02 DE AGOSTO DE 2002

35ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO DO 99º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

 

Presidência: WALTER FELDMAN e VAZ DE LIMA

 

Secretário: VAZ DE LIMA

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 02/08/2002 - Sessão 35ª S. SOLENE  Publ. DOE:

Presidente: WALTER FELDMAN/VAZ DE LIMA

 

COMEMORAÇÃO DO 99º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

001 - Presidente WALTER FELDMAN

Abre a sessão. Nomeia as autoridades. Informa que esta sessão foi convocada por esta Presidência a pedido do Deputado Vaz de Lima, com a finalidade de comemorar os 99 anos da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Convida todos os presentes para, de pé, cantar o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ressalta a importância desta solenidade e homenageia a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

 

002 - VAZ DE LIMA

Assume a Presidência. Anuncia a presença do Vereador Rubinho Bastos, da cidade de Osasco. Anuncia a execução de número musical.

 

003 - ASSIR PEREIRA

Vereador de São Paulo, ex-Presidente do Supremo Concílio, faz uma oração a favor desta Casa de Leis e dos Deputados.

 

004 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução de número musical.

 

005 - HIRCIO DE OLIVEIRA GUIMARÃES

1º Secretário da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, faz uma oração pelo Brasil e seus governantes.

 

006 - LEONTINO FARIAS DOS SANTOS

Presidente da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, discorre sobre o papel da Igreja frente às enfermidades da sociedade e sua atuação conjunta com as instituições seculares.

 

007 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução de número musical. Recorda sua trajetória no âmbito da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Reitera a importância das parcerias entre o Poder Público, as igrejas e as organizações não-governamentais. Anuncia a execução de mais um número musical. Presta homenagem à Sra. Ieda, mais antiga funcionária da Casa.

 

008 - LEONTINO FARIAS DOS SANTOS

Conduz a oração do Pai Nosso.

 

009 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução do Hino Oficial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Agradece a todos que com suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade. Encerra a sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - WALTER FELDMAN - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Convido o Sr. Deputado Vaz de Lima para, como 2º Secretário "ad hoc", proceder à leitura da Ata da sessão anterior.

 

O SR. 2º SECRETÁRIO - VAZ DE LIMA - PSDB - Procede à leitura da Ata da sessão anterior, que é considerada aprovada.

 

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O SR. PRESIDENTE - WALTER FELDMAN - PSDB - Quero nomear as autoridades à Mesa: Sr. Reverendo Prof. Leontino Farias do Santos, Presidente da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Reverendo Dr. Rubens Cintra Damião, ex-Presidente do Concílio da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Reverendo e amigo Dr. Assir Pereira, Vereador de São Paulo, ex-Presidente do Supremo Concílio; Reverendo Hircio de Oliveira Guimarães, 1º Secretário da Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Reverendo Nenrod Douglas de Oliveira Santos, Secretário de Diaconia da Igreja Presbiteriana; Reverendo Dr. João Luiz Furtado, Presidente da Associação Betel da Igreja Presbiteriana; Reverendo Prof. Roberto Vicente Cruz Themudo Lessa, membro da Comissão do Centenário da Igreja; Prof.ª Tirza Pereira Guimarães, diretora da Secretaria de Missões da Igreja Presbiteriana; Reverendo Clayton Leal da Silva, neste ato representando o Sínodo do Sudoeste Paulista e Aliança de Igrejas Reformadas e Presbiterianas da América Latina; Presbítero Alípio Lima dos Reis, Coordenador nacional de adultos da Igreja; Reverendo Prof. Éber Ferreira Silveira Lima, Secretário Executivo da Igreja; Presbítero João Américo dos Santos, tesoureiro da Assembléia Geral da Igreja; Exmo. Sr. Zaar Dias de Góes, Prefeito do município de Pilar do Sul; Dr. Júlio César Pereira dos Santos, Vereador à Câmara Municipal da cidade de Limeira; Vereador Grimaldo Leite da Costa, da cidade de Miracatu.

Srs. Deputados, senhoras e senhores, esta sessão foi convocada por esta Presidência a pedido do nobre Deputado Vaz de Lima, com a finalidade de comemorar os 99 anos da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Convido todos os presentes para, em pé, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro, acompanhados pelo Coral e pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - WALTER FELDMAN - PSDB - Quero agradecer ao Sargento PM Vilásio, maestro da Banda Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Quero, antes de passar a Presidência a quem merece, nobre Deputado Vaz de Lima, rapidamente fazer uma colocação sobre a importância desta sessão solene, alegria que temos neste momento, de recebê-lo no local mais expressivo da Assembléia de São Paulo, o plenário onde os Deputados se reúnem, fazem seus debates, constróem as suas polêmicas, expressam suas opiniões, levam em conta suas doutrinas, seu pensamento programático em relação aos seus partidos e reúnem, através da maioria, a votação necessária para que possamos permanentemente construir e reconstruir o nosso Estado.

