035ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM A
“SOBERANA ORDEM DE MALTA, EM AGRADECIMENTO AOS TRABALHOS HUMANITÁRIOS EM PROL
DA POPULAÇÃO CARENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, PELO CENTRO ASSISTENCIAL CRUZ DE
MALTA”
RESUMO
001 - OLÍMPIO
GOMES
Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades
presentes. Informa que o Presidente Barros Munhoz convocara a presente sessão
solene, a requerimento do Deputado Olímpio Gomes, na direção dos trabalhos, com
a finalidade de "Homenagear a Soberana Ordem de Malta, em agradecimento
aos trabalhos humanitários em prol da população carente do Estado de São Paulo,
pelo Centro Assistencial Cruz de Malta". Convida o público a ouvir, de pé,
o "Hino Nacional Brasileiro". Informa que esta solenidade será
transmitida pela TV Assembleia em data oportuna. Lê histórico da Ordem de
Malta. Destaca a visão e a missão da Ordem.
002 - THEREZA SAMAJA
Embaixatriz e Hospitalária da Associação dos Cavaleiros da
Soberana Ordem de Malta de São Paulo Brasil Meridional, apresenta vídeo
institucional. Faz explanação acerca dos objetivos que levaram à criação da
Ordem de Malta. Discorre sobre o papel solidário da instituição, com ênfase
para o acolhimento de pessoas carentes. Destaca a presença da organização de
auxílio em âmbito mundial. Fala da participação em órgãos internacionais, como
a ONU. Relata dificuldades advindas da urbanização de São Paulo. Cita o caráter
emergencial do atendimento, em tragédias. Acrescenta que a atuação primeira é o
suprimento às vítimas com gêneros de primeira necessidade. Explica que a Ordem
prepara jovens para o mercado de trabalho, por meio de cursos
profissionalizantes. Lê trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos
quais a Ordem se firma. Lamenta o aumento da violência e critica as armas
usadas para combatê-la. Elenca a Saúde como outra área de atuação. Fala de
projeto que visa à alfabetização de adultos. Agradece pela homenagem recebida
neste Parlamento.
003 - Presidente OLÍMPIO GOMES
Dá conhecimento de mensagens alusivas à efeméride,
encaminhadas por autoridades. Anuncia a apresentação musical de crianças do
Centro Assistencial Cruz de Malta e do grupo de capoeira. Entrega placa de
homenagem e diploma de reconhecimento ao Doutor Dino Samaja, Embaixador da
Soberana Ordem de Malta junto à República do Paraguai e Presidente da
Associação dos Cavaleiros da Soberana Ordem de Malta de São Paulo Brasil
Meridional, pelos relevantes serviços prestados à sociedade paulista.
004 -
DINO SAMAJA
Embaixador da Soberana Ordem de Malta junto à República do
Paraguai e Presidente da Associação dos Cavaleiros da Soberana Ordem de Malta
de São Paulo Brasil Meridional, fala de sua emoção em receber esta homenagem.
Agradece ao Presidente Barros Munhoz e ao Deputado Olímpio Gomes por suas atuações
parlamentares em prol dos necessitados. Narra os objetivos da Ordem de Malta.
Reitera as circunstâncias em que a organização de auxílio foi fundada. Lembra
fatos ocorridos na África, que resultaram na transferência da sede da Ordem de
Malta para Roma, onde se encontra até os dias de hoje. Fala do aspecto
ecumênico da instituição, de seu papel apartidário e sem fins lucrativos.
Agradece à esposa Thereza pelos 48 anos dedicados ao Centro Assistencial Cruz
de Malta. Reconhece a importância da rede de parceiros. Elogia a forma como os
membros se engajam na obra assistencial. Agradece pela honraria e ao público
pela presença.
005 - Presidente OLÍMPIO GOMES
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Olímpio Gomes.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT -
Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos.
Com
base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência
dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da
Ata.
* * *
-
É dada como lida a Ata da sessão anterior.
* * *
O SR.
PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Sessão solene em
homenagem a Soberana Ordem da Cruz de Malta.
Sob
a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
É
com muita satisfação que anuncio, compondo a Mesa de trabalhos, o Embaixador
Dr. Dino Samaja, da Soberana Ordem de Malta junto à
República do Paraguai e Presidente da Associação dos Cavaleiros da Soberana
Ordem de Malta em São Paulo Brasil Meridional; Dom Abade Mathias Tolentino
Braga, do Mosteiro de São Bento; Dr. Eduardo de Barros Pimentel, Presidente da
Fundação de Rotarianos de São Paulo e Dr. Mauro Marsili,
Cônsul-Geral da Itália.
