15 DE OUTUBRO
DE 2010
045ª SESSÃO SOLENE
RESUMO
001 - OLÍMPIO GOMES
Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia
as autoridades presentes. Informa que a presente sessão solene fora convocada
pelo Presidente Barros Munhoz, a requerimento Deputado Olímpio Gomes, na
direção dos trabalhos, para comemorar o "78º Aniversário do Término das
Hostilidades do Movimento Constitucionalista de 1932". Convida o público a
ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro. Recorda que no dia 02 de outubro de
1932, às 15 horas e 30 minutos, foram cessadas as atividades do Movimento
Constitucionalista de 1932, sendo depostos seus comandantes, que apresentaram
um "Documento ao Povo de São Paulo". Ressalta que a sede do
Legislativo Paulista fica neste Palácio 9 de Julho. Anuncia a apresentação de
esgrima pelos alunos Markus Runk e Camila Giudice, da Escola de Esgrima Abel
Melian, como uma homenagem às Forças Armadas Brasileiras. Anuncia a entrega de
diplomas e medalhas.
002 - JORGE MICHALANY
Recorda fala dirigida a seu pai, quando
manifestou o desejo de ser voluntário na Revolução de 1932, com 15 anos, como
cabo-enfermeiro. Lembra a coleta de donativos no Ginásio
"Independência". Argumenta que os imigrantes que aqui habitavam
"tornaram-se paulistas". Compara a mobilização à Revolução Francesa.
Enaltece a importância de São Paulo como "chama de progresso e liberdade
democrática".
003 - PEDRO PAULO PENNA TRINDADE
Destaca a importância da memória cívica e
histórica da Revolução de 1932. Declama o poema "Pró São Paulo", do
poeta Paulo Bonfim.
004 - EGISTO DOMENICALI
Discorre sobre a mobilização de 1932, que
visava o cumprimento da Constituição Federal. Recorda o princípio de "que
o poder emana do povo". Faz retrospecto sobre a atuação de Getúlio Vargas.
Lembra o papel de Pedro de Toledo como interventor de São Paulo. Trata da
promulgação de nova Carta Federal como fruto do Movimento de 1932. Recorda
citação bíblica sobre o rei Saul, de Israel.
005 - MÁRIO FAUSTO RODRIGUES PINHO
Coronel da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, recordou a instituição da medalha ora outorgada. Ressalta a importância
de se preservar a memória da Revolução de 1932 e a bravura de seus componentes
que "defendiam com a própria vida o ideal do povo". Destaca a memória
de seu pai, que repousa no Mausoléu de 1932. Fala da Cofam - Comissão de
Familiares, voltada para a continuidade cívica junto aos descendentes dos
veteranos.
006 - ARY CANAVÓ
Coronel do Exército Brasileiro, discorre
sobre a participação da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial
contra os regimes totalitários europeus. Recorda a atuação do DIP -
Departamento de Imprensa e Propaganda. Lembra que no programa "Hora do
Brasil" foi informada a destituição de Getúlio Vargas em 29 de outubro de
1945, fato vitorioso da Revolução de 1932.
007 - RICARDO JACOB
Coronel da Reserva, vice-Presidente da
Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados da Polícia Militar do Estado de
São Paulo, elogia as personalidades presentes. Argumenta que, hoje, faltam
figuras que sirvam de exemplo histórico e cívico e, por isso, "devemos
voltar os olhos para o passado".
008 - GINO STRUFFALDI
Presidente da Sociedade Veteranos de 32 -
MMDC, enaltece os sobreviventes da Revolução de 1932. Enseja votos para que se
mantenha viva a memória do Movimento Constitucionalista. Destaca a importância
do papel do Legislativo nesse particular.
009 - Presidente OLÍMPIO GOMES
Convida os presentes para a distribuição do livro "Cidadão Policial", no Salão Nobre da Presidência. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a
sessão o Sr. Olímpio Gomes.
* * *
O SR. PRESIDENTE – OLÍMPIO GOMES - PDT - Havendo número legal, declaro aberta
a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento
Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário,
está dispensada a leitura da Ata.
* * *
-
É dada como lida a Ata da sessão anterior.
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, Senhoras e Senhores, sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Esta Presidência agradece a presença de todos e diz que
compõe a Mesa de trabalhos, para a nossa alegria, o Capitão do Exército
Brasileiro Gino Struffaldi, Presidente da Sociedade Veteranos de 32, e o Embaixador
da Soberana Ordem de Malta Dr. Dino Samaja. (Palmas.)