Poucas vezes, nesses debates, temos o que temos na noite de hoje: esta inspiração, esta presença de Deus, esta luz permanente que faz com que possamos continuar a nossa saga de darmos a nossa contribuição para a construção de um Estado tão poderoso, tão vanguardeiro no desenvolvimento nacional, e que significa esperança para todos os brasileiros.

Quero dizer que, nos últimos dias, vivo momentos de intensa participação e reflexão. Notadamente, no dia de hoje, conversava com o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Professor Jacques Marcovitch, ex-reitor da USP, que mostrava suas preocupações em relação ao complexo processo de globalização. Essa relação, que muitas vezes se dá no seu caráter mais econômico, mais empreendedor, mais financeiro, neste momento, de certa forma, abala a economia brasileira. Conversávamos sobre a dificuldade que temos hoje de compreender as diferenças, as fronteiras, as diferenças nacionais, a preservação das culturas que se estabeleceram durante milênios na construção de toda a nossa civilização, na formação da raça humana.

Nós, como todos aqui presentes e muitos que não estão presentes, preocupados com o desenvolvimento do século XXI, sabemos que deve caracterizar esse novo século o desenvolvimento da ação coletiva, da ação democrática, da preservação dos espaços das minorias, do papel adequado das mulheres, do tratamento efetivo e sério em relação às crianças, à formação da juventude, o respeito em relação à terceira idade, e a formação determinante do conceito dos valores e dos princípios humanistas.

Os recursos financeiros, as preocupações econômicas, nada mais devem ser do que o substrato do desenvolvimento como liberdade. Nosso objetivo final não é a construção de mais uma estrada, de mais uma fábrica, de mais um equipamento físico; é a construção de toda uma infra-estrutura física e material para que possamos desenvolver o ser humano. Essa é a prática da Igreja. A Igreja tem essa preocupação central de formação do ser humano.

É nesse sentido que na noite de hoje, nesta sessão solene convocada pelo nobre Deputado Vaz de Lima, sentimo-nos engrandecidos. Este plenário tem mais luz, seguramente, uma luz que aqui ficará, e dará melhores condições para que os Deputados que aqui decidem, de maneira plena, o destino de 37 milhões de paulistas e brasileiros, possam fazer isto cada vez melhor, cada vez com mais princípios, com mais doutrinas, cada vez mais preocupados com a nossa gente, povo brasileiro, que durante cinco séculos luta para ter uma qualidade de vida melhor.

Queria, nesta rápida locução, dizer da minha gratidão, do meu reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Deputado Vaz de Lima, Deputado que aqui representa os senhores e as senhoras, mas que representa também o pensamento evangélico como um todo; representa talvez, na sua formação profissional, o que há de mais moderno na reconstrução e na formação do novo ajuste fiscal do Estado de São Paulo, condição elementar para que possamos criar as condições para desenvolver o atendimento social mais adequado de um Estado moderno, um Estado social-democrata.

Quero agradecê-los por nos ter emprestado a competência, a sabedoria do Deputado Vaz de Lima que convocou, através da Presidência, esta sessão solene comemorativa dos 99 anos da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Não estarei presente como Deputado no ano que vem para comemorar os 100 anos, mas quero por antecipação já fazer a convocação porque seguramente, nos 100 anos, teremos uma festa ainda maior, porque uma igreja que se mantém durante 100 anos é porque veio para ficar, veio para dar a sua permanente contribuição. Mas seguramente o Deputado Vaz de Lima estará aqui presidindo esta sessão e, quem sabe, presidindo a própria Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Oramos, pensamos permanentemente naquilo que devemos fazer, respeitamos o nosso passado, a nossa história e continuaremos dado a nossa contribuição.

Queria homenagear e parabenizar toda a igreja, todos os senhores e, particularmente, o Deputado Vaz de Lima que com muita sabedoria convocou esta sessão. Uma boa noite a todos, passo a Presidência ao Deputado Vaz de Lima. (Palmas.)

 

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-  Assume a Presidência o Sr. Vaz de Lima.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Agradeço as palavras do Presidente efetivo desta Casa, nobre Deputado Walter Feldman, que tem feito um trabalho excepcional na reconstrução desta Casa, em todos os sentidos, a quem deixo minha gratidão e reconhecimento e desejo sucesso na empreitada como candidato a Deputado Federal. Não se assustem de não termos aqui Deputados, pois todos estão nas suas campanhas.

