do que tinha visto. E não era por causa da sessão solene, mas sim por aquilo que buscávamos, ou seja, um espaço na sociedade, não para ser reconhecido. Ninguém está buscando medalha, mas sim o espaço efetivo para fazer grandes parcerias de trabalho.

O Grande Capítulo de São Paulo tem buscado isso e tem feito esse trabalho há muito tempo. Todos os Grandes Mestres que passaram foram efetivos e trabalharam.

Agora, é o primeiro momento de fazer um balanço de médio prazo e avaliar do que somos capazes. Localmente, poderemos agir e buscar o que cada comunidade necessita. Para isso, é necessário que cada um saia daqui com esse compromisso. Não basta vir aqui, comemorar, tirar foto, comer o salgadinho e voltar para casa para contar à sua mãe que foi uma excelente noite.

Penso que temos de voltar para o coração, refletir e colocar a máquina para trabalhar. Se os Capítulos não continuarem ou melhorarem ainda mais seus trabalhos nas suas comunidades, acredito que esta solenidade será apenas festiva.

Espero que possamos fazer nosso trabalho de uma forma marcante. Se fomos reconhecidos até pelo Presidente, creio que temos potencial para construir coisas ainda maiores.

Tenho certeza que o Ricardo Novais é um menino diferenciado como todos vocês, e precisamos contagiar aquelas pessoas que não têm essa oportunidade. Somos dez mil. Acredito que cada um pode contagiar mais dez, aproximando-se do pai e da mãe. Não podemos querer que a Educação seja problema da escola, porque isso é da formação. Que possamos professar nossa religião de forma igualitária - há tantas pessoas perdidas porque não têm uma fé.

Precisamos mudar a realidade local, cobrando o Prefeito, o Governador e o Presidente, na ação concreta da Educação. Sabemos o porquê disso.

Deve existir o companheirismo leal, aquele que aponta os erros do irmão e não deixa que outros falem por trás. A fidelidade, como todos vocês sabem, é pensar, agir e falar da mesma forma. Isso é difícil, mas temos de ser lutadores inabaláveis.

Não podemos esquecer a pureza - não aquela da castidade - do pensamento positivo, que busca algo maior naquele que está ao seu lado hoje. Nós não nascemos para ser iguais.

O patriotismo diz respeito ao cidadão nato. É aquele, por exemplo, que não joga o chiclete no chão, mas no lixo. É aquele que cuida de forma efetiva do seu metro quadrado e não deixa que a sociedade, dentro desse seu espaço, se desencaminhe.

Agora é o momento oportuno de fazermos isso, porque passamos três anos, o tempo necessário para refletir. Espero que cada uma na sua comunidade, no seu capítulo, na sua casa, faça essa mudança social e comunitária.

O Dia do DeMolay marca uma situação muito particular: alguém foi morto, porque o direito não era para todos. Naquela época, o Estado era para poucos. Chegou o momento de tentarmos mudar esse quadro.

A todos vocês cabe um desafio: escolha um mote em sua comunidade e tente trabalhar para mudar a realidade. Pode ser na Saúde, Educação, Conselho de Juventude. Pode ser a mudança de uma simples biblioteca. Mas é preciso sair daqui com esse compromisso. Espero que, no quarto ano, possamos comemorar melhores resultados do que temos hoje. Parabéns a todos vocês. A vitória é de todos os DeMolays. Esses 110 mil cadastros são para uma vida inteira. Se salvamos 450 vidas, quantos mais vamos salvar até então? Não vamos esperar, vamos continuar trabalhando. Boa-noite.

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência gostaria de fazer duas homenagens. Peço que Rodrigo César Cardoso leia o currículo do primeiro homenageado.

 

O SR. RODRIGO CÉSAR CARDOSO - Henrique Duarte Prata. Data de nascimento: 18 de dezembro de 1952. Nascido em São Paulo, capital. Estado civil: divorciado. Filhos: Henrique Morais Prata, Adriana Morais Prata, Antenor Morais Prata. Nome da mãe: Cila Duarte Prata. Nome do pai: Paulo Prata. Escolaridade: segundo grau completo. Tem carteira de piloto privado e comercial. Profissão: agropecuarista. Começou a trabalhar cedo, aos 16 anos, com lavoura e gado na fazenda do avô. Atualmente, cria e engorda bois e dedica-se à criação de cavalos quarto de milha. Na Festa de Peão de Boiadeiro de Barretos torna-se um peão verdadeiro. Aos 28 anos, comprou a primeira propriedade rural, à qual se seguiram outras. Ao lado de suas atividades agropecuárias, participa também de atividades filantrópicas. É diretor-geral do Hospital do Câncer de Barretos, mantido pela Fundação Pio XII, na qual ocupa o cargo de vice-presidente, atividade que dedica a maior parte de seu tempo.