Srs. Deputados, Sras. Deputadas, minhas senhoras e meus
senhores, esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Nobre
Deputado Barros Munhoz, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade
de comemorar o “78º Aniversário do Término das Hostilidades do Movimento
Constitucionalista de
Em 02 de outubro de 1932, às 15 horas e 30 minutos, o Coronel
Eduardo Lejeune, o Major Fábio Rangel e o Capitão João Francisco da Cruz, todos
da Força Pública de São Paulo, apresentaram-se diante do Governador Pedro de
Toledo comunicando-lhe que ele estava deposto e que o Coronel Herculano de
Carvalho e Silva havia sido nomeado Governador Militar do Estado e que, assim,
terminava a luta.
Diante desses fatos, elaborou-se um documento encabeçado pelo
próprio Pedro de Toledo, sempre altivo, com detalhadas e corajosas explicações
ao povo de São Paulo.
Esta solenidade deveria ter sido realizada no dia 02 de
outubro, entretanto, não foi possível a sua realização em função do calendário
eleitoral e do próprio calendário desta Casa, mas é motivo de satisfação da
Assembleia Legislativa proporcionar mais uma justa homenagem do povo paulista
para reverenciar a memória e a história da Revolução Constitucionalista de 32.
E nenhum ambiente seria mais próprio que a própria Casa que representa os 41 milhões
de habitantes do Estado de São Paulo e que tem a denominação de Palácio 09 de
Julho.
Sejam todos bem-vindos a essa
solenidade.
Convido a todos os presentes para, em pé, ouvirmos o Hino
Nacional Brasileiro, executado pela Camerata do Corpo Musical da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do Maestro 2º Tenente Ismael
Alves de Oliveira.
* * *
- É feita a apresentação do Hino
Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Esta Presidência agradece à Camerata do
Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na pessoa do Maestro
2º Tenente Ismael Alves de Oliveira, presença sempre marcante nos eventos da
Assembleia Legislativa e em todo o Estado de São Paulo, enaltecendo a nossa
Polícia Militar. Meus agradecimentos a todo Corpo musical. (Palmas.)
Gostaria de
citar a presença do amigo e irmão Antonio Carlos Mendes, Coronel da Polícia
Militar do Estado de São Paulo e Vice-Presidente da Sociedade de Veteranos de
32; Ricardo Jacob, Coronel da Polícia Militar e Vice-Presidente da Associação
dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo; Camila
Giudice, Diretora de Comunicação da Sociedade Veteranos de 32; Sr. José Faria
da Silva, Relações Públicas da Sociedade Veteranos de 32; Coronel Comandante e
amigo Mário Fonseca Ventura, da Sociedade Veteranos de 32; Mário Fausto Rodrigues
Pinho, Coronel de Polícia Militar; Ary Canavó, Coronel do Exército Brasileiro;
Dr. Francisco Giannaccaro; Dr. Egisto Domenicali; Dr. Viviano Ferrantini,
Conselheiro da Associação Comercial de São Paulo e membro do Conselho Cívico e
Cultural; Dr. Jorge Michalany; Dr. Pedro Paulo Penna Trindade; escritora Cleusa
Aparecida Badanai, que tem dedicado parte de seu tempo e parte de sua
inspiração como escritora para reverenciar valores da Polícia Militar do Estado
de São Paulo. (Palmas.)
Não havendo Deputados inscritos para
falar, teremos agora uma apresentação de esgrima pelos atletas Markus Runk e
Camila Giudice, da Escola de Esgrima Abel Melian, como homenagem às Forças
Armadas Brasileiras e ao Centenário da Escola de Educação Física da Polícia
Militar, pioneira da Educação Física no nosso País. (Palmas.)
***
-
É
feita a apresentação da esgrima.
***
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES -
PDT – Setenta e oito
anos da cessação de hostilidade do Movimento Constitucionalista de 32.
Velocidade, técnica, coragem, uma forma de nossos atletas reverenciarem e
homenagearem as Forças que lutaram para que o nosso País obtivesse a
democracia, a sua Constituição. (Palmas.)
Meus agradecimentos à Camila Giudice,
que entre as habilidades, não só como atleta, mas como pintora, já fez
homenagens à Assembleia Legislativa, ao Movimento de 32 e à relações públicas
da Sociedade Veteranos de 32. Agradecimentos, também, ao atleta Markus Runk que
aqui se fez presente para enaltecer e valorizar a história do Movimento
Constitucionalista de 32.
Faremos agora a entrega de diplomas
a personalidades que têm se destacado pela sua conduta, pela sua história de
vida e pela sua mobilização em defesa dos valores da sociedade e do povo
paulista.
Gostaria que se posicionassem, em
local de destaque, para serem agraciados com diplomas de reconhecimento da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, as seguintes personalidades: Dr.