Quero agradecer às palavras do nobre Deputado Walter Feldman e dizer aqui publicamente que esses quase oito anos de convívio me ensinaram muito. O Deputado Walter Feldman é um parlamentar nato, já passou pelo Executivo, um belo trabalho na Casa Civil, e agora busca uma eleição a Deputado Federal. Vai deixar para nós muita boa lembrança. Particularmente, quero agradecer porque, nas horas mais difíceis, recorri a V.Exa. para tentar encaminhar o meu mandato.

Em nome da igreja, obrigado pela sua presença, se V.Exa. puder ficar, vai nos dar muita alegria, seu filho acabou de chegar do exterior, portanto se V.Exa. tiver outros compromissos, inclusive familiares, nós compreendemos. Que Deus o ilumine, que Deus o abençoe e que certamente o levará à Câmara Federal e lá V.Exa. continuará prestando esse serviço, e nos outros desafios que, quem sabe, V.Exa. receberá. Um grande abraço.

Quero anunciar a presença do Vereador Rubinho Bastos, da cidade de Osasco. Deus o abençoe, meu irmão.

Ouviremos agora a apresentação da canção “Eu Louvarei ao Senhor”, de autoria de Joseph M. Martins, pelo Coral do Presbitério Leste Paulistano, sob a regência da maestrina Hozea Stroppa.

 

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-  É feita apresentação musical.

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Teremos um momento de oração por esta Casa, feita pelo Reverendo Assir Pereira; e em seguida faremos um cântico, muito caro para nós, Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, “Chuva de Bênçãos” e em seguida uma oração pelo Brasil, pelo Reverendo Hircio de Oliveira Guimarães.

Vamos nos colocar em pé para a oração, o cântico e novamente a oração.

 

O SR. ASSIR PEREIRA - Bendito Deus e eterno Pai, damo-lhe graças pelo precioso dom da vida e porque não és como os deuses dos povos que crias e abandonas a tua criatura a sua própria sorte, antes a preserva e a torna participante da tua criação, damo-te de graças por isto. Damo-te graças, ó Pai, por podermos participar deste momento tão precioso e belo na vida da tua Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. E damo-te graças por esta Casa de Leis ter aberto as suas portas para nos acolher nesta noite festiva. Damo-te graças, ó Pai, pela vida de cada um dos parlamentares que aqui trabalham, que aqui promulgam leis, que aqui criam, Senhor, a possibilidade da governabilidade do nosso Estado.

Ilumine, Senhor, e inspire a cada um destes Deputados, como autoridades instituídas por ti para exercerem o governo sobre nós, que eles possam, ó Pai, estar debaixo da tua vontade, debaixo da tua sabedoria, debaixo, Senhor, daquilo que tu queres para o nosso Estado tão importante, para a nação brasileira, e que, sobretudo, Senhor, possam estar debaixo da tua soberania e possam dizer sempre: só a ti a glória.

Rogamos de maneira especial pelo Reverendo José Carlos Vaz de Lima, que tem estado, Senhor, nesta Casa, procurando interpretar não apenas a vontade do coração de cada um dos membros da nossa igreja, mas a vontade do coração de cada habitante deste Estado. Fica com ele, que preside esta cerimônia. Nós oramos e te buscamos, já manifestando a nossa gratidão por este ano que teremos de celebrações e nós oramos em nome de Jesus, Pastor maior. Amém.

 

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-  É feita a apresentação da canção “Chuva de Bênçãos”.

 

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O SR. HIRCIO DE OLIVEIRA GUIMARÃES - Ó Deus, nosso Pai celestial, é tua palavra que diz: feliz é a nação que tem a Deus como Senhor. É neste sentido, ó Deus, de ter-te como o Senhor dos nossos corações e da nossa pátria, que nós te buscamos.

Senhor, sabemos que tu, quando fizeste os céus e a terra, deste um toque especial de contorno à nossa nação, quase com o formato de um coração. E nós sentimos, ó Deus, que na providência divina talvez tu pensaste nesse pedaço de terra por ti mesmo formado, que nesta forma de coração tu haverias de colocar um povo que te buscasse, que te louvasse, que te adorasse. E nós pedimos a Deus que este grande país com uma forma de coração possa pulsar com o coração de carne, coração vivo, tocado pelo teu espírito, Senhor.

E que, ó Deus, este país, onde tu nos colocaste para viver e para celebrar o teu nome, possa ocupar o lugar que lhe compete no concerto das nações, mostrando com a dignidade da vida de seu povo e de seus governantes, que tu és realmente aquele que diriges a nossa nação.