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - O Sr. Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos, não pôde estar presente, de forma que gostaria de chamar o Sr. Eduardo Petros, diretor-jurídico do Hospital do Câncer de Barretos para receber a homenagem.

 

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- É feita a entrega de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência solicita ao Sr. Rodrigo Antonio Torres Arellano a leitura do currículo do nosso próximo homenageado.

 

O SR. RODRIGO ANTONIO TORRES ARELLANO - Oswaldo Pereira Gaspar. Nascido em Santos. É empresário aposentado dos ramos de fornecimento de navios e construção civil. Casado há mais de 50 anos com nossa querida tia Neide Inácio Pereira. É pai de Oswaldo e Marisa, ambos médicos, e avô de Ana Luisa, Ana Paula, Vítor e Júlia. Indicado para a Loja Duque de Caxias de São Vicente pelos irmãos Monsuetto Pierotti e Maneco Rodrigues, foi iniciado em 31 de maio de 1969, pelo também saudoso Venerável Mestre Roberto Rodrigues, juntamente com os irmãos Carlito Pasetto, Adolfo Correia Neto, Michael Bechara e Osvaldo Gonçalves, já falecidos.

Na abertura da V Jornada Maçônica, realizada em junho último, Oswaldo Pereira Gaspar foi homenageado com o diploma de mérito pelos 40 anos de atuante vida maçônica, diploma que lhe foi entregue pelo irmão e seu particular amigo Ademir Soares Silva, da Loja José Bonifácio.

Oswaldo Gaspar foi Venerável Mestre em cinco oportunidades: 1979 a 1980, 1990 a 1991, 1991 a 1992, 2000 a 2001 e 2001 a 2002. A União dos Veneráveis da Grande Loja do Estado de São Paulo da Baixada Santista foi por ele idealizada e fundada em 22 de setembro de 1990. Oswaldo Gaspar foi seu presidente nas duas primeiras gestões.

É maçom emérito. Osvaldo Gaspar é tido como político nos assuntos maçônicos. Dizem que gosta de uma boa briga e não tem medo de se expor. Esse modo de ser e de agir levou-o a participar ativamente no âmbito maçônico. Entre tantos, alguns de seus feitos: tesoureiro da Coligação das Lojas Maçônicas em 1978-79 e seu presidente na gestão 1980-81. Autor do livro Manual do Venerável Mestre, editado pela Gazeta Maçônica e vendido com grande aceitação no Brasil, Portugal, Paraguai e América do Sul. A cada ano, presenteia os novos Veneráveis da Grande Loja com exemplares de seu Manual. Delegado do Sereníssimo Grão-Mestre em 1997-1998. Em 1999, foi eleito membro efetivo da Ordem DeMolay para o Brasil e nomeado Oficial Executivo daquela que hoje é a 2ª Região do Grande Capítulo do Estado de São Paulo. Também em 1999, foi membro da comissão de liturgia do venerável colégio da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Em 2002, ocupou o cargo de Oficial Executivo do Estado de São Paulo, equivalente a Grande Mestre do Grande Capítulo. Em 2007, no Congresso Nacional da Ordem DeMolay, realizado em Curitiba, Paraná, foi eleito por unanimidade presidente da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias da Ordem DeMolay.

A ele são creditadas, quando no exercício no veneralato, as construções do monumento ao maçom no canteiro central da Avenida Embaixador Pedro de Toledo, em Gonzaguinha, São Vicente, da sede própria da Creche Sonho de Criança e início da construção do Mausoléu do Maçom no Cemitério de São Vicente. Em 2008, na reunião comemorativa dos 59 anos de fundação da Loja Duque de Caxias, recebeu o título de benemérito. É grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito pelo Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.

Fora da Maçonaria, mas agindo maçonicamente, foi presidente do Conselho da Irmandade do  Hospital São José, é seu conselheiro, sendo também conselheiro da Santa Casa de Santos. É presidente do Conselho Deliberativo do Lar Vicentino. É atualmente o maçom mais antigo e de maior idade em atividade da Ordem DeMolay do Estado de São Paulo, sendo até hoje o pilar em que se apoia o Capítulo São Vicente, nº 16, célula-matre do Estado de São Paulo. É espelho e guia de todos os DeMolays que hoje estão presentes e acompanham esta justa homenagem.

