032ª SESSÃO SOLENE PARA COMEMORAR O “ANIVERSÁRIO DO
BAIRRO DA MOOCA”
DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA
Data: 15/09/2006 - Sessão
32ª S.
SOLENE Publ. DOE:
Presidente: MARQUINHO TORTORELLO
COMEMORAÇÃO DO
"ANIVERSÁRIO DO BAIRRO DA MOOCA"
001 - MARQUINHO TORTORELLO
Assume
a Presidência e abre a sessão. Anuncia as autoridades presentes. Informa que
esta sessão solene foi convocada pela Presidência efetiva, a pedido do Deputado
ora na condução dos trabalhos, com a finalidade de comemorar o
"Aniversário do Bairro da Mooca". Convida a todos para, de pé,
ouvirem a execução do Hino Nacional.
002 - MÁRIO HEITOR DI LEGGI
Economista
e cientista político, fala da alegria da comemoração dos 450 anos do Bairro da Mooca.
Destaca a importância do bairro no desenvolvimento da cidade.
003 - Presidente MARQUINHO TORTORELLO
Presta
homenagem às autoridades presentes pelo reconhecimento aos serviços prestados
ao Bairro da Mooca. Lê mensagem do Padre Pasquale Priolo da Igreja de San
Genaro.
004 - CAPITULINA DE JESUS SOBRAL TONET
Membro
da Igreja de San Genaro, agradece a homenagem recebida.
005 - MARLENE
Professora,
tece elogios ao Deputado Marquinho Tortorello e presta homenagem ao seu pai
pelo trabalho desenvolvido em São Caetano do Sul.
006 - MIRIAM SALLUM
Faz
homenagem do Bairro da Mooca ao Deputado Marquinho Tortorello.
007 - Presidente MARQUINHO TORTORELLO
Presta
homenagens às "mamas" da Igreja San Genaro.
008 - CÉLIO NOGUEIRA BORGES
Presidente
da Sociedade Amigos do Alto da Mooca e da Água Rasa, agradece a iniciativa do
Deputado Marquinho Tortorello de incluir Mooca na denominação do metrô Bresser.
009 - Presidente MARQUINHO TORTORELLO
Presta
homenagens aos convidados.
010 - WALTER AUGUSTO MARQUES
Presidente
do Conseg - 57º DP, agradece ao Deputado Marquinho Tortorello pelo seu trabalho
em prol do bairro da Mooca.
011 - ANTONIO CARLOS CIMINO
Jornalista
e Diretor-Presidente do Jornal da Zona Leste, faz reflexão sobre os problemas
do bairro da Mooca. Tece elogios ao trabalho que o Deputado Marquinho
Tortorello desenvolve na região.
012 - ANTONIO VIOTTO NETO
Superintendente
da Associação Comercial Distrital Mooca, fala do crescimento da Mooca e que o
maior valor do bairro é o seu povo.
013 - ISIDORO DEL VECCHIO
Presidente
da Sociedade Amigos da Mooca, discorre sobre os eventos que ocorreram em
comemoração aos 450 anos do bairro.
014 - Presidente MARQUINHO TORTORELLO
Cumprimenta os homenageados e lembra que o bairro da Mooca completou 450 anos em 17 de agosto de 2006, sendo um dos mais antigos da cidade. Tece considerações sobre o desenvolvimento que vem atingindo o bairro nos últimos anos. Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Encerra a sessão.
* * *
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
* * *
- É dada como lida a Ata da sessão anterior.
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O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Boa-noite a todos. Com muita alegria estamos presentes nesta sessão solene comemorativa aos 450 anos da nossa querida Mooca.
A Mesa está composta pelo nosso querido Deputado Marquinho Tortorello; pelo Dr. Isidoro Del Vecchio, Presidente da SAM - Sociedade Amigos da Mooca; pelo Dr. Célio Nogueira Borges, Presidente da Sociedade Amigos do Alto da Mooca e Água Rasa - SAAMAR; pelo nosso querido companheiro Antonio Carlos Cimino, Presidente do Sindicato das Editoras de Jornais e Revistas do bairro da Mooca, também neste ato representando a Presidente do Conseg - 18º DP, Ana Maria Pantaleão e pelo Dr. Antonio Viotto Netto, Superintendente da Associação Comercial Distrital Mooca.
Composta a nossa Mesa, convido todos os presentes para, em pé, ouvirem o Hino Nacional.
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- É executado o Hino Nacional.
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O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Rodrigo Garcia, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar o aniversário do bairro da Mooca.
Esta Presidência agradece a presença de todos. É uma grande alegria e satisfação tê-los aqui, num dos maiores Parlamentos do Brasil e das Américas para comemorarmos o aniversário de um dos bairros mais antigos da nossa São Paulo.
A Presidência concede a palavra ao Sr. Mário Heitor Di Leggi, economista e cientista político do bairro da Mooca.
O SR. MÁRIO HEITOR DI LEGGI - A todos o meu boa noite. Cumprimento o Presidente desta sessão, o nobre Deputado Marquinho Tortorello, bem como as autoridades presentes representativas das associações de bairro, SAAMAR e SAM, nas pessoas do Dr. Isidoro Del Vecchio e Célio Nogueira Borges.
Comemoramos com toda felicidade os 450 anos, que trouxe glória e justiça para o bairro da Mooca, tão trabalhador, tão progressista, tão cheio de vida e que por muitos anos fez o progresso desta cidade. Dele nasceram grandes indústrias, grandes empreendimentos, que resultaram na Mooca que temos hoje, um bairro tradicional que está se renovando, está renascendo.
Para coroar de êxito este trabalho e esta história, temos hoje figuras no mundo político, como o nosso amigo Marquinho Tortorello, que viu com grande simpatia o trabalho deste povo tão laborioso. Ele já nos honrou com a grande homenagem de, no nosso sistema metroviário, inserir a denominação “Mooca”, um nosso desejo de há muitos anos e que agora se tornou realidade.