E nestes tempos difíceis por que passamos, ó Deus, nós te pedimos que derrames de uma maneira especial as tuas bênçãos, minimizando os problemas que temos enfrentado, de maneira, ó Deus, que passe a tempestade; e que a alegria, a tranqüilidade e a esperança voltem a renascer nos nossos corações, sabendo que não estamos sós, porque temos a ti como Senhor dos nossos corações e da nossa pátria.

Senhor, derrama sobre o nosso Brasil as tuas bênçãos e inspira os governantes para que sejam dignos dos seus atos de governar e inspira o teu povo para que seja digno, ó Deus, como cidadãos brasileiros, e que a tua palavra, a tua bondade e a tua vontade sejam conhecidas, proclamadas e obedecidas na nossa terra para que haja realmente felicidade, a felicidade que esperamos porque temos a ti como o Senhor.

Ouve, ó Deus, a nossa oração. Dá-nos a graça da tua permanente presença e da tua direção nas nossas vidas. Nós oramos por Cristo Jesus, Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Tem a palavra o Reverendo Leontino Farias dos Santos.

 

O SR. LEONTINO FARIAS DOS SANTOS - Inicialmente quero expressar, em nome da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a nossa gratidão à direção desta Casa, ao Deputado Walter Feldman pelas palavras, pela fidalguia como nos recebeu e como nos saudou nesta noite tão importante e marcante para a vida da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

Quero expressar também a nossa gratidão sincera ao Deputado José Carlos Vaz de Lima, nosso colega de ministério, pastor da nossa Igreja e que também esteve nesta noite recebendo com fidalguia e carinho representantes de uma Igreja como a nossa, com 99 anos de vida, nesta Casa maior de Leis do nosso Estado.

Quero, portanto, ao reverendo José Carlos Vaz de Lima, Deputado Estadual e candidato mais uma vez à reeleição, expressar a nossa gratidão pela sua colaboração na realização deste evento. Aproveito, também, para expressar nossa gratidão a todos aqueles que se empenharam para que esta solenidade pudesse acontecer como está acontecendo: o Coral do Presbitério Leste Paulistano que está aqui, aqueles que se empenharam na organização e ensaios e hoje na participação, as igrejas da Grande São Paulo e de cidades do interior do Estado de São Paulo que estão aqui representadas através de membros, presbíteros, pastores, diaconisas, diáconos, enfim, todos aqueles que vieram participar deste momento.

A nossa expectativa é que, no próximo ano, nas comemorações dos 100 anos estejamos aqui, ali e além, porque grandes coisas o Senhor tem feito por nós e por isso estamos alegres. Hoje estamos aqui, amanhã estaremos em Brasília participando de uma grande reunião sinodal comemorando os 99 da nossa igreja, e as comemorações continuam; vamos até o Congresso Nacional no dia 14 deste mês e antes disso estaremos em Ji-Paraná para essas comemorações.

Portanto, o povo de Deus se alegra, o povo de Deus está feliz, a Igreja Presbiteriana Independente tem mesmo que agradecer em grande estilo, com grande voz, com grande alegria as grandes coisas que Deus tem feito por nós, neste país, nesta terra de um povo sofrido, necessitado, mas que é povo de Deus, chamado por Deus para o seu ministério.

Vamos abrir as nossas Bíblias para a nossa palavra nesta noite. No Evangelho de Mateus, capítulo quinto, leremos apenas o verso 13, quando Jesus Cristo assim se pronunciou falando aos seus discípulos e à multidão que o acompanhava: “Vós sois o sal da Terra. Ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” Palavra de salvação.

Queremos tecer algumas considerações a respeito deste texto, neste contexto em que nos encontramos. O tempo de Jesus foi difícil, de crises, de lutas, muitas dificuldades que surgiram na vida do povo judeu, exatamente porque a situação social era confusa, cheia de obstáculos para que as pessoas se sentissem bem. Encontramos na leitura do texto bíblico os vários textos da palavra de Deus, alguns sinais do sofrimento, das lutas, das angústias desse povo.

Os fariseus, por exemplo, estavam voltados para a idéia de que somente através do cumprimento rigoroso da lei era possível encontrar o caminho da redenção, o caminho da libertação, o caminho da salvação. Os saduceus, que não eram muitos, mas aristocratas, ricos, e que ficavam mais no templo, eram outro grupo que trazia algumas preocupações, tinham dificuldade em relação à vida após a morte, em relação à ressurreição.

Encontramos, nessa mesma época, os zelotes, um outro tipo de pessoas da época, revolucionários, inconformados com a situação de Roma, que dominava a todos e todos teriam de pagar tributos. Lembramo-nos também dos essênios, mais voltados para uma vida espiritualizada, uma vida de meditação, de contemplação. E nos lembramos dos camponeses, que não eram considerados cidadãos naquelas cidades, que não tinham o direito de possuir terras, e que viviam também numa época de grande sofrimento.