 

O Sr. Presidente - Bruno Covas - PSDB - Queria contar com a colaboração do Sr. Osvaldo Ignácio Pereira, filho do nosso homenageado, para entregar a homenagem ao Sr. Oswaldo Pereira Gaspar.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. OSWALDO PEREIRA GASPAR - Exmo. Deputado Bruno Covas, César Augusto de Souza Venâncio, Grande Mestre do Estado de São Paulo, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, demais autoridades civis e DeMolays, senhoras e senhores, jovens DeMolays, meu filho Osvaldo, minha filha Rosângela, fui pego de surpresa, fui enganado. Pediram que eu viesse aqui para entregar uma placa ao Mansur. Estava preparado para falar do Mansur, e não de mim. Não mereço toda essa honraria que estão me dando.

Como tenho que falar alguma coisa, quero dizer como começou a DeMolay no Estado de São Paulo. Naquele tempo, a comunicação era difícil, não era como hoje, instantânea. Em São Vicente - célula-matre da nacionalidade, pois foi a primeira vila fundada no Brasil, disputando essa posição com Porto Seguro -, descobrimos que nos Estados Unidos havia uma Ordem da Maçonaria americana que encaminhava a juventude. Aquilo nos interessou muito. Tínhamos um irmão da Loja Duque de Caxias, de São Vicente, que frequentemente ia aos Estados Unidos a negócios. Chamava-se Antônio Lima. Ele prontificou-se a nos atender e trazer o “know-how” daquela Ordem. Cada vez que ele ia lá, trazia-nos algumas informações, que fomos juntando. No fim, trouxe os rituais, que foram traduzidos por nós; trouxe amostras das vestimentas, das capas. Fizemos tudo isso em São Vicente, numa escola de costura patrocinada pelo Asilo Lar Vicentino, que é da Loja. Assim nasceu o Capítulo São Vicente da Ordem DeMolay no Brasil, que era o primeiro do Estado de São Paulo.

Após isso, descobrimos que Alberto Mansur, no Rio de Janeiro, tinha fundado o Supremo Conselho da Ordem DeMolay no Brasil. Ai, o nosso Capítulo filiou-se ao Supremo Conselho. Foi assim que nasceu a Ordem DeMolay no Estado de São Paulo.

A beleza da nossa Ordem é sentir o entusiasmo do jovem; é sentir a direção que ele toma na vida em organização, em saber falar, em saber respeitar todos. No decorrer desses mais de 25 anos, vi isso estampado no rosto dos pais; vi isso em jovens que ganharam o primeiro lugar em concursos de empregos. Hoje, vejo isso nos jovens deputados, nos jovens prefeitos de cidades pequenas do Estado. Vemos isso com muita alegria, com muita emoção. Quando pergunto a um pai o que ele acha do seu filho, depois de um ano na Ordem DeMolay, e ele responde: “Que beleza que ele mudou; que lindo que ele está...” Essa é a alegria que tenho em continuar, apesar da minha idade, junto de vocês. Eu e a minha mulher não perdemos um Congresso Nacional, não perdemos um Congresso Paulista, porque eu me sinto bem no meio de vocês! Muito obrigado a todos! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Guilherme Henrique de Ávila, Vereador de Barretos.

 

O SR. GUILHERME HENRIQUE DE ÁVILA - Eminente meu irmão, tio, nobre Deputado Bruno Covas, todas as autoridades maçônicas e paramaçônicas, visitantes e meus irmãos presentes, em especial Capítulo Fraternidade Paulista de Barretos, quero aqui deixar meu agradecimento público à Ordem DeMolay primeiramente na condição de vereador e Sênior DeMolay, e dizer que tudo que tenho conseguido na minha vida, no meu dia a dia - e muito -, eu devo à Ordem DeMolay, que foi fundamental na minha caminhada, nos ensinamentos e nos preceitos. Com certeza, foi a continuação da educação que os meus pais me deram. Sou e serei sempre eternamente grato à Ordem DeMolay. É nesta ordem que fiz diversos amigos. Algumas das minhas melhores amizades, dos meus melhores amigos, estão na Ordem DeMolay. Está aqui meu irmão, amigo e meu afilhado na Ordem DeMolay. Depois, o meu tio maçom, e hoje irmão, Cléber de Moura Delalibera, a quem tenho o maior orgulho de ser irmão e amigo.

