05 DE SETEMBRO DE 2008

040ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM À ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL – ANABB

 

Presidente: RAFAEL SILVA

 

 

RESUMO

001 - RAFAEL SILVA

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta sessão solene foi convocada pelo Presidente Vaz de Lima, a requerimento do Deputado Rafael Silva, na direção dos trabalhos, com a finalidade de "Homenagear a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil -  ANABB". Convida o público presente a ouvir, de pé,  a execução do Hino Nacional Brasileiro.

 

002 - DAVI ZAIA

Deputado estadual, parabeniza o Deputado Rafael Silva pela iniciativa de convocar esta sessão solene. Faz histórico sobre o Banco do Brasil. Elogia a organização de seus funcionários. Enaltece o trabalho da entidade, que tem 22 anos e cem mil associados. Recorda o direito constitucional de associação e reunião.

 

003 - ANTONIO GONÇALVES

Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, elogia a atuação do Deputado Rafael Silva. Afirma que a entidade tem atividade múltipla e busca corresponder aos anseios de seus integrantes. Ressalta a liderança do presidente da entidade. Destaca a participação da entidade na campanha do "Brasil contra a Fome", do sociólogo Betinho.

 

004 - VALMIR CAMILO

Presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, lembra os 200 anos de fundação do Banco do Brasil. Enaltece a responsabilidade de seus funcionários. Recorda que a instituição possui o maior fundo de pensão da América Latina, foi pioneira na criação de vários serviços, como assistência à saúde de seus integrantes e familiares.

 

005 - Presidente RAFAEL SILVA

Tece considerações sobre as falas dos oradores que o antecederam. Discorre sobre princípios da Revolução Francesa. Destaca a importância do cooperativismo. Elogia o trabalho dos dirigentes da entidade ora homenageada, fator que serve de exemplo para o País. Recorda a sua atuação como funcionário do Banco do Brasil. Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Encerra a sessão.

 

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-  Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Rafael Silva.

 

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O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Esta é uma sessão oficial da Assembléia Legislativa. Ela está sendo gravada pela TV Legislativa e será apresentada para a população do Estado de São Paulo pelo serviço de televisão da Casa. Tudo o que aqui acontecer constará do “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, Setor Legislativo. Ou seja, é uma sessão como outras sessões deliberativas: é uma sessão oficial.

Solicito ao grande e antigo companheiro Nilton Bruneli, também de Ribeirão Preto, que anuncie as autoridades aqui presentes, e a formação da Mesa.

 

O SR. NILTON BRUNELI - Bom dia a todos. A ANABB agradece a presença de todos vocês aqui, dos dirigentes e entidades. Estão presentes os diretores da ANABB: Emílio Santiago Ribas Rodrigues, Graça Machado,William José Alves Bento, e eu, Nilton Bruneli.

Registramos a presença do Armando César Ferreira dos Santos, Conselheiro Fiscal da ANABB; Berenice Souza, Presidente da APABB - Associação dos Pais, Amigos de Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e Comunidade; Carlos de Araújo Barreto, Presidente da FECOB - Federação das Cooperativas de Consumo dos Funcionários do Banco do Brasil; Carlos Tadeu de Araújo, Presidente do Satélite Esporte Clube; Geraldo José Sola, da Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil  - São Paulo; Geraldo Pedroso Magnanelli, Diretor de Assuntos Especiais da AFABB - Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil; José Branisso, Conselheiro da ANABB; José Sampaio de Lacerda Júnior, também Conselheiro da ANABB; Neander Teixeira Mendonça, Gerente Regional da Cassi - São Paulo; Tereza Cristina Godoy, Conselheira da ANABB; Ubaldo Evangelista Neto, membro do Conselho Fiscal da Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil; Udine Verardi, representando o Deputado Antonio Salim Curiati; Vitor Paulo Camargo Gonçalves, Conselheiro da ANABB; Walcinyr Bragatto, Diretor estadual da ANABB.

A Mesa está assim composta: Deputado Davi Zaia; Antonio Gonçalves, Presidente do Conselho Deliberativo da ANABB; Marco Antonio Miziara, representando a Superintendência do Banco do Brasil no Estado de São Paulo; Valmir Camilo, presidente da ANABB e Deputado Rafael Silva, que tem a palavra.

 

O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Agradecemos a colaboração do companheiro Nilton Bruneli.

Esta Sessão Solene foi convocada pelo presidente desta Casa, Deputado Vaz de Lima, a pedido deste Deputado, com a finalidade de homenagear a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil - ANABB.