Pensamos nas epidemias, nas lutas entre esses grupos, nas dificuldades de sobrevivência, pensamos no problema da escravidão que estava tão presente naquela época. E começamos a imaginar porque Jesus Cristo fez referência, no seu grande e especial sermão da montanha, à situação dessa sociedade dizendo aos seus discípulos, seus seguidores, dizendo àqueles que estavam a ouvi-lo: “Vós sois sal da terra”.

E começamos a imaginar a sociedade do nosso tempo, as dificuldades da nossa época, a situação da sociedade em que vivemos. E eu me apego apenas a duas leituras da sociedade que são feitas por especialistas e que denunciam os problemas da nossa sociedade. Quero me referir ao pensamento de Erich Fromm, que faz uma análise da sociedade concluindo que se trata de uma sociedade que está enferma.

Ele vê a enfermidade da sociedade do ponto de vista moral, uma sociedade moralmente doente, em que os valores estão invertidos, onde há desrespeito à vida, à dignidade humana, onde as pessoas têm dificuldade de exercer a cidadania. Apesar de as leis do nosso país garantirem o direito à cidadania e que cada um possa ser cidadão livre e responsável, temos que reconhecer que há nessa sociedade algo semelhante à sociedade do tempo de Jesus, quando os grupos se digladiavam em revoltas constantes, em busca de libertação, defendendo a dignidade e os direitos da pessoa humana, e nem sempre encontrando, lutando contra a escravidão. E quantos eram segregados, marginalizados na sociedade no tempo de Jesus: as mulheres, os doentes físicos; aqueles que não tinham acesso ao poder de decisão, não tinham condição de tomar decisão do ponto de vista da sociedade e por isso todos sofriam.

Fazendo análise dessa sociedade, Erich Fromm, faz referência à doença moral dessa sociedade. E quando se fala dessa doença moral podemos pensar na doença emocional, uma sociedade de doentes emocionais, de pessoas desequilibradas, pessoas que se tornaram neuróticas, pessoas que lutam para sobreviver. Uma sociedade que está doente economicamente porque, na medida em que os valores estão invertidos, na medida em que o aviltamento dos valores morais significa que os direitos da pessoa não são reconhecidos - e economicamente todos sofremos com o fenômeno da globalização, com o problema do desemprego nessa sociedade, o problema da falta de terra nessa sociedade, da falta de teto nessa sociedade, da falta de vergonha nessa sociedade - muitas vezes todos sofremos como vítimas de poderes instituídos que estão corrompidos e que precisam ser denunciados nessa sociedade.

Mais ainda, uma sociedade que está doente porque espiritualmente esqueceu-se de Deus, uma sociedade que está doente porque Deus é invocado no meio da crise dentro de uma chantagem emocional e que muitas pessoas pensam, pedem, clamam por Deus quando tudo está perdido, e pedem num espírito de barganha, numa tentativa de barganhas com Deus. E aí podemos concluir com Erich Fromm, realmente, uma sociedade que está enferma.

Gostaria de lembrar um outro cientista social que faz referência às dificuldades dessa sociedade: Emmanuel Mounier, quando se refere ao problema da desordem estabelecida e institucionalizada. Não é apenas a questão da desordem que está aí, que tomou conta de nossas casas, de nossas famílias, das instituições de ensino, das instituições beneficentes, das instituições econômicas, das instituições de um modo geral; a desordem se estabeleceu, pior do que se estabeleceu a desordem que foi institucionalizada com esse quadro de sociedade.

A palavra de Jesus Cristo soa de maneira evangélica. “Vós sois sal da terra.” Foi a palavra dirigida aos do seu tempo, à sociedade do seu tempo, aos seus seguidores daquela época, mas também é palavra dirigida aos da nossa época, aos seguidores de Jesus nesta época, à igreja de Jesus Cristo nesta época, neste tempo, neste contexto, a palavra é esta: “Vós sois sal da terra.”

E a grande pergunta é: por que Jesus usa a figura do sal? Uma das características do sal é a capacidade e a possibilidade de cura. O sal é um elemento de cura, e Jesus Cristo entendia que seus discípulos deveriam ocupar-se desse ministério de cura das feridas do seu tempo, da sociedade do seu tempo, e essa mesma palavra de Jesus é dirigida a cada um de nós como igreja de Cristo para a cura, promover a cura, promover o resgate da dignidade, que é uma ferida que se abre na vida das pessoas que vivem nesse mundo.

Imaginamos os seguidores de Jesus e iniciamos esta reunião sob a palavra de Jesus. Mas não somente a igreja como instituição ou como evento, não somente a igreja dentro dessa perspectiva é chamada a curar a sociedade, mas todas as instituições de bom senso comprometidas com o resgate da dignidade humana são chamadas a esse ministério de cura.