Sras.
e Srs. Deputados, minhas Senhoras e meus Senhores, esta sessão solene foi
convocada pelo Presidente efetivo desta Casa, nobre Deputado Barros Munhoz,
atendendo a solicitação deste Deputado, com a finalidade de homenagear a
Soberana Ordem da Cruz de Malta.
Convido
a todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
-
É executado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR.
PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Lembro a todos os
presentes que esta sessão solene será transmitida pela TV Assembleia no próximo
sábado, dia 3 de setembro, às 21 horas, pela NET, Canal 13, e pela TVA, canal
66.
A
Ordem de Malta surgiu no século XI diante da necessidade de se construir, em
Jerusalém, um hospital dedicado a São João Batista, ao lado de sua igreja. A
vocação humanitária da então chamada Ordem de São João ficou logo conhecida,
pois, apesar do hospital destinar-se a acolher peregrinos, também prestava
assistência à população local, dedicando-se igualmente a
cristãos, judeus e muçulmanos. Com a expulsão dos cristãos dos lugares
santos, os cavaleiros de São João transferiram-se para a
Rodes e, mais tarde, para a Ilha de Malta, daí o nome Ordem de Malta. Em
1798, obrigados por Napoleão a abandonar a ilha, finalmente, se estabeleceram
em Roma. Hoje, a Ordem de Malta é reconhecida como Estado Soberano e mantém
relações diplomáticas com mais de 90 nações, desenvolvendo ações humanitárias
em cerca de 160 países. As relações diplomáticas da Ordem de Malta com o Brasil
iniciaram-se em 1952 e a sua atuação, no país, através de associações nacionais,
vem aliviando o sofrimento de muitas famílias desde 1957. O Centro Assistencial
Cruz de Malta, implantado pela Associação de São Paulo e Brasil Meridional, na
periferia sul da capital paulistana, atende, gratuitamente, a faixa mais
carente da população, sendo conhecido pela assistência
prestada aos necessitados, em sua maioria, com saúde precária, baixa
escolaridade e sem profissão definida, o que acarreta sérias dificuldades. Há
nove séculos, a maior riqueza da Ordem de Malta são as pessoas que, com
dedicação e amor, colaboram para o desenvolvimento das ações humanitárias ao
redor do mundo. Além da equipe de profissionais remunerados, estagiários,
contribuintes, padrinhos e membros da Ordem, milhares de voluntários, em vários
países, mais de 400 só em São Paulo, dedicam parte do seu tempo livre ao amor
ao próximo e formam a base da sustentação da entidade, contribuindo para
transformar a triste realidade dos menos favorecidos. A nossa salva de palmas à
nossa Ordem Cruz de Malta. (Palmas.)
Esta
Presidência concede a palavra à Dona Thereza Samaja,
que fará uso da palavra, juntamente com um vídeo institucional.
A SRA. THEREZA SAMAJA -
Em primeiro lugar, quero agradecer essa excelente oportunidade de falar sobre o
nosso trabalho. Como foi bem dito, aqui está escrito “Construindo com
solidariedade”, porque nós construímos com apoio de todas aquelas pessoas,
desde a mais humilde, à mais qualificada, que vão
construindo o nosso trabalho. Esse desenho foi feito pela minha neta quando ela
tinha 14 anos, e eu tenho muito orgulho, porque ela captou bem a mensagem, cada
um pondo o seu papel. Aí foi feito um resumo pelo nobre
Deputado da Ordem de São João Batista, como ela começou. Então, vamos
passar rapidamente. Já foi falado como ela começou, mas, o importante, é que
tem o fio condutor desde o século XI até hoje. Houve muitas diferenças na forma
de agir, porque, naquela época, quando começou, as pessoas, os cristãos, achavam
que havia necessidade de ter uma parte do território cristão em Jerusalém. Então,
foi feito o hospital e por um período, também, haveria também uma parte física,
um território. Hoje, não se pensa mais assim.
Aqui
é o primeiro hospital, que ainda se pode ver. É um forte, porque como lutavam,
naquela época, ainda se via o forte, que foi dado ao hospital. Isso foi em
Rodes, porque, embora eles tinham a preocupação de
lutar, mas a principal preocupação era a saúde, o cuidado com os doentes. Então,
onde eles iam, a primeira coisa era fazer um hospital.
Foram expulsos, foram para a Ilha de Malta. Hoje, quem visita a Ilha de Malta
vê que há muitos monumentos e construções daquela época e foi lá que fizeram a
primeira escola de medicina. Daí, surgiram outros na Europa,
casos de cura, que era origem de associações nacionais.
Hoje,
pode-se ver por esse mapa como cresceu a Ordem de Malta no mundo. Existe,
lógico, número maior de pontinhos vermelhos na Europa, que foi onde começou,
mas, na África, há muito, porque, na época que os conquistadores foram mandados
embora, havia aqueles que tinham ido para fazer o bem. Esses continuam lá.