Quero dizer aqui ao nosso nobre Deputado Bruno Covas, permita-me chamá-lo de amigo irmão, e inspirado no seu exemplo, tive a oportunidade de, na Câmara Municipal de Barretos, instituir o Dia do DeMolay para que fosse comemorado numa sessão solene como a de hoje. Essa sessão foi comemorada pela primeira vez no dia de ontem na nossa Câmara Municipal. Tivemos a oportunidade de ela ser transmitida numa TV local para que todos os cidadãos de Barretos e da região pudessem conhecer as obras do DeMolay, as obras de benemerência do DeMolay, e mostrar à sociedade o quão importante é o DeMolay. Hoje, o DeMolay é responsável por mais de 100 mil cadastros de medula óssea no Estado de São Paulo. Em Barretos temos um dos principais hospitais de câncer de todo o País, e por que não do mundo, que é o nosso Hospital de Câncer. Os DeMolays em Barretos são responsáveis por diversas campanhas para entidades sociais, para crianças carentes, para instituições de caridade e para orfanatos. Mostramos tudo isso ontem na sessão para todos os cidadãos. E cada cidadão barretense pôde conhecer um pouco mais o que é a Ordem DeMolay.

Quero dizer ao nosso Deputado Bruno Covas, em nome do Capítulo Fraternidade Paulista, do nosso Mestre Conselheiro Paulo Bianchini, que V. Exa. foi homenageado, e convido-o para, numa data oportuna, vir a Barretos para receber essa honraria por tudo que você fez pelo DeMolay, e faz no nosso Estado, inspirando para que muitas cidades tenham também o seu dia municipal.

Muito obrigado a todos, parabéns a todos os DeMolays e um grande e fraterno abraço. Parabéns e muito obrigado ao nosso Deputado Bruno Covas. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Ricardo Andalaft, membro fundador do Capítulo de São Vicente, da Ordem DeMolay, primeiro Capítulo fundado no Estado de São Paulo.

 

O SR. RICARDO ANDALAFT - Deputado Estadual Bruno Covas, Mestre Conselheiro Estadual Stefano Bruno Pinto Costa, Grande Mestre do Estado de São Paulo, César Augusto Souza Venâncio, e meu Venerável Mestre Oswaldo Pereira Gaspar, que me conduziu por muitos lugares, em seu nome, cumprimento a todos os presentes, a todos os amigos, a todos os irmãos e a todos que prestigiam este nosso 25º aniversário de fundação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil. Com muita felicidade, vejo que todas as nossas tardes não se transformaram em fórmulas vazias. Peço a permissão, de uma forma um pouco mais descontraída, para contar um pouco a história da fundação do Capítulo São Vicente, e o início da Ordem DeMolay no Estado de São Paulo. Fiquei muito feliz e aqui vim até com um pouco de peso nas costas. Sou sempre tratado como o dinossauro da Ordem aqui no Estado. Então, um pouco roxo como dinossauro, gordinho, pareço um pouco Barney. Falei “Não sou mais Barney. Lauro Fabiano está aqui, ele é mais velho do que eu. Consegui um dinossauro mais velho, só um pouco mais forte.” Deixa eu ser o velho velociraptor que sempre procuro ser quando me dão microfone na mão. E fiquei então um pouco mais leve.

Como surgiu o DeMolay na nossa vida? O irmão Gaspar passou a versão dos tios e eu vou passar a versão dos irmãos. Na verdade ela vem um pouco antes de 80, lá no começo da década de 70, quando a molecada, que fazia parte da Loja de Duque de Caxias, dava um trabalho tremendo dentro da Loja, na obra. Dava muito trabalho. Quando ele falou que a Ordem Demolay, lá nos Estados Unidos, fazia um trabalho com jovens de estruturação e tal, acho que pensaram um pouco naquela molecada que dava um trabalho tremendo. Um dia me chamaram e falaram “Amanhã você tem de estar na Loja de calça comprida e camisa de manga comprida.” Pensei: “Fedeu.” Alguma coisa pegou para mim. Quando cheguei lá vi mais oito daquela patotinha que aprontava um monte. “O negócio está feio mesmo. Aconteceu alguma coisa com a gente.” E aquele zunzunzum e de repente chega um cara que nunca vimos na vida e mete uma capa preta. O que vai acontecer com a gente? Ninguém falava nada e realmente assustou. E até aquele momento, ninguém tinha a mínima ideia do que iria acontecer conosco.