Francisco Giannaccaro, Dr. Viviano Ferrantini, Dr. Ricardo Luis Martins Scalise
e Dr. Egisto Domenicali. (Palmas.)
Gostaria que se posicionassem para promover a homenagem, mais
do que justa aos recipiendários do diploma, o Capitão Gino Struffaldi,
Presidente da Sociedade de Veterenos de 32, e o Embaixador da Soberana Ordem de
Malta, Dr. Dino Samaja.
* * *
- São feitas as homenagens. (Palmas.)
* * *
O SR. GINO STRUFFALDI - Sr.
Viviano Ferrantini, velho companheiro do Conselho Cívico da Associação
Comercial, um grande lutador nas nossas reuniões e fora delas também. É uma
grande satisfação e honra entregar-lhe este diploma de reconhecimento. A honra
e a satisfação são minhas, mas o mérito é todo seu.
O SR. VIVIANO FERRANTINI -
Muito obrigado, meu caro Capitão Gino Straffuldi. Fico realmente emocionado. É
uma grande alegria receber esse diploma das suas mãos. Agradeço também aos
demais membros da Assembleia Legislativa por esta honra que para mim é excelsa.
(Palmas.)
O SR. ORADOR - É uma honra e um prazer poder entregar este justo e
merecido diploma de reconhecimento da Assembleia Legislativa de São Paulo.
O SR. ORADOR - Obrigado, Deputado. Agradeço a Casa e aos companheiros.
Recebo esta homenagem também como uma homenagem póstuma ao meu pai, que foi um combatente e um herói de 32. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - Recebem a mais do que justa homenagem o Dr. Francisco Giannaccaro,
o Dr. Viviano Ferrantini, o Dr. Ricardo Luis Martins Scalise e o Dr. Egisto
Domenicali. Os nossos agradecimentos a estas personalidades que têm feito a
diferença pela difusão da memória do povo paulista, do civismo e da luta pelos
nossos valores.
Uma grande salva de palmas aos agraciados. (Palmas.)
Pedimos aos recipiendários que
retornem a seus lugares.
Queremos agora prestar uma homenagem ao Dr. Jorge Michalany
com a entrega do diploma e da Medalha Constitucionalista, que é a maior honraria
da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por seus serviços prestados
ao povo paulista.
* * *
- É feita a homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Pedimos ao Capitão Gino Struffaldi
e ao Embaixador Dino Samaja que promovam, em nome do povo paulista, a
impostação da Medalha ao sempre lutador e guerreiro Dr. Jorge Michalany, cabo
da Revolução, cabo enfermeiro, depois médico, depois presidente da Associação
de Medicina do Estado de São Paulo.
O SR. GINO STRUFFALDI - É, para mim, uma honra fazer essa entrega de medalha,
uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para galardoar,
de fato, um herói, porque é um homem que lutou o tempo todo. E lembro-me de uns
artigos que ele escreveu no jornal “O Estado de S. Paulo”, contra pessoas que
procuravam denegrir a memória da Revolução. V. Exa. falou firmemente e
conseguiu ser atendido por um espaço, o “Fórum do Leitor”, dificílimo, para
onde minhas mensagens são sempre jogadas na sexta seção, ou seja, na cesta do
papel velho. Por isso, em nome do Major Olimpio, e Deputado Olimpio, nosso
cooperador, nosso apoiador e que pela terceira vez nos proporciona esta sessão
magna, que andava meio esquecida, e acredito que daqui para frente ele
continuará a realizar.
Como disse, a satisfação e a honra são minhas, mas o mérito é
todo de V. Excelência.
* * *
- É feita a
homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLIMPIO GOMES
- PDT - Cabo Michalany recebe do capitão Gino Struffaldi a mais que justa
homenagem, que não é do Deputado Major Olimpio, mas da Assembleia Legislativa,
representando, neste ato, os 94 deputados que representam os 41 milhões de
habitantes deste estado.
O SR.
JORGE MICHALANY - Meus senhores e minhas senhoras, os senhores não podem
calcular a minha emoção ao estar aqui recebendo essa condecoração. Tomei parte
na Revolução de 32; meu pai era médico e ofereceu seus serviços de cirurgia
para a Legião Paulista. Eu disse para ele: papai, eu quero tomar parte porque
amo São Paulo. Ele entendeu-se com o chefe do departamento de saúde e aos 15
anos de idade tornei-me cabo enfermeiro, porque eu não tinha idade suficiente
para ir ao campo de batalha.