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro Jassen Feliciano, 2o Tenente Músico PM. Agradecemos a presença da Polícia Militar, que abrilhanta este acontecimento e é muito importante para esta Assembléia Legislativa.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Esta Presidência agradece à Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Passamos a palavra ao nobre Deputado Davi Zaia, vice-líder de sua bancada nesta Casa. O nobre Deputado Davi Zaia é nosso companheiro, amigo antigo, mas está começando nesta Casa um mandato que já se apresenta como muito importante, uma participação muito competente.

 

O SR. DAVI ZAIA - PPS - Bom-dia a todos, quero cumprimentar o nobre Deputado Rafael Silva, presidente desta sessão, e parabenizá-lo pela iniciativa de convocar uma Sessão Solene nesta Casa com a finalidade de homenagear a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. Na verdade, é uma homenagem ao funcionalismo do Banco do Brasil, representados pela Associação.

Quero cumprimentar Valmir Camilo, presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e, na sua figura, cumprimento todos os representantes das diversas entidades presentes do funcionalismo do Banco do Brasil.

Fiz questão de estar presente nesta sessão porque temos acompanhado a história dos funcionários do Banco do Brasil nos últimos 25 anos, inicialmente como dirigente sindical em Campinas, onde tivemos oportunidade de realizar vários encontros dos funcionários do banco. Depois, ao longo do tempo, acompanhamos toda a luta do funcionalismo do Banco do Brasil. Nesse período acompanhamos também o desenvolvimento da ANABB, que foi criada inicialmente com o intuito de representar os funcionários do Banco do Brasil e cresceu, foi ampliada. Hoje a Associação tem 22 anos e congrega mais de 100 mil associados. Portanto, sua representatividade se ampliou, consolidou-se ao longo do tempo e se colocou como um porta-voz importante dos funcionários do Banco do Brasil, juntamente com as demais entidades que tradicionalmente representavam o Banco do Brasil - os sindicatos, na área sindical, e as diversas associações internas do banco.

Quando fazemos uma homenagem a uma entidade, estamos falando de uma corporação que tem história. O conjunto dos funcionários do Banco do Brasil tem uma história importantíssima na luta pela democracia, na luta por um país melhor, por um país que cresce, que se desenvolve, por um país moderno, por um país que possa oferecer aos seus cidadãos uma melhor qualidade de vida. Essa é a marca do Banco do Brasil feita pelos seus funcionários ao longo de toda a história do banco. Quando falamos da homenagem a uma entidade, na verdade a entidade não é seu prédio, seu nome, seu estatuto.

É a vontade desses funcionários de se organizarem, e a essência da democracia é a organização da sociedade, a sociedade se organizando em entidades para defender os seus direitos. Uma sociedade democrática é uma sociedade onde se manifestam os interesses e é preciso que seja de forma organizada. Uma entidade acaba valorizando a cidadania. Assim, estamos falando aqui de homenagear a capacidade de organização dos funcionários do Banco do Brasil, que tem sido um exemplo para todos nós ao longo desse tempo.

Portanto, a minha fala é para parabenizar a ANABB, a sua diretoria, todos os seus conselheiros, mas, acima de tudo, parabenizar os funcionários do Banco do Brasil por essa linda história que construíram ao longo desse tempo todo e que hoje se materializa aqui nessa entidade que também brilhantemente representa essa história dos funcionários do Banco do Brasil. Parabéns a todos! Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Agradecemos as palavras do nobre companheiro Deputado Davi Zaia, da região de Campinas. Sou funcionário aposentado do Banco do Brasil e tenho em Davi Zaia um grande companheiro e um grande colega.

O próximo orador é Antonio Gonçalves, que também tem história na liderança dos funcionários do Banco do Brasil, e é o presidente do Conselho Deliberativo da ANABB.

Aproveito para agradecer o Luiz Miziara, que está representando a superintendência do Banco do Brasil aqui em São Paulo, e o Valmir Camilo, que está aqui ao meu lado. Valmir, tenho um orgulho muito grande de tê-lo aqui nesta mesa, por tudo que você representa de capacidade. Há pouco falei do seu jogo de cintura, porque hoje o representante de um segmento da população, muitas vezes, tem que deixar de lado aquela convicção - uma convicção ideológica, ou política - que traz dentro de si, e tem que entender aquilo que é melhor para a instituição, aquilo que é melhor para os representados. Isso é uma forma responsável de trabalhar, de agir e de liderar.

Assim, concedo a palavra ao nosso companheiro e grande amigo Antonio Gonçalves.