Nós percebemos naquele momento, exceto um, que tinha 13 para 14 anos, os outros já tinham 16, 17 anos, nós vimos que na nossa frente, de capa, estava o cara, Lauro Fabiano teve o prazer de conhecer, acho que o Brisotti também. Não sei quem mais teve o prazer de conhecer Otton Pupo Junior. Esse cara veio do Rio de Janeiro, foi iniciado nos Estados Unidos, e veio com a missão de fundar o Capítulo DeMolay no Estado de São Paulo, seja onde for. Por sorte nossa, ele caiu em São Vicente, no nosso colo.

E como explicar, como a molecada, que não tinha a mínima noção e não podia, até por um capricho dele, passar nada do que era um ritual, nada do que iríamos fazer. Não existia internet para fuçarmos; não existia ritual para lermos; não havia informação nenhuma. Hoje, você quer saber sobre DeMolay, você procura na internet e desce tudo, você sabe tudo; você fuça tudo, qualquer coisa, sobre qualquer assunto.

Naquele tempo, não havia nada. Não tínhamos noção nenhuma do que era.

Então, o que ele fez? De forma muito criativa, por quase três meses, criou uma série de situações, cerimônias, convocações, de certa forma, ritualísticas, aonde ele ia passando, pouco a pouco, um pouquinho de cada fundamento do que era a Ordem. Assim, nós ficávamos cada vez mais apaixonados, e nós íamos tendo argumentos para regimentar amigos, trazendo, em cima daquele pouco conhecimento que era passado para nós. E tínhamos que ter 25 no dia 25 de fevereiro para poder fundar o Capítulo.

Era uma loucura, porque naquela mesma época havia um maluco chamado Reverendo Mom, que fez um monte de jovens se suicidar. Quando você ia explicar para as famílias o que era uma Ordem de jovens, e quando você falava em Maçonaria: “Pelo amor de Deus! Maçonaria não!” E era uma loucura. Você não conseguia. Então, eram só aqueles amigos bem próximos que você conseguia para trazer para uma reunião ou outra, ninguém queria compromisso. No  sábado à tarde, como faríamos? Éramos escoteiros também. “Vamos lá no grupo escoteiro, vamos mudar o horário do grupo escoteiro.” Coincidia, era acertar os horários. Colocar chuveiro no banheiro da Loja para a meninada vir do grupo, tomar banho, para poder assistir a reunião do Capítulo. E assim foi tomando corpo, e era reunião quase todo dia, nas férias. Passamos as férias todas gravando fita, montando material para a Sala Capitular, que nós não tínhamos noção de como seria. Para ter uma ideia, montamos todos os equipamentos e só conhecemos a Sala Capitular no dia da iniciação. Não tínhamos a mínima noção de como seria.

Otton fez um trabalho formidável conosco, por isso eu falo que ele é o cara, porque ele conseguiu montar com a meninada do Capítulo a tal da cerimônia pré-iniciática que o Otton fazia. Ele montou uma cerimônia para poder criar um instrumento para nos segurar. Como é que eu iria trazer jovens para frequentar reunião e falar do quê? Dizer: “Daqui a três meses, você vai iniciar numa Ordem ...” Como vou manter essa turma? Como vou conseguir tirar os atrativos de sábado à tarde? Como vou fazer ele vir aqui, por exemplo, para lixar a caixa de som? Porque até isso nós tínhamos que fazer. A Loja lutava com dificuldade também.

Nós fizemos tudo, nós montamos nosso som, assim como todo o equipamento da Sala Capitular. A Capa foi um momento particular meu, do irmão Antonio Lima. Foi uma surpresa o que o DeMolay proporciona para nós, a confiança, a credibilidade que nos dá. O irmão, que mal me conhecia, eu levei o desenho da Capa, que precisava comprar, eu fiz o orçamento do cetim. No nosso tempo, as capas eram coloridas e precisavam ser compradas. E ele, dono de cinema, vivia mais nos Estados Unidos do que aqui. Ele assinou um cheque em branco, deu na minha mão: “Vai lá, se vira, compra, leva. Eu quero essas capas prontas.” Eu peguei o cheque do homem, assinado, em branco, e falei: “Meu Deus, como é que vou andar com um cheque assinado, em branco, para comprar tecido?” Aquilo, para mim, foi uma surpresa enorme. Uma situação superembaraçosa.

