17 DE AGOSTO
DE 2009
043ª SESSÃO SOLENE EM
COMEMORAÇÃO do “DIA DO MAÇOM”
RESUMO
001 - ALDO DEMARCHI
Assume a Presidência e abre
a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que a presente sessão solene
foi convocada pelo Presidente Barros Munhoz, a requerimento do Deputado Aldo
Demarchi, ora na direção dos trabalhos, com a finalidade de comemorar o Dia do
Maçom. Convida o público presente a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro e
o Hino da Maçonaria.
002 - BALEIA ROSSI
Deputado Estadual,
cumprimenta as autoridades presentes e faz uma saudação especial a todos que
vieram somar-se aos Deputados e ao povo paulista para fazer essa homenagem à
Maçonaria. Lembra que, ao longo da história do Brasil, em momentos de crise, a
Maçonaria esteve presente para fazer o bem e influenciar a sociedade, na
Proclamação da Independência do Brasil, na Abolição da Escravatura e na
Proclamação da República. Diz que hoje a Maçonaria tem também um papel
importante na comunidade, principalmente na área social.
003 - OLÍMPIO GOMES
Deputado Estadual,
cumprimenta as autoridades presentes e o Senhor Presidente. Diz que o País vive
a maior crise moral de sua história e poucas instituições têm a condição moral
de levantar a voz contra essa falta de credibilidade. Afirma que a Maçonaria,
pela forma como seleciona os seus quadros e como se posiciona pela integridade
exigida em todos os momentos, tem condições de levantar essa bandeira, acenando
uma união contra a corrupção. Lembra que o momento é mais do que próprio para
envidarmos todos os esforços e apontar um caminho para a sociedade.
004 - LUIS CARLOS GONDIM
Deputado Estadual,
cumprimenta as autoridades maçônicas e manifesta o seu orgulho de estar
presente a esta solenidade. Diz que se iniciou na Maçonaria há um ano e que
temos o dever de fazer alguma coisa pela humanidade. Lembra com respeito a
figura de seu pai, que freqüentou a loja maçônica até os 90 anos de idade. Diz
que a desigualdade no mundo é muito grande e que 33% da população tem baixa qualidade
de vida. Afirma que o ensinamento que é dado nas lojas maçônicas é o que o País
quer ter.
005 - Presidente ALDO DEMARCHI
Pede um minuto de silêncio
em memória do jovem Augusto Gomes, DeMolay falecido recentemente. Anuncia a
apresentação da "Cerimônia das Luzes", pelos jovens DeMolay.
006 - FRANCISCO GOMES DA SILVA
Sereníssimo Grão-Mestre da
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, cumprimenta o Deputado Aldo
Demarchi e as autoridades maçônicas e a todos os maçons presentes a esta
solenidade. Diz que existe esperança enquanto houver homens e mulheres que amem
a decência, a honestidade e o respeito a seus semelhantes. Lembra que não há
sofrimento maior do que a injustiça e que a Ordem Maçônica luta pela prática da
moral elevada, pelos bons costumes e pela obediência às leis do País.
007 - Presidente ALDO DEMARCHI
Saúda o ex- Deputado Jamil
Murad, Vereador à Câmara Municipal de São Paulo.
008 - MÁRIO SÉRGIO NUNES DA COSTA
Eminente Grão-Mestre em
Exercício do Grande Oriente de São Paulo, diz que tinha o privilégio de estar
nesta Casa e que ainda não tinha presenciado a energia que estavam presenciando
nessa noite. Elogia o ensinamento DeMolay, considerando-o uma luz de esperança
para todos nós. Lembra que o dia 20 de agosto é o Dia do Maçom e que estavam
homenageando a Maçonaria universal.
009 - JOSÉ MARIA DIAS NETO
Sereníssimo Grão-Mestre do
Grande Oriente Paulista, cumprimenta as autoridades maçônicas e lembra que tem
sido homenageados há 15 anos nesta Casa de Leis. Diz que a Maçonaria de São
Paulo está efetivamente unida. Fala do projeto concreto que se denominou
inserção política na Maçonaria e que já está em prática.
010 - Presidente ALDO DEMARCHI
Anuncia a apresentação da
filmagem do plantio das árvores na Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo, realizada hoje, pela manhã, através das Três Potências que representam a
Maçonaria no Estado de São Paulo. Anuncia a presença do Senhor Reinaldo
Aparecido Rozzatti, presidente do Instituto Acácia.
011 - JOSÉ MARIA DIAS NETO
Entrega homenagem, junto com
os três Grão-Mestres, ao Senhor Deputado Aldo Demarchi, pelos relevantes
serviços prestados em prol da Maçonaria.
012 - Presidente ALDO DEMARCHI
Manifesta a sua satisfação
pela presença dos Deputados Baleia Rossi, Olímpio Gomes, Luis Carlos Gondim e
do Vereador Jamil Murad, e pela presença dos irmãos Grão-Mestres. Saúda a todos
os membros das Três Potências e aos jovens DeMolay. Diz que hoje era um dia
especial porque estava sendo comemorado mais uma vez um dia alusivo à
fraternidade maçônica. Lembra que todos os maçons juram defender o Brasil e
trabalhar pelo seu desenvolvimento, com ordem e harmonia. Afirma que só a
verdade pode construir uma sociedade melhor e mais feliz e se refere ao
movimento "Maçonaria Unida por São Paulo", que visa formar cidadãos
mais conscientes de suas responsabilidades, indicando-lhes o caminho do
progresso. Agradece a todos que colaboraram para o êxito desta solenidade.
Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão o
Sr. Aldo Demarchi.
* * *
O SR. PRESIDENTE
– ALDO DEMARCHI - DEM - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos
termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos
líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.
* *
*
- É dada como lida a Ata da
sessão anterior.
* *
*
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM - Queremos anunciar a presença do Sr. Mário Sérgio Nunes
da Costa, Eminente Grão-Mestre em exercício do Grande Oriente de São Paulo, Sr.
Francisco Gomes da Silva, Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do
Estado de São Paulo, Sr. José Maria Dias Neto, Sereníssimo Grão-Mestre do
Grande Oriente Paulista, meu colega, nosso irmão Deputado Baleia Rossi, que também
compõe a Mesa.
Temos também aqui o Sr.
Daniel Paulo Fontana, Mestre Conselheiro Estadual da Ordem DeMolay, Sr. Udine
Verardi, representando o Deputado Antonio Salim Curiati. Sr. Paulo de Tarso
Carletti, Grande Secretário de Administração do Grande Oriente Paulista; Sr.
Francisco José Rios Carreira, Grande Secretário de Relações Interiores da
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo; Sr. Antonio Carlos Mendes, Oficial
de Gabinete do Grande Oriente do Estado de São Paulo; Sr. Carlos Falci, Grande
Secretário-Adjunto de Administração do Grande Oriente do Estado de São Paulo;
Sr. Pedro Mário Fávero, Conselheiro Estadual do Grande Oriente do Estado de São
Paulo; Sr. Aguinaldo Ranieri de Almeida, Procurador-Geral da Justiça Maçônica
das Grandes Lojas do Estado de São Paulo.