 

O SR. ANTONIO GONÇALVES - Muito obrigado, Deputado. Aliás,  gostaria de chamá-lo de Rafael,  nosso colega do Banco do Brasil, nosso queridíssimo amigo, que está exercendo mandatos brilhantes e que irá exercer outros. Assim, Rafael, quero lhe dizer que você mora em nosso coração e que uma homenagem vinda de alguém que mora em nosso coração certamente é mais calorosa e repercute mais nas nossas emoções. Enfim, há um conteúdo simbólico muito mais forte para nós. Assim, ficamos muito agradecidos por essa homenagem ter sido por uma iniciativa sua. Nós todos da ANABB - e tenho certeza que estou falando em nome dos mais de 100 mil associados, pois vejo muitos assentirem com a cabeça - ficamos envaidecidos com essa iniciativa.

É uma homenagem à ANABB, mas acho que cabe uma referência ao seu corpo associativo, que tem procurado corresponder à confiança do grupo de associados e, particularmente, quero fazer isso na pessoa do Valmir Camilo, que tem se empenhado e se esmerado como presidente da entidade. Uma coisa importante para a sobrevivência histórica da entidade é exercer a criatividade. Hoje, eu diria que a ANABB é uma multiassociação, porque cuida - como sempre cuidou desde o início - da representação e de dar um rumo, um sentido à presença dos funcionários do Banco do Brasil no cenário nacional, contribuindo para isso.

Temos uma série de outras entidades tão importantes como a ANABB, mas com papéis diferenciados. O Valmir está surpreendendo a todos com novas idéias e ações criativas. Acho que na gerência, na administração, o ato de criar e ver adiante é fundamental. Eu disse que hoje a ANABB é uma multientidade, quase uma multiempresa no sentido de que ela está exercitando diversas atividades. Ela está se ampliando, está abrindo um leque em termos de suas ações. Por quê? Porque é isso que interessa aos associados. O que é interessante aos associados é realmente um dever da liderança. Nesse sentido, o Valmir tem representado um líder adequado e moderno, com um bom futuro. Que ele cada vez mais tenha uma representatividade junto ao conjunto de associados!

Agradeço a tantos companheiros das demais entidades com quem labutamos juntos. Se me permitem, destaco Geraldo Magnanelli, que é o único homem que beijo além do meu filho e do meu neto. Quando nos encontramos, sempre lhe dou uns beijos primeiro, pelo seu estilo italiano, mas, acima de tudo, porque é uma demonstração inequívoca do carinho que nos une e da amizade antiga. Essa amizade antiga que tenho com o Magnanelli representa muitos que estão aqui e aqueles que não estão. Crescemos juntos nessa tentativa de dar um rumo para a nossa atuação - quando na ativa no Banco do Brasil e quando já aposentados - para que permanecesse esse vínculo. Ficamos satisfeitos que isso realmente esteja acontecendo.

Acompanhei alguns novatos crescerem, menores aprendizes, meninos de 14 anos que entraram no Banco do Brasil e hoje são dirigentes importantes de entidades. Essa história tem um traço até comovente, que ajuda a manter essa aura histórica do funcionalismo do Banco do Brasil.

Caro Deputado, por ser um dos nossos, V. Exa. sabe bem que o funcionalismo, desde o início da ANABB, sempre teve a preocupação muito forte de estar vinculado à sociedade brasileira. Voltamo-nos para fora, é item estatutário da ANABB, mas acho que é item estatutário do coração e das mentes dos funcionários do Banco do Brasil.

De certa forma, por estarmos numa empresa que nos deu um trabalho digno, que nos respeitou na maioria das circunstâncias, sentimos que temos alguma coisa a doar para a sociedade. Na ANABB isso ficou muito claro, desde o início, desde a presença nas campanhas contra a fome, das quais a ANABB foi a entidade que mais participou. Houve uma época em que metade dos comitês do Betinho foi criada no âmbito da ANABB, em todo o território nacional, beneficiando-se da capilaridade do banco e, principalmente, do fato de que somos uma unidade, somos um conjunto que pensa no mesmo sentido: no sentido de adesão à sociedade.

Fica claro que, de alguma forma, trabalhamos no sentido do que os deputados também fazem, ou seja, tentar trabalhar pelo coletivo, tentar trabalhar pelo social. Procuramos dar essa resposta à sociedade.

A ANABB está firme e procuraremos fazer com que ela continue cada vez mais firme, através de parcerias com outras entidades. Queremos essa parceria com a sociedade brasileira, queremos ver que o cidadão brasileiro está bem. Somos cúmplices do processo de desenvolvimento brasileiro, inclusive no sentido de transformar cada brasileiro num cidadão que tem consciência de que merece uma situação melhor, que briga pelos seus direitos e que pode contribuir para que a situação seja alcançada.

