30 DE MAIO DE 2008

023ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOs 75 ANOS DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPRENSA E PARA O “LANÇAMENTO DO SELO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA”

 

Presidente: WALDIR AGNELLO

 

 

RESUMO

COMEMORAÇÃO DOS "75 ANOS DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE IMPRENSA"

001 - WALDIR AGNELLO

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta sessão solene foi convocada pelo Presidente Vaz de Lima, por solicitação do Deputado Campos Machado, para comemorar os 75 Anos da Associação Paulista de Imprensa. Convida o público a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro.

 

002 - JOÃO BATISTA OLIVEIRA

Presidente da Associação Paulista de Imprensa, considera profícua a luta da entidade. Ressalta a importância da liberdade em geral e, especialmente, a da imprensa. Explica o significado do manto usado por seus integrantes, bem como o da Medalha Hypolito José da Costa.

 

003 - DOM GAUDINO CUCHIARO

Grão-Mestre do Sodalício e Presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística, lê a biografia de Hypolito José da Costa, pioneiro da imprensa no Brasil.

 

004 - JOÃO BATISTA OLIVEIRA

Cita mensagens alusivas a este evento. Procede a entrega da "Medalha Hypolito José da Costa", e do selo personalizado referente aos "75 Anos da Associação Paulista de Imprensa", e selo comemorativo do "Centenário da Associação Brasileira de Imprensa", a várias personalidades. Faz a obliteração dos respectivos selos.

 

005 - SIDNEI DOMINGUES

Gerente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, justifica a efeméride. Enaltece a importância da atividade jornalística, na busca da verdade e da dignidade. Parabeniza a iniciativa.

 

006 - LUIZ SOUTO MADUREIRA

Vice-Presidente Nacional do PTB, dá conhecimento de cursos feitos pela Associação Paulista de Imprensa.

 

007 - WALDIR AGNELLO

Ressalta a importância da liberdade de imprensa. Elogia o trabalho da entidade ora homenageada, ao longo do seu jubileu de diamante. Apresenta saudações do Deputado Campos Machado, requerente da solenidade. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Waldir Agnello.

 

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O SR. PRESIDENTE  WALDIR AGNELLO - PTB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - WALDIR AGNELLO - PTB - Passamos a nomear as autoridades que compõem a nossa mesa: Dr. João Batista de Oliveira, Presidente da Associação Paulista de Imprensa; Sr. Sérgio de Azevedo Redó, Presidente da Comissão de Estudos sobre a Lei de Imprensa, da OAB de São Paulo; o Grão Mestre do Sodalício, Dom Galdino Cuchiaro, Presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística; Dr. David dos Santos Araújo, Chanceler do Grão Mestrado da Sociedade Brasileira de Heráldica. (Palmas.)

Senhores e senhoras, autoridades, ilustres visitantes, sejam todos muito bem-vindos a esta Casa, em nome de todos os Deputados da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Sentimo-nos honrados e felizes, muito prestigiados em recebê-los nesta noite.

Esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Vaz de Lima, atendendo solicitação do nobre Deputado Campos Machado, com a finalidade de comemorar os 75 anos da Associação Paulista de Imprensa.

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.

 

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - WALDIR AGNELLO - PTB - Estamos sendo honrados com a presença do Major Pedro Paulo de Araújo, representando o Comandante do 4o Comando Aéreo Regional, Major-Brigadeiro-do-Ar José Roberto Scheer, Sr. Adolfo Lemes Gilioli, Presidente Emérito da Academia Cristã de Letras e da Associação Paulista de Imprensa, Sr. Sebastião Luiz Amorim, vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Sr. Marcos Troyjo, Presidente do “Jornal do Brasil” e da “Gazeta Mercantil”, Sr. Desembargador Antonio Rulli Jr., Diretor da Escola Paulista da Magistratura, Sr. Jarbas Favorito, Presidente da Associação dos Municípios de Interesse Turístico, Sr. Paulo Alves Ferreira, Secretário-Advogado SHI, Professor Aléxis Pomesartzeff, Sr. Leonel Aguiar, jornalista da TV on Line, Dr. Álvaro Fillaça Azevedo, Sr. Moacir Moliterno, Delegado de Polícia Federal, Chefe da Interpol/SP, Professor Michel Chelala, Diretor-Secretário da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, Diretor de Marketing da Defesa Civil da Casa Militar do Estado de São Paulo, Sr. Paulo César Damasceno, repórter “Notícia Regional”, Sr. Edson Luiz Pinto, Delegado de Polícia da Assistência Policial Civil da Alesp, Sr. Carlos Je, Subdelegado Distrital da Seccional Centro do CRECI, Sr. Walter Teixeira, advogado, Dr. José Lima dos Santos, advogado cível, criminal, trabalhista, tributário, Tribunal do Júri, jornalista Percival de Souza, Sr. Zacarias Pagnanelle, Diretor-Executivo Nacional de Relações Institucionais da Record, Sr. Luiz Souto Madureira, representando o Deputado Campos Machado, é vice-Presidente Nacional Coordenador Político do Deputado Campos Machado.