Foram várias situações que foram criadas, e nós conseguimos. Chegou o dia 25, chegou o Lauro Fabiano com a sua trupe toda tocando corneta, às cinco horas da manhã, em São Vicente, e conseguimos montar, preparar tudo. Eles iniciaram, levaram a turma toda, e um mês depois, tivemos a fundação do Capítulo São Paulo.

Tivemos que estudar muito. Viemos e fundamos o Capítulo São Paulo. Depois, foi Rio Preto. Começamos a correr o estado, e os Capítulos que foram sendo fundados, foram fundando outros,  foi indo e virou essa coisa louca. Estamos aqui hoje com essa imensidão que virou a Ordem DeMolay no Estado de São Paulo.

Sinto que São Vicente não tenha entrado com todo esse vapor, não tenha continuado com tudo isso, mas estamos todos juntos. Vejo a minha meninada, fico feliz de ver o Gaspar. Realmente São Vicente está crescendo de novo, está indo, e é muito bom ver isso acontecendo, é muito bom estar presente, poder estar vivo, presenciar e ver acontecer.

Agradeço a oportunidade; agradeço ao Brisotti por ter lembrado; agradeço ao Gaspar por continuar nesse caminho, nessa senda; agradeço ao Bruno por valorizar todo esse trabalho que é feito em prol da juventude porque realmente a juventude é o futuro. Você é o nosso futuro, nós confiamos em você aqui, nós depositamos nossos votos em você e você está depositando seu voto nessa meninada que está aqui, que logo, logo, vai inverter a posição. Parabéns a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - A Presidência concede a palavra ao Sr. César Augusto de Souza Venâncio, Grande Mestre do Estado de São Paulo da Ordem DeMolay.

 

O SR. CÉSAR AUGUSTO DE SOUZA VENÂNCIO - Estou sem óculos, então se eu me estender no discurso levantem a mão, por favor.

Meu irmão Bruno Covas, meus irmãos DeMolays, maçons e amigos de tantas partes do Estado de São Paulo - vejo aqui Ribeirão Preto, Mairiporã, São Vicente, Santos, Sorocaba, Itápolis, Osasco, Barretos, Colinas, São Bernardo e tantos outros municípios onde temos Capítulos DeMolays - estamos aqui hoje pelo terceiro ano e a pergunta que faço é se é demais.

Há oitenta anos Frank Shermann Land dizia: “O importante é o começo.”

Há três anos começamos aqui. Hoje colhemos frutos e me arrisco a dizer que o importante não é começar, mas continuar.

Há alguns anos o Estado de São Paulo faz a sua parte e se algum de nós - muitos ainda jovens - não viveu essa experiência que São Vicente viveu, mas viveu a experiência do seu Capítulo que é tão importante quanto, foi graças a este trabalho de 25 anos e de 40 mil jovens que passaram pelos nossos Capítulos. Hoje novamente me orgulha dizer que o Centésimo Capítulo de São Paulo foi fundado agora na Cidade de Leme. Fico feliz com mais que no ano que vem estará aqui junto conosco nesta comemoração.

Ouvimos palavras como educação, dedicação, liderança, esperança. Ouvimos também que tempos atrás buscávamos o nosso espaço. Hoje damos passos sólidos e mais do que dar passos sólidos, palmilhamos para aqueles que depois de nós virão aqui. Possivelmente daqui a doze, vinte e quatro meses nenhum de nós esteja em uma solene novamente, mas levaremos conosco a emoção do momento. Levaremos conosco a ideia do que é ser DeMolay, esta palavra mágica que nos coloca aos sábados em reunião muitas vezes longa - muitas vezes aos domingos também.

Não somos apenas capas, colares e formalidade. Somos mais que isso. Somos 110 mil cadastros na Fundação Pio XII. Somos parte do muro em Sorocaba. Somos sorrisos de jovens e idosos que cada um desses Capítulos presentes ou não no dia de hoje auxiliam diariamente nas suas cidades.

De fato somos muito mais que isso.

Hoje, na função de Grande Mestre, estou extremamente feliz. Esta é a razão pela qual a Ordem DeMolay paulista agradeceu ao nosso primeiro homenageado Oswaldo Pereira Gaspar.

De fato ele foi enganado, foi muito difícil enganá-lo e como toda enganação tem um dedo-duro, hoje foi a vez do Cleber, que no seu discurso falou que ele seria o homenageado. Depois tivemos de contar a verdade.