Recentemente, eu estive com o Sr. do Benin e ele disse
que o melhor hospital do Benin é o Hospital da Ordem de Malta. Infelizmente,
tanto na América do Norte como na América do Sul, ainda não há tanto trabalho,
mas estamos nos empenhando. Aí, hoje, em Jerusalém, ninguém mais está pensando
em ter território e, sim, em atender doentes, que foi o começo e há um hospital
muito moderno, uma maternidade, que eu visitei, e que, nessa maternidade, são
atendidas as mulheres palestinas, porque são as mais pobres. Então, há
preocupação com a raça ou a religião.
A
Ordem de Malta, com esse pensamento, faz parte de organismos internacionais que
visam o bem, como na ONU. O próximo slide, na Unesco, onde participamos de um encontro no ano
passado e muitas outras organizações, como a FAO, que visam o bem da
humanidade, lá estamos batalhando juntos. Aí é uma frase de Fernando Pessoa,
que explica que o importante é agir, fazer. É com esse espírito que
trabalhamos. “Agir é inteligência verdadeira. Serei o que quiser, mas tenho que
querer. O que for, tenho que enfrentar. O êxito está em ter êxito e não ter
condições de êxito”. Então, pode ser uma pessoa muito preparada, ter um
conhecimento profundo, ter muitos bens, mas, se não aplica, não adianta. Então
é isso o que diz. A partir de 1957, a Ordem de Malta está no Brasil e nossa
missão é evitar a marginalização do indivíduo, quer seja por doença, falta de
capacitação profissional ou qualquer tipo de discriminação. Hoje em dia se fala
muito de exclusão, mas é sempre a mesma coisa, aqueles
que não estão em condições por falta de oportunidade.
O
Brasil, como todos nós sabemos, é um país muito grande, tem uma área que se
pode ver pelo mapa. Unidos todos os outros países da América do Sul, faz a área
do Brasil, o mesmo do ponto de vista da população. Então, um desenvolvimento
harmonioso de um território tão grande é difícil, mas, por outro lado, também é
uma riqueza muito grande.
O
mesmo acontece com a Grande São Paulo, onde vivemos, cresceu muito, tem uma
série de problemas, e não se trata de culpar ninguém por esses problemas. O que
aconteceu é que houve um fluxo muito grande de imigrantes nos últimos 40 anos e
a cidade inchou. Em 40 anos, dobrou a população da Grande São Paulo. É muito
difícil ter toda uma estrutura para suportar esse grande número de pessoas que
vieram procurando melhores oportunidades. Por isso que vieram, mas acarretam
grandes problemas. E também há uma grande tendência à urbanização, não sei se
dá para ver, ali, à esquerda, tem a Grande São Paulo, que está se unindo a
Jundiaí, Campinas, e a partir do Litoral. Então, forma um grande bloco de
urbanização, com todas as dificuldades que isso representa. Uma delas é a
questão da moradia, que a pessoa quer ter uma casa minimamente decente para
viver, tem que ser tão longe do trabalho, da escola, da creche das crianças,
que acaba se instalando em situações precárias, e isso acaba tendo problemas
muito sérios.
Vejam
inundações, porque a água não é absorvida. Falamos da urbanização muito grande,
então, quando chove muito, como aconteceu nesse verão, a
água leva tudo, as pessoas perdem tudo o que têm e é muito triste. O mesmo
acontece frequentemente, pega fogo também. Entre a
água e o fogo, há famílias que, mais de uma vez, perdem tudo. Nessas ocasiões,
o nosso trabalho tem que ser emergencial, porque se uma está sem nada, ela
precisa, naquele momento, ser atendida com roupa,
alimentos, com recursos. Mas nós procuramos fazer, principalmente, um trabalho
de prevenção. Esse emergencial é necessário, unido à prevenção e à educação.
Então, nós pensamos o seguinte: se fala muito de “não dê o peixe e, sim, ensine
a pescar”. Nossa filosofia é a de que tem que fazer as duas coisas, dar o peixe
e ensinar a pescar, porque até a pessoa aprender, leva muito tempo. Então,
fazemos as duas coisas.
Aqui
é com 50 anos. Nós sempre trabalhamos com uma meta estudada, através de
orientação, não trabalhamos só por inspiração, nem
porque gostamos. Temos professores da universidade que sabem disso, mas, também,
temos sempre uma esperança, um sonho, unimos às duas coisas, porque se a gente
começa a ficar com medo de fazer isso, fazer aquilo, a
gente não faz.