Registro também, com
muita satisfação, a presença dos nossos colegas Deputados Luis Carlos Gondim e
Olímpio Gomes.
Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada
pelo Presidente desta Casa, Deputado Barros Munhoz, atendendo solicitação deste
Deputado, com a finalidade de comemorar o Dia do Maçom.
Convido todos os
presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro e o Hino da
Maçonaria, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob
a regência do 2º Tenente PM Músico David Serino da Cruz.
* * *
-
São executados o Hino Nacional Brasileiro e o Hino da Maçonaria.
* **
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM - Esta Presidência agradece à Banda da Polícia Militar
do Estado de São Paulo.
Com a palavra o nobre
Deputado Baleia Rossi.
O SR. BALEIA ROSSI - PMDB – Exmo. Sr. Presidente desta Sessão Solene, querido
amigo e irmão Deputado Aldo Demarchi, proponente desta sessão, Deputados Luis
Carlos Gondim e Major Olímpio, que honram esta Assembleia, eminente Grão-Mestre
em exercício do Grande Oriente de São Paulo, irmão Mário Sérgio Nunes da Costa,
Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, irmão
Francisco Gomes da Silva, Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista,
irmão José Maria Dias Neto, irmão Ramachot, da minha Ribeirão Preto, na pessoa
de quem cumprimento os irmãos presentes, quero fazer uma saudação muito
especial a todos que aqui vieram se somar aos deputados, ao povo paulista, com
o objetivo de homenagear a Maçonaria, cuja história é extraordinária.
Não me canso de repetir
que, ao longo da história do nosso País, em momentos cruciais, momentos de
crise, a Maçonaria esteve presente para fazer o bem e influenciar nossa sociedade
de forma positiva. Foi assim na Abolição da Escravatura, foi assim na formação
da República e na Independência do nosso País, mas não podemos viver apenas do
passado. É muito importante olharmos no retrovisor e ver que a nossa Ordem já
contribuiu muito para o nosso País e para o nosso Estado de São Paulo.
Hoje também temos um
papel importante na comunidade, principalmente na área social. Ando pelo nosso
Estado, trabalhando como Deputado estadual, atendendo às reivindicações, e, em
toda cidade que chego, sou saudado por um irmão. Dessa forma, acabo conhecendo
o trabalho social das nossas lojas, dos nossos irmãos.
Dou um exemplo da nossa
querida Taquaritinga, no interior de São Paulo, onde uma loja centenária cuida,
com muito carinho, com muito zelo, da Santa Casa da cidade; faz um trabalho
exemplar em termos de Saúde para o Estado de São Paulo, graças ao envolvimento
da Maçonaria e dos irmãos.
Assim é em cada cidade
em que a Maçonaria está presente. No campo social, hoje, temos um papel
extraordinário. Acredito que, neste momento especial que a Maçonaria do Estado
de São Paulo vive, com a união das três potências, nunca estivemos tão
próximos.
Digo sempre que a
Maçonaria parece um gigante adormecido, que vai acordar, principalmente, por
vivermos um momento de crise de instituições, um momento em que precisamos
fazer a crítica da política. Por que não? Mas também precisamos ceder mais
nomes para compor nossos Parlamentos e também influenciar na política.
Hoje, eu conversava com
o nosso Presidente Deputado Aldo Demarchi sobre isso. O irmão Ballouk me falou
que somos 25 irmãos nesta Casa, num total de 94 deputados. Se trabalharmos
unidos, poderemos fazer muito. Se contribuirmos com mais nomes para a política,
para fazer a boa política, para fazer o bem, com certeza, estaremos cumprindo
aquilo que aprendemos nas lojas, aquilo que a Maçonaria exerce: forjar pessoas
de bom caráter para fazer o bem na comunidade.
Fica esse desafio neste
momento importante que o nosso País vive. Que possamos, além da filantropia,
além da benemerência, ter uma influência mais decisiva no mundo atual, na
política. Tenho certeza que podemos contribuir mais e faremos isso.
Um grande abraço a
todos.
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Gostaria de anunciar a presença do Sr. Jurandir Alves
Vasconcelos, Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Paulista.
Convido para fazer uso
da palavra, nosso também irmão Deputado Major Olímpio Gomes.
O SR. OLÍMPIO GOMES – SEM PARTIDO – Excelentíssimo Deputado Aldo Demarchi, irmão que
preside esta Sessão Solene, autoridades maçônicas, irmãos maçons, familiares,
cidadãos aqui presentes, cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, o
Deputado Baleia Rossi se referiu à importância da Maçonaria no contexto da
história do nosso País, sempre presente e atuante em momentos de crise. Falou
ainda sobre o trabalho desenvolvido pelas Lojas, trabalho eminentemente social
de apoio à comunidade.
Não poderia deixar de
enfatizar que vivemos, talvez, a maior crise moral da história do nosso País.
Analisando o contexto da história, talvez o meu “jovem” irmão Gino Strufaldi, na sua “juventude” de 95
primaveras, seja o irmão com mais juventude acumulada neste cenário. Presidente
da nossa Sociedade de Veteranos de 1932, talvez possa dar um depoimento de vida
em relação a cenários outros da história do nosso País.
Mas chega o momento em
que poucas instituições, poucas pessoas, têm condição moral de levantar a voz
contra essa falta de credibilidade nas instituições. A política, quase que
totalmente, corrompida. Fica sempre a indagação: qual é o escândalo do dia
seguinte?
A Maçonaria pode
efetivamente, pela forma como seleciona os seus quadros, pela forma como se
posiciona, pela integridade exigida em todos os momentos, levantar uma bandeira
como já fez o ano passado com as três Potências assinando uma união contra a
corrupção. Mas temos de ter um combate mais intransigente, mais contundente,
que saia do perímetro das nossas lojas e possa ecoar para toda a sociedade. O
momento carece disso.
Vejo aqui o irmão
Protógenes de Queiroz, Delegado da Polícia Federal que está como um Dom
Quixote, tentando mostrar a podridão que assola grandes segmentos da política
brasileira, grandes instituições, em todos os níveis – no Judiciário, no
Legislativo, no Executivo. O momento é mais do que próprio. Que possamos, sim,
envidar todos os esforços para apontar um caminho para a sociedade. Poucas
instituições estão, de fato, totalmente isentas. E a Maçonaria, sem sombra de
dúvida, é uma delas. Tem plena condição.
Tem o status e o estofo moral. Então, aproveitemos.
O Dia do Maçom é todo
dia, pois são homens livres de bons princípios, que levam sua luta e seu
esforço sem esperar nada em troca, a não ser a construção de uma sociedade
melhor.