Este é apenas um dos grandes feitos deste grande Deputado, que está coroando de êxito o seu trabalho, a sua trajetória política e vem, mais uma vez, reafirmar que quem tem histórico político sempre será vitorioso. Para reafirmar isto, lembramos que esse histórico político se reflete no seu quadro familiar, de suma importância na vida política, e que representa o seu cartão de garantia de um novo mandato nesta Casa. Portanto, reiteramos que a célula familiar é a coisa mais forte da sociedade. Muito obrigado. (Palmas)
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Em seqüência à nossa cerimônia, teremos a homenagem às personalidades do bairro, com a entrega de um Certificado em reconhecimento pelos serviços prestados ao bairro da Mooca. As senhoras receberão também, além dessa láurea, um ramalhete de flores.
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - A Assembléia Legislativa, neste momento, homenageará, com a entrega de um Certificado, as personalidades que se destacaram pelos serviços prestados ao bairro da Mooca.
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Convidamos para receber a láurea, o Dr. Isidoro Del Vecchio, Presidente da SAM.
* * *
- É feita a entrega do certificado.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Doutor Célio Nogueira Borges, Presidente da SAAMAR - Sociedade Amigos do
Alto da Mooca e Água Rasa.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Doutor Antonio Viotto Netto, Superintendente da Associação Comercial
Distrital da Mooca.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - O Pároco Pasquale Priolo, da Igreja de San Genaro, não está presente, mas
faremos a entrega desta homenagem.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Companheiro Raphael Consentino Netto, vice-Presidente da SAAMAR e Diretor
Financeiro do Jornal “Alto da Mooca e Água Rasa”.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Ivan Picolomini, Diretor Comercial de Torres e Picolomini
Empreendimentos Imobiliários.
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- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Ideval Lopes, Diretor Comerciante da Trilha da Costela, a quem,
oportunamente enviaremos a homenagem, pois não se encontra aqui presente.
Senhor Tácito
Silveira, que também não se encontra presente.
Senhor Leonardo
Romanholo Filho, também não se encontra presente.
Senhora Beatriz
Tafuri, Líder Comunitária da Mooca e Água Rasa.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Antonio Carlos Cimino, jornalista, Diretor-Presidente do Jornal da
“Zona Leste”.
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- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Mário Heitor Di Leggi, economista e cientista político do Bairro da
Mooca.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Pedro Porta Filho, Diretor Comercial da Irmãos Di Cunto, que,
infelizmente, ainda não chegou.
Senhora MariaTereza
Horvat, Maestrina do Coral da Igreja da Nossa Senhora do Bom Conselho, que
também não se encontra presente.
Senhora Ana Maria
Pantaleão, Presidente do Conseg - 18º DP, aqui representada pelo Sr Antonio
Carlos Cimino, que receberá a homenagem em seu nome.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Sr. Wanderlei Mario Mezencio, comerciante e vice-Presidente do Conseg
Alto da Mooca, 57º DP.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
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O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Senhora Rosemari Baroni Grandini, Professora e Líder Comunitária da
Mooca.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - WALTER AUGUSTO MARQUES - Senhor Pasqual Barbudo Neto, Diretor Comercial da Pizzaria São Pedro, que
ainda não chegou.
Senhora Maria Tonet,
representante da Juventude do Bairro da Mooca.
* * *
- É feita a entrega
da homenagem.
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS
- WALTER AUGUSTO MARQUES - As
láureas do Sr. Elvio Aliprandi Filho, Diretor da Metalúrgica Yara, que se
encontra em Fortaleza, Padre Pasquale Priolo, Sr. Ideval Lopes, do Sr. Tácito
Silveira, Sr. Leonardo Romanholo Filho, Sra. Laís Angelina Chiarotto, que se
encontra hospitalizada, Sr. Pedro Porta Filho, Sr. Pasqual Barbudo Neto, serão
entregues oportunamente.
O Padre Pasquale
Priolo da Igreja de San Genaro não se encontra presente, mas ele nos enviou uma
missiva com os seguintes termos:
“A generosidade é
luz forte que dimana profundamente dos corações formados de acordo com os
princípios de nossa fé. E é essa luz, projetada em jorros ofuscantes, que me
faz sair da escuridão do meu forçoso anonimato para a claridade que impressiona
e deslumbra, reservada aos nomes de maior realce nessa festa de tão alta e
ampla fraternidade.
Quatrocentos e
cinqüenta e dois anos de São Paulo e quatrocentos e cinqüenta anos do Bairro da
Mooca. Assim pois, contrafeito, mas livre e espontâneo, procurarei cumprir o imperativo
de minha missão falando-vos pela comunidade de São Januário da Mooca.
Há 33 anos, foi
fundada a Festa de San Gennaro.
Todos estais
lembrados do entusiasmo com que recebemos as prerrogativas de festeiros da
Mooca e trazeis todos, bem guardada na memória, a nossa atitude resoluta,
protestando seguir sempre avante na jornada que então iniciávamos, eu, em
herbes, conservamos hoje a mesma firmeza de ânimo. O número de voluntários vai
crescendo e, em breve, não se encontrará uma pessoa que não seja um voluntário
na festa que alegra a Mooca.
O espírito corajoso
das madrinhas e de todos vai se fortalecendo para as lutas em prol da sanidade
moral, que há de dar a última cinzelada na formidável civilização que o mundo
hoje desfruta, enquanto que para isso a disciplina vai enrijecendo o ritmo da
agremiação sempre em desenvolvimento, para quando soar a hora da ação enérgica
e decisiva.
Desde o começo,
felicíssimo para nossos corações, estamos sob o almejado signo da boa causa,
efígie de aspiração coordenadora de nossas forças construtivas.
E a quem, caríssimos
senhores e senhoras, nos é dado agradecer a satisfação imensa de que estamos
possuídos por podermos levantar bem alto nosso espírito de unir sempre mais a
coletividade.
Desejando
ardentemente que nossos votos sejam ouvidos por Deus nosso Pai, peço-vos que
aceiteis, para sempre a consideração e a nossa sincera estima,
Sacerdote Pasquale
Priolo.”
O SR. PRESIDENTE -
MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta
Presidência concede a palavra à Senhora Capitulina de Jesus Sobral Tonet, Mama
da Igreja San Genaro.
A SRA. CAPITULINA DE
JESUS SOBRAL TONET - Boa noite a
todos. Em nome do Sacerdote Pasquale Prioro, quero agradecer muito o convite
que nos foi feito, assim como todo o pessoal que trabalha na comunidade, às madrinhas
e às mamas. A todos os senhores, muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE -
MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta
Presidência concede a palavra à Professora Marlene.