Estamos na Casa da Lei, onde se faz a lei, onde se debate a lei, onde se debate a dignidade humana, a vida humana nesta sociedade. A nossa expectativa é que esta Casa também se transforme em elemento e agente de cura nessa sociedade de tanta doença social.

Por que Jesus usou a figura do sal? Porque o sal também é alimento para as pessoas, também traz forças para as pessoas. Entendemos que estamos diante de grandes multidões neste mundo e a palavra de Jesus não é apenas para aqueles 12 discípulos que acompanhavam Jesus, mas para a multidão que estava ali, para seus ouvintes que estavam ao seu redor.

A palavra é esta: “Vós sois o sal da terra.” Para curar das feridas dessa sociedade, para alimentar as pessoas que estão necessitadas de ajuda, de força, de alimento para terem esperança e caminharem em direção à vida, na promoção da vida e assim por diante.

Esperamos que também as leis que aqui são feitas, e que as palavras que aqui são redigidas, tenham esse sentimento e tragam esse conteúdo de alimento para uma sociedade como a nossa, brasileira: de tanta gente doente, de tanta gente faminta. E, em todos os sentidos: na vida material, espiritual e moral. E diante de toda essa fome que vive a nossa sociedade, que as palavras, que os gestos, que as atitudes das instituições do nosso tempo sejam também atitudes, gestos e palavras que possam representar alimento para o povo que passa fome neste mundo.

Mais do que isso, Jesus Cristo, quando usa a figura do sal, o faz na perspectiva da purificação, uma das características do sal. E aí vem para nós, como Igreja Presbiteriana Independente neste país, que podemos estender as nossas mãos às instituições deste país, do Estado e também, com essas instituições, ser agente de purificação de tudo que é corrupção, de tudo que é errado, denunciando a injustiça e proclamando a palavra da verdade para que os sentimentos sejam purificados, as atitudes sejam purificadas, os gestos sejam purificados, as palavras sejam purificadas e assim possamos viver bem e melhor.

Mas o sal também tem a característica de conservar, e vivemos numa época em que os valores, por exemplo, os valores morais nem sempre têm sido bem conservados, e aqueles discípulos, aqueles seguidores receberam essa incumbência de conservar, de serem capazes de conservar como sal da terra, aquilo que precisava ser conservado na sociedade. Imaginamos o que temos hoje para conservar e que está esquecido, e que está marginalizado, e que está de lado.

Então, com essas características, perguntamos: e a nossa Igreja Presbiteriana Independente neste país? O que temos feito como sal da terra? Na verdade fazendo um retrospecto histórico a respeito do que já fizemos como igreja, podemos nos lembrar que nascemos com um compromisso social de resgatar a dignidade de crianças, de mulheres, de adultos, de idosos, e temos hoje uma folha de serviços prestados à sociedade.

Dias atrás, estivemos na cidade de Palmas, no Estado de Tocantins, e visitamos um laboratório da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, que atende mais de 400 pessoas por dia; não é apenas referência estadual, não é apenas referência nacional, é referência da Organização Mundial da Saúde. Ali estivemos para discutir projetos, para vislumbrar possibilidades e trabalhar, para o futuro, a possibilidade de termos na cidade de Palmas não apenas um ambulatório para curar as feridas da sociedade, mas o primeiro hospital evangélico patrocinado pela Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

Isso é um desafio, e fazer isso é cumprir a missão que Jesus Cristo nos deu, de ser sal da terra, exatamente para curar essas feridas do corpo, mas para curar também as feridas da vida espiritual, para curar as feridas de uma sociedade que está doente, e aí está um dos grandes desafios para a vida da nossa igreja.

Mas o que as instituições políticas, o que as instituições seculares poderão fazer conosco para que a sociedade seja curada? Esse é o nosso apelo e esse é o nosso grande desafio.

O que queremos de uma casa como esta e de outras, onde se discute a questão da importância da lei para que os cidadãos possam viver melhor, é contarmos com a parceria dos poderes públicos, porque como igreja, ao longo desses 99 anos de vida, temos procurado fazer, muitas vezes, com parcos recursos, aquilo que nos é possível fazer. Mas precisamos fazer com que este país seja iluminado pela graça de Deus, seja curado em suas feridas, e seja purificado de tudo aquilo que corrompe e prejudica a vida da sociedade.

É por isso que apelamos àqueles que militam nesta Casa, para que também estendam suas mãos ao ministério desta igreja quase centenária para que, como igreja, possamos efetivamente neste país ser sal da terra e ser luz do mundo. Que assim Deus nos ajude como sociedade, como povo, como igreja a cumprir essa grande missão. Amém. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Agradecendo a Deus as palavras do Reverendo Leontino, ouviremos agora a canção “Salmo 142”, de autoria de Verner Geier, pelo Coral do Presbitério Leste Paulistano.