Parabéns a todos os
maçons. Que possamos, realmente, fazer com que todo esse estofo moral se
reproduza, de fato, para que a sociedade se mobilize, porque a sociedade quer,
espera e merece.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Gostaria de anunciar a presença do Sr. José Carletti
Junior, o Grande Secretário-Geral da Previdência e Assistência Adjunto do
Grande Oriente do Brasil, do Sr. Fábio de Barros Toledo, Presidente da
Assembleia Legislativa Maçônica do Grande Oriente Paulista, do Sr. José Augusto
Viana Neto, Presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis.
Com a palavra, o
Deputado Luis Carlos Gondim.
O SR. LUIS CARLOS GONDIM - PPS – Sr. Presidente, Deputado Aldo Demarchi, Deputados
Baleia Rossi, Major Olímpio, Sr. José Maria Dias Neto, Grão-Mestre do Grande
Oriente Paulista; Sr. Francisco Gomes da Silva, Grão-Mestre da Grande Loja
Maçônica do Estado de São Paulo; Sr. Mário Sérgio Nunes Costa, Eminente
Grão-Mestre em exercício do Grande Oriente de São Paulo, meus irmãos, é um
prazer estar com vocês, como companheiro – iniciei há pouco tempo, um ano.
Tenho o pensamento
voltado para toda essa conjuntura universal da Maçonaria, com a prática do bem
tentando fazer alguma coisa pela humanidade. O respeito que hoje tenho pela
figura do meu pai, que frequentou a Loja Maçônica até os 91 anos, aumentou
enormemente. Só podemos ter conhecimento disso quando estamos dentro de uma
Loja Maçônica. O que se faz e o que se pode fazer pela humanidade é uma
responsabilidade que cabe a nós, irmãos. Temos de cobrar os políticos, a
sociedade e fazer por ela.
A desigualdade é muito
grande - mais de 33% de uma população com baixa qualidade de vida. Nós, que
pregamos a igualdade, a fraternidade, temos de estar atentos aos erros
políticos e cobrar, porque temos condição.
O Major Olímpio disse
bem que passamos por um funil muito grande para sermos, de fato, irmãos e fazer
o bem. Não existem realmente – sobre isso falou bem o Deputado Baleia Rossi –
municípios onde funcione aquela engrenagem se não estivermos juntos com nossos
dedos, com nossos olhos, com as nossas mãos, pelo menos cobrando. Isso faz
parte do nosso mandamento.
Quero dizer que este é
um dia, do qual participo pela primeira vez, talvez por falta de oportunidade.
Não sei. Mas, hoje, falo de coração: o Brasil, São Paulo, tem esse alicerce,
esse trabalho contínuo nosso, dos Grão-Mestres, de todos os Veneráveis, dos
nossos Companheiros, Aprendizes. Esse ensinamento que os senhores nos dão nas
Lojas realmente é o ensinamento que o Brasil quer ter. E nós precisamos disso.
Gostaria de pedir que o
Grande Arquiteto do Universo olhasse com muito carinho esta participação dos
irmãos na vida política, na vida social, dos nossos irmãos que não são irmãos
de lojas, mas são irmãos que precisam compor esta sociedade brasileira tão
sofrida.
Que Deus abençoe a
todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Antes de dar continuidade aos trabalhos, gostaria de
pedir um minuto de silêncio para o nosso sobrinho Guto, Augusto Gomes, filho do
tio Reinaldo, que faleceu recentemente.
* * *
-
É feito um minuto de silêncio.
* * *
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Teremos agora a apresentação da Cerimônia das Luzes,
pelos jovens DeMolays.
O SR. DANIEL PAULO FONTANA BRAGAGNOLLO – Excelentíssimo Deputado Aldo Demarchi, meus tios
Sereníssimos Grão-Mestres, figuras das quais me utilizo para cumprimentar todos
os Maçons presentes, meus irmão DeMolays, sou Mestre-Conselheiro Estadual da
Ordem DeMolay para o Estado de São Paulo e, em nome de todos os DeMolays do
Estado de São Paulo, agradeço imensamente ao Deputado Aldo Demarchi e aos
Sereníssimos Grão-Mestres pelo convite para que a Ordem DeMolay se apresentasse
a vocês nesta solenidade em comemoração ao Dia do Maçom.
Para nós, DeMolays, que,
em nossa iniciação, saímos das sombras para atingir a luz, quando abrimos
nossos olhos, vimos esses irmãos, que se tornaram grandes amigos e
companheiros, em lutas por um ideal, vestindo capas, no mesmo momento. Também
vimos tios com terno e gravata que, todos os dias de suas vidas, se dedicam a
ensinar os ideais da Maçonaria, a nós jovens DeMolays, que nos preparamos a
cada dia para os futuros e mais elevados deveres da vida.
Em nome de todos os
DeMolays, agradeço, de coração, a oportunidade dada pela Maçonaria por sermos
DeMolays, por terem criado a Ordem DeMolay, através da qual podemos lutar por
ideais e tentar transformar o mundo em um mundo melhor. E também por termos
oportunidade de, a cada reunião, a cada dia de nossas vidas, conhecermos
DeMolays maravilhosos, como é o caso do irmão que está hoje com o Pai
Celestial.
Nosso irmão Augusto Abou
Jokh Gomes, carinhosamente conhecido por todos como Guto, foi um dos maiores
DeMolays que conheci. Tive oportunidade, desde que tomei posse no meu cargo
estadual, de tê-lo como Secretário do meu gabinete, trabalhar próximo a ele. Vi
o irmão lutar com todas as forças contra um câncer, mas, nesta madrugada, o Pai
Celestial decidiu que era melhor levá-lo.
Esta cerimônia que
apresentaremos a vocês, a mais elucidativa da Ordem DeMolay, dedicamos ao nosso
irmão Guto.
* * *
-
É feita a apresentação da Cerimônia das Luzes.
* * *
O SR. DANIEL PAULO FONTANA BRAGAGNOLLO – Estou em pé, diante de vocês, neste altar DeMolay,
sobre o qual colocamos poderosos baluartes de nossa fé, a Bíblia Sagrada e os
livros escolares. Não distante, vemos a bandeira de nossa querida Pátria e em
pé, como sentinelas, estão estas sete velas acesas, faróis na escuridão, luzes
para iluminar nossos caminhos, conforme viajamos, sempre adiante para baixo da
estrada da vida. Essas luzes são símbolos de tudo aquilo que há de correto e
bom no mundo. São modelos sobre os quais nós, DeMolays, prometemos basear
nossas vidas.
O SR. – A
primeira vela simboliza o amor entre pais e filhos. Aquele amor que já existia
antes mesmo de nascermos, permanecerá conosco por toda nossa vida e nos seguirá
até mesmo além do túmulo. Os filósofos chamavam esse amor de “ágape”, amor sem
mais razão, a não ser a de existir.
O SR. – A
segunda vela simboliza reverência pelas coisas sagradas. Um jovem, atravessando
um limiar de DeMolay pela primeira vez, manifesta uma profunda e permanente fé
em um vivo e verdadeiro Deus. Sem essa sólida fé, sem a graça do Pai Celestial,
nossos trabalhos seriam em vão.