Esta Presidência gostaria de dizer sobre a satisfação em abrir a Assembléia Legislativa para comemorar os 75 anos da Associação Paulista de Imprensa e se sente muito feliz em oferecer este local para uma comemoração tão distinta como esta.

Antes de prosseguirmos, quero justificar a ausência do Deputado Campos Machado, que solicitou esta sessão solene. Seu coração está partido por não estar aqui conosco, em razão de um compromisso do qual não poderia se ausentar; está cumprindo um dever de oficio em outra região do Estado. Por esse motivo, pediu-me que o representasse e que, em seu nome, pedisse aos ilustres presentes que aceitassem seu pedido de desculpa. Ele ligou há pouco e pediu que transmitisse a todos os senhores o apreço que tem pela entidade.

Esta Presidência concede a palavra ao Presidente da Associação Paulista de Imprensa, Dr. J. B. Oliveira.

 

O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Nobre Deputado Waldir Agnello, em cujo nome saudamos todos os deputados que honram a nossa Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, esta Casa de Leis exemplar, que nesta noite abre para a Associação Paulista de Imprensa a oportunidade de comemorar seus 75 anos de profícua luta em defesa da liberdade. Não apenas a liberdade de imprensa, mas a liberdade em geral, porque cada vez que houve uma ameaça à liberdade, a imprensa se levantou e fez a sua voz ser ouvida em todos os recantos deste País. Liberdade de imprensa também para que possamos manter altaneira a expressão, a palavra, o livre pronunciamento. Agradecemos em nome de todos os jornalistas do Estado de São Paulo essa consideração para com 75 anos de luta da nossa API.

Creio ser dever explicar este manto. Nós, em convênio com a Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, desenvolvemos uma homenagem especial que é a Comenda Jornalista Hipólito da Costa que, por assim dizer, foi o pioneiro da imprensa no Brasil. Hipólito José da Costa deu-nos o exemplo de como conduzir a palavra na informação que devemos levar àqueles que buscam-na na imprensa.

Essa comenda foi desenvolvida graças aos esforços da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística. Nesta noite, com o apoio da Sociedade, vamos reconhecer o mérito de algumas pessoas prestantes diretamente na imprensa, ou indiretamente propiciando meios, para que a imprensa pudesse fazer-se ouvida e fazer-se presente.

Para este ato, peço a presença aqui do Grão Mestre da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, que procederá a leitura da biografia do nosso patrono. (Palmas.)

 

DOM GALDINO CUCHIARO - Exmo. Sr. Waldir Agnello, deputado brilhante e Vice-Presidente desta Casa de Leis, que muito nos honra, representando a pedido do nosso querido amigo Deputado Campos Machado; Exmo. Sr. João Batista Oliveira, presidente da API, Associação Paulista de Imprensa, e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, chanceler arauto de todas as ordens honoríficas; Exmo. Sr. Sérgio de Azevedo Redó, chanceler da Ordem Nacional do Mérito Empreendedor Visconde de Mauá e membro encarregado como presidente da Comissão da Reformulação da Lei da Imprensa junto à OAB, de São Paulo; Exmo. Sr. Dr. Davi dos Santos Araújo, grande colaborador de todos os órgãos de imprensas que existem nas periferias de São Paulo e principalmente junto a grandes amigos jornalistas como amigo, como fonte, e como pessoa que tem auxiliado muito a API em todos os seus sentidos, inclusive, como praticamente mantenedor do jornal da própria Associação Paulista da Imprensa.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, senhoras e senhores, passo a ler a biografia de Hipólito José da Costa:

“Biografia de Hipólito José da Costa

Nascido na Colônia do Sacramento, então domínio da Coroa portuguesa, Hipólito era filho de família abastada do Rio de Janeiro. Seu pai era Félix da Costa Furtado de Mendonça, alferes de ordenanças da Capitania do Rio de Janeiro e sua mãe Ana Josefa Pereira, natural de Sacramento. Após Sacramento ser devolvido a posse da Coroa espanhola, em 1777, sua família instalou-se em Pelotas, no Rio Grande do Sul, onde passou a sua adolescência. Fez os seus primeiros estudos em Porto Alegre, concluídos em Portugal, na Universidade de Coimbra, onde se formou em Leis, Filosofia e Matemática (1798).