Isso
foram as nossas primeiras instalações, muito pequenininhas. Quando começamos,
éramos muito pequenos. Falamos em acreditar, éramos pequenos, não tínhamos
recursos, mas acreditávamos que era possível. São as nossas primeiras
instalações. Essas, nossas primeiras creches, que eram pequenas também e,
depois, foram crescendo. Primeiros passos na parte da primeira sede que nós
tínhamos. Os cursos, nós sempre procuramos atender a prioridade, na época, e,
nesses 40 anos, mudou. A parte, por exemplo, de rede de água tratada, melhorou
muito. Quando nós começamos a trabalhar, tinha que pôr o cloro na água, havia
muita infecção intestinal, e nós nos dirigimos mais para esse lado. E também
começamos já com a parte de profissionalização.
E,
finalmente, chegamos ao prédio atual, que é bastante grande. No começo, parecia
muito grande. Agora, a gente já está lutando por sala para poder pôr todos os
serviços aí dentro. A nossa prioridade é o ser humano. A gente ouve falar muito
de ecologia, e está muito bem, é importante, mas não vamos nos esquecer do ser
humano. Uma vez, eu li uma campanha, “adote uma tartaruga marinha”. Coitada das
tartarugas marinhas, eu gosto delas, mas as crianças são mais importantes.
Então, aí fala do Estatuto da Criança e do Adolescente, a criança e o
adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde. Nós acreditamos nisso.
Aqui é onde nos localizamos, que é no Jabaquara. É uma
região entre uma parte que é muito pobre e uma parte que é de classe média.
Infelizmente, o que mudou nesses quarenta anos, para pior, foi a questão da violência, porque, nas favelas, hoje não se
pode entrar como no começo. A grande maioria são pessoas muito boas que
trabalham, mas existe, dentro aqueles grupos que
exploram e fazem tráfico de drogas, e isso estimula muito a violência,
principalmente aos jovens. Nós, então, para enfrentar essa situação, temos
várias áreas que nós nos dedicamos, área de saúde, educação, creche, centro de
juventude, serviço social. Em primeiro lugar, a saúde, porque se não há saúde,
não há possibilidade de trabalho, a pessoa não pode ter uma vida útil. Nós
fazemos um atendimento dando um cunho principalmente humanitário, porque não
adianta você ter uma grande instalação, se você não tem o acolhimento. Quando
me perguntam “como vocês trabalham?”, a palavra é “acolhimento”. E pode se ver que as pessoas respeitam isso. É errado dizer que quando
o serviço não é pago não se dá valor. Não é verdade. Quando a pessoa é bem
atendida, ela dá valor, ela não suja, ela não estraga, é o que ocorre conosco.
Aí, a parte das crianças, pediatria. O pré-natal, que é muito importante,
exames preventivos para a saúde da mulher, a parte de atendimento. Aqui, tem os
representantes desse projeto, que é o atendimento à mãe adolescente. É um
trabalho que tem tido até muitos pedidos que seja feito palestras e transmitida
essa experiência, porque a menina, 13, 14 anos, quando chega no
nosso centro, ela vem muito aflita, muito preocupada. O que vai acontecer? Ela
está muito assustada. E o que se faz? A nossa enfermeira-chefe, perguntaram
para ela, “o que você faz?”. A primeira coisa é o abraço, para essa menina
saber que ela pode contar com o nosso apoio, que ela pode ter condições de
cuidar do seu bebê. Depois, ser chamada a família. Faz-se todo um trabalho
unindo a saúde. A gente procura envolver os pais, porque a cultura ainda é a de
que o problema é da mãe, mas, aos poucos, a gente está começando a também
chamar o pai, porque ele também, vamos dizer, ele se
sente estimulado, ele tem a ver e ele é importante porque ele é pai. A parte de vacinação, e isso faz parte do conjunto, e a
odontologia, que também é importante, porque a nossa saúde é um todo. E aqui,
diz quando estávamos falando de criança, eu gosto muito desse trecho da
Gabriela Mistral, uma escritora chilena, que ganhou o
Prêmio Nobel, que ela diz: “a hora da criança é hoje,
hoje somos culpados por muitos erros e equívocos. Nosso pior crime, porém, é
abandonar as crianças, negligenciar a fonte de vida”. Muitas das coisas de que
precisamos podem esperar, mas criança não. Esse é o momento. Seus ossos estão
sendo formados, seu sangue está sendo produzido e os
seus sentidos estão sendo desenvolvidos. A você, criança, não
podemos dizer amanhã, o seu nome é hoje. Então, temos várias
especialidades que fazem parte do todo, oftalmologia, por exemplo, por ser uma
criança, ela não enxerga bem, ela não vai aprender.
