18 DE OUTUBRO DE 2010

046ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO “DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO”

 

Presidente: BARROS MUNHOZ

 

RESUMO

001 - Presidente BARROS MUNHOZ

Abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que convocou a presente sessão solene para comemorar o Dia do Engenheiro Agrônomo. Convida o público a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro.

 

002 - JOSÉ ZICO PRADO

Deputado Estadual, destaca a importância de que os programas agrícolas sejam vistos sempre sob uma perspectiva nacional, e não estadual. Relata sua participação na bancada da Comissão de Agricultura desta Casa. Faz menção à força que o Estado de São Paulo possui neste campo.

 

003 - LUIS CARLOS GUEDES

Eleito Engenheiro Agronômo de 2010, ex-Ministro da Agricultura no Governo Lula, e atual vice-Presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, informa que a agricultura brasileira é das mais importantes do mundo. Ressalta a grandeza de Campinas para a agricultura de São Paulo e do Brasil. Recorda a influência positiva que seus mentores exerceram em sua formação.

 

004 - FERNANDO PENTEADO CARDOSO

Ex-Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, relata sua felicidade por pertencer à classe dos Engenheiros Agrônomos. Menciona sua experiência na profissão. Agradece a homenagem recebida por esta Casa.

 

005 - ARLEI ARNALDO MADEIRA

Presidente da Associação dos Engenheiros Agronômos do Estado de São Paulo, faz menção ao decreto 23196/33, responsável por regulamentar o exercício da profissão de Engenheiro  Agrícola. Enaltece a importância do agricultor para a realização do agronegócio. Afirma que