Finalizando, gostaria de agradecer a presença de todos nesta homenagem à ANABB. Vou abrir uma exceção, Deputado Rafael Silva. Mando-lhe um beijo, e não só para o Magnanelli. V. Exa. vai ser parceiro do Magnanelli. Muito obrigado, Deputado. As portas da ANABB, que já eram suas, estão arrombadas para Vossa Excelência. (Palmas.)

 

O Sr. Presidente - Rafael Silva - PDT - Obrigado. O Antonio Gonçalves tem uma capacidade fantástica de liderança e uma participação efetiva, muito consciente, em tudo o que faz. Ele não participa apenas da ANABB, mas faz parte da alma da ANABB, do Conselho e de outras instituições que existem. Com certeza, ele sempre procura orientar e indicar um rumo. É uma alegria tê-lo conosco.

Vou pedir ao Nilton Bruneli que me auxilie. Ele me ajudou em muitas coisas, em Ribeirão Preto. Todas as pessoas que estão aqui são muito importantes para nós e mais três pessoas importantes chegaram.

 

O SR. NILTON BRUNELI - Registramos a presença de Lucila Maria de Oliveira Pacheco, representando o Conselho de Usuários da Caixa de Assistência dos Funcionários Banco do Brasil - Cassi, em São Paulo; de Marcel Barros, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contrat-CUT); de Vera Fischer Luz e de Luiz Luz; da Natália e do Guilherme, filhos de Valmir Camilo, que moram em São Paulo; dos colegas Toninho, Dimas. Agradecemos a todos que se deslocaram de suas casas e estão prestigiando a ANABB.

O Sr. Presidente - Rafael Silva - PDT - Obrigado, Nilton Bruneli. Estava acertando alguns detalhes com o Marcelo, que nos assessora no funcionamento da sessão. Agradeço ao Marcelo, funcionário muito competente. Esta Casa tem funcionários competentes - o pessoal da taquigrafia, da televisão, da rádio -, que nos dão toda a cobertura de que precisamos.

Esta sessão fará parte da história do Estado de São Paulo, da história da Assembléia Legislativa. Tudo o que está acontecendo ficará registrado nos Anais da Assembléia. Como já disse, dentro de alguns dias, o “Diário Oficial” publicará tudo o que for dito nesta sessão, inclusive com fotos. Uma Sessão Solene, quando aprovada por esta Casa, passa a ser muito importante. A Sessão Solene existe para fazer justiça. Nem se trata de uma homenagem; estamos fazendo justiça.

Gostaria de citar os nomes de todos os presentes. Na hora em que citaram os nomes, eu estava com o Marcelo e acabei não percebendo.

Mas pense nisso, Branisso. Magnanelli, como foi dito, é descendente de italiano, e eu sou neto de italiano também. Gosto muito daquela irreverência e do jeitão louco do italiano, que faz parte da história dos oriundos e dos que nasceram depois.

Para a nossa alegria, vamos ouvir o Sr. Valmir Camilo, Presidente da ANABB, que vai enriquecer esta sessão com as suas palavras.

 

O SR. VALMIR CAMILO - Bom dia. Deputado Rafael Silva, é com muita alegria e satisfação que a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil recebe esta homenagem na Assembléia Legislativa do maior estado da Federação. Traz-nos cada vez mais a responsabilidade de continuar esse trabalho, que tem sido a marca do funcionalismo do Banco do Brasil.

Na verdade, não acho que seja a ANABB que esteja sendo homenageada hoje, mas a resistência desse funcionalismo de um banco que completa, em outubro, 200 anos, e que já acabou tantas vezes. Algumas vezes acabou de fato, outras vezes acabou na cabeça dos dirigentes, e outras vezes na ação predatória de governos, mas que vive cada dia mais firme porque ele nunca morre no coração e na alma de cada um de seus trabalhadores.

Representar essa massa, esse conjunto de trabalhadores é uma responsabilidade muito grande. Procuramos, a cada dia, como disse Antonio Gonçalves, buscar novos caminhos porque a realidade e as transformações nos impõem isso. E o funcionalismo sempre fez isso muito bem. Se nós temos hoje o maior fundo de pensão da América Latina e, quem sabe, um dos vinte maiores do mundo, foi com essa capacidade de procurar o novo, de buscar inovações, o que faz com que esse fundo tenha hoje mais de cem anos. Quando não se pensava nem o que seria um fundo de pensão, o funcionalismo do Banco do Brasil já a estava criando.