 

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-  É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Tenho uma honra muito grande em recebê-los aqui nesta Casa, em receber aqui a minha igreja, igreja que tanto amo, igreja que me viu nascer, que me viu crescer, igreja a qual devo minha formação e pela qual tenho, seja nos quase 20 anos de pastorado, seja nesses últimos anos exercendo aqui minha atividade ministerial onde estou em disponibilidade ativa no meu presbitério. Tenho uma grande honra em recebê-los como minha família nesta Casa, meus colegas pastores, aqueles que têm a responsabilidade de conduzir a igreja, Sr. Presidente e parte de sua diretoria, ex-Presidente, Dr. Rubens, meu pastor e professor, todos que têm de alguma maneira a responsabilidade da igreja. Queria fazer esse primeiro registro, o meu orgulho de estar aqui servindo a Deus e sei que com o apoio e oração de muitos dos irmãos.

Esse é o primeiro ato oficial dentro deste ano do centenário. É o início de uma caminhada de um ano e, se Deus nos permitir, nos reuniremos novamente por volta de 31 de julho do ano que vem, quando estaremos fazendo cem anos. O reverendo Leontino fez menção que a igreja estará fazendo também um ato oficial no Congresso, e sei que muitas Câmaras Municipais estão também se associando de alguma maneira a isso.

Penso que na palavra do reverendo Leontino ficou muito claro o seguinte: a igreja que tem uma responsabilidade diante de Deus e diante dos homens não pode se furtar a estar presente na sociedade. Do meu ponto de vista, reverendo Leontino, iniciar aqui, nesta Casa, uma casa que representa o povo paulista, as comemorações do centenário, é uma coisa muito emblemática e significativa. É o significado maior de uma igreja que não tem medo. Isso sempre me desafiou muito na Igreja Independente. Falava com a jornalista que entrevistou o reverendo Leontino e a mim, ao vivo, para o Jornal da Assembléia. Ela gostaria de saber um pouco sobre a igreja, e tive a oportunidade de dizer que essa igreja tem uma história belíssima, pois surgiu com um grupo de irmãos preocupados com a situação do povo brasileiro, de irmãos que não podiam concordar com a escravidão e se intregaram no movimento de libertação dos escravos na nossa pátria, de irmãos que acreditavam na república e na democracia como forma de governo, de irmãos que acreditaram que os brasileiros poderiam tomar conta da sua própria consciência.

É um momento muito bom para eu relembrar e reviver tudo isso e dar graças a Deus pelo privilégio que Ele deu de servi-lo a partir da IPI do Brasil. Uma grande honra, um grande orgulho, reverendo Leontino, pertencer ao ministério dessa igreja, que tem dado a sua contribuição. Tem muito a dar. Muito mais podemos fazer. O reverendo Leontino fez menção a Palmas e vou fazer um registro histórico e até pessoal. Era Presidente do sínodo ocidental que, por um período, adotou o campo de Palmas. Foi daquele período que conseguimos os terrenos que lá estão, registramos esses terrenos e a igreja agora pode dar esse testemunho a que o reverendo Leontino se referiu. É tão bom poder olhar e ver que, de alguma maneira, a igreja está exercendo esse papel.

O Reverendo Leontino se referiu à parceria com o Poder Público. Nós que já fomos chamados de calvinistas, presbiterianos, protestantes, hoje somos evangélicos como um todo. Sinto que a igreja ainda tem ressalvas a essas parcerias, reverendo Leontino. Um erro da igreja, posso lhes garantir, porque, se somos 15%, 20% da população, pagamos impostos, contribuímos de todas as formas, muitos de nós exercendo mandato - aqui está o Zaar que é prefeito de Pilar do Sul pela segunda vez e outros Vereadores que estão aqui conosco - não há porque termos receio em fazer parceria com o Poder Público para prestar um serviço social decente e digno.

Quero dizer aos irmãos que, nesses quase oito anos de mandato, tenho visto muita coisa mudando. No semestre passado, aprovamos uma lei - todas as casas de lei aprovam, as prefeituras aprovam em relação aos municípios, as assembléias em relação aos estados e o Congresso Nacional em relação à União - chamada Lei de Diretrizes Orçamentárias. Essa lei é o arcabouço daquilo que o governo pretende fazer no próximo ano. No segundo semestre é mandada para a Casa, a partir desse arcabouço, a quantificação de tudo isso que se transforma na lei orçamentária. Portanto, quando você pensa em alguma coisa para o ano que vem em termos de orçamento, você tem de aprovar na LDO. Todos esses anos que passei aqui, tenho aprovado na LDO uma emenda incentivando o governo a buscar parcerias com as entidades organizadas para prestar serviços.