Temos
otorrino, temos a parte de nutrição, que é muito importante, porque, no início,
por muito tempo, a gente se preocupava com a desnutrição. Hoje, também nos
preocupamos, mas a prioridade é má nutrição, porque existe uma campanha muito
grande para impor alimentos que são baratos, mas de má qualidade, e a mãe não
sabe do valor dos alimentos. Então, temos tido vários casos de obesidade,
porque o jovem está sendo mal alimentado.
Temos
também atendimento de psicologia, que se pode imaginar, é muito importante e a
parte de fono também. É claro que a farmácia com os
medicamentos fazem parte, porque não adianta ter uma consulta, uma receita e
depois não dar o remédio. Então é necessário laboratório de análise. Também
fazemos os exames e temos alguns parceiros nessa parte, tanto da odontologia
como da parte de enfermagem. São empresas que têm essa visão de que é
importante participar.
Esse
é um projeto que é desenvolvido com o laboratório Fleury, sempre na área da
gestação para a menina, a jovem. Nossa clínica móvel é uma clínica médica
odontológica, que trabalhamos bastante em São Paulo e, agora, está em Santo
André, onde ela tem mais facilidade, que é um serviço caro, difícil de manter.
Essa é a parte de dentro.
Então,
agora estamos falando de educação, pensamos na saúde e que tem que estar de
braços dados com a educação. Nós nos preocupamos com aquelas pessoas que têm
pouco estudo, mas, também, com aquelas que estão se formando. Então, temos
muitos estagiários, de várias universidades, que dão a sua contribuição, é
muito benvinda, porque eles trabalham, atendem a
população. Por outro lado, também se torna mais, vamos dizer,
aptos a trabalhar.
Dentro
da parte de educação, temos uma biblioteca e as crianças e os jovens se
habituam, gostam de ler, porque tem ali os livros à sua disposição. Mas algumas
não sabem ler. Então, há um projeto, que começamos agora, de pessoas, já de
meia idade, que não tiveram oportunidade, porque, talvez vindo de zona rural,
onde a escola era de três, quatro anos, e, então, essas pessoas estão
aprendendo a entender o que leem, porque, às vezes, leem e não entendem. Estamos muito felizes com isso. Temos
os cursos profissionalizantes, que é para preparar os jovens para o primeiro
emprego. Há várias especialidades, porque a parte de marcenaria, que agora
estamos reformulando, que vão ser cursos breves de formação, de mão-de-obra
para a construção civil.
Então,
tem aí costura industrial, que são para senhoras, porque mocinhas não gostam, culinária, montagem e manutenção de computadores. E
temos também o preparo para o primeiro emprego, porque, às vezes, o jovem, a
mocinha, vai se apresentar para o primeiro emprego, mas ela não sabe como se
apresentar, a roupa, a maneira de falar, uma série de coisas que são
importantes. Temos a creche, que é outro ramo importante, que é para que a mãe
possa trabalhar. Na creche, as crianças ficam o dia todo. E, claro, que há uma
coisa muito gostosa, a gente chegar lá e ver essas crianças bem cuidadas e muito
carinho. É importante a gente ver isso quando passa lá. Logicamente, a parte de
higiene é importante também e alimentação. Aí, vocês estão vendo que as
crianças pequenininhas, elas mesmas se servem, porque elas aprendem a pôr no
prato o que elas querem comer. Se elas querem repetir, repetem o quanto
quiserem, porque, de início, as pessoas que cuidavam,
que faziam aquele pratão enorme e a criança deixava
metade, era um desperdício. E eles vão aprendendo, se servem direitinho e isso
é muito gostoso. Depois eles descansam, todos dormem, e a gente chega lá e vê
aquele abandono, aquela confiança, eles estão num lugar seguro. Lógico, aqui
são os pequenininhos, e esses têm que ser ajudados e na hora de ir embora todos
comem um reforço. Esse é o centro de juventude. São aquelas crianças que já vão
para a escola, ficam meio período na escola, meio período conosco, porque,
senão, elas ficam na rua porque a mãe trabalha o dia inteiro. E essas crianças
são alvo, justamente, daqueles que querem aliciar para o roubo, para o uso de
drogas. São os mais afetados.
Dentro
dos nossos projetos, nós temos o cultivo de flores, porque ensinamos que é
importante plantar e colher. Foi um pouco difícil, no início, para eles
entenderem. Para eles, flor era uma coisa que a gente arranca e dá para a
professora, mas, agora, eles já estão cultivando e temos bastantes flores. A
horta não, já era mais fácil, porque é para comer. Mas também é uma coisa muito
educativa porque eles colhem e comem salada, não é muito da cultura do
brasileiro. Todos comem salada.