A SRA. MARLENE - Boa noite a todos. É com muita satisfação
que venho representar o povo da Mooca. Mais uma vez, nós fomos abençoados por
esse candidato Marquinho Tortorello ter escolhido a nós do Bairro da Mooca.
Estávamos realmente
precisando de alguém como ele. Trabalhei em São Caetano e acompanhei o trabalho
do senhor seu pai. Ele fez de São Caetano uma outra cidade. Devemos ver os
antepassados. Procurem saber quem foi a família Tortorello em Matão.
Desculpem-me pela emoção. Nunca pensei que eu fosse contar com uma pessoa
tão magnânima, tão inteligente, tão maravilhosa, como é o Marquinho. Agradeço
sinceramente por tudo que tem feito e, por amor, ter escolhido a Mooca. Ele
poderia ter escolhido Vila Prudente ou algum outro bairro adjacente, mas fez
questão de escolher a Mooca por amor. Devo dizer a vocês que, sendo professora
há muitos anos na Mooca e tendo sido colega de infância de vários candidatos,
eles diziam: “Professora Marlene, ceda-nos a sua fachada para que coloquemos
uma faixa”. A minha casa, para mim, sempre foi um santuário. Nunca admiti que
alguém colocasse uma faixa na minha casa. Eis que procurei seu comitê e pedi:
Por favor, uma faixa bem grande para a minha porta.
Precisamos nos conscientizar de quem deve continuar na política. Falamos
com os alunos, com os adultos e continuamos errando. Quantas vezes você vota no
candidato do bairro, em quem se vê todos os dias, em quem mora na esquina e
quando você precisa você não encontra?
Sempre defendi o bairro, sempre defendi as pessoas carentes. Certa vez,
quando incendiaram uma casa de pobres, fui pedir auxílio a alguns candidatos que
moram na Mooca: me tacaram a porta na cara. E eram amigos de infância. Já
sofremos bastante com aqueles conhecidos que moram ao nosso lado.
Deus nos mandou alguém de um bairro vizinho e que nos adotou por amor.
Ele tem de entrar, tem de continuar. São pessoas como ele, de brilho, de
honradez, que precisamos. (Palmas.)
Antevejo esse homem como Presidente do Brasil. Temos de sonhar alto. Por
que não? (Palmas.) São pessoas como essa que precisamos lá em cima. Do jeito
que está temos de olhar quem é o vice, quem fica no lugar se sair de lá. Não é
o caso do Marquinho Tortorello. Eu o vejo lá em cima, não só como Deputado. O
pai dele estaria na quarta eleição se não tivesse morrido. Vou dizer uma coisa
que talvez choque vocês. Eu ainda não havia ido ao cemitério de São Caetano
após o falecimento do pai do candidato. Ao ver o que parecia uma catedral no
meio dos túmulos, elevado, cheio de velas e flores, todos que iam a São Caetano
paravam para se abençoar dizendo: esse não podia ter ido. Mas Deus achou que a missão
dele já havia sido cumprida. Mas ele deixou aqui seu filho. Esse moço não
precisa de elogios. Olhem a aparência dele. Ele é o cartão de visita. Esse
advogado, esse professor de Educação Física que tantos projetos conseguiu. Olha
pelos jovens e pelos adultos e, tenho certeza, vai fazer um trabalho conosco
pelos idosos.
Como já estou na terceira idade, resolvi fazer pós-graduação em
gerontologia. Até agora cuidei dos jovens. Tenho certeza de que ele já está
dando apoio ao nosso bairro. Ele está vendo quais são as carências, as
necessidades. Ele está sabendo mais da Mooca do que aqueles que lá moram. Tenho
certeza de que se ele adotou a Mooca pelo coração, ele nunca vai nos abandonar.
O Tortorello é gente. É o que precisamos lá em cima. O que essa eleição está
esperando de nós? Até mudei meus conceitos como professora porque sempre achava
que uma mãe sonha para o filho ser Presidente da República, ser o mandatário do
país. Dizia para os alunos estudarem para ser Presidente do Brasil. Há pouco
tempo, numa aula de Geografia, o aluno falou que não precisava estudar, era só
ter sorte. Mudei o conceito, mas continuo adorando aqueles que se esforçam,
estudam e vencem. Quero abençoar o ventre da mãe que o gerou. Já não estou
vendo-o só no cargo que está almejando, e sim lá em cima. É desse que nós
precisamos, Mooca!
Ele está assessorado por duas pessoas de grande influência e prestígio na
Mooca. Vocês sabem a hombridade do Dr. Isidoro Del Vecchio - conheço-o desde
menina - e do Dr. Célio Nogueira Borges, que também está trabalhando muito; o
Rafael. Só tem pessoas maravilhosas. Também estou contente, pois abro todos os
jornais da Mooca e o Marquinho já é pessoa nossa. Ele está em todos os jornais.
Ele já conquistou o nosso coração. Foram necessários 450 anos para aparecer
essa maravilha. Agradeço a Deus, estou muito feliz, porque estudei a vida dele,
fui professora de Estudos Sociais, Educação Moral, quando havia. Temos de
estudar quem vamos votar. Este país está precisando de gente assim. Não agüento
mais passar o que estamos passando sem punição. Vamos pôr gente que olha no
rosto, nos olhos. Ele é uma pessoa que você pode cobrar. Nem precisa, porque
ele prometeu, vai cumprir.
Disse a um casal de velhinhos que mora na minha rua, donos das primeiras
lojas de Matão, que vinha aqui homenagear o Tortorello. Eles disseram:
“Marlene, fale tudo o que puder de bom. Você não conheceu os antepassados desse
moço, os avós”. Quero render uma homenagem a todos os antepassados de uma
família limpa, de uma família brilhante, honesta, que nos deu o Marquinho.
Vamos agradecer a Deus. Foi um grande presente. Contamos com o esforço de todos
nós para que o senhor se torne Presidente do Brasil. Muito obrigada. (Palmas.)
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamo a
Sra. Miriam Salum, que gostaria de fazer a entrega de uma lembrança da Festa de
San Genaro ao nosso querido Deputado Marquinho Tortorello.
A SRA. MIRIAM SALUM - Em
nome da Igreja San Genaro e de todas as madrinhas, minhas amigas que estão
aqui, ofereço essa lembrança.