Recém-formado, foi enviado pela Coroa portuguesa aos Estados Unidos da América e ao México, para onde embarcou em 16 de outubro de 1798, com a tarefa de conhecer a economia desses dois países e as novas técnicas industriais aplicadas pelos norte-americanos. Viveu nos Estados Unidos por dois anos, onde, na Filadélfia veio a ingressar na maçonaria, o que influenciou a sua vida daí em diante.

De volta ao reino, viajou a serviço da Coroa Portuguesa para Londres em 1802, com o objetivo declarado de adquirir obras para a Real Biblioteca e maquinário para a Imprensa Regia.  Ocultamente, entretanto, os seus motivos eram o também de estabelecer contatos entre as Lojas Maçônicas Portuguesas e o Grande Oriente em Londres.

Três ou quatro dias após o seu retorno ao reino foi detido por ordem de Diogo Inácio de Pina Manique, sob a acusação de disseminar as idéias maçônicas na Europa. Encaminhado às celas do Tribunal do Santo Ofício, onde permaneceu até 1805, logrou evadir-se para a Espanha sob um disfarce de criado, com o auxílio dos seus irmãos maçons. De lá passou para a Grã-Bretanha, onde se exilou sob a proteção do príncipe Augusto Frederico, duque de Sussex, o sexto filho de Jorge III do Reino Unido e grão-mestre da maçonaria inglesa.

Em Inglaterra, obtêm a nacionalidade inglesa com a ajuda do Duque de Essex, adquirindo acções do Banco da Escócia o que lhe outorgava tal direito de forma imediata. Casa em 1817 com Mary Ann Sheley de quem tem 3 filhos, obtendo a condição de estrangeiro neutralizado, um estrangeiro residente com alguns direitos políticos. De Londres passou a editar regularmente aquele que é considerado o primeiro jornal brasileiro: o Correio Brasiliense ou Armazém Literário, que circulou de 1º de junho de 1808 a 1823 (29 volumes editados, no total).

Com esse veículo, passou a defender as idéias liberais, entre as quais as de emancipação colonial, dando ampla cobertura à Revolução liberal do Porto de 1820 e aos acontecimentos de 1821 e de 1822 que conduziriam à Independência do Brasil. O seu principal inimigo era Bernardo José de Abrantes e Castro, conde do Funchal, embaixador de Portugal em Londres, que chamou ao Correio: "Esta terrível invenção de um jornal português na Inglaterra", vindo a editar um periódico contra ele, que circularia até 1819 (O Investigador Português em Inglaterra.)

Faleceu em 1823, sem chegar a saber que fora nomeado cônsul do Império do Brasil em Londres. No Brasil, é considerado o patrono da imprensa. Em Porto Alegre, foi homenageado emprestando seu nome ao Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa. Estava sepultado em St. Mary the Virgin, em Hurley, condado de Berkshire; mas em 2001 seus restos mortais foram trasladados para Brasília. Atualmente seus restos mortais estão nos Jardins do Museu da Imprensa Nacional.

Seu irmão, José Saturnino da Costa Pereira, foi Senador do Império do Brasil e Ministro da Guerra.”

Hipólito José da Costa é o nome da comenda principal da Ordem Nacional do Mérito Jornalístico da Sociedade Brasileira de Heráldica e, pela primeira vez, será outorgada hoje a cidadãos prestantes escolhidos pela Associação Paulista de Imprensa, em convênio com nossa sociedade.

Devolvo a palavra ao Exmo. Sr Comendador, o Sr. J. B. Oliveira, e convoco todas as personalidades, chanceleres das ordens honoríficas desse sodalício para que acompanhe a Comissão de Outorga. Os que tiverem os mantos, por favor.

 

O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Uso do ensejo para acusar recebimento de mensagens congratulatórias e de justificativas de ausências: do Gal. Eduardo Segundo Liberal, Comandante da 2ª Região Militar; do Major-Brigadeiro-do-Ar, José Roberto Scherer, aqui representado pelo Major-Aviador, Alan Areovaldo Cunha; do presidente da OAB, Luiz Flávio Borges D´Urso; da Deputada Célia Leão; do presidente do CRECI, José Augusto Viana Neto; do presidente da Associação Paulista de Magistrados, Henrique Nelson Calandra, designando como seu representante, o Desembargador Sebastião Luiz Amorim, vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e Conselheiro da APAMAGIS; e da Vereadora Myryam Athie.