E o que vejo ao longo desses quase oito anos, uma coisa muito bonita acontecendo, pelo menos a partir da Igreja Independente e de todas as outras com as quais temos tido relacionamento: a Igreja está começando a romper com esse preconceito e está começando a prestar serviço de muito boa qualidade utilizando bem os recursos públicos.

O Governo do Estado tem dois programas, um voltado para a criança e para o idoso, que é o chamado Viva Leite, recurso do estado utilizado para atender famílias abaixo de determinada linha, vamos dizer, de risco. Muitas das nossas igrejas, presbiterianas independentes e outras, têm participado disso efetivamente. Outro programa é o chamado Programa Alimenta São Paulo, também para público semelhante, famílias que têm problema de desemprego, essa coisa toda. São cestas básicas para famílias cadastradas. Muitas das nossas igrejas têm participado também dessa forma.

Quero dar um testemunho que me honra muito. Não temos tido problemas com a igreja, daquelas que se cadastram e prestam serviço. Algumas outras entidades por vezes são descredenciadas por problemas. Todas as vezes que isso ocorre, ou parte das vezes, a Olga ou o Valdomiro são contatados pelo Moacir - que está afastado por causa da campanha do governador Geraldo Alckmin, que é o gestor do programa - “estou precisando de alguém para tomar conta do programa em tal vila, em tal bairro, em tal município na Grande São Paulo”.

Poder estar participando deste momento me orgulha muito. Penso até que isso vai acabar logo. Vamos precisar organizar entidades, organizações não-governamentais, já que estamos utilizando o CGC da igreja e poderemos ter problemas. As igrejas precisam se adequar também a essa realidade; os que quiserem, puderem e sentirem vocacionados, podem nos procurar, que vamos orientar.

Queria agradecer a Deus o privilégio de recebê-los nesta Casa, aos que vieram, todos que de alguma forma participaram, reverendo Éber, a maestrina com o coral, muito obrigado, Deus os abençoe, os funcionários que estão conosco até este momento, muitos irmãos ligaram durante o dia, outros mandaram algum documento; o reverendo Abival Pires da Silveira não pôde estar conosco, está fazendo a abertura do semestre, no seminário. Outro que não pôde vir, teve problema em função da sua atividade, foi o Presbítero Sérgio Camargo, Presidente da Câmara de Rio Preto, ligou-me dizendo que não poderia estar presente apesar da sua vontade, aliás, ele está em campanha para Deputado federal, gostaria que os irmãos orem por ele também.

Afinal, quero agradecer aos irmãos por esse privilégio e por esse momento. Vamos novamente ouvir o Coral do Presbitério Leste Paulistano, que vai entoar a canção “Bênção Paulina aos Filipenses”, de autoria de Zuinglio M. Faustini.

 

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-  É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vou quebrar o protocolo com autorização da Ieda, a mais antiga funcionária da Casa. Vou prestar a ela uma homenagem e a todos que sempre nos acompanham aqui, funcionários muito dedicados. Brincamos aqui que a Ieda precisaria de uma chapinha de patrimônio. (Palmas.)

Na segunda-feira, vamos fazer uma outra sessão solene de 50 anos de Universidade Mackenzie, que iniciou suas atividades em 1870, com o missionário Chamberlain.

Temos tido oportunidade de fazer algumas sessões, como a do presbiterianismo e uma sessão em conjunto com a Sociedade Bíblica do Brasil, enfim, uma forma de dar um testemunho daquilo que somos, daquilo que nos move. Muito obrigado, Ieda, por esse momento, Deus a abençoe muito, a você e a todos os servidores desta Casa.

Seguindo a nossa liturgia, teremos a Oração do Senhor, Bênção Apostólica pelo reverendo Leontino e depois cantaremos o Hino Oficial da Igreja e encerraremos esta cerimônia. Vamos nos colocar de pé.

 

O SR. LEONTINO FARIAS DOS SANTOS - Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois seu é o reino, o poder e a glória para sempre.

E a graça de nosso senhor e salvador, Jesus Cristo, o amor de Deus, nosso eterno Pai, a comunhão e as consolações de seu santo espírito estejam convosco, irmãos e irmãs, hoje e pelos séculos e séculos. Amém.

 

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-  É entoado o Hino Oficial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, “Um Pendão Real”.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Não teremos oportunidade de ficar numa única porta para cumprimentar todos os irmãos, mas quero deixar um abraço a todos e encerrar solenemente esta sessão.

Esgotado o objeto da presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades e àqueles que com suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 46 minutos.

 

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