* * *
- É feita a entrega de uma lembrança. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Apesar de
ser uma solenidade oficial da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo é
muito bonita essa informalidade, essa simpatia do Marquinho Tortorello. Depois
das palavras da professora, só temos que endossar tudo o que ela disse, que
realmente é a realidade.
Vamos continuar as homenagens, agora para as mamas da Igreja San Genaro.
Chamamos a Professora Capitulina de Jesus Sobral Tonet.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Sra. Diva Penha Baroni.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Sra. Maria Martinez.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Sra. Neusa Martins Gomes.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Mama Encarnação Rodrigues Bacci.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Mama Miriam Salum.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Sra. Ivone Martinez Laçava.
* * *
- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Chamamos a
Sra. Neuci Junqueira Lima.
* * *
- É feita a entrega de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS -
WALTER AUGUSTO MARQUES - Outras
mamas também foram homenageadas mas, lamentavelmente, por motivos vários, não
puderam estar aqui conosco. As mamas que não vieram devem estar cozinhando para
a festividade de San Genaro.
O SR. PRESIDENTE MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta Presidência concede a palavra ao Dr. Célio Nogueira Borges, Presidente da Sociedade Amigos do Alto da Mooca e Água Rasa - SAAMAR.
O SR. CÉLIO NOGUEIRA BORGES - Exmo. Sr. Deputado Marquinho Tortorello, mui digno Presidente desta Mesa; Sr. Superintendente da Associação Comercial Distrital Mooca, Dr. Antonio Viotto Netto; Dr. Antonio Carlos Cimino, grande amigo e Diretor do Jornal da Zona Leste; companheiro Walter Augusto Marques, Presidente do Conseg - 57º DP; meu amigo e companheiro Dr. Isidoro Del Vecchio, Presidente da co-irmã Sociedade Amigos da Mooca - SAM; minhas senhoras e meus senhores, é uma imensa alegria e satisfação poder olhar para cada companheiro e morador do progressista e estimado bairro da Mooca ao estarmos aqui para também dar prosseguimento aos festejos dos 450 anos daquele querido bairro.
Eu também não poderia deixar de registrar a presença de grandes amigos aqui, como o Dr. André Magalhães Pinto, representando o nosso Deputado Federal Tirso Meirelles, a quem peço uma grande salva de palmas. (Palmas).
Meus amigos, às vezes, entrando num bar, numa padaria, numa farmácia, num supermercado, enfim, nos estabelecimentos comerciais do nosso bairro, me perguntam: “Célio Nogueira, por que você apóia Marquinho Tortorello para Deputado estadual e Tirso Meirelles para Deputado federal?”
Meus amigos, quero dizer que fomos atendidos pelo Deputado Marquinho Tortorello numa das mais legítimas e justas aspirações do povo mooquense: a inclusão da Mooca na denominação do metrô Bresser. Assim, começou a correr o nome do Marquinho no nosso bairro. E por que Tirso Meirelles para Deputado federal? Porque a Mooca será representada na Câmara Federal.
Portanto, este momento, para nós, é de muita importância. Não se justifica mais a região não ter um representante no Parlamento, nem vereador, nem Deputado estadual - agora temos - nem Deputado federal.
Eu, como Presidente da Associação Amigos do Bairro do Alto da Mooca e da Água Rasa - SAAMAR - fui procurar, fui abraçar, fui apresentar aos senhores, juntamente com o Dr. Del Vecchio e o meu amigo Rafael, esta pessoa simpática e querida, atuante, que já fez muito por São Caetano e que vai fazer muito mais pela região da Mooca. (Palmas.)
Meus amigos, dia 1º de outubro está se aproximando. Vamos, com inteligência e com amor à Mooca, eleger os nossos representantes, porque os nomes já foram dados! No dia 22 de setembro faremos outra grande homenagem ao Dr. Tirso Meirelles e gostaria de contar com a presença dos senhores.
Tudo o que tínhamos para falar para o povo amigo e generoso do nosso bairro já nos foi extraído. Mas, quero agradecer esta professora maravilhosa, esta professora amiga, a quem pedi que procurasse saber quem é Marquinho Tortorello. Ela foi, ela pesquisou, embora não fosse necessário porque ela já sabia do passado do Dr. Luiz Tortorello. Mas ela foi procurar saber quem era o Deputado Marquinho Tortorello. Meus amigos, só me resta dizer: “Até lá e com a nossa vitória!” (Palmas).
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta Presidência gostaria de prestar uma homenagem ao Sr. Walter Augusto Marques, nosso grande Mestre-de-Cerimônias no dia de hoje. (Palmas).
* * *
-É feita a entrega
do certificado.
* * *
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta Presidência pede à Renata que homenageie a Professora Marlene. (Palmas).
* * *
-É feita a entrega
do certificado.
* * *
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Walter Augusto Marques.
O SR. WALTER AUGUSTO MARQUES - Não é ser repetitivo, não, mas é constatação. Nós nascemos na Rua Canuto Saraiva, portanto, mooquense de nascimento. Por quatro anos fomos o Chefe de Gabinete do então Vereador e depois Deputado Federal José Índio. Somos Presidente do Conselho de Segurança do Alto da Mooca, do 57º DP. Completamos agora 17 anos como Presidente. Não sei o porquê, mas é a própria comunidade que nos tem renovado na Presidência.
Ao ser convidado para estar junto com o Marquinho, com sinceridade digo-lhes que fiquei lisonjeado e por um motivo muito simples: eu não conhecia o Marquinho, mas tive a grande felicidade e alegria de ter tido uma convivência bastante rápida, por sinal, com um homem chamado Luiz Tortorello, pai deste jovem.
Como disse a Professora Capitulina aqui: “Quem sabe qual será o futuro de Marquinho?! Vamos torcer para você chegar lá! Outros sem capacidade chegaram, por que com capacidade não vai chegar? (Palmas).
Assim como a professora, também procuramos nos inteirar mais profundamente sobre este jovem. E ficamos surpresos em saber que em toda a sua carreira, a maneira de se apresentar, a maneira de ser era exatamente a mesma do pai, do Luiz Tortorello, que fez de São Caetano a primeira cidade do Brasil em qualidade de vida. Ela está em primeiro lugar! E este moço reza a mesma cartilha.