Neste instante, homenageando personalidades de destaque da área de Comunicação, chamamos o diretor presidente do “Jornal do Brasil”, do Rio de Janeiro e da “Gazeta Mercantil”, Dr. Marcos Troyjo.

O Dr. Marcos Troyjo, numa deferência muito especial, deslocou-se até aqui para estar conosco neste evento e retorna em seguida para o Rio de Janeiro, para o fechamento do jornal. Agradecemos essa deferência muito especial de S. Exa. e pedimos que dirija-se à Comissão de Outorga para receber a Comenda Hipólito José da Costa, da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística e da Associação Paulista de Imprensa.

Grão-Mestre Galdino, assessorado neste instante pelo jornalista Percival de Souza, também chanceler de nossa Ordem.

Aplaudimos a condecoração do Dr. Marcos Troyjo. (Palmas.) Primeiro a receber esta primeira comenda da Associação Paulista de Imprensa.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Quem é da imprensa sabe o que significa “fechamento da edição”. É o momento final em que todos os esforços são concentrados, e o Dr. Marcos Troyjo dirige-se ao Rio de Janeiro para esta tarefa. Muito obrigado.

Convidamos outro jornalista bastante conhecido e respeitado na imprensa de São Paulo e na imprensa do Brasil, referência na área de comunicação, jornalista Percival de Souza. (Palmas.)

Não posso deixar de lembrar de que somos amigos há muitos anos e na apresentação da primeira edição do livro “Falar Bem é Bem Fácil”, de minha autoria, tive a honra de tê-lo escrevendo algumas coisas muito bonitas, nem todas reais, a meu respeito, mas com muita satisfação, foi o apresentador do meu livro. Percival de Souza, exemplo de jornalismo, exemplo de homem a serviço da imprensa.

Uso do ensejo para agradecer a toda a imprensa aqui presente, percebemos um grande número de fotógrafos, cinegrafistas colhendo cenas para a edição de seus órgãos de comunicação. Por seu intermédio, estendemos o agradecimento a todos os órgãos de imprensa, incluindo a imprensa da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. (Palmas.)

No Jornal da Imprensa Paulista, temos uma coluna muito lida, muito respeitada, que tem a redigi-la ninguém menos do que um desembargador. Ele foi Presidente da Apamagis e, atualmente, é vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros.

Para receber a condecoração da nossa comenda, chamamos o Desembargador Sebastião Luiz Amorim. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Quem está a condecorá-lo é o atual Presidente da Escola Paulista da Magistratura, Desembargador Antônio Rulli Júnior, e o Jurista Álvaro Villaça.

Receberá agora a comenda Hipólito José da Costa um outro desembargador, também assíduo colaborador da imprensa, atualmente Presidente da Escola Paulista da Magistratura, Desembargador Antônio Rulli Júnior. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Condecora-o o Jurista Álvaro Villaça. Anunciamos a presença da Dra. Carolina Munhoz Rossi, coordenadora de mídia da Escola Paulista da Magistratura, juíza e também jornalista. (Palmas.)

A Associação Paulista de Imprensa, em nossa gestão, tomou como propósito manter a assiduidade do seu jornal, o Jornal da Imprensa Paulista. Para isso, tem contado com a colaboração de vários colunistas, com o trabalho intenso do nosso vice-Presidente - que está a caminho daqui, telefonou-me na estrada -, e com o auxílio de um amigo da imprensa, que colabora com revistas, jornais, televisão. Com muita satisfação, temos que reconhecer todo o seu esforço e toda a sua dedicação, outorgando-lhe, com muita justiça e justeza, a comenda Hipólito José da Costa. Referimo-nos ao Dr. David dos Santos Araújo. (Palmas.)

Dr. David dos Santos Araújo recebe das mãos do Desembargador Antônio Rulli Júnior e do Dr. Álvaro Villaça a condecoração da Associação Paulista de Imprensa.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Tenho a honra de, além de jornalista, ser advogado e, na OAB, de pertencer a uma comissão muito importante que desenvolve estudos sobre a Lei de Imprensa.