A minha função era transportar alguns
voluntários e soldados doentes até a Santa Casa de São Paulo e meu pai já havia
me instruído a fazer pequenos curativos. Antes disso, eu estava no Ginásio
Independência e nós corríamos as casas pedindo donativos para a Revolução. O
diretor do Ginásio era o Dr. Raul Romano, um português. O que quero dizer e
salientar é que na Revolução Paulista todos os estrangeiros se transformaram
Gostaria de lembrar que o nosso
brasão, durante a Revolução, era “Pró São Paulo fiant eximia”. Foi mudado depois que perdemos a Revolução,
por imposição do Sr. Getúlio Vargas. Eu sempre amei São Paulo; eu não admito
que alguém fale mal de São Paulo, porque isto aqui foi o que tocou o Brasil,
foi a chama do progresso e da liberdade democrática. Eu só posso dizer o
seguinte: Viva São Paulo! Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLIMPIO GOMES
- PDT - Nossos parabéns e nossos agradecimentos ao Cabo Michalany.
Neste momento queremos homenagear,
também, com a outorga de diploma e da medalha constitucionalista, a maior
honraria da Assembleia Legislativa de São Paulo, o Dr. Pedro Paulo Penna
Trindade. Solicito ao capitão Gino Struffaldi que faça a impostação da medalha
mais do que merecida a esse grande brasileiro, grande paulista, grande
idealista.
* * *
- É feita a homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. JORGE MICHALANY - O Dr.
Paulo Penna Trindade é nosso vice-presidente do Conselho Deliberativo da
Sociedade MMDC. Logo, é uma pessoa conhecida, dinâmica, trabalhadora e
altamente eficiente na divulgação da memória da nossa Revolução de 32. Está
quase emparelhando com o Major Olimpio Gomes; está chegando lá.
* * *
- É feita a
homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - Recebe, também, do nosso Embaixador da Soberana Ordem de Malta, o
Dr. Dino Samaja, o diploma correspondente à Medalha Constitucionalista.
O SR. PEDRO PAULO PENNA TRINDADE
- Capitão Gino Struffaldi, senhores e senhoras presentes, muito
obrigado.
É com grande alegria e satisfação
que recebo esta condecoração. Espero poder continuar fazer tudo por São Paulo,
pela memória cívica e histórica dos que tombaram, dos que lutaram com amor e
dedicação em 1.932, tudo por São Paulo, tudo pelo Brasil.
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - Não são palavras, é um sentimento que o Dr. Pedro Paulo Penna
Trindade tem internalizado no seu comportamento no seu dia-a-dia.
O SR. GINO
STRUFFALDI - Exmo. Major Olímpio
Gomes, eu sou um combatente, não sou diplomata, e às vezes eu quebro o
protocolo.
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - O
senhor pode quebrar tudo.
O SR. GINO
STRUFFALDI - Eu permiti e pediria a
V. Exa. permissão para que o Pedro Paulo Penna Trindade dissesse uma poesia
pró-São Paulo. É um hino ao civismo. É permitido?
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - O senhor pode tudo. O Dr. Pedro Paulo Penna Trindade, que é o
homenageado, vai nos agraciar com esse momento.
O SR. PEDRO PAULO PENNA TRINDADE
- Fui pego de improviso; espero não esquecer nenhum detalhe.
É um poema de amor a São Paulo. É um
poema de autoria do poeta Paulo Bomfim: “Eu te amo São Paulo”.
“Eu te amo, São Paulo, em teu
mistério de chão antigo, em teu delírio de cidades novas, e porque teus
cafezais correm por meu sangue e tuas indústrias aquecem o ritmo de meus músculos;
pela saga de meus mortos que vêm voltando lá do sertão, pela presença dos que
partiram, pela esperança dos que vêm vindo – eu te amo, São Paulo!
Em teu passado em mim presente, em
teus heróis sangrando rumos, em teus mártires santificados pela liberdade, em
teus poetas e em teu povo de tantas raças, tão brasileiro e universal – eu te
amo, São Paulo!
Pela rosa dos ventos do sertão, pelas fazendas avoengas,
pelas cidades ancestrais, pelas ruas da infância, pelos caminhos do amor – eu
te amo, São Paulo! Na hora das traições, quando tantos se erguem contra ti, no
instante das emboscadas, quando novos punhais se voltam contra teu destino – eu
te amo, São Paulo! Pelo crime de seres bom, pelo pecado de tua grandeza, pela
loucura de teu progresso, pela chama de tua história – eu te amo, São Paulo!