Quando se discutia os problemas da saúde pública neste país - eles são antigos e continuam -, há mais de 60 anos, o funcionalismo do Banco do Brasil tomou nas mãos a rédea da gestão da saúde, do seu funcionalismo, dos seus familiares, e construiu a Cassi, talvez o maior plano de alta gestão existente no País, com demonstração clara de que a presença do funcionalismo, inclusive na sua gestão, consegue fazer esse plano funcionar até hoje, apesar de todas as dificuldades que a Saúde vive não só para nós, funcionários do banco, mas para toda a sociedade.

A nossa entidade, com 22 anos de idade e cerca de 100 mil associados diretos, e mais de 10 mil associados indiretos, ultrapassando a casa de 110 mil associados, é uma demonstração de força desse funcionalismo, mas também é uma demonstração de confiança. Quando a entidade recebe uma homenagem como essa, nos dá um alento de que estamos caminhando na direção que o funcionalismo espera. Você, como funcionário da Casa, como funcionário do banco, como parlamentar presente na vida do funcionalismo do Banco do Brasil, sempre pronto a atender às demandas, sempre fazendo movimento pela preservação do Banco do Brasil enquanto instituição financeira pública federal, dá a todo momento uma demonstração de que devemos confiar e continuar confiando nesse funcionalismo, do funcionário do Banco do Brasil, que não é só funcionário, mas uma família em que as pessoas se envolvem: são filhos, a esposa, o marido dos colegas do banco, que vivem em comunhão tentando preservar essa instituição tão importante para o País.

A ANABB não poderia ser diferente. O Banco do Brasil precisa existir porque tem condições de dar a resposta que a sociedade precisa para ajudar no desenvolvimento do País, criando emprego, gerando renda, tornando o País mais justo e distribuindo oportunidades através do crédito. E a nossa entidade não pode ver a atuação do funcionalismo dentro desse país como uma coisa voltada para dentro. Quando a gente vive uma instituição como essa, a nossa responsabilidade aumenta, e temos de somar outras instituições que acabam surgindo, brotando dentro dessa cadeia criativa que forma esse conjunto de pessoas que ficam como uma usina produzindo as Associações de Aposentados, os clubes de serviço, os clubes de lazer que se multiplicam pelo país afora.

O Antonio Gonçalves nos lembrou bem que foram mais de dois mil comitês criados na época em que o Brasil queria acabar com a fome e tinha como timoneiro dessa luta o Betinho.

Tivemos orgulho de ver manifestações daquele homem que se tornou  público porque tornou pública luta que não era dele, era a luta de um país, e que no fim da sua vida ainda encontrou resistência para poder despertar o país para uma coisa muito importante.

A gente continua a luta, ele já se foi. O povo brasileiro continua lutando para conseguir erradicar aquilo que ele condenava. Quando ele fez manifestações na sede da ANABB,  surpreendia-se a cada momento com a capacidade do funcionalismo do Banco do Brasil dar uma resposta para sua demanda, porque quando a ANABB propôs criar uma cadeia que pudesse produzir receita para os comitês com a venda de camisetas - e, naquela época, um milhão e meio foram vendidas - e que o dinheiro ficava nos comitês, ele dizia que só o funcionalismo do Banco do Brasil teria essa idéia de descentralizar.

Toda vez que se pensava em combater a fome, dizia: “vamos arrecadar, juntar num cofre e distribuir”. O que o funcionalismo fez, através da ANABB, nos seus dois mil comitês, foi: “Venda as camisetas. Combata a fome com o dinheiro arrecadado”.

Ele deu depoimento maravilhado com essa capacidade que o funcionalismo tinha de entrar nessa briga e ajudar na luta. A gente continua fazendo isso até hoje. São mais de 80 projetos que estão sendo conduzidos pela ANABB e que a gente pouco fala.

Acho que cabe numa Sessão Solene, como esta, lembrar que essa entidade não está voltada para dentro, ela está firme, olhando as perspectivas de contribuir para tornar o país melhor, para que cada um dos cidadãos brasileiros possa sentir cada vez mais cidadão, seja ele funcionário do Banco do Brasil ou não, tentando transmitir para os nossos filhos.  Eu fico muito feliz por meus filhos estarem aqui, hoje, por estarem estudando em São Paulo, mas tenho certeza que essa felicidade representa a felicidade que cada um de nós tem em dizer que conseguimos, com essa casa, que servimos há tantos anos, abrir um caminho diferente para os filhos da gente, que é um caminho novo, quem sabe melhor que o nosso, com mais oportunidades porque  o Banco  do Brasil nos ofereceu essa chance.