Nós, que nascemos na nossa querida Mooca e onde trabalhamos, não temos um Deputado federal, não temos um vereador, não tínhamos um Deputado estadual. E ele se prontificou a estar conosco. Ele se prontificou a estar junto com todas as nossas problemáticas, com as nossas reivindicações. É por isso que optamos por estar junto com o Marquinho.
Peço a todos vocês que sejam multiplicadores. Não adianta apenas o nosso votinho. Mas com o votinho multiplicador do nosso vizinho da direita, do nosso vizinho da esquerda, da nossa família vamos fazer com que a votação seja expressiva.
Isso é importante não apenas para nós, mooquenses, mas para este homem também. É importante ele saber que há um grande mutirão atrás de si, uma grande estrutura para ajudar a desenvolver o seu mandato de Deputado.
Ele está à nossa disposição para conhecer todas as nossas necessidades, todos os problemas da Mooca. Não aqueles probleminhas de cada um da nossa rua, da nossa casa, mas os problemas da nossa comunidade. Ele estará lutando por tudo isso, principalmente no que se refere à área da Segurança, que é o que mais diretamente está ligado a mim.
Já temos a alegria e a felicidade de a Mooca, o Alto da Mooca e a Água Rasa, praticamente, estarem em primeiro lugar no nível de marginalidade quase zero. Graças a Deus não temos homicídios e praticamente nenhum crime de maior relevância. Temos furtos de veículos, temos os assaltos e roubos, mas mesmo assim estamos em primeiro lugar e com Marquinho tenho certeza de que podemos almejar uma qualidade de vida bem melhor para a nossa Mooca.
Então, peço a vocês para cerrarem fileira com Marquinho, mas de maneira séria, forte, para que possamos elevar este homem a altos postos do nosso País. A todos vocês, obrigado pela presença, porque isso é muito importante. E vamos à vitória! (Palmas).
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO TORTORELLO - PPS - Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Antonio Carlos Cimino, jornalista e Diretor-Presidente do Jornal da Zona Leste.
O SR. ANTONIO CARLOS CIMINO – Boa noite, amigos! Boa noite, Presidente,
Marquinho Tortorello, Deputado Estadual; Presidente da Associação Comercial de
São Paulo, Antônio Viotto Netto; Célio Nogueira Borges, Presidente da SAAMAR;
querido Walter Marques; Del Vecchio, grande companheiro de muitos anos.
A Mooca está completando 450 anos. Porém,
nem sempre foi assim. Em 1982, 1983 e 1984, ocupávamos a Presidência da
Comissão de Festas do bairro. À época, comemorávamos 116 anos. No Bairro da
Mooca, até aquela data, comemorávamos 116 anos.
Como Presidente da Comissão de Festas,
achava um grande erro, achava um absurdo o Padre Anchieta demorar mais de 300
anos só para descer a Rua Tabatingüera. Reunimos alguns presidentes de
entidades, Associação Comercial de São Paulo da época, Sociedade Amigos do
Bairro da Mooca e outros historiadores - Eugênio Luciano, um deles. Contratamos
um grupo de estudos e chegamos à data certa, que é 17 de agosto.
A partir de então, começamos a comemorar a
data certa. Hoje, comemoramos os 450 anos, sendo o bairro mais antigo de São
Paulo, apenas dois anos mais jovem do que a própria cidade de São Paulo.
Todos que nascemos no bairro ou que temos
com ele um vínculo forte - comercial ou de morada, ou os dois - sentimos falta
de um Deputado na região. Temos vários; tivemos vários. Poucos, bem poucos,
preocuparam-se conosco, com a nossa gente, com o nosso dia-a-dia.
Alguém pode falar: “Mas Marquinho
Tortorello, que não é da região, por que se interessou pelo bairro e mudou o
nome de uma estação do Metrô?” Nós, que somos mooquenses - minha família tem
116 de Mooca -, o Jornal da Zona Leste tem 34 anos.
Vimos uma pessoa interessada pelo bairro e
que faz essa mudança, que aparentemente pode ser não muito significativa, mas
de preocupação conosco. Sabemos o que é o Bairro da Mooca, sabemos o orgulho
que é ser mooquense. (Palmas.)
Quando a Professora Marlene fala com
veemência - e fala com categoria, fala com verdade, fala com sangue à veia - é
porque ama o nosso bairro. Quando eu coloco nas nossas páginas que brigo por
água, luz, telefone, guia, sarjeta, poste, brigo porque amo o meu bairro. Sou
jornalista por formação e apaixonado pelo meu bairro. (Palmas.)
Sou Presidente de um sindicato, que não são
só empresários, são jornalistas: Sindicato das Editoras de Jornais de Bairros
de São Paulo. Somos, hoje, 226 jornais de bairros, entre jornais e revistas.
Somos a segunda maior imprensa alternativa do mundo: primeiro, os Estados
Unidos, com 1.110 jornais; depois, o Brasil, através de São Paulo, com 226
títulos. Editamos, juntos, dois milhões de exemplares por semana, são oito
milhões de leitores só na Capital.
Então, quando vou a homenagens ou visitar
algum jornal fora do Bairro da Mooca, levo o nome do bairro a todos os quatro
cantos desta cidade. Agora, nem tanto, por causa das nossas festas dos 450
anos. Mas muitos me perguntavam: “Onde fica a Mooca?” Vocês, provavelmente, já
devem ter tido essa experiência.
Se falavam mal do bairro, eu ficava bravo,
ficava irado. Como fico hoje. Sempre falo que não participo de concurso de
mister simpatia, eu sou o que sou. Às vezes, consigo ser simpático e, muitas
vezes, antipático porque brigo pelo jornal. Brigo, mas é por nós porque não
ando sozinho no bairro, não ando no asfalto sozinho, não respiro o ar sozinho
quando peço árvores. Estamos agora querendo plantar 450 árvores no bairro para
comemorar os 450 anos da Mooca. Quando peço benfeitorias ao bairro, à região,
não ando sozinho. Quando Walter Marques briga pelo bairro ele não anda e não
briga sozinho. Com o Célio e o Del Vecchio é a mesma coisa.
Portanto, quando vemos alguém preocupado,
como o Marquinho Tortorello, que faz a mudança do nome, nós, que somos
mooquenses, sabemos o que isso representa. Tanto que o Jornal da Zona Leste
promove anualmente a Festa do Empresário do Ano. Fizemos agora a 18ª festa.