Desfazendo-me em terra roxa, transformando-me em terra rubra,
despencando nas corredeiras do meu Tietê, rolando manso nas águas santas do
Paraíba, vivendo em pedra o meu destino, nos contrafortes da Mantiqueira, salgando
pranto, dor e alegria na areia branca de nossas praias, na marcha firme dos
cafezais, nas lanças verdes do canavial, no tom neblina deste algodão, na prece
de nossos templos, no calor da mocidade, na voz de nossas indústrias, na paz
dos que adormeceram – eu te amo, São Paulo!
Por isso, enquanto viver, por onde andar, levarei teu nome
pulsando forte no coração, e quando esse coração parar bruscamente de bater,
que eu retorne à terra donde vim, à terra que me formou, à terra onde meus
mortos me esperam há séculos; por epitáfio, escrevam apenas sobre meu silêncio,
minha primeira e eterna confissão: – eu te amo São Paulo!” (Palmas).
O
SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Tenha a certeza, Capitão Gino
Struffaldi, Dr. Pedro Paulo Penna Trindade, a todos os presentes, que a
transmissão da TV Assembleia e mesmo essas imagens gravadas, passarão a fazer
parte da história, não só da Assembleia Legislativa, mas da memória do povo
paulista. Vamos homenagear, neste momento, com a outorga da Medalha e Diploma
Constitucionalista de 32 da Assembleia Legislativa, o Coronel da Polícia
Militar Mário Fausto Rodrigues Pinho. Solicitamos ao Capitão Gino Struffaldi e
ao Dr. Dino Samaja, que promovam à impostação da medalha, mais do que justa, ao
Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que para nosso orgulho, foi
meu instrutor, meu comandante na Academia do Barro Branco e alguém que desperta
e encarna o sentimento do Movimento Constitucionalista de 32. Recentemente,
causou emoção a todos nós as palavras do Coronel Pinho, em uma reunião da
própria sede da Sociedade Veteranos de 32, ao falar do movimento, ao falar da
participação dos seus familiares.
Parabéns, Coronel Pinho. Parabéns à
Polícia Militar do Estado de São Paulo por ter comandantes com a sua estirpe,
com o seu exemplo de vida. (Palmas.)
Solicitaria
ao Capitão Gino e ao Dr. Dino que retomassem os seus locais na direção dos
trabalhos junto à Mesa Diretora.
E convido para fazer uso da palavra,
em nome dos recipiendários do Diploma de Reconhecimento do Povo Paulista, Dr.
Egisto Domenicali. (Palmas.)
O SR. EGISTO DOMENICALI - Excelentíssimo
Sr. Deputado Sérgio Olímpio Gomes, conhecido como Major Olímpio, primeiramente
regozijo-me pela oportunidade que Deus me ofereceu de receber esse diploma, que
não mereço, mas sou muito grato.
Não é possível falar sobre uma
revolta constitucionalista, de uma revolução constitucionalista sem que nos
refiramos à Constituição, porque em virtude do descumprimento da Constituição
nasceu a revolta daqueles que queriam que o novo governo - que jurara cumprir
os objetivos da República proclamada em 15 de novembro de 1889, cujo
significado é “O poder emana do povo” - a honrasse.
Essa é a razão pela qual se levantou
o povo paulista. O Governo de então, que se iniciou em 1926 e que terminaria o
mandato em 15 de novembro de 1930, descumpriu o próprio objetivo da República,
que era o poder do povo para o povo, elegendo um presidente, afastando-se
daquela Constituição.
Então, o Brasil levantou-se porque
ali revelava o caráter e o compromisso daquele que assumia o segundo período da
República, prometendo cumprir a Constituição do nosso Brasil. Mas aquilo que
prometeu era falso, porque no dia em que assumiu o governo extinguiu a
Assembleia Nacional; aboliu as Assembleias Legislativas, as Câmaras Municipais
para poder instalar a ditadura. Esse ditador escolheu Pedro de Toledo para
interventor de São Paulo, mas não o deixava organizar seu secretariado, um
secretariado à altura do povo paulista. Havia interferência liderada pelo
próprio Ministro da Guerra, que deveria ser a pessoa cumpridora da
Constituição, mas era o primeiro a desobedecê-la.
O povo, sabendo que o interventor não podia governar,
levantou-se contra essa atitude, fazendo o primeiro comício, em 25 de janeiro
de 1932, onde morreram quatro estudantes, cujas iniciais de seus nomes formam a
sigla MMDC. E aí todo o Estado de São Paulo se revoltou, e em seguida todo o
Brasil.
Tivemos o apoio de Pedro de Toledo, que chamou às armas, no
dia 9 de julho de 1932, todo o Estado de São Paulo. E durou essa guerra até 3
de outubro de 1932.