Deputado, V. Exa. sabe quão importante é agirmos nesse campo porque a ausência de princípios - ou o excesso de princípios - pode trazer conseqüências drásticas, não para a imprensa, que é um veículo, mas para a sociedade, para a comunidade, para a cidadania e, acima de tudo, para a democracia.

Temos um Presidente que, com muita honra e firmeza, conduz os trabalhos dessa comissão. Neste instante, queremos reconhecer seu mérito, condecorando-o com a comenda Hipólito José da Costa. Meu colega duas vezes, jornalista e advogado, Dr. Sérgio de Azevedo Redó. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Desembargador Rulli e Percival de Souza, outorgando a condecoração ao Dr. Sergio de Azevedo Redó.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Os americanos dizem “at last but not least”, por fim, mas não menor, ao contrário, coroando estas homenagens, uma figura muito querida de todos os jornalistas de São Paulo, alguém que pertence há muito tempo a Associação Paulista de Imprensa, que tem sido um baluarte na luta pela manutenção dos trabalhos da nossa associação, colunista do Jornal da Imprensa Paulista, e também presidente emérito da API, presidente do Conselho Consultivo da Associação Paulista de Imprensa, e presidente emérito da Academia Cristã de Letras, onde tenho a honra de tê-lo por padrinho e de tê-lo hoje por confrade.

Receberá neste instante, a nossa justa homenagem, o nosso querido decano dos jornalistas, dos acadêmicos da Academia Cristã de Letras, professor, Dr. Adolfo Leme Gilioli. (Palmas.)

Recebe das mãos de Percival de Souza, colega jornalista, e do Dr. Moacir Moliterno.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Recebe a nossa condecoração, a nossa homenagem, um amigo que nos tem acompanhado em muitas lutas no Brasil e fora do Brasil, especialmente Portugal, o jurista de renome, professor universitário, membro de destaque da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, e colaborador da Associação Paulista de Imprensa, Dr. Álvaro Villaça. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - É o momento de homenagearmos esta Casa, que nos recebe tão bem - não é a primeira vez que aqui estamos - na pessoa do 1º vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Presidente desta sessão, nobre Deputado Waldir Agnello, que recebe neste instante a Comenda Hipólito José da Costa, da Associação Paulista de Imprensa. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - A imprensa livre, a imprensa democrática, a imprensa ética, precisa do apoio, da segurança, que lhe proporciona uma das mais respeitadas corporações policiais do nosso país, que é a Polícia Federal.

Queremos reconhecer, na pessoa do Delegado, Chefe da Interpol, Dr. Moacir Moliterno, o nosso reconhecimento e a nossa gratidão a ele, como pessoa, como integrante da nossa sociedade, e a Polícia Federal, que tão bem ele representa. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Nesse instante, a Comissão de Condecorações se desfaz, os nossos agradecimentos à Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, que possibilitou a criação dessa comenda e a outorga desta condecoração que traz a gratidão de todos nós, a cidadãos prestantes, a grandes jornalistas, a grandes nomes da nossa sociedade.

Um aplauso para a Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística. (Palmas.)

Temos neste instante dois atos muito importantes. O primeiro é lhes falar a respeito do selo personalizado da Associação Paulista de Imprensa, que está completando 75 anos. Este é o selo, com valor de face de 90 centavos, um selo que traz a Bandeira do Brasil, ao lado o ipê amarelo, tão belo quanto precioso, e o novo logotipo, específico, especial, dos 75 anos da Associação Paulista de Imprensa, apresenta um diamante, cuja face se transforma no número sete, iniciando a indicação de 75, a comemoração do Jubileu de Diamante da Associação Paulista de Imprensa. (Palmas.)

Vamos entregar uma folha ao vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Waldir Agnello. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Ao Dr. Davi dos Santos Araújo, recebe também uma folha do nosso selo. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Dom Galdino Cuchiaro, Presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística, Grão Mestre do Sodalício. (Palmas.)

Dr. Sérgio de Azevedo Redó, Presidente da Comissão de Estudos sobre a Lei de Imprensa da OAB. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - É o nosso decano da Associação Paulista de Imprensa, Prof. Adolfo Gilioli. (Palmas.)

Este é um ato desenvolvido pela Associação Paulista de Imprensa com a colaboração dos correios.

O Ministério das Comunicações e os correios lançam, nesta oportunidade, o selo comemorativo do Centenário da Associação Brasileira de Imprensa. O lançamento de um selo é sempre comemorativo de um centenário. A nossa irmã maior, a Associação Brasileira de Imprensa, comemora 100 anos.