Reunimos a comissão e escolhemos um dos homenageados Marquinho Tortorello.
(Palmas.)
A festa foi tão bonita... E toda festa tem
um patrono. O patrono dessa foi Eduardo Polastre, senador italiano que veio da
Itália para a nossa festa. E o Marquinho, juntamente com a Comissão de Festa e
outros homenageados, ajudaram a engrandecer a festa do bairro.
A Mooca, hoje, em termos de progresso, é o
bairro que mais está crescendo. Vamos ter um crescimento nunca visto no nosso
bairro. Hoje, são construídos, no Bairro da Mooca, mais de oito mil novos
apartamentos. Teremos mais de 30 mil pessoas no bairro, mais de 20 mil
automóveis. E a Prefeitura não se preocupa com isso.
Vamos ter um trânsito infernal. Perdoem-me o
termo, mas vamos ter um trânsito medonho se as autoridades não se aterem ao
problema. Temos o Hospital São Cristóvão, agora a nova Universidade Capital e o
novo shopping. Naquele pedaço do CEMA, que agora está crescendo, estão
construindo um prédio enorme. Se não tivermos um político que esteja conosco,
atento ao problema, estaremos no caos no trânsito do Bairro da Mooca.
Portanto, Marquinho, fico feliz em estar
aqui recebendo esta homenagem. Em nome de sua esposa, Renata, eu agradeço e
homenageio todas as mulheres aqui presentes. Aliás, há muito tempo não vejo um
auditório tão bonito. (Palmas.)
Fico feliz de ter um político que se
preocupa com o bairro, que se preocupa com os moradores da nossa região.
Ninguém propôs uma homenagem a vocês ou às principais entidades, às principais
figuras do bairro. Ninguém, nenhum político, nem vereador, nem o subprefeito.
Ninguém. Somos, para todos, “o escárnio”. Não podemos mais ter isso no bairro.
Precisamos lutar por ele, engrandecê-lo a cada momento.
Recentemente, falando de políticos
corruptos, um político disse aos assessores que gostaria de ir à Favela de Vila
Prudente e que marcassem uma visita no sábado. Os assessores foram à favela e
falaram aos presidentes da entidade, ao Presidente da Sociedade Amigos da
Favela: “O político tal vai vir aí no sábado. Precisamos resolver como é que
vai ficar o problema do roubo.” Os membros da entidade falaram: “Pode deixar
que o que a gente tiver de valor a gente esconde.” (Palmas.)
Quando a gente vê um político sadio, um rapaz, jovem, professor de Educação Física, advogado, cheio de amor para dar, cheio de vivência, com uma esperança, dá-nos uma esperança bonita. Vamos acreditar nesse rapaz! Marquinho, muito obrigado! Obrigado a vocês! Perdoem-me por ter alongado minha fala. (Palmas.)
O Sr. Presidente -
Marquinho Tortorello - PPS -
Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Antônio Viotto Netto, Superintendente
da Associação Comercial de São Paulo. (Palmas.)
O SR. ANTÔNIO VIOTTO NETTO - Boa-noite a todos e a todas! Caro Deputado
Marquinho Tortorello, é uma satisfação muito grande ser agraciado com esta
singela homenagem. Em nome da Associação Comercial Distrital Mooca, em nome do
nosso Presidente, Guilherme Afif Domingues, que lhe mandou um abraço, uma
saudação toda especial, é um prazer estar aqui.
Falando um pouco da Mooca, quando só havia
os tupi-guaranis e depois com a fundação da Cidade de São Paulo, certamente os
Padres Anchieta e Manoel da Nóbrega passaram pela Mooca. A Mooca é, realmente,
anterior ao Pátio do Colégio porque esse era o caminho.
Depois, falou-se aqui sobre o crescimento da
Mooca muito grande, os novos prédios, os novos investimentos. Tudo isso é muito
bom, mas o que é mais importante de tudo é o povo da Mooca, que tive o grato
prazer de, durante esse ano e meio na Distrital Mooca, conhecer com mais
profundidade. Realmente, o maior valor que tem na Mooca é o seu povo. E esse
povo é que faz a grandeza da Mooca.
Agora, parece-me que a Mooca está adotando
um novo moquense, que é o Tortorello. (Palmas.) Parabéns, Tortorello, porque você vai se
sentir muito feliz convivendo com esse pessoal todo da Mooca! Obrigado e uma
boa-noite! (Palmas.)
O Sr. Presidente -
Marquinho Tortorello - PPS -
Agora, esta Presidência passa a palavra ao Sr. Isidoro Del Vecchio, Presidente
da Sociedade Amigos da Mooca. (Palmas.)
O SR. ISIDORO DEL
VECCHIO - Exmo. Presidente desta Mesa, meus companheiros Carlos Antônio Cimino, Antônio
Viotto Filho, Walter Augusto Marques e o grande Presidente da nossa co-irmã
Célio Nogueira, da Sociedade Amigos do Alto da Mooca e Água Rasa. (Palmas.)
Depois das palavras proferidas por todos
quantos me antecederam, será que teriam deixado alguma coisa para acrescentar?
Acho que sim.
Sempre fica alguma coisa para ser dita. Para mim, hoje é mais uma das grandes satisfações e compensações daquilo que sempre nos dispomos a fazer. O que nós fazemos pela Mooca é, em razão, muito simples. Nós somos mooquenses. Estou na Mooca há pouco tempo. Creio eu, pelo quanto que já me autorizaram ainda a seguir: apenas há 81 anos. (Palmas.) Vou completá-los no próximo dia 26. Queira Deus que possamos comemorá-los com alguma festinha, pois a Mooca é um bairro festeiro. Sempre foi e continuará sendo. Vejam bem: eu diria, sem qualquer medo de errar e sem qualquer receio, que este ano, em matéria de festa, Mooca rasgou a boca do balão. (Palmas.)
Já impusemos a Mooca como uma autêntica cidade dentro de São Paulo. Ela é hoje conhecida, não preciso dizer, em todo território nacional e no exterior. Vejam onde fizemos chegar este bairro pela nossa alegria.
Agora quero me dirigir aos senhores e às senhoras. Quero dizer da minha satisfação pessoal, do respaldo que hoje estou tendo para continuar a nossa missão, qual seja, a de dar ao nosso bairro, e dos poderes públicos, exigir o que nós temos direito. Para nós, líderes - assim nos classificam -, não é fácil nos desincumbirmo-nos dos nossos propósitos se não tivermos na mão aquela chave que abre as portas.