Esportes
e cultura é outro lado também. O esporte é muito saudável e ele faz bem à
saúde, dá uma disciplina, porque, quando você joga num time, você tem que
seguir as regras. Então, temos várias especialidades e aqui chegamos à terceira
idade, quando já são as pessoas que, como a maioria aqui de nós. Não estou
vendo mais ou menos, mas quase todos, e, hoje, a terceira idade vai se
prolongar, quem sabe, até a quarta ou a quinta. Então, temos que cuidar deles.
O serviço social é aquele suporte que nós damos a todos os serviços. Vamos dar
um exemplo. Uma jovem mãe, aconteceu isso, nós
estimulamos que essa mãe amamentasse o bebê, mas é na terceira semana do mês,
só havia a mãe para trabalhar, tinha acabado o dinheiro, essa mocinha estava
com fome. É preciso atender nesse caso. Normalmente, a gente não dá
alimentação, a não ser em casos necessários, e esse é um deles. Nós fazemos
também programa de liberdade assistida, que são aqueles jovens que cometeram
uma infração leve e que, se forem internados numa instituição, vão aprender a
serem piores do que são. É um trabalho que, a princípio, achávamos muito
difícil, mas temos tido resultados melhores do que o esperado. Isso aí é a
parte social que eu já falei. Foi a campanha que nós
fizemos quando houve as enchentes e nós fizemos uma campanha grande nos bairros.
Recebemos muitas doações e fizemos questão de selecionar para não dar para um
asilo uma roupa de criança. Abrimos tudo, selecionamos pela necessidade de cada
organização e distribuímos através de organizações confiáveis, para que não se
perdesse aquilo que nós recebemos.
O
nosso trabalho vem sendo reconhecido e esse é um prêmio que recebemos daquele
economista Steve Canets. Ele fez um prêmio para
entidades bem organizadas e que nós ganhamos. Nós temos muitos parceiros na
parte dos órgãos governamentais. As universidades de que eu falei,
instituições, me confundi, antes das universidades tinham organizações
privadas, mas, enfim, o que importa é que é feito uma grande rede de apoio e,
sem isso, nós não poderíamos, de forma alguma, fazer o que fazemos. Acho que eu
posso dizer o seguinte. Foram 40 anos da minha vida abdicados a este trabalho.
Eu só recebi mais do que dei, porque a gente aprende muito e conhece muita
gente que eu não teria tido oportunidade de conhecer, como os que estão nos
recebendo nesta Casa, hoje, são amigos, e amigo é para ser guardado ao lado
esquerdo do peito. Muito obrigada, e agradeço novamente essa oportunidade.
(Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Essas foram as
palavras da nossa Embaixatriz Thereza Samaja, Hospitalária da Associação dos Cavaleiros da Soberana Ordem
de Malta de São Paulo Brasil Meridional. É com muita satisfação que anuncio a
presença, entre nós, que se sinta parte da extensão desta Mesa, o Embaixador da
Soberana Ordem de Malta em Brasília, Bernard Mencier.
Também se encontra presente Dom Emílio Pignolli,
Bispo Emérito de Campo Limpo; Sr. Marco Antonio de Bona
Rossi, Superintendente da Fundação de Rotarianos de São Paulo; Sr. Ivo
Nascimento e Maurício Costin, do Conselho Superior da
Fundação de Rotarianos de São Paulo; Coronel da Polícia Militar Ricardo Jacob, vice-Presidente da Associação dos
Oficiais da Reserva e Reformados da Polícia Militar; Sr. Marcos Pinchiari, representando a Associação Paulista de
Cirurgiões Dentistas - Regional de Santo André; Sr. Fernando Moreira de
Andrade, médico da Associação Cruz de Malta; escritora Cleusa
Badanai; Sr. Cristian Lanfredi, Delegado de Polícia, representando o Delegado-Geral
de Polícia, Dr. Marco Carneiro Lima. Transmita ao Dr. Marco o nosso
agradecimento. O jornalista e amigo Costa Carregosa,
Presidente da Associação Paulista de Imprensa; Sr. Dacio
Pretoni, da Global Advice
Network.
Mandaram
documentos justificando a ausência e cumprimentando esse evento o Governo do
Estado de São Paulo, Palácio dos Bandeirantes. “Incumbiu-me o Senhor Governador,
Geraldo Alckmin, de agradecer o convite para participar da sessão solene com a
finalidade de homenagear a Soberana Ordem de Malta. Impossibilitado de
comparecer, o Governador envia cumprimentos, extensivos aos organizadores e
participantes, com votos de sucesso ao evento.” Assina o Dr. Fábio Lepique, Secretário Particular do Governador.
Também
do Palácio do Governo, do gabinete da 1ª dama, Sra. Lu
Alckmin, impossibilitada de comparecer a essa sessão solene, agradece o convite
e deseja sucesso ao evento.