Quando recebemos uma homenagem da Assembléia Legislativa de São Paulo, na verdade, recebemos uma homenagem para esses funcionários pioneiros e presentes neste país inteiro, que participaram da transformação de um país através de um concurso público federal, que deixavam famílias, pais, irmãos e iam para o interior deste país cumprir o seu papel de abrir agências, de participar de sua fronteira agrícola em algum momento na história, que fizeram cidades, estados e ajudaram a construir este País.

Essa luta tem que continuar. Aqui, eu vejo - eu e o Davi comentávamos, brincando - alguns jurássicos,  pessoas que passaram pelo banco, mas que continuam no banco, firmes, e a idade, o tempo não as assustam.

Temos que entender que essa luta tem que continuar e tem que ir além de todos nós. O tempo passa para nós e estamos assistindo a uma geração de quase 90 mil novos funcionários que estão chegando dentro das agências e que precisam entender que o papel do Banco do Brasil vai além da atividade bancária.

Estamos tendo um pouco de dificuldade - é preciso que se diga - de fazer com que esse grupo novo entenda que o Banco é mais do que um estabelecimento bancário, que ser funcionário do Banco do Brasil impõe outras responsabilidades. Como a sociedade brasileira, em algum momento na história deste país, precisou de vocês que estão aqui na platéia, hoje, o país continua precisando desses funcionários.

O estadista inglês Winston Churchill, em uma frase célebre, dizia: “Se todos fizerem a sua parte, em pouco tempo o mundo estará em ruínas”. Dizia, claramente, que é preciso fazer mais do que a parte da gente. O que estamos fazendo aqui, hoje, eu, cada um de vocês, em especial o Deputado Rafael Silva, é um pouco mais que a nossa parte.

O nosso país só vai alcançar o degrau que sonhamos e esperamos se todos se convencerem de que é preciso fazer um pouco mais do que a sua parte. Modestamente tenho tentado fazer.

A minha expectativa é de que os novos funcionários percebam isso também e que possam, daqui a pouco, fazer mais do que a sua parte para ajudar a construir um país melhor, porque só isso justifica a existência de um grande banco como o Banco do Brasil, e é só isso pode justificar a força, a garra e a união desse funcionalismo do Banco do Brasil, que me surpreende e me maravilha a todo momento.

Quando a ANABB recebe uma homenagem como esta, a única coisa que tenho que fazer, como presidente dessa Associação, é dizer muito obrigado aos funcionários do Banco do Brasil, que me deram a oportunidade de representá-los aqui, hoje, nesta homenagem maravilhosa e muito importante para a nossa Associação.

Muito obrigado, Deputado Rafael Silva, muito obrigado, Deputado Davi Zaia, pela presença e homenagem e muito obrigado, principalmente, ao funcionalismo do Banco do Brasil, porque a nossa luta com certeza ainda vai continuar.

Até um próximo momento desta história que não acaba aqui.

Um abraço a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - RAFAEL SILVA - PDT - Estou vendo o Vitor Paulo, o José Sampaio de Lacerda Júnior - o Júnior é bem mais velho que eu, mas é bem atuante - o Walcinyr Bragato, que é de São Carlos - perto de Ribeirão Preto - e amigo bem antigo, apesar de sermos jovens, mas eu quero falar do Valmir.

O que eu tenho pelo Valmir não é apenas respeito, é admiração, admiração por sua conduta, por sua determinação, por tudo aquilo que faz. Tenho certeza de que ele poderia ter até no seu íntimo uma linha ideológica - como todos nós temos - que pudesse levá-lo a um ou outro tipo de pensamento, mas ele age de acordo com o coletivo.

O Deputado Davi Zaia colocou muito bem a importância, Valmir, do corporativismo. Muitos ouvem comentários negativos a respeito do corporativismo, mas se voltarmos ao passado, Idade Média e depois da Idade Média, vamos ter as corporações de ofício, as pessoas se organizando em grupos, cada grupo defendendo os interesses de cada participante desse grupo. E a sociedade vai crescendo, Valmir, na medida em que esses grupos crescem de forma consciente. Aí você passa a formar uma sociedade consciente.

O Gonçalves falou daquilo que o pessoal do Banco do Brasil fez em momentos importantes, daquilo que a ANABB fez em momentos importantes.

Quando temos um corporativismo positivo, ele acontece para fortalecimento de uma categoria ou de uma instituição, mas essa instituição não se fecha nela como um mundo exclusivo. Não. Ela passa para fora informações, ela procura participar de um jeito ou de outro dos outros segmentos, dos outros setores da sociedade. O Valmir colocou com muita propriedade a preocupação do pessoal do Banco do Brasil.