Não preciso dizer das dificuldades que nós, que estamos nas lideranças comunitárias, temos quando devemos nos dirigir a esta ou aquela autoridade não para um pedido pessoal. Isso nós não fazemos. Mas para levar reivindicações e exigir o cumprimento de tudo quanto uma comunidade, que é pagante de impostos, a comunidade que não é empregada deste ou daquele administrador. Nós somos patrões porque somos contribuintes, somos pagantes de impostos. Através disso é que essas autoridades recebem para trabalhar, e nos dão a impressão que nos estão fazendo um favor.
Como já ouvimos daqueles que nos antecederam, o nosso trabalho continua. Nós não esmorecemos. Vamos atrás. E, felizmente, perseverantes, temos feito grandes conquistas. Infelizmente, há épocas em que politicamente as nossas comunidades não se saem bem. Nas últimas oportunidades, infelizmente, a Mooca não conseguiu ter o seu vereador, ou o seu representante, não conseguiu ter o seu Deputado estadual, não conseguiu ter o seu Deputado federal.
Mas nem por isso nós nos desanimamos. Fomos atrás de pessoas e, entre aquelas que nos receberam para nos ouvir, tivemos de início a grande satisfação de termos, o jovem Deputado Marquinho Tortorello. (Palmas.) De pronto este jovem Deputado aceitou o nosso convite para se integrar à nossa comunidade, às nossas sociedades amigos de bairro: SAAMAR e SAM. Até o presente momento, só temos de agradecer a disposição e o trabalho deste moço pelas grandes satisfações e o grande respaldo que nos deu para que possamos continuar no desempenho das nossas atividades.
Mas não parou aí. Acertamos, sim, conquistamos o Deputado estadual. E continuava ainda vazia, nas nossas entidades, a cadeira de alguém que nos fosse representar na Câmara Federal. E aí tivemos a grata satisfação de recebermos também um outro jovem empreendedor, grande trabalhador, um homem de experiência. Eu me lembro, a todo instante, quando falo em criaturas de valor, de um saudoso amigo que acompanhei por dezenas e dezenas de anos. E, fazendo parte de seus vários governos, de prefeito, governador e presidente da República - hoje falecido -, quando eu lhe apresentava as qualidades de uma criatura que para nós era a criatura certa para nos representar, ele diria - pelo timbre da voz os senhores podem perceber de quem se trata - : “Isidoro, este sim saiu ao pai!”
Adivinharam? Muito bem. E é uma grande verdade. Marquinho Tortorello também, quando se falou no nome dele, eu ouvi as mesmas palavras: “Isidoro, este Deputado saiu-se ao pai”. Sim, filho de um dos maiores prefeitos de São Caetano do Sul.
O que mais poderia dizer eu nesta grande noite? Agradecer a cada uma das criaturas aqui presentes, e ter a certeza de que estamos sendo acompanhados. Não estamos sozinhos. Mais uma vez, hoje eu retorno a Mooca com mais uma grande satisfação: já tendo escolhido o nosso representante na Assembléia Legislativa de São Paulo, e já tendo escolhido para nos representar na área federal o jovem Tirso Meirelles (Palmas.), vamos sim, ao cabo desses poucos dias, concretizar a eleição dessas duas criaturas. E mais uma vez, fazer com que a Mooca, no seu andar, não o faça sozinho. Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - MARQUINHO
TORTORELLO - PPS - Esta Presidência quer saudar tão ilustre pessoa, Dr. Isidoro Del
Vecchio, Presidente da SAM - Sociedade Amigos da Mooca; Dr. Célio Nogueira
Borges, Presidente da Sociedade Amigos do Alto da Mooca e Água Rasa - SAAMAR;
Sr. Walter Augusto Marques, Presidente do Conseg - 57º DP; Sr. Antônio Carlos
Cimino, Jornalista, Diretor-Presidente do Jornal da Zona Leste; Sr. Antonio
Viotto Netto, Superintendente da Associação Comercial de São Paulo; Profª.
Marlene, que tão belas palavras pronunciou e que muito me emocionaram. Muito
obrigado. Querido Rafael, meu amigo de luta; companheiros André Magalhães e
Pedro Augusto Marcelo, representantes do Tirso Meirelles, minha grande dobrada,
pessoa jovem, que vem caminhando junto. Tenho certeza de que vamos conduzi-lo à
Câmara Federal para ser mais um representante da Mooca. Meu reconhecimento às
mamas que foram homenageadas. É um prazer tê-las conosco nesta Casa de Leis.
Senhoras e senhores, Mooca - 450 anos.
No dia 17 de
agosto de 2006, a Mooca completou seus 450 anos, comemorado com muita festa e
celebrações. O bairro é festejado por ser um dos mais antigos da Cidade de São
Paulo.
Relembramos o
período em que a região era apenas um caminho por onde jesuítas e índios
passavam para chegar à serra do mar, crescendo com o florescer das indústrias
e, mais recentemente, com a explosão imobiliária.
Sua principal
característica não se perde no tempo, nem os laços fortes de relação entre as
pessoas e o seu entorno.
As Pessoas:
Quem é da Mooca, não
sai; e quem sai, acaba voltando. Com características próprias, mais de 63 mil
habitantes, é um povo unido e orgulhoso do seu bairro.
A Mooca é quase uma
cidade dentro de São Paulo. Hoje, com três universidades, cerca de 23 mil
estudantes circulam na região e 17 % do total de moradores são idosos.
A região vem
ganhando um número expressivo de ex-habitantes jovens e de meia idade, que
voltam ao bairro em função da ampliação da oferta de apartamentos.