Agradece
também o convite para participação o Coronel da Polícia Militar Álvaro Batista
Camilo, Comandante-Geral da Polícia. Agradece o convite o Secretário Paulo
Alexandre Barbosa, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia; Deputado e amigo desta Casa, Celino
Cardoso, impossibilitado de comparecer, agradece ao convite.
E
depois dessa maravilhosa aula de vida e cidadania da nossa Embaixatriz, Sra.
Thereza Samaja, vamos ter o prazer de assistir da
prática desse trabalho e do resultado desse trabalho maravilhoso, com a
apresentação musical das crianças do Centro Assistencial Cruz de Malta.
Vamos
recebê-los com uma grande salva de palmas. (Palmas.)
* * *
- É feita a apresentação pelas crianças
do Centro Assistencial Cruz de Malta.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT -
Maravilhoso! Eu pedi ao câmera para fazer um closet
com a garotada. Eles estavam loucos para se ver no telão. Parabéns para vocês,
isso é realidade, resultado concreto de possibilitar, aos menos afortunados, a
cidadania. E como estamos numa festa, vamos ver mais um momento concreto das
atividades da Ordem Cruz de Malta.
Assistiremos, agora, a apresentação de
capoeira, com os jovens da Associação Cruz de Malta.
* * *
- É feita a apresentação de capoeira com
o Grupo Juvenil Cruz de Malta.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Eu
já assisti grandes embates políticos aqui, mas eu gostaria, se o Senhor me
permitisse, de fazer algumas aulas com eles para os próximos embates da
Assembleia. Maravilhoso! Mas é com grande satisfação que eu tenho a
oportunidade, neste momento, de, em nome não só dos 94 deputados que
representam os 42 milhões de habitantes deste Estado, mas em nome, sim, dessas
42 milhões de pessoas que compõem a população do Estado de São Paulo, prestar,
humildemente, uma homenagem a Dom Dino com o diploma e uma placa, diploma de
reconhecimento e uma placa com os seguintes dizeres: “A Assembleia Legislativa
do Estado de São Paulo confere ao Exmo. Sr. Embaixador
Dino Samaja a presente homenagem, em agradecimento
aos trabalhos humanitários em prol da população carente, através do Centro
Assistencial Cruz de Malta. São Paulo, 29 de agosto de 2011”. (Palmas)
* * *
- É feita a homenagem ao Embaixador Dr.
Dino Samaja.
* * *
O SR.
PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Esta Presidência
concede a palavra a Dom Dino Samaja, Embaixador
Doutor Presidente do Centro Assistencial Cruz de Malta.
O SR. DINO SAMAJA -
Eu não sei se vou conseguir falar. Estou emocionado. Primeiramente, quero
agradecer ao Sr. Presidente da Assembleia Legislativa
do Estado de São Paulo, Deputado Barros Munhoz, especialmente ao Deputado Major
Olimpio Gomes, pela iniciativa dessa homenagem à Soberana Ordem de Malta em São
Paulo pelo que tem feito em prol da população carente.
Eu
quero agradecer também àqueles que estão à Mesa, que dirigem os trabalhos, ao Sr. Embaixador da Soberana Ordem de Malta em Brasília, o Sr.
Bernard Mencier, que devem se considerar como se
estivessem à Mesa acima. A Mesa e a tantos caros amigos que aqui estão para
emprestar um brilho ainda maior a essa homenagem. É uma honra poder representar
a entidade que há mais de 920 anos se dedica aos enfermos e necessitados e que
tem contribuído, de forma exemplar e relevante, para combater a pobreza, a
doença, a ignorância, sempre visando proporcionar uma vida mais digna para os
mais necessitados. A Ordem de Malta é uma das mais antigas organizações de
auxílio aos necessitados no mundo. Como já ouviram do nobre Deputado Major
Olímpio, a Ordem de Malta foi fundada em Jerusalém, no século XI, e nasceu com
a finalidade de prestar assistência aos peregrinos e aos doentes. Para
atendê-los, foi construído, em Jerusalém, um hospital dedicado a São João
Batista. Depois, como ouviram, com a expulsão dos cristãos dos lugares santos,
os cavaleiros de São João, como eram conhecidos, transferiram-se para a Ilha de
Rodes e, mais tarde, para a Ilha de Malta, onde a ordem foi finalmente batizada
como Soberana Ordem Militar de Malta. Militar não no sentido de militar
soldados, mas militar militante, atuante, não passiva, atuante, militante.