O SR. – Esta
terceira vela significa cortesia. Cortesia que supre a amizade, cortesia que
alcança o desconhecido. Essa cortesia torna a vida mais agradável, pois ilumina
o caminho diante de nós.
O SR. – A
quarta vela, no centro de nossas sete, simboliza o companheirismo. Milhões de
jovens iguais a nós se ajoelharam neste altar simbólico e se dedicaram aos
mesmos elevados princípios de boa filiação e de boa cidadania. Enquanto nós,
DeMolays, permanecermos fiéis a essas promessas, enquanto existir uma Ordem
DeMolay, nós estaremos unidos.
O SR. - A
quinta vela significa simplesmente a fidelidade. Um DeMolay não pode nunca, por
motivo justificado ou não, ser falso aos seus ideais, às suas promessas, aos
seus votos, a seus amigos e a seu Deus. Ele é chamado, diariamente, a defender
os baluartes e preceitos da Ordem DeMolay de modo que nunca possa fracassar
como um líder e como um homem.
O SR. - A
sexta vela simboliza a pureza. A pureza no modo de falar, no modo de pensar e
na ação. Um DeMolay sem pureza não é digno de receber nossos elevados
ensinamentos.
O
SR. - A
sétima vela é o emblema do patriotismo. Talvez nós nunca sejamos chamados a
defender nossa Pátria no campo de batalha, porém, cada dia apresenta novas
oportunidades para nos firmar como bons e corretos cidadãos a
serviço daquela querida bandeira, e de nossa reverenciada Pátria.
O SR. - Mas
nós vivemos uma época turbulenta, em que o tumulto está em nossa Pátria; quando
os baluartes da Bíblia Sagrada, dos livros escolares estão em perigo de afundar
no turbilhão da dúvida e incerteza; quando estes sete gloriosos preceitos não
são os mais cobiçados modelos sobre os quais se baseia a vida; quando a
confiança, a justiça e a fraternidade não são consideradas as qualidades mais
virtuosas.
E se nós, DeMolays, não
ficarmos inabaláveis em defesa dos ensinamentos de nossa Ordem, se não procuramos
perpetuá-los em nossas vidas diárias, então talvez estas velas se apaguem,
mortas nas sombras, e a escuridão tomará conta do País.
No entanto, cada um de
nós, sendo um DeMolay, traz em seu coração uma chama, um facho de luz para lhe
guiar através da escuridão. Se puder fazer esta luz brilhar sobre outra pessoa,
se puder penetrar nas profundezas mais recônditas de sua alma e acender a chama
que ali está, então aí reside o objetivo da Ordem DeMolay, ali está sua
finalidade de viver.
Convoco o irmão Capelão
para que faça uma oração em homenagem ao nosso irmão Guto.
Os oficiais DeMolay se
ajoelhem sobre o joelho esquerdo e os demais curvem sua cabeça.
O SR. – Nosso
Pai que estais no Céu, queremos agradecer-te pela garantia confortadora da fé
implantada em nossos corações, sem a qual estaríamos tristes, conforme aqueles
que não têm esperança. Nós lamentamos a partida de um nosso amigo querido. Tua
alma foi para Vós, e Vós sois o amor e a misericórdia sem limites. Nós
invocamos o consolo de vossa graça sobre todos aqueles que são queridos,
especialmente sobre teu círculo familiar, agora rompido. Tuas esperanças
alegres não realizadas e teu sonho de amor não satisfeito.
Rezamos para que Vós nos
ajudeis a aprender a lição de uma vida total, como nosso irmão viveu entre nós
e que possamos moldar, assim como ele o fez, nossas vidas de acordo com Vossa
santa vontade. Amém!
O SR. – Os
oficiais da Ordem DeMolay irão se retirar, mas não podemos deixar de agradecer,
mais uma vez, pela oportunidade de apresentar esta cerimônia. Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Obrigado aos jovens DeMolays pela apresentação.
Gostaria de anunciar a
presença do Secretário-Geral da Grande Loja do Estado de São Paulo, Sr. William
Bucheb, do Grande Secretário de Orientação Ritualística do Grande Oriente do
Estado de São Paulo, Sr. José Aleixo Vieira; Sr. José Renato dos Santos, Past
Grão-Mestre Adjunto das Grandes Lojas; do Dr. Protógenes de Queiroz, Delegado
de Polícia Federal; Sr. Vanderlei Faria, Grande Secretário Estadual da Guarda
do Selo do Grande Oriente do Estado de São Paulo; Dr. Samir Khoury,
representante do Rotary Internacional, membro do Conselho do Grão-Mestrado das
Grandes Lojas Maçônicas do Estado de São Paulo. A todos, muito obrigado pela presença.
Esta Presidência concede
a palavra ao Sr. Francisco Gomes da Silva, Sereníssimo Grão-Mestre da Grande
Loja Maçônica do Estado de São Paulo.
O SR. FRANCISCO GOMES DA SILVA – Excelentíssimo Deputado Aldo Demarchi, na pessoa de
quem saúdo todos os deputados desta Casa presentes nesta noite.
Sereníssimo Grão-Mestre
José Maria, do Grande Oriente Paulista, Eminente Grão-Mestre Adjunto do Grande
Oriente São Paulo, nas suas pessoas, saúdo os membros de suas administrações.
Na pessoa de Francisco
Rio Carreiras, Secretário de Relações Interiores da Grande Loja Maçônica do
Estado de São Paulo, saúdo todos os membros da Administração da Grande Loja.
Na pessoa do Guimarães,
que estou vendo ali no meio do pessoal, saúdo todos os maçons presentes a esta
solenidade.
Falo em nome da Grande
Loja Maçônica do Estado de São Paulo, que, por sua vez, representa mais de 600
Lojas Maçônicas espalhadas por todo o Estado, congregando mais de 20 mil
obreiros reunidos todos os dias.
Falo, primeiramente,
para agradecer a homenagem que o povo maçônico recebe de um Poder Constituído.
Este povo, premido pelo panorama político de nossa Pátria, entrevê nesta
homenagem, que lhe é prestada, a afirmação de que há, sim, esperança, enquanto
houver homens e mulheres que amem a decência, a honestidade e o respeito a seus
semelhantes.
Falo, Exmos. Srs.
Deputados, para conclamar todos os homens e mulheres de bem desta cidade, deste
Estado, deste País, a se unirem conosco num esforço hercúleo, para derrear, de
vez, a vergonha que a todos nós envolve, enlameando a dignidade e a honradez de
nosso povo.
Tomado pela repulsa aos
fatos noticiados diariamente por toda mídia, dos atos secretos, dos recursos
desviados da Educação e da Saúde, pilares básicos de uma sociedade
verdadeiramente organizada, causa-nos decepção saber do enriquecimento
repentino e sem causa lícita de pessoas que, até pouco tempo, exerciam
atividades, embora dignas, com remuneração que não justificam a abrupta
mudança. Sentimo-nos envergonhados ao noticiarem que empresas públicas são
usadas como trampolim para negociatas e que nossa Amazônia já não é mais tão
nossa. Pasma-nos a passividade indolente de nossas autoridades que não punem os
detratores.