O selo, ora emitido, circula no Brasil e no exterior propagando, por meio de sua imagem e legenda, o tema que originou a sua criação, com a tiragem de 600 mil exemplares. Ele é concebido pelo artista Luis Santos e impresso pela Casa da Moeda do Brasil. Em seu trabalho de criação, o artista utilizou técnicas de ilustração e guache sobre papel, fotografia e computação gráfica. Traz em destaque a imagem da atual sede da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - localizada no Rio de Janeiro, seguida da ilustração da face de seu fundador Gustavo de Lacerda e o logomarca da ABI.

Para o ato de obliteração do selo, o gerente regional, Sr. Sidnei Domingues, convida o 1º vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Estadual Waldir Agnello.

O representante dos correios entrega o álbum à autoridade. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Convidamos, agora, o vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, ex-Presidente da Apamag, Desembargador Sebastião Luiz Amorim, para proceder à obliteração do selo. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Em nome da nossa Associação Paulista de Imprensa, na condição de seu presidente, terei a honra de obliterar o selo - receber o álbum que o contém - para a nossa API e na seqüência fará o seu pronunciamento o Diretor Regional Sul Sidnei Domingues.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. SIDNEI DOMINGUES - Exmo. Sr. Waldir Agnello, Deputado Estadual, 1º vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; Exmo. Sr Desembargador Sebastião Luiz Amorim, vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros; Sr. Dr. JB Oliveira, Presidente da Associação Paulista de Imprensa, em cuja saudação homenageamos os demais presentes; senhoras e senhores, os Correios, por meio da Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana, tem a honra de lançar um selo alusivo ao centenário da Associação Brasileira de Imprensa, ABI, que nesta ocasião homenageia o jubileu de diamante da Associação Paulista de Imprensa.

Com esta homenagem, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os valores e as contribuições dos grandes personagens e instituições deste País.

Dentre estas grandes instituições destacamos nesta jornada a Associação Paulista de Imprensa.

Os 75 anos desta importante agremiação foram marcados por acontecimentos que mudaram a história do nosso País, nos quais a atividade jornalística teve papel fundamental em prol da verdade e da dignidade, fatores imprescindíveis ao exercício da cidadania.

Parabenizamos a Associação Paulista de Imprensa por esta data e agradecemos o convite aos Correios neste evento.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Neste instante, a Sra. Denise está retirando este belíssimo equipamento trazido para a obliteração dos selos e juntamente com o Sr. Sidney Domingos deixa a nossa reunião com o nosso aplauso e o nosso agradecimento. (Palmas.)

Queremos agradecer algumas personalidades que nos honram com sua presença entregando-lhes a Medalha dos 75 anos da API, a medalha do jubileu de diamante da API. É uma medalha comemorativa reproduzindo a imagem do diamante, formada por uma parte do diamante simulando o número 7 seguido do número 5. 

Neste instante pedimos a Zacarias Pagnanelle que, por gentileza, venha receber esta homenagem da atualmente Rede Record. Diziam que o uso do cachimbo faz a boca torta. É um amigo querido que hoje comanda uma área importante da Rede Record, e recebe com muita justeza e justiça a nossa homenagem.

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Vou pedir que seja conduzida até aqui uma moça muito bonita, que tem sido uma embaixadora do Brasil através da música. É a Sandra Sargentelli, que é também jornalista. (Pausa.) O seu nome revela a sua origem - sobrinha do grande Sargentelli. Ela tomou ao seu cargo prosseguir o trabalho iniciado por seu tio e com isso tem feito o nome do Brasil estar na mídia internacional. Com muita alegria outorgamos-lhe esta homenagem.

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Chamo também a colega jornalista Carolina Munhoz Rossi, que também é magistrada e está desenvolvendo um trabalho extraordinário de aproximação entre a imprensa e a magistratura.

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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  O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Está presente também alguém que mantém uma coluna em uma série de jornais pelo interior, informando a respeito da área do turismo, muito importante para nossa economia. Convido Jarbas Favoreto. Ele é presidente da AMITUR, de que fazemos parte - Associação dos Municípios de Interesse Turístico. Ele faz uma coisa indispensável para o nosso Estado de São Paulo, que é levantar os potenciais turísticos das nossas cidades e os apresentar, e nessas cidades ele ajuda a implantar o COMTUR.

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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 O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Quero Convidar uma pessoa que, embora não militando diretamente na imprensa, faz uma divulgação muito grande da nossa cultura, que é o professor Michel Chelala. (Palmas.) Academia Brasileira de Arte, Cultura e História – Michel Chelala.