Esta homenagem do Estado de São Paulo é mais que justa. Talvez muitos neste plenário não o conhecessem, mas foi através do esforço desse senhor que chegamos onde chegamos. Também ao Sr. Henrique Prata, Presidente do Hospital do Câncer, Fundação Pio XII, que por um imprevisto não pôde estar presente, os nossos agradecimentos por permitir que a Ordem DeMolay se entrelaçasse tão forte com esta Instituição que faz com que não esqueça a importância da vida do próximo. “Fazer o bem sem ver a quem” talvez seja um lema. Talvez muitos de nós não veremos as pessoas que ajudamos a salvar. No entanto, dormiremos felizes, cientes de que demos a nossa contribuição à sociedade paulista. Eis aí a grande razão pela qual hoje, pelo terceiro ano, estamos aqui sendo homenageados. Eu gostaria que o Ricardo da DeMolay ativa se levantasse agora, e que cada sênior Demolay presente se levantasse. Olhem para os seus lados. A Ordem DeMolay homenageia cada um de vocês pelo seu trabalho, pela sua dedicação, e, acima de tudo, pelo seu compromisso que é, talvez, melhorar a nossa sociedade, fazendo com que cada jovem que inicie em nossas fileiras ou talvez não tenha essa oportunidade seja por nós guiado. Mesmo que daqui a alguns anos não estejamos sentados aí como homens públicos de fato, que possamos levar o nosso aprendizado, levar a nossa experiência, levar o nosso sorriso, acima de tudo para outros jovens e para a sociedade. Isso faz seguramente com que déssemos passos sólidos, passos firmes na construção de uma sociedade paulista melhor, firmes na construção provavelmente de um ambiente melhor. Talvez Frank Shermann Land lá atrás, quando instituiu essa Ordem, não imaginou que o nome seria tão forte. E ele nos subestimou. Hoje, aqui, provamos isso. Pelo terceiro ano consecutivo chegamos aqui felizes. Podem se sentar. Muito obrigado.

Cientes que somos das nossas obrigações na sociedade, cientes que somos do nosso dever para com o próximo,os nossos agradecimentos ao nosso irmão Bruno Covas que não apenas abriu as portas há três anos como as manteve abertas e que hoje, seguramente, nos vê também como um DeMolay.

As nossas ações voltadas ao civismo, ao dia a dia, só tendem a tornar os nossos laços de fraternidade mais fortes, talvez como o anel que não tem começo e não tem fim. Se há 25 anos falávamos de São Vicente como Primeiro Capítulo do Estado e hoje chegamos ao centésimo, em que pesem todas as dificuldades no caminho, sinto-me orgulhoso. E daqui a 12 meses, em 18 de março, no próximo Dia DeMolay, muitos mais estarão aqui. Outros talvez não. E não estamos falando de uma cultura que foi criada. Estamos falando de uma homenagem justa e correta a cada um de vocês que acabaram de sentar. Tenho imenso orgulho de fazer parte dessa sociedade e de nos últimos 12 meses ter seguido à frente dela. Lembrem-se, não buscamos seguidores nessa instituição. O Poder público não espera isso de nós. Buscamos jovens líderes, jovens cidadãos, homens de responsabilidade. Não é nosso dever apenas para com as pessoas à nossa volta. É acima de tudo nosso dever com nós mesmos; cada um de vocês é o seu maior crítico.

Que possam então levar a cada um dos Capítulos presentes e às outras cidades que não puderam estar aqui o nosso reconhecimento e os nossos parabéns por esse dia tão importante. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BRUNO COVAS - PSDB - Havia um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo. Estava decidido a encontrar os meios para solucioná-los. Passava dias e noites em seus laboratórios buscando respostas para suas perguntas. Certo dia o filho de sete anos desse cientista entrou bruscamente nesse laboratório para ajudar o pai a trabalhar. O cientista com um certo nervosismo pela repentina interrupção insistiu em que o filho fosse trabalhar em outro lugar. Vendo que seria impossível demove-lo procurou algo que pudesse ser oferecido a ele com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa mundi. Com o auxílio de uma afiada tesoura recortou o mapa em vários pedaços e junto com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo: “Você gosta de quebra-cabeças, não é? Pois bem, vou dar-lhe o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado, em pedaços. Vamos ver se você consegue arrumar.” Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa e assim ele teria a necessária tranquilidade para continuar o seu trabalho. Mas, poucas horas depois, ouviu a voz entusiasmada do seu filho chamando-o: “Pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudo mesmo.” A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, com aquela idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações certo de que veria trabalho digno de criança. Porém, para sua surpresa, o mapa estava completo, todos os pedaços haviam sido colocados em seus devidos lugares. Seria possível? “Como o menino havia sido capaz?” - perguntava-se o cientista. “Filho, você não sabia como era o mundo. Como você conseguiu?” “Pai, eu não sabia como era o mundo. Mas quando você tirou o papel da revista para recortar o mapa, vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, até tentei, mas não consegui. Foi então que me lembrei do homem. Virei os recortes e comecei a consertar o homem, que já conheço muito bem. Quando consegui consertar o homem, virei do outro lado e vi que havia consertado o mundo”.