O sofrimento dos outros
é o manjar dos malvados, e não há sofrimento maior do que a injustiça.
Sonhamos com uma Pátria
potencializadora da decência, da ética, da moral e do caráter. Da extrema
masmorra ao vício e do asilo sagrado dos lutadores da guerra sem fim contra o
mal. Eis aí o exercício pleno, coerente, augusto, potente e belo da democracia,
do respeito à legalidade, do império da igualdade, do reino da justiça e da
perfeição. E assim seremos pessoas melhores, em harmonia com os ditames do
patriotismo, da fraternidade, da moral, dos bons costumes e, acima de tudo, em
harmonia com a nossa consciência.
Falo também, ilustres
senhores e senhoras, para que os maçons não compactuem com esse silêncio
criminoso. Demo-nos as mãos e partamos para a luta, engajando-nos na campanha
cívica para afastar tão lúgubre realidade. Essa luta poderá ser árdua, mas
jamais será inglória!
Falo ainda para
relembrar que a Ordem Maçônica pugna pela prática da moral elevada, pelos bons
costumes, pela obediência irrestrita às leis do País. Vultos notáveis na
política administrativa do Brasil foram maçons e deixaram-nos exemplos
marcantes a serem seguidos. Nesta data em que se comemora o Dia do Maçom,
embora honrados com a homenagem que recebemos, sabemos que é nosso dever bradar
contra os despautérios de toda ordem.
Falo também para
recordar de homens, não maçons, que defenderam ferrenhamente os princípios da
moralidade e da defesa do povo, valendo-se de todas as condições propiciadas
pelos cargos políticos que honravam. A grande alegria que todos nós sentimos é
saber que homens e mulheres de tal porte ainda existem.
Por isso, caríssimos
irmãos, tenhamos sempre a consciência de que a Maçonaria anseia por homens da
têmpera que demonstram. Homens dotados da fé dos apóstolos de da energia dos
guerreiros e que se dedicam à felicidade de seus semelhantes.
Portanto, sejamos sempre
os construtores sociais de todos os tempos, os pensadores do presente e, mais
do que isso, os realizadores de sonhos e ideias, a esperança de todos os dias.
Muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Queremos anunciar, com grata satisfação, a presença do
nosso amigo Vereador da Câmara Municipal da Capital Jamil Murad.
Esta Presidência concede
a palavra ao Sr. Mário Sérgio Nunes da Costa, Eminente Grão-Mestre em exercício
do Grande Oriente de São Paulo.
O SR. MÁRIO SÉRGIO NUNES DA COSTA – Excelentíssimo Sr. Deputado Aldo Demarchi, querido
irmão, presidindo esta sessão, na pessoa de quem tomo a liberdade de
cumprimentar os demais parlamentares presentes a esta cerimônia comemorativa do
Dia do Maçom.
Sereníssimo Grão-Mestre
da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, querido irmão Francisco Gomes
da Silva, Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista, querido irmão
José Maria Dias Neto, antes de fazer a locução, irmão Aldo Demarchi, devo
confessar que já há alguns anos tenho o privilégio de estar nesta Casa por
iniciativa de V. Exa. que nos honra com esta homenagem.
Ainda não havia
presenciado tamanha energia, tamanha vibração como a de hoje. Tenho certeza
que, se não tivesse me socorrido das palavras escritas, seguramente me trairia
pela memória ou pela emoção ao fazer a minha locução. A presença desses jovens
DeMolays na sessão de hoje, as citações políticas do momento que vivemos e a
forma como eles apresentaram esses ensinamentos em tão tenra idade, são seguramente
uma luz de esperança para todos nós.
Hoje, é um dia de grande
importância. Estamos homenageando os maçons paulistas, pois dia 20 de agosto é
o Dia do Maçom. E, se estamos homenageando os maçons paulistas, com certeza
estamos homenageando a Maçonaria Universal, instituição milenar que preserva,
com o passar dos tempos, seus ideais e os mais nobres e sublimes princípios
éticos e morais. Sua história se perde na noite dos tempos e se confunde com a
própria história dos povos.
Em todas as Nações do
mundo onde a Maçonaria está presente, é de conhecimento geral o seu legado
moral, filantrópico e beneficente. O nosso compromisso com a justiça social e
com a solidariedade é uma tradição secular e universal, como atestam os
princípios consagrados pela nossa instituição: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
A caridade e a
filantropia são deveres maçônicos e nossas Lojas abrigam hoje mais de 140
tecnologias sociais, como asilos, creches, orfanatos, casas de atendimento à
mãe solteira, casa da Aids, hospital do câncer, assistência a vítimas de
violência e drogas, programas de prevenção, administração de hospitais,
voluntariado, campanhas, promoção de eventos beneficentes e uma infinidade de
outros empreendimentos sociais.
Não há maçom que não se
orgulhe das entidades filantrópicas e assistenciais que exercem, programas de
voluntariado e de inclusão social a favor dos menos favorecidos.
Cada uma dessas
entidades, de forma autônoma e sem amparo institucional, busca angariar seus
recursos das mais diversas formas possíveis, sempre contando com o apoio da
Maçonaria e a solidariedade da sociedade paulista.
Criamos recentemente o
Instituto Acácia de Responsabilidade Social, para dar apoio às Lojas e reunir
as tecnologias sociais necessárias e ter acesso legal às fontes de
financiamento para tais projetos.
Pelo número de entidades
agregadas e a força da Maçonaria nas ações de inclusão social, esse instituto
poderá atuar em prol dos menos favorecidos, no trabalho de edificação de uma
sociedade mais justa e mais fraterna.
A Maçonaria, além de
filantrópica, é uma instituição filosófica e progressista.
A Maçonaria é uma
ciência.
Seu objetivo é o
aperfeiçoamento do homem por meio da investigação constante da verdade, do
culto inflexível da moral e da prática desinteressada da solidariedade.
A Maçonaria é uma
escola, não só de moral, como também de filosofia social e espiritual, guiando
os maçons à prática e ao aperfeiçoamento dos mais elevados deveres do homem
cidadão e patriota.
Não impõe nenhum limite
à livre investigação da verdade.
A Maçonaria é acessível
aos homens de todas as classes, de todas as crenças religiosas e de todas as
ideologias políticas. Recebe homens quaisquer que sejam suas opiniões políticas
ou religiosas.
E, no Dia do Maçom, não
podemos deixar de mencionar o evento que nós, no Grande Oriente de São Paulo,
temos como o mais relevante: a união da Maçonaria Paulista, que nesta data
lança a sua terceira Carta contra a corrupção, é o terceiro postulado de
indignação e de ação contundente contra a corrupção do Poder Público.
Como disse o Deputado
Major Olímpio, temos de ir além das portas de nosso Templo. E esta Carta prega
exatamente isso. (Palmas.)
E é alicerçada nessa
união e com base na ética que a Maçonaria tem realizado campanhas para combater
a corrupção na esfera política.