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Queremos destacar também um jovem que está militando na imprensa, desenvolvendo um trabalho muito bonito, jornalista que hoje faz uma cobertura aérea da Eldorado, que é Michel Chelala. (Palmas.) Na área literária dir-se-ia que é uma nova edição, atualizada, revisada e melhorada. Vamos cumprimentá-lo com aplausos. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Queremos também agradecer e com isto homenagear um companheiro da área jurídica que está atualmente conosco, na API, e é o nosso diretor jurídico adjunto, Dr. Walter de Oliveira Lima Teixeira. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Nosso querido companheiro de Sociedade Brasileira de Heráldica, de API e de OAB, Dr. Cláudio Turi. (Palmas.)

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. JOÃO BATISTA OLIVEIRA - Certamente teríamos muitas outras personalidades a quem agradecer e homenagear. Pedimos que se sintam representados nestes que aqui foram homenageados. Nesse agradecimento que estendemos a estas personalidades, dizíamos, queremos que todos se sintam homenageados. Perceberam que tenho em minhas mãos mais uma medalha.. Não sei se é de agradecimento propriamente, porque foi por causa dele que passei uma semana na África, em Luanda, num trabalho de reconstitucionalização daquele país, no esforço que está sendo feito para que as eleições sejam ali realizadas, depois de trinta anos sem eleições.

Mas atendendo a um chamado do Luiz Solto Madureira, e do Deputado Campos Machado, não poderia deixar de ir.

Quero que aplaudam Luis Solto Madureira.

 

O SR. LUIZ SOLTO MADUREIRA - Senhoras e senhores, é o momento de formalizar o agradecimento. Agradecimento às autoridades que aqui estiveram, permitindo tornar possível essa comemoração dos 75 Anos da ABI. Agradecimento à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na pessoa de seu 1º vice-Presidente, esse dinâmico Deputado que presidiu esta solenidade, e que nos acolheu nesta noite.

A Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística, cujos chanceleres, sob o comando do Grão Mestre do sodalício, Dom Galdino Cuchiaro, Dr. David dos Santos Araújo, Dr. Sergio de Azevedo Redó, e os demais que aqui se encontraram, tornou possível a outorga desta importante condecoração.

Queremos fazer um reconhecimento também, para Aires Produções, Luciano Aires, também nosso colega jornalista, que desenvolveu a arte para a elaboração do logotipo e da nossa medalha. Agradecer às senhoras e senhores que aqui se encontram.

Em São Paulo, comparecer a um evento é uma questão de opção, porque, sem dúvida, para aqui estarem, deixaram de atender a outros compromissos; reconhecemos isto, e agradecemos muito pela presença nesta noite.

Agradecer a imprensa, aqui representada, e tão ativa.

Neste instante, dizer que a API prossegue a marcha iniciada há 75 anos. Marcha essa, que teve a conduzi-la, grandes nomes da nossa sociedade, entre os quais, de 37 a 39, o grande Guilherme de Almeida, que teve, e tem entre nós, um batalhador, que é o professor Adolfo Leme Gilioli, o nosso decano da Associação Paulista de Imprensa, e a nova geração que está chegando para trabalhar conosco, jornalista Leonel Aguiar, professor Alexis Pomesartzeff, e outros tantos que aqui estão, e que estão se ombreando conosco, para elevarmos ao nível que merece a nossa Associação Paulista de Imprensa.

Caminhamos para a realização de um sonho, para a concretização de um sonho, que é a implantação, nobre Deputado, de um curso que queremos desenvolver, através da Universidade corporativa da API.

A Universidade corporativa é aquela que se propõe a manter ensino continuado, de aperfeiçoamento, de pós-graduação, de melhoria para os seus profissionais.

Ela é corporativa, porque se volta para a sua corporação, com o objetivo, Dr. David dos Santos Araújo, de dar oportunidade de modernização, de ampliação de conhecimentos, de atualização.

Esta é a nossa bandeira. E estamos caminhando, para implantar no prédio, que a API possui no centro de São Paulo, na rua Álvares Machado, desta nossa Unicapi, Universidade Corporativa da API.

Estamos certos que podemos contar com os senhores para esta nossa jornada, e precisamos contar com nossa Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

Senhoras e senhores, muitíssimo obrigado.

Passo a palavra para o Deputado Waldir Agnello, que conduziu esta sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - WALDIR AGNELLO - PTB - Para finalizarmos esta brilhante sessão solene, quero fazer algumas considerações finais. Não tenho uma voz tão bonita e forte, quanto a do nosso Presidente JB Oliveira, mas, vou aqui,  fazer o melhor que puder.