A Mooca e suas idades:
Sempre existiu e
ainda existe muita polêmica quanto à idade do bairro da Mooca. Para fazer valer
sua origem, há três dados que caracterizam a época de fundação do bairro. Um deles
consta no registro sob Lei nº 1.237, de 23/12/1910, no Governo do Presidente
Albuquerque Lins. O segundo deles está relacionado com o surgimento da Mooca
como povoado em 10/08/1867. O terceiro é o mais polêmico e está relacionado ao
surgimento do arraial em 1605, primeiro ponto de referência sobre a origem da
Mooca, citado no livro “A igreja na história de São Paulo”. Mas foi Eugênio
Luciano Júnior, já falecido, que foi um apaixonado morador da Mooca, que
esquentou ainda mais a polêmica ao tornar como base o livro “São Paulo Século
XVIII”, que registra uma passagem obrigatória desde 1556, uma ponte que daria
acesso à Rua Tabatinguera, por onde passavam os jesuítas da Companhia de Jesus,
eles próprios autores da ponte que passava sobre o Rio Yometeri, atual rio
Tamanduatei, que mais tarde daria origem à Rua da Mooca. Isso, em 17 de agosto,
dois anos depois da Fundação de São Paulo.
Mooca: a origem do nome se perde no tempo e é tão pitoresca como muita coisa que compõe o folclore do bairro: a palavra vem do tupi e seria a junção de ‘mo’ = fazer e ‘oca’ = casa ou habitação indígena, expressão esta utilizada pelos índios ao verem as construções que começavam a aparecer ao longo das margens do rio Tamanduatei, feitas de barro cozido. Também seria ‘mo’ - ‘oka’, “fazer casa ou pouso”.
Outra versão aceita para o nome seria “que faz ares amenos, enxutos”, de mo oka. Há ainda a corruptela “mo ogca”, que significa “tapado” ou ação de “tapa”.
Segundo ainda o Professor Eduardo Navarro, um especialista em estudos do tupi-guarani da Universidade de São Paulo, Mooca poderia designar também “casa dos parentes”.
A Mooca teve
inicialmente seu desenvolvimento quando das instalações das primeiras
indústrias em sua área e mais com a chegada dos primeiros imigrantes europeus,
que aqui vieram em busca de melhores condições de vida, dentre estes,
italianos, portugueses, espanhóis, lituanos.
Todos estes europeus
aqui plantaram e colheram seus frutos e até nossos tempos continuam merecedores
de todo o apreço e carinho da comunidade mooquense.
A Mooca vem se
modernizando de maneira gradativa, o que vem permitindo manter o atual clima
que lhe é peculiar.
“A Mooca é um bairro
que acalenta os corações dos seus moradores e conquista os corações dos seus
visitantes”.
Liguei-me à Mooca
quando da posse de minha segunda legislatura, ocasião em que lá estiveram
tradicionais mooquenses, entre os quais, o Sr. Isidoro Del Vecchio, amigo de
minha família, e que, a seu convite, passei a participar da Sociedade Amigos da
Mooca, onde, desde então, passei a representá-la na área estadual.
Entre inúmeras reivindicações da comunidade mooquense, fui incumbido do velho desejo da população do bairro - este, aguardado por longos 26 anos -, no sentido de que fosse incluído ao nome da Estação Bresser do Metrô, o nome Mooca, que assim passou a chamar-se Estação Bresser-Mooca, conquista esta que houve por bem ser efetivada neste aniversário dos 450 anos de Fundação do Bairro da Mooca.
Quero agradecer ao Del
Vecchio, ao Célio, ao Rafael, ao Cimino, ao Antonio Viotto, ao Walter, a todas
as pessoas que me apresentaram vocês, a todas aquelas pessoas que fizeram com
que eu conhecesse um dos bairros mais aconchegantes da Cidade de São Paulo.
(Palmas.)
É uma alegria muito grande
poder ser este representante aqui na Assembléia Legislativa, porque cada vez
que estou na Mooca, cada vez que sou recebido na Mooca, é com carinho, é com
alegria.
É com alegria que as mamas
me receberam, descascando a berinjela para a festa de San Gennaro. Queria
ajudá-las, mas tinha outros compromissos. Isso é uma satisfação muito grande
para um político, ainda mais neste momento que atravessamos, em que a classe
política está tão desprestigiada por causa de meia dúzia de pessoas que acharam
que podiam fazer da confiança do povo aquilo que mais tememos: usufruir dos
nossos impostos em proveito próprio. Vide a máfia das sanguessugas, do
mensalão.
Graças a Deus, nem eu, nem
meu partido, convivemos com coisas ruins. (Palmas.)
A responsabilidade do
Deputado Marquinho Tortorello cresce quando pessoas de bem, quando pessoas como
Del Vecchio, como Walter, como Viotto, como Célio, como Cimino, apresentam-me à
sociedade e me integram à sociedade dando-me o título de Cidadão Alto Mooquense
e Cidadão Mooquense, que muito me orgulhou. Em todo lugar que vou, faço questão
de dizer que sou Cidadão Alto Mooquense e Cidadão Mooquense. (Palmas.)
A responsabilidade cresce no
âmbito político quando pessoas de bem me apresentam ao bairro e dizem que este
é o nosso representante.
Vocês podem ter certeza de
que essa alegria que me deram eu vou transformar em orgulho de todo cidadão
mooquense.
Quando perguntarem a vocês
daqui a quatro anos - coisa que é difícil acontecer hoje no Brasil - em que
Deputado vocês votaram, de pronto vocês vão responder: “Eu votei no Deputado
Marquinho Tortorello. Eu me orgulho disso porque ele é o meu representante e
muito vem fazendo pelo bairro da Mooca.”(Palmas.)
Agradeço a todos que citaram
o nome do Prefeito Luiz Tortorello, meu pai.
Para terminar, quero contar
uma história que meu pai sempre usava em seus discursos: “Numa grande floresta,
começou a desencadear um incêndio, que foi tomando corpo e todos os animais da
floresta começaram a fugir. Mas um pequeno bem-te-vi corria até o riacho,
enchia o seu bico de água e jogava no fogo, quando o elefante falou: “Pára,
pára, bem-te-vi. Você é pequeno. Com isso você não vai conseguir apagar o
incêndio.”
O bem-te-vi olhou para o
elefante e disse: “Não. Eu tenho de fazer isso. A minha parte eu vou fazer.”
Se todos nós fizermos a
nossa parte, a Mooca vai ser um grande bairro, como vem sendo. Muito obrigado.
(Palmas.)
Esgotado o objeto da
presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades,
aos funcionários desta Casa, ao Cerimonial e àqueles que com suas presenças
colaboraram para o êxito desta solenidade e convida para um coquetel em
homenagem aos 450 anos de nosso bairro.
Está encerrada a sessão.
* *
*
- Encerra-se a sessão às 22
horas e 17 minutos.
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