O nosso objetivo é tirar
os corruptos do poder pela via eleitoral, substituindo-os por cidadãos de bem,
compromissados com o respeito à coisa pública e que aceitem a fiscalização da
sociedade, representada por instituições civis soberanas e independentes.
A Maçonaria repudia, com
veemência, as teses de que os corruptos são a maioria do povo brasileiro, que a
corrupção é um mal inevitável e renega o sentido de impotência, insignificância
social e alienação que os corruptos tentam nos impor para subjugar a sociedade.
Basta olharmos o passado
e vislumbrar os maçons que fizeram a história. No Brasil, citamos alguns como
José Bonifácio de Andrade e Silva, Joaquim Gonçalves Lêdo, D. Pedro I, Visconde
de Mauá, Frei Caneca, Duque de Caxias, Deodoro da Fonseca, Ruy Barbosa,
Benjamim Constant, Castro Alves, José do Patrocínio, Bento Gonçalves, Saldanha
Marinho, Quintino Bocaiúva, Silva Jardim, Prudente de Morais, Campos Sales,
Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington
Luiz, Jânio Quadros, entre outros.
Os maçons estiveram
presentes em todos os acontecimentos históricos importantes do Brasil.
É inconteste a
participação da Maçonaria, como inteligência orientadora e operadora de
movimentos que visaram à liberdade do nosso povo.
Os maiores eventos de
nossa história foram organizados pela Maçonaria, dentro de suas Lojas.
Estamos aqui hoje
comemorando o dia 20 de agosto – Dia do Maçom Brasileiro –, tendo em vista que
foi nesta data que o maçom Gonçalves Lêdo, do Templo Maçônico da Rua Lavradio,
na Cidade do Rio de Janeiro, conclamou a todos os maçons a providenciarem, com
urgência, a Independência do Brasil.
Para concluir, a
Maçonaria é composta por homens comprometidos a estender o Amor Fraternal e a
Afeição a todos, em qualquer lugar, sem interferir nas crenças religiosas; sem
buscar obter vantagens para seus membros, é uma organização que, antes de tudo,
pratica a beneficência e a solidariedade; defende os direitos e as garantias
individuais; considera o trabalho lícito e digno como dever do homem; exige boa
reputação moral, cívica, social e familiar de seus membros; exige tolerância
para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de
filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o
bem social; luta pelo princípio da equidade e combate o fanatismo, as paixões,
o obscurantismo, a corrupção e os vícios.
Tudo isso é a Maçonaria.
Era tudo que tinha a
dizer. Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Esta Presidência concede a palavra ao Sr. José Maria
Dias Neto, Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista.
O SR. JOSÉ MARIA DIAS NETO – Quero cumprimentar o Eminente Deputado Aldo
Demarchi, aqui também representando o ilustre Presidente desta Assembleia
Legislativa, Deputado Barros Munhoz, o meu querido irmão Grão-Mestre das
Grandes Lojas de São Paulo, irmão Francisco Gomes da Silva; meu querido irmão
Mário Sérgio Nunes da Costa, Grão-Mestre em exercício do Grande Oriente de São
Paulo, cumprimentando também meu querido irmão Benedito Marques Ballouk.
Quero ainda cumprimentar
o representante do Poder Legislativo do Grande Oriente Paulista, meu querido
irmão Fábio de Barros Toledo; o Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Paulista,
irmão Jurandir Alves de Vasconcelos; querido irmão Ângelo Aparecido Cegantini,
que representa, nesta noite, o Poder Judiciário do Grande Oriente Paulista.
Cumprimento o Deputado
irmão Baleia Rossi, Deputado irmão Luis Carlos Gondim, demais deputados desta
Casa de Leis, autoridades e representantes de corpos das Grandes Lojas, do
Grande Oriente de São Paulo e do Grande Oriente do Brasil, irmãos presentes,
maçons das três Obediências, nossas cunhadas, sobrinhos e maçons presentes.
Querido Deputado Aldo
Demarchi, compareço como Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista já pela
terceira vez a um evento desta natureza. Hoje constatei, meus irmãos, que este
evento já se realiza há 15 anos. Somos homenageados há 15 anos por esta Casa de
Leis nesta data em que se comemora o Dia do Maçom. A homenagem é feita ao maçom
de São Paulo, ao maçom das três Obediências.
Meu querido Deputado
Aldo Demarchi, nesta oportunidade, compareço com mais honra, pois sei que nesta
noite as três Obediências – irmão Francisco, irmão Mário – estão efetivamente
unidas, que a Maçonaria de São Paulo está unida. Vejo no semblante de cada
maçom aqui presente um ar de felicidade, posto que este anseio de união era
muito antigo e desejado por todos.
Isso, meus irmãos,
fortalece a Maçonaria, fortalece a Maçonaria de São Paulo, e serve de exemplo
para todo o Brasil. O exemplo que a Maçonaria de São Paulo oferece é um exemplo
vivo, que dá à Maçonaria do nosso Estado muito mais força. Temos, nesta união,
perto de 60 mil maçons em nosso Estado.
Nas três Obediências, temos
quase 1.500 Lojas Maçônicas, todos unidos e muito mais fortes, com um objetivo
primordial: praticarmos a verdadeira Maçonaria de maneira uniforme. O objetivo
se torna prático a partir da existência, hoje, de um projeto concreto que se
denomina “Reinserção Política da Maçonaria”, cujo objetivo é a participação
ativa do maçom de São Paulo na vida política. Nós, maçons, imaginamos que o
homem de bem, o homem limpo, livre, puro, de bons costumes deve ocupar, sim, um
lugar na vida pública e substituir o corrupto. (Palmas.)
Esse projeto já está em
prática, meus irmãos, já é realidade. É fruto do que denominamos “Maçonaria
Unida de São Paulo” ou “Maçonaria Unida por São Paulo”.
Neste dia em que se
comemora o Dia do Maçom, se eu pudesse pedir um presente para a Maçonaria do
Brasil, eu pediria ao Senado que parasse com esses escândalos, que nossas casas
não recebessem mais, pela televisão, notícias de corrupção, mau trato da coisa
pública, de denúncias, como recebemos diariamente. Não acreditamos, meus irmãos,
nos denunciantes – o povo não acredita mais – e muito menos nos denunciados.
O projeto da Maçonaria
Unida, meus irmãos, não para apenas na inserção ou reinserção política. Temos
de ter noção, quando comemoramos mais um Dia do Maçom, quando homenageamos a
cada um dos senhores, quando homenageamos a Maçonaria pujante de São Paulo, que
fomos nós, os eleitores, o povo brasileiro, que colocamos os corruptos. Fomos
nós que os elegemos. Fomos nós que votamos. Temos de conscientizar o cidadão
eleitor brasileiro que o voto é a maior arma que possuímos. No momento da
eleição, não devemos votar em corruptos.
Não adianta lamentarmos.