Senhores,
vejam que depois desta, mesmo havendo a nova Constituição, que era, não a
derrota dos revolucionários, mas sim a vitória, porquanto logo em 03 de março
de 1933 era convocada a Assembleia Nacional Constituinte que ainda aquele
Deputado, aquele membro da Assembleia que, reorganizando e reconstitucionando a
Pátria, ainda elegeu o próprio ex-ditador, Getúlio Vargas. E cada Estado seguiu
a mesma norma. E cada interventor passou a ser Governador.
Vejam que a nossa Constituição, a
nossa República, teve vários embates, e hoje, temos a nova Constituição
vigente, que é a pedra angular do estado democrático de direito e simboliza a
liberdade e a democracia. Sem liberdade ninguém pode viver. A democracia o que
é? É o povo instituindo o poder sobre ele, em que todos têm o dever de cumprir:
o Deputado, o Presidente, vereador e todo cidadão está subordinado à
Constituição. E todo aquele que não cumpre esse dever, o respeito, ele cai e
perece, a exemplo do primeiro rei de Israel, Saul, que desobedecia ao
ordenamento de Deus. Caiu e pereceu.
Senhores, quero pedir licença para
declamar uma coisa que é minha: “O Brasil”. Deputado Olímpio, permita que eu
faça a declamação para o Brasil.
“Tu, Brasil, tão formoso, terra de
povo amoroso, terra de paz e de luz. Terra onde existe a bondade e também a
caridade, porque o Senhor te conduz. Nesta terra em que todos possam cumprir a
Constituição e cada um de nós tem a estrela dessa Constituição.”
Em nome de todos, agradeço. Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Parabéns, Dr. Egisto, pelas palavras
e pelo exemplo de vida que transmite e vai continuar transmitindo ao povo de
São Paulo.
Convido agora para fazer uso da palavra, em nome dos
recipiendários da Medalha Constitucionalista, o Coronel de Polícia Militar,
Mário Fausto Rodrigues Pinho.
O SR. MAURO FAUSTO RODRIGUES PINHO - Excelentíssimo Sr. Deputado Olímpio,
que preside a mesa dos trabalhos, ilustres autoridades que compõem a mesa e nos
honram com a sua presença, depois de tão brilhantes palavras de meu antecessor,
peço até desculpas pela humildade das minhas expressões.
“Medalha da
Constituição
A Medalha da Constituição, instituída pela Assembleia
Legislativa de São Paulo, em 25 de julho de 1962, tem como objetivo conceder um
justo reconhecimento do povo paulista a todos aqueles que, de alguma forma,
tomaram parte ativa na Revolução Constitucionalista de 1932.
A competência para sua concessão é exclusiva do Presidente da
Assembleia Legislativa, por indicação dos Comandantes Militares do Exército
Constitucionalista e/ou dirigentes do MMDC.
Com o passar dos anos, passou-se também a conceder a láurea
como reconhecimento ao trabalho em prol do conhecimento e da divulgação do
movimento Constitucionalista de 1932.
Recebimento da Medalha
É com muita alegria e satisfação que nesta data, em que se
comemora o 78º aniversário da Cessação das Hostilidades do Movimento
Constitucionalista de 1932, recebo essa tão honrosa láurea.
Agradeço àqueles que reconheceram a minha modesta
contribuição à preservação da memória do movimento.
Faço-a com o mais puro sentimento de reconhecimento pela
bravura e desprendimento daqueles que num certo momento de suas vidas
dedicaram-se inteiramente a nobre causa de defender, com suas próprias vidas,
os ideais de um povo.
Mais me engrandece por recebê-la no plenário desta Casa que é
a casa do povo paulista, que não por acaso denomina-se Palácio Nove de Julho.
Sou, com muito orgulho, um guardião dessa gloriosa história.
Tenho com ela laços de sangue, pois entre aqueles heróis que hoje repousam no
Mausoléu do Soldado Constitucionalista está meu pai.
Jovem, ainda, gravou seu nome na história quando demonstrou
toda a sua dedicação à causa, quando relatou em carta a sua família: “Tenho um
pelotão de 45 homens dispostos a morrer por São Paulo”, ou em outra ocasião, em
que, por estar acamado, não podia acompanhar sua tropa e declarou: “Por esse
motivo estou aborrecido, pois todos os meus soldados vão e eu fico sem poder
acompanhá-los”.
A memória desses idealistas tem que ser preservada por
filhos, netos, bisnetos e por todo o sempre, pois são pessoas assim que
escrevem a história do seu país. Foram pessoas assim que garantiram a
existência de casas como esta onde se escrevem as leis de maneira livre e
democrática.
Sinto-me
cada vez mais integrante do COFAM (Comissão de Familiares), órgão do MMDC.