Senti-me muito à vontade no transcorrer dessas homenagens, e pensava eu aqui, durante esse tempo, ainda que rápido, quanto vale a liberdade.

Estamos comemorando 75 anos da Associação Paulista de Imprensa, que já passou por momentos difíceis, acompanhando a trajetória política de repressão e de democratização do nosso país. Com muita diligência, com muito denodo, vocês profissionais da imprensa têm feito seu trabalho e têm trazido o povo, a população à informação, como ela é. Às vezes gostamos da informação, outras vezes não, mas é a verdade. Quanto vale a liberdade? Custou para alguns, nessa trajetória - vamos ficar só nos 75 anos -, o próprio sangue, literalmente falando. Custa ainda o suor de muitos outros. Muitos investiram alguma soma incontável de dinheiro para que seu jornal, ou sua rádio, ou sua televisão pudesse se manter no ar. Sinto-me muito à vontade em saber que aqui no Brasil, especificamente em São Paulo, temos liberdade de expressão, liberdade de imprensa.

Então parabéns à Associação Paulista de Imprensa pelos seus 75 anos. Que vocês continuem fazendo do seu trabalho uma ferramenta de instrução e de instrumentalização para o nosso povo.

Quero falar um pouco a respeito do símbolo do ipê escolhido aqui para este selo. Gosto muito de flores. Recentemente plantei na frente da minha casa justamente um ipê. Escolhi o ipê amarelo. Interessante observar - e quero fazer uma analogia com a nossa vida - que o ipê amarelo, quando ainda é um pequeno tronco muito fininho, ainda meio raquítico, ainda assim floresce. A primeira florada desse ipê que plantei na minha casa - 1,30, 1,80 m de altura, mais ou menos - foi esperada ansiosamente. Quando as flores romperam, de forma repentina, fiquei entusiasmado por ver aqueles cachos lindos de flores que começaram a fazer tanto peso naquele tronco fininho. Ele começou a envergar. Várias pessoas passavam pela minha casa e diziam: “que bonito esse pé de ipê!”

Ainda que fininho, floresceu e trouxe alegria para muita gente. Que a sua vida, que a nossa vida, o nosso trabalho possa ser como um pé de ipê. Que as pessoas possam olhar para você e possam contemplar a beleza do seu trabalho, beleza dos frutos e das flores do seu trabalho. Que através da sua vida resplandeçam muitas cores, cores belas que façam as pessoas olharem para você e querer ser igual. Quanto vale um trabalho como esse? Não tem preço.

Com essa analogia quero dizer que me espelho na vida de pessoas como a de vocês e que são para mim referências. Na hora das homenagens, acredito que no coração de vocês gostariam de homenagear a todos, inclusive muitos que aqui não estão. Queria destacar aqui o Prof. Adolfo Gilioli na hora da homenagem. Vi em seus olhos um brilho diferente, o brilho da satisfação, de estar sendo reconhecido. Ele quase chorou. Estou exagerando? (Palmas.)

Nessa descontração, quero pedir que cada um de vocês diga às pessoas mais próximas que as ama enquanto elas podem sentir o calor da sua homenagem, enquanto vocês podem sentir o calor da lágrima que escorre pelos olhos. Muitas pessoas esperam para fazer homenagem póstuma, chorar do lado de um caixão quando o morto não pode entender e saber que é amado. Aproveite todos os momentos que tiverem. Homenageiem sua esposa, seu marido, seus filhos, seus amigos; às vezes um simples telefonema dizendo que a pessoa é alguém especial é uma grande homenagem.

Parabéns a vocês que escolheram fazer também essas homenagens. Quero finalizar falando do nosso amigo Campos Machado. Ainda que ausente o coração dele está presente porque ele ama muito o trabalho que vocês fazem. Por favor aceitem as desculpas pela sua ausência mas recebam a homenagem que ele presta a todos vocês.

No encerramento, quero agradecer os funcionários da Assembléia Legislativa que estão aqui até esta hora mantendo a Casa aberta (Palmas.), funcionários muito dedicados da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Secretaria Geral Parlamentar, da Secretaria Administrativa, da Taquigrafia, da Televisão, pois todos se colocaram à disposição para que tivéssemos esta sessão.

Não havendo mais nada a tratar, declaro encerrado o objeto da presente sessão, desejando a todos uma boa noite e que Deus abençoe a todos nós.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 50 minutos.

 

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