Os corruptos saíram do nosso meio, foram colocados onde estão pelo voto do povo
brasileiro. E esse povo, mais do que nunca, tem de ter consciência de que seu
poder está no voto correto – na pessoa honesta, no homem capaz, probo, naquele
que vai exercer o mandato com honestidade. Meus irmãos, chega de tantos
escândalos! Chega de tanta denúncia! Chega de tanta corrupção!
Quero deixar, mais uma
vez, querido Deputado e irmão Aldo Demarchi, meus sinceros cumprimentos por
mais esta iniciativa, e transmitir aos irmãos Francisco Gomes da Silva, Mário
Sérgio, Benedito Marques Ballouk, a cada um dos obreiros do Grande Oriente
Paulista, das Grandes Lojas, do Grande Oriente de São Paulo, o meu tríplice e
fraternal abraço. Tenho certeza de que, com os maçons em uma reinserção
política e com o trabalho valoroso de conscientização pública de que voto é a
única arma que temos em mãos, mudaremos os destinos da nossa Pátria.
Parabéns a todos. Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Faremos agora a apresentação da filmagem do plantio
das árvores na Assembleia Legislativa, um marco histórico.
Hoje, pela manhã, as
Três Potências se fizeram representar e foi plantado, no jardim do Parlamento
Paulista, três pés de acácia e três pés de romã, que serão uma marca nos
jardins do Palácio Nove de Julho, a Casa do povo paulista.
* * *
-
É feita a apresentação da filmagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Quero anunciar a presença do Presidente do Instituto
da Acácia de Responsabilidade Social, Sr. Reinaldo Aparecido Rozzatti.
Esta Presidência concede
a palavra ao Sr. José Maria Dias Neto, representante do Grande Oriente Paulista.
O SR. JOSÉ MARIA DIAS NETO – Queremos, os três Grão-Mestres, fazer a entrega de
uma singela homenagem, ao querido irmão Aldo Demarchi, que representa a nossa
gratidão e satisfação por estarmos neste evento.
A Maçonaria Unida por
São Paulo confere a presente homenagem ao ilustre Deputado irmão Aldo Demarchi,
digno servidor da Nação brasileira, a quem prestamos sinceras homenagens e
profundos agradecimentos pelos relevantes serviços prestados em prol da
Maçonaria paulista, com espírito político e democrático na construção de um
território livre e harmonioso, trincheira da Liberdade, Igualdade e
Fraternidade, o semeio da esperança no seio da Maçonaria e de toda a
humanidade, com desapego, humildade e dedicação. Oriente de São Paulo, 17 de
agosto de 2000, Benedito Marques Ballouk Filho, Grão-Mestre do Grande Oriente
de São Paulo, Francisco Gomes da Silva, Grão-Mestre das Grandes Lojas do Estado
de São Paulo e José Maria Dias Neto, Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista.
* * *
-
É feita a entrega da homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE – ALDO DEMARCHI - DEM – Gostaria de agradecer a presença dos meus colegas
irmãos Baleia Rossi, Luis Carlos Gondim, Major Olímpio, meu querido companheiro
desta Casa, hoje no Legislativo Municipal da Capital, Jamil Murad, com todo
respeito das pessoas, dos poderosos irmãos Mário Sérgio Nunes da Costa,
Eminente Grão-Mestre em exercício do Grande Oriente de São Paulo, Francisco
Gomes da Silva, Sereníssimo Grão-Mestre
da Grande Loja Maçonaria do Estado de São Paulo, José Maria Dias Neto,
Excelentíssimo Mestre do Grande Oriente Paulista, membros das três Potências,
nossas cunhadas, nossos sobrinhos, sobrinhos DeMolays que fizeram uma brilhante
apresentação, enriquecendo bastante a solenidade de hoje, meus queridos irmãos.
Hoje é um dia especial
para mim.
Primeiramente, porque
estamos aqui, uma plêiade de valorosos irmãos, comemorando, mais uma vez, um
dia alusivo a nós, membros da Fraternidade Maçônica, que tão respeitada é em
nossa sociedade. Também porque, pelo décimo quinto ano consecutivo, tenho o
privilégio de requerer, neste Parlamento, uma Sessão Solene em homenagem ao
“Dia do Maçom”.
Nesses quinze anos,
muitas coisas aconteceram. Mudanças políticas, sociais, fatos auspiciosos,
crises, avanços e retrocessos, e quase tudo foi comentado nos discursos aqui
proferidos por deputados e maçons que fizeram uso da nossa tribuna.
Falamos de História,
Filosofia, de glórias e da Maçonaria, mas do que mais se falou foi de Brasil, a
terra que nós, maçons, juramos defender e trabalhar pelo seu desenvolvimento
com ordem e harmonia.
Dos irmãos ilustres,
exaltamos seus feitos, de outros, as mazelas e defeitos, mas sempre colocamos,
acima de tudo, nossa missão de obreiros para a construção de um mundo melhor,
mais justo e fraterno.
Falamos de nossas
virtudes, mas também fomos honestos para reconhecer nossas deficiências. Enfim,
procuramos ser verdadeiros. A verdade, muitas vezes, pode não ser agradável,
mas só ela pode construir uma sociedade melhor e mais feliz.
E a verdade sobre nós,
maçons de São Paulo, foi abordada, principalmente por este que vos fala, com
muita veemência e, porque não dizer, por vezes, até com certa severidade.
Isso falo porque, depois
de quarenta anos como membro da Maçonaria, conhecendo a doutrina maçônica,
observei um descompasso entre nosso discurso e as ações efetivamente adotadas
para colocarmos na prática os ensinamentos propagados em nossos templos.
Por muitos anos, fizemos
elaborados diagnósticos sobre a situação social e política do nosso País.
Viajamos por divagações filosóficas sobre as formas de resolver os problemas.
Fechamos paralelos históricos e culturais, mas saímos daqui sem nada concreto.
Entretanto, para nossa
alegria, desde a Sessão Solene realizada neste mesmo plenário no ano passado,
algo mudou.
A mudança veio pela
decisão tomada pelos nossos três Grão-Mestres – Francisco Gomes da Silva, da
Grande Loja do Estado de São Paulo, José Maria Dias Neto, do Grande Oriente
Paulista e Benedito Marques Ballouk Filho do Grande Oriente de São Paulo - que,
com arrojo, resolveram fazer a Maçonaria Paulista caminhar junta e coesa, com o
objetivo de trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil, começando por São Paulo.
O lema adotado para esse
movimento foi “Maçonaria Unida por São Paulo”. Mas no que consiste esse
movimento?
No campo assistencial e
de benemerência, enfatizar as ações já empreendidas em muitas cidades onde os
maçons se responsabilizam por Santas Casas, hospitais, entidades assistenciais,
Casa da Criança. Isso de forma que as Lojas, de todas as potências, trabalhem
unidas e coordenadas, buscando otimizar os resultados em prol dos mais
necessitados.
No campo da Educação e
Cultura, participar ativamente das iniciativas que promovam o desenvolvimento
educacional e a disseminação da moral mais elevada junto à nossa juventude, com
apoio às escolas públicas. O objetivo primordial é formar cidadãos mais
conscientes de suas responsabilidades, indicando-lhes o caminho do progresso.