Aqueles Heróis vão-se pela mão implacável do tempo, mas a história não se
apaga. Há que se cultuá-la.
Cumprimento
respeitosamente o Capitão Gino Struffaldi, Presidente-Combatente de 32, que do
alto dos seus mais de 90 anos, é um exemplo de dignidade para todos nós.
Cumprimento
meus companheiros, também homenageados nesta data, Dr. Jorge Michalany,
Comandante do Exército Constitucionalista e o Dr. Pedro Paulo Penna Trindade,
vice-Presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC.
Assumo
ombro a ombro com eles os deveres cívicos desta causa.
Cumprimento
o nobre Deputado Barros Munhoz Presidente desta Casa, a quem cabe, com exclusividade,
a concessão desta medalha.
Cumprimento
também a todas as autoridades que com suas presenças prestigiam este ato e, especialmente, o ilustre Deputado Olímpio
Gomes, nobre e digno representante da família policial militar e aos meus
familiares e amigos.
Muito
obrigado.
São
Paulo, 15 de outubro de
O SR. PRESIDENTE -
OLÍMPIO GOMES - PDT -
Teremos a palavra do Coronel do Exército Brasileiro Ary Canavó.
O SR. ARY CANAVÓ - Exmo. Sr. Deputado Olímpio Gomes, mui digno representante da
sociedade na Assembleia Legislativa, comandante Gino Struffaldi, elementos da
Sociedade Veteranos de 32, minhas senhoras, meus senhores, minhas crianças, na
2ª Guerra Mundial, navios brasileiros foram afundados por países do Eixo. O
Brasil foi à guerra contra as ditaduras nazi-fascistas de Hitler e Mussolini.
Na rendição, choravam os fascistas e nazistas por serem tantos a se renderem
para tão poucos da Força Expedicionária Brasileira. E os brasileiros choraram
por serem tão poucos a receber a rendição de tantos. Voltaram vitoriosos por
derrotarem, na Europa, os países nazi-fascistas de Hitler e Mussolini. Foram
recebidos no Brasil com grande entusiasmo por toda a população.
Passa-se o tempo. O
DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) levava ao ar, diariamente, a partir
das sete horas, a Hora do Brasil, patrocinada pela ditadura. Mas no dia 29 de
outubro de 1945, inexplicavelmente, os paulistas não tiveram de desligar o
rádio na Hora do Brasil. Não se sabia o que se estava passando. Bastou que o
ditador nomeasse seu irmão Bejo Vargas, apelido de Benjamim Vargas, chefe de
polícia, e em poucas horas nem a Hora do Brasil foi ao ar, nem continuava o
ditador com suas mazelas no comando da nação. Caía nesse dia, 29 de outubro de
Somos donos do país maior e mais rico do mundo. Para sermos grande potência basta que sejamos bem governados, porque o povo é patriota e nacionalista e aqui está a chama. A Revolução de 32 mostrou isso, com inferioridade de meios mostrou sua bravura. Daquela tropa, no Vale do Paraíba, muitos que lutaram em 32 lutaram também na Segunda Guerra. Então, temos que julgar 29 de outubro de 1945, quando caía a ditadura fascista no Brasil, como o dia da vitória da Revolução de 1932.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Os nossos agradecimentos ao Coronel do Exército Brasileiro, Ary Canavó. Com a palavra o Coronel Ricardo Jacob, vice-Presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O SR. RICARDO JACOB - Exmo. Sr. Deputado Olímpio Gomes, que preside esta sessão. Esta solenidade, para mim, é muito importante porque reúne meu querido amigo Capitão Gino Struffaldi e o Embaixador Dino Samaja.
Estou de frente a dois heróis da Revolução. Um, Comandante do Exército Constitucionalista, Cabo Michalany, e o nosso eterno Presidente, Sr. Gino Struffaldi, homem de estatura pequena, mediana, mas de um valor moral, de uma fibra, de uma determinação. São 96 anos dedicados a uma causa, dedicados à história de São Paulo, dedicados a dar referência para este País, que hoje não tem exemplos, não tem homens a seguir. Temos ideais, temos lutas. Olho para o passado e vejo o Capitão Gino e o Dr. Michalany sendo, até hoje, exemplos de conduta para a sociedade paulista e para este País, que precisa de um norte, que precisa de homens dignos.
O Major Olímpio foi reeleito com 135 mil votos. (Palmas.)
Ele nos representa neste Estado e é outra pessoa digna a quem precisamos apoiar para o nosso futuro, porque o nosso futuro político não está incluso aqui. O exemplo do Sr. Gino e do Sr. Michalany é que vai nos conduzir para um caminho de prosperidade. São homens dignos como esses que vão nortear o nosso trabalho.