René Descartes, que viveu de 1596 a 1650, fala que quando você tem a conscientização de um indivíduo, de outro indivíduo, de mais indivíduos, de um grupo, de uma sociedade, você passa a ter um povo consciente e um povo consciente, dizia ele, não aceita ser enganado nem escravizado.

Vivemos num país cheio de problemas, problemas terríveis. Tivemos pensadores como Rousseau, D’Alambert, Diderot e outros mais. Tivemos, em 1789, a Revolução Francesa, fruto do pensamento de gente que queria algo diferente. Ali, você lê o que foi dito.

Os representantes do povo francês constituídos em assembléia nacional falavam em ignorância, esquecimento e desprezo pelos direitos do homem.

Quando falamos, hoje, em Direitos Humanos, nós pensamos em bandido e o bandido normalmente é bandido porque não teve seus direitos respeitados no passado. Ele não teve direitos respeitados na sua infância, na sua juventude; ele não teve direitos respeitados para ter uma boa escola, um bom emprego, então ele não teve os direitos respeitados. Mas vamos falar dos direitos do homem ao trabalho, à educação, ao lazer, ao entretenimento.

A ignorância, o esquecimento e o desprezo pelos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos. Antes de 1800 eles já entendiam a ignorância, o esquecimento e o desprezo pelos direitos do homem.

A ignorância existe porque realmente os direitos das pessoas não são respeitados. A ignorância existe porque um interesse maior faz com que as pessoas não tenham a consciência que deveriam ter.

O Deputado Davi Zaia sabe que eu gosto muito de Psicologia, Sociologia, Filosofia. Li uma matéria de um sociólogo americano certa feita que falava que numa sociedade onde as pessoas não têm o nível adequado de educação, a escolaridade adequada, não têm a informação que deveriam ter (e vai falando, falando, falando), as pessoas desrespeitam os direitos dos semelhantes, não respeitam o meio ambiente, poluem. Ele faz críticas que nós poderíamos entender pesadas; critica a sociedade como um todo e as pessoas. Mas ele diz: “não podemos criticar essas pessoas; elas fazem o errado pensando estar fazendo o correto”, e termina dizendo “devemos levar luz a essas pessoas.” Luz é o termo que ele usa. Quando falamos em aluno, significa sem luz. Luz é o que ele diz.

A preocupação da ANABB ao longo do tempo é de um corporativismo altamente positivo, é de um corporativismo que leva informação, que leva luz a seus associados, que leva luz aos funcionários do Banco do Brasil, e por si só o funcionário do Banco do Brasil já é uma pessoa diferenciada. Ele passou por um concurso, ele convive com outros funcionários que também foram aprovados em concurso. Mas a presença da ANABB representou e representa muito para o Banco do Brasil, muito para os colegas do Banco do Brasil; representa a Previ; representa a participação consciente de uma entidade que tem ali dentro pessoas de um e de outro partido político, mas existe ali uma junção de interesses em favor do interesse comum. Esses interesses que se fundem, que se juntam acabam produzindo o fortalecimento do interesse de todos.

Valmir, eu disse no início que não estamos homenageando a ANABB, não, estamos fazendo justiça por aquilo que a ANABB faz neste país. Tivéssemos mais e mais instituições esparramadas por todos os cantos com esse nível, essa vontade, essa determinação, essa  cidadania, com certeza teríamos uma nação mais justa, em que cada pessoa seria respeitada como cidadão, como ser humano. Mais e mais entidades como a ANABB representariam menos diferença social, menos fome, menos pobreza, menos sofrimento, menos pessoas nas penitenciárias. Seríamos um povo consciente. Volto ao que disse René Descartes: “Um povo consciente não aceita ser enganado nem escravizado.”

Tenho acompanhado o trabalho da ANABB ao longo dos anos. Fiquei cego há 22 anos; estou na política há 20, fui vereador oito anos em Ribeirão Preto e estou no quarto mandato de deputado estadual. O meu primeiro mandato de deputado estadual foi de dois anos e pouco. O Branisso se lembra que eu era primeiro suplente e assumi. Então tenho acompanhado de fato essa seriedade, essa cidadania, essa vontade de mudar uma realidade e de manter o que de bom já existe. 