Na área econômica,
participar sempre que possível na formulação de políticas públicas que permitam
melhorar a qualidade de vida dos mais necessitados, sem, contudo, valer-se de
ações unicamente paternalistas. Agindo dessa forma, procuramos desonerar o
Estado como sendo o provedor de todas as necessidades da população.
Na política, a luta
contra a corrupção e um trabalho integrado e firme para implantarmos um sistema
verdadeiramente democrático, onde as decisões governamentais reflitam a real
necessidade da sociedade.
A luta contra a
corrupção é uma das vertentes que temos de intensificar, porque a corrupção
drena recursos importantíssimos que seriam muito úteis para realizarmos todos
os nossos objetivos, usando a máxima do nosso irmão Ballouk: “No lugar de um
corrupto, coloquemos um homem de bons costumes e livre de vícios.”
A decisão foi tomada,
meus irmãos!
Agora, cabe a nós, em
cada Loja de nosso Estado, colaborar nesse trabalho de edificação da “Nova
Maçonaria”, uma Maçonaria dinâmica e capaz de cumprir seu papel como vetor do
desenvolvimento humano e social.
Temos condições para
tal?
Não preciso nem pensar
para responder.
É claro que a Maçonaria
tem todas as condições de ser tal vetor. Ela é formada por cidadãos do melhor
nível social e intelectual. Ela é o depositório dos mais elevados valores
morais. Tem oficinas espalhadas por quase todas as cidades paulistas e seus
membros estão inseridos, com grande capilaridade, em todos os meandros de
decisão da nossa sociedade.
Respondendo dessa forma,
muitos poderão questionar a razão disso não ter acontecido antes.
Também é uma questão
fácil de ser respondida. A razão é a falta da decisão de concentrar esforços
para otimizar os resultados.
Na física diz-se que “a
resultante das forças que agem sobre um determinado corpo, muitas vezes, é
maior que a somatória dessas forças”. Dessa forma, se articularmos
adequadamente as forças das Três Potências da Maçonaria Paulista, o resultado
desse trabalho será extremamente profícuo para a sociedade.
Essa decisão, meus
irmãos, está tomada e não pode haver retrocesso. O sucesso só depende de nós,
de nossa competência e dedicação.
Apesar da decisão
tomada, o processo ainda não está totalmente em operação. Por essa razão,
alguns pensam que nada está acontecendo, mas esses se enganam, porque a
dinâmica Maçonaria está aí. Discreta e
atuante, como sempre.
Pelo que sei, estão
sendo formulados os planos estratégicos maiores, já com algumas ações em
prática.
Tanto em cidades do
interior, como na Capital, estão sendo incentivados os trabalhos em conjunto e
uma maior aproximação junto às prefeituras e ao Poder Público em geral.
Será incentivada também
a maior participação dos irmãos nas entidades de benemerência e em clubes de
serviço, bem como muitas outras ações no sentido de aprimorar as relações
comunitárias como instrumento para o desenvolvimento social, moral e cultural.
Enfim, a Maçonaria
Paulista, mais do que nunca, está ativa e, muito em breve, estará utilizando
todo seu potencial como agente de mudança, na busca por uma melhor qualidade de
vida e de desenvolvimento para toda sociedade paulista e brasileira.
Por essa razão, é que
este ano resolvi concentrar minha fala na Maçonaria Paulista. Não estou falando
da história ou fazendo diagnósticos políticos ou sociais, mas falo de certeza,
a certeza de que nós, maçons, não fugiremos aos nossos compromissos porque
assim o juramos.
Por essa razão, tenho
fé. Fé na ação da Maçonaria e na lealdade dos maçons, aos seus compromissos
para com o Grande Arquiteto do Universo de serem obreiros da grande mudança
social. Os maçons não retrocederão.
Dessa forma, posso ter
esperança. A esperança de um mundo melhor, mais justo e perfeito, onde todos
possam ter a oportunidade de ser feliz.
E com fé e esperança,
possamos todos praticar a verdadeira caridade, não a caridade confundida com
benemerência, mas a caridade no seu sentido maior: ver nosso semelhante com
algo caro, valorizado, importante, não se atendo à sua classe ou condição
social.
Dessa forma, nestas
breves palavras, quero parabenizar, através dos nossos três Grão-Mestres, todos
os maçons do Estado de São Paulo por essa importante decisão e pedir que não
desistam nem se desviem desse grande objetivo.
A esses três artífices
da “União da Maçonaria por São Paulo”, nossas maiores homenagens, porque estão
escrevendo a história como nossos antecessores o fizeram.
Por saber que temos uma
decisão conjunta de toda Maçonaria Paulista, por saber que temos um grande
objetivo, vamos trabalhar para concretizá-lo!
Vamos trabalhar com fé.
Fé que teremos força e perseverança para lutar; e lealdade para com nossos
juramentos para nos manter na senda do bem e em prol de nossa sociedade.
Vamos ter esperança.
Esperança de que, com nossa dedicação, poderemos transformar nossa sociedade em
algo melhor, mais justa e perfeita.
Vamos praticar a
caridade. A verdadeira caridade, valorizando todos os indivíduos como nossos
iguais, que o são, dando-lhes o direito de sonhar com uma vida melhor.
Eu acredito nos maçons,
irmãos como todos nós. Eu acredito que iremos trabalhar, agora, unidos e
coesos, para o desenvolvimento do nosso querido Brasil.
Eu reconheço a Maçonaria
como repositório dos mais elevados valores morais, que devem nortear a nossa
ética, necessária para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e
fraterna.
E eu parabenizo a
“Maçonaria Unida por São Paulo”, seus Grão-Mestres e todos os irmãos pela
decisão de agir.
Isso era necessário!
Dessa forma, como
deputado com assento neste Parlamento, eu me coloco de pé e à ordem para o que
for preciso!
Meus irmãos, vamos,
unidos e coesos, trabalhar para bem de nossa sociedade. Trabalhar com fé na luz
do Grande Arquiteto do Universo, com esperança que nossas forças sejam
suficientes para nos levar a praticar a verdadeira caridade.
Muito obrigado a todos.
(Palmas.)
Meus irmãos, antes de
finalizar, gostaria agradecer o trabalho e a dedicação dos irmãos José René,
José Carlos Sales, para a realização e sucesso desta cerimônia. Agradeço a
presença dos meus colegas deputados, do vereador, e, na condição de 2º
Secretário da Mesa, quero justificar a ausência do nosso Presidente Barros
Munhoz, que está internado. Pedimos ao Grande Arquiteto do Universo que lhe dê
bastante conforto e uma rápida recuperação, porque possa voltar aos trabalhos
desta Casa.
Esgotado o objeto da
presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades,
aos funcionários desta Casa e àqueles que, com suas presenças, colaboraram para
o êxito desta solenidade, convidando a todos para um coquetel no Hall
Monumental.
Está encerrada a sessão.
* * *
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Encerra-se a sessão às 21 horas e 54 minutos.
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