A Polícia Militar não está representada por nenhum fardado nesta solenidade. Infelizmente, porque deveríamos ter aqui os olhos voltados para o passado, para o exemplo desses homens.
Agradeço a oportunidade, porque a Associação dos Oficiais
da Reserva tem muito peso e muita luta em todas as atividades do MMDC. Somos
vizinhos, estamos a menos de
Deputado Olímpio Gomes, muito obrigado, e continue trilhando esse caminho! Sr. Gino, continue perseverando, porque a sua luta é a nossa luta! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Os nossos agradecimentos ao Coronel Ricardo. Com muito prazer, passo a palavra ao Capitão Gino Struffaldi, Presidente da Sociedade Veteranos de 32 e esse exemplo de vida e dignidade que todos aprendemos a admirar e a respeitar. (Palmas.)
O SR. GINO STRUFFALDI - Exmo. Sr. Deputado Sérgio Olímpio Gomes, sempre, na minha
preferência, Major Olímpio Gomes. Em primeiro lugar, ouvi falar duas ou três
vezes
Foi uma grande satisfação a reeleição do Major Olímpio nesse cargo importantíssimo de Deputado Estadual. Nós, da Sociedade Veteranos de 32, temos boa vontade, mas já estou cansado de repetir: só com boa vontade não se vai à lua; é preciso poder. Agora, temos um homem que tem o poder e tem a vontade de manter viva a memória da Revolução de 1932. (Palmas.)
Se eu me apresentar em qualquer ambiente oficial, apenas com capacete, muitos dirão: o que é que esse velhote veio fazer aqui? No entanto, um deputado tem o poder, e com poder não se brinca; quem manda, manda. Não adianta querer disfarçar a coisa.
Há muito tempo, anos atrás, tive a oportunidade de trocar
ideias com o Major Olímpio e ele disse: “É meu propósito tornar mais brilhante
a memória da Revolução de
Foi um movimento único no mundo pela sua espontaneidade; foi um movimento que não reivindicava território, poder, finanças, dinheiro, e sim, simplesmente, a recondução do País à vida democrática, com o restabelecimento de sua Carta Magna, que é a Constituição.
Meus
agradecimentos ao Major Olímpio, que é a terceira vez que ele realiza esta
solenidade. É a história que sempre digo, do poder. Quem não tem poder não
organiza uma solenidade numa Assembleia estadual. Meus agradecimentos e meus
votos sinceros. Vou ser um pouco exagerado.
Dentro de minha vida ainda vejo, talvez, um cargo muito mais
importante a Vossa Excelência. É o desejo de um amigo. Não sou profeta. Muito
obrigado, Major. Desculpe por alguma falta na minha oratória. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES
- PDT - Esta Presidência anuncia a presença de dois amigos, representando,
neste ato, o Presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar
do Estado de São Paulo, Sr. Angelo Criscuolo; os diretores Marco Antonio Zanca
e Ezequiel Araújo Rabelo. Sejam muito bem-vindos. Os nossos agradecimentos.
Transmita ao Sr. Angelo o nosso apreço.
Para embalar este evento
maravilhoso, nada melhor do que encerrarmos ouvindo a Marcha Paris Belfort,
marcha que embalou os corações em 1932.
* * *
- É
executada a marcha.
* * *
O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES -
PDT - Esgotado o
objeto da presente sessão, a Presidência agradece as autoridades e todas as
pessoas que aqui compareceram e que, com as suas presenças, colaboraram para o
engrandecimento desta solenidade. Gostaria de agradecer a todos os funcionários
da Assembleia Legislativa, a toda a equipe do meu gabinete de trabalho, que não
mediu esforços para que tivéssemos esta solenidade bastante singela, mas
extremamente significativa.
Convido a todos que se deslocassem
até o Salão da Presidência e para serem agraciados - se quiserem - com o livro
“Cidadão Policial”, de autoria da nossa amiga e também extremamente idealista,
Cleusa Badanai. Não se trata de comércio de livros. A autora cederá o livro em
que conta histórias e depoimentos da família policial militar no Estado de São
Paulo. Esta solenidade será transmitida pela TV Assembleia amanhã, às 21 horas.
Encaminharemos também à Sociedade Veteranos de 32 algumas cópias da edição
desta solenidade para que todos guardem uma alegre recordação desta data.
Parabéns a todos! Viva a Revolução
Constitucionalista de 32! Viva o povo paulista! (Palmas.)
Está encerrada
a presente sessão.
* * *
- Encerra-se
a sessão às 11 horas e 35 minutos.
* * *