Em
1798, com a invasão da Ilha de Malta por Napoleão Bonaparte, que queria
conquistar o norte da África, a Ordem de Malta se estabeleceu em Roma, onde
estamos até hoje. Atualmente, a Soberana Ordem de Malta mantém relações
diplomáticas com mais de cem nações em todo o mundo, nem todas elas católicas,
pois a Ordem de Malta é neutra e apolítica. A sua ação em prol dos que sofrem é
amplamente reconhecida e, por isso, tem representação em diversos organismos
internacionais, inclusive na Organização das Nações Unidas, na ONU, em Nova
York, com a qualidade de observadora permanente. Os Senhores já viram o slide
de uma das sessões da ONU. Como sujeito de direito internacional público, a
Ordem de Malta é soberana, tem o seu próprio Estado e o seu próprio governo e
não persegue nenhum objetivo econômico ou político. A Organização, embora tenha
um território muito pequeno, na realidade é muito grande, porque as suas
fronteiras são os limites da solidariedade humana. Com uma longa história de
solidariedade e acolhimento, a Ordem de Malta vem desenvolvendo ações
humanitárias, sempre com a colaboração de voluntários, patrocinando um vasto
programa assistencial por meio das suas associações nacionais
presentes, associações essas, presentes em mais de 30 países e com atuação em
todos os cinco continentes.
Ao
redor do mundo são mais de 13 mil membros, 20 mil médicos e enfermeiros, 80 mil
voluntários permanentes, 40 hospitais, 110 lares para idosos e para portadores
de necessidades especiais, 1500 centros de saúde e 30 equipes de ambulância,
dentre os outros serviços humanitários prestados.
Em
São Paulo, as principais atividades foram apresentadas já pela diretora,
Thereza Cavalcante Samaja, que justamente com os
outros membros da associação da diretoria executiva, do corpo de voluntários e
dos colaboradores, se dedica em mobilização permanente ao Centro Assistencial
Cruz de Malta.
Aqui,
mais uma vez, o meu agradecimento, em público, à minha esposa, Thereza, pelos
seus 40 e muitos anos de dedicação ao Centro Assistencial, dia e noite.
(Palmas) Obrigado pelas palmas. Mas tudo isso não seria possível, se não fosse
essa nossa grande rede de parceiros. Como vocês viram pelos slides, através de
doações, doações de pessoas físicas e jurídicas, em espécie e materiais, e dos
convênios mantidos com entidades governamentais da saúde, da educação, do
esporte e lazer e do bem estar social, os membros da nossa associação se
engajam pessoalmente, não mandam os outros fazerem, eles se engajam
pessoalmente e, muitos deles, estão aqui presentes. Repito, se engajam
pessoalmente nas atividades do Centro Assistencial Cruz de Malta, e essa é a
chave do sucesso, pois, como diz Fernando Pessoa, que vocês já ouviram com a
Thereza, que eu admiro muito, você tem para fazer um palácio qualquer terra é
larga, mas onde estará o palácio, senão os fizerem aqui? Muito obrigado.
(Palmas.)
Mais
uma vez, eu gostaria de ler o diploma de reconhecimento que, com muito orgulho,
recebemos pelas mãos do nobre Deputado Major Olímpio e que vamos guardar de
todo o coração. Diploma de Reconhecimento: “A Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo confere ao Excelentíssimo Senhor Embaixador
Dino Samaja, conferido a mim como pessoa, mas é
dirigido ao Centro Assistencial Cruz de Malta, confere a presente homenagem em
agradecimento aos trabalhos humanitários em prol da população carente, através
do Centro Assistencial Cruz de Malta. São Paulo, 29 de agosto de 2011. Assinado
Major Olímpio Gomes, Deputado Estadual”.
Mais
uma vez, obrigado, Deputado Major Olímpio. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - O povo paulista que
agradece ao senhor e toda a sua grandiosa equipe. Esgotado o objeto da presente
sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece as autoridades e todos
aqueles que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito dessa solenidade.
Gostaria de agradecer à minha equipe de trabalho, do meu gabinete, a equipe do
Cerimonial, o apoio do som, da TV Assembleia, a equipe de suporte apoio desta
Casa com a Dona Ieda. Agradecer a todos vocês que vieram para essa noite, em
que a Assembleia pode agradecer, de forma singela,
esse grande trabalho que é realizado em prol da comunidade em todo o nosso
Estado de São Paulo, no nosso país e em mais de 160 países. As autoridades
públicas, aqueles que geram o orçamento público, aqueles que aqui, nesta Casa,
debatem o orçamento público para a área de assistência social, que possam se espelhar
na Cruz de Malta, para melhor dirigir os recursos para que a população possa,
realmente, ser melhor atendida. Todos vocês dão um
grande exemplo para a sociedade. Que Deus os ilumine e continue a dar força
para que continuem a realizar esse trabalho maravilhoso. E encerrando essa
atividade, convidamos a todos para uma confraternização no Hall Monumental da
Casa.
Está
encerrada a sessão. Boa noite. (Palmas.)
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Encerra-se a sessão às 21 horas e 29 minutos.
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