Valmir, a sua determinação - e falei com você há pouco tempo e você disse: “Rafael, eu tenho 39 anos de contribuição, 32 de Banco do Brasil e em alguns momentos sinto vontade de me aposentar.” Eu falei: acontece, Valmir, que você não é apenas você, não. Você deixou de ser essa figura única, você faz parte de uma estrutura e você é muito importante para essa estrutura. Então, quando você diz que às vezes tem vontade de se aposentar, você mesmo sente - e deixou claro - que não é dono da sua vontade, que existem outras pessoas, que existem grupos que precisam da sua participação, dessa participação forte sua, de 55 anos, mas dessa juventude interior que você passa para todo mundo, dessa vontade louca que você passa para todo mundo. E essa vontade, Valmir, é vontade de quem tem cidadania. A cidadania que existe dentro do grupo da ANABB existe dentro da AFABB, com o Magnanelli, com o Ubaldo, com outros mais, com o Tadeu... Gostaria de citar o nome de todos mas precisaria saber Braile, que eu não aprendi. É essa cidadania que falta no país. A diferença entre nação desenvolvida e nação não-desenvolvida não está nos recursos naturais. O Japão tem 20% de suas terras aproveitáveis, é a segunda potência do mundo e tem cidadania.

A Inglaterra não tem cacau, mas produz o melhor e mais caro chocolate do mundo.

Então, quando temos a ANABB, essa instituição que tem história, essa instituição que tem uma vida voltada para o interesse de um grande grupo, e esse interesse de defender o grupo extrapola, foge para a defesa dos interesses maiores da população, como já foi dito aqui. Quando temos uma instituição como essa, precisamos valorizar, sim. Temos, nas notícias de revistas, rádios, jornais, televisão, os acontecimentos negativos sendo destacados. O exemplo positivo deveria, sim, merecer essa posição de destaque. O exemplo positivo deveria ser seguido. Mas no Brasil, infelizmente, o exemplo positivo não aparece.

Então, Valmir, quando temos a oportunidade, dentro desta casa de leis, que é a principal Assembléia Legislativa de todo o Brasil, devemos fazer justiça, sim. Precisamos fazer justiça, sim. Muitas pessoas vão ler o “Diário Oficial”, na parte que cabe ao Legislativo, e vão ver que esta Casa se preocupou em colocar em evidência alguma coisa maravilhosa que temos dentro de nossa sociedade.

Entrei para o Banco do Brasil no início de 1966. Em 1970, fui adido para Mineiros, em Goiás, para trabalhar numa agência que tinha pouco tempo de vida. O pessoal da agricultura, da pecuária, se uniu, construiu um prédio – embaixo a agência do Banco do Brasil, em cima um apartamento grande para o gerente e outro para o subgerente, nomenclaturas existentes à época. Fui adido trabalhar. Lá o funcionário do Banco do Brasil era tido como autoridade, era respeitado e valorizado. Conversando com alguns empresários, eles me disseram que se cotizaram para construir o prédio do Banco do Brasil e levaram para lá o BB. Depois chegaram os outros bancos; um banco particular, outro, outro e outro. O Banco do Brasil levou progresso, dignidade, condições de desenvolvimento para aquela região.

Infelizmente, como deputado, sou obrigado a entender que o Banco do Brasil não foi tão respeitado como deveria ser. E quando não se respeita o Banco do Brasil e sua estrutura, aquele poder que ele tem de fomentar, de levar o desenvolvimento, de criar fronteiras, não respeitamos os direitos de quem produz. Não respeitamos, como deveríamos respeitar, o direito de quem trabalha.

Então, o Banco do Brasil poderia ser muito mais forte. E com certeza, a Nação seria muito mais feliz, muito mais.

Então, Valmir, esta homenagem que prestamos a você, à diretoria da ANABB, aos funcionários da ANABB, se estende ao pessoal da Previ, da Cassi, e para o Barreto também, da FECOB. E vamos estendendo isso tudo para esse grupo de pessoas que têm um objetivo comum, que é ver esta Nação desenvolvida, mais justa. E a ANABB desempenha este papel.

Encerrando, quero dizer que esta Casa, hoje, escreveu uma página de sua história falando da ANABB. Uma página muito bonita.

Tenha certeza, Valmir, isso não representa homenagem; representa, sim, aquilo que já disse, justiça, reconhecimento pelo valor dessa instituição e pelo valor de seu trabalho, dos outros que estiveram antes de você na direção da ANABB e desse pessoal todo que lhe acompanha e lhe ajuda.

Parabéns a você, ao seu grupo, parabéns a todos vocês que estão presentes. Isto é cidadania, e é de cidadania que o Brasil precisa. (Palmas.)

Encerrado o objeto desta Sessão Solene, declaro encerrados nossos trabalhos e convido a todos, inclusive os nossos funcionários, para um coquetel que será servido no espaço Café São Paulo.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 25 minutos.

 

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