Senhoras e senhores, amigas e amigos, irmãos, cunhadas e sobrinhos, não há como pensarmos em um mundo melhor se não melhorarmos a nós mesmos. Esse é o principal objetivo da Ordem DeMolay. E é por isso que estamos mais uma vez aqui, na Casa do povo de São Paulo, solenemente reunidos em homenagem ao Dia Estadual do DeMolay, instituído pela lei 12.905, de 2008, de autoria deste deputado, apresentada por solicitação de vários irmãos, entre eles o irmão Cleber de Moura Delalibera.

Na solenidade do ano passado, tive oportunidade de mencionar as providências que foram tomadas de acordo com as propostas encaminhadas por vocês, todas de altíssima qualidade relevantes ao bem comum. Diante disso, gostaria de passar algumas informações sobre o andamento de algumas dessas propostas:

O Projeto de lei nº 22, de 2009, que cria o Dia estadual do cadastro do doador de medula óssea, já foi aprovado nesta Casa e está sendo convertido na Lei 13.764, de 2009.

O Projeto de lei nº 35, de 2009, que cria o programa Pilhas de Livros, já tramitou nas comissões competentes e recebeu pareceres favoráveis em todas elas. Está pronto para entrar na Ordem do Dia e ser finalmente votado.

A Indicação nº 28, de 2009, sobre a integração entre os profissionais da área da Saúde com as da rede pública de ensino para a elaboração de ações em conjunto para estabelecer um programa de educação para a saúde, foi enviada ao Poder Executivo e continuamos a pressioná-lo para que seja oportunamente implementado.

O Requerimento de informações nº 4, de 2009, sobre as atividades desenvolvidas em escolas e faculdades ligadas ao Centro Paula Souza, as Etecs e Fatecs, no sentido de realizar programas que incentivem os alunos a estagiar, foi enviado à diretora do Centro Paula Souza para que viabilize sua implementação.

Meus caros sobrinhos da Ordem DeMolay, os trabalhos desenvolvidos por vocês, seja através das campanhas de doadores de medula óssea, de imunização contra hepatite B, seja através da idealização de proposituras legislativas, vão surtindo efeito na sociedade. Até mesmo a presença de todos vocês aqui, harmonicamente reunidos, numa sexta-feira à noite, é um grande exemplo de dedicação em prol da sociedade. Porém, sabemos que há ainda muito a ser feito. Quero continuar contando com a colaboração e a contribuição de cada um de vocês para o nosso mandato, pois essa é a nossa função aqui no Parlamento: servir de instrumento na construção de uma sociedade cada vez melhor.

A finalidade dessa Sessão Solene não é apenas de homenageá-los, é também de aprender com vocês.

Tenho certeza que o trabalho dos 94 deputados e deputadas estaduais seria muito mais profícuo se cultivássemos mais o amor filial, a reverência pelas coisas sagradas, a cortesia, o companheirismo, a fidelidade, a pureza e o patriotismo. E retomando o ponto, a partir do homem teríamos um mundo bem melhor se todos exercessem as sete virtudes da Ordem DeMolay.

Parabéns, sobrinhos, e muito obrigado. (Palmas.)

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece a todas as autoridades nominadas, a todos os funcionários que colaboraram para o êxito desta solenidade, em nome do jornalista Clóvis Messias, a todos os senhores e senhoras aqui presentes. Quero convidar a todos para uma confraternização no Salão dos Espelhos. Também informo que essa sessão será transmitida pela TV Assembleia no domingo, 21 de março, às 21 horas e 30 minutos.

Está encerrada a presente sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 15 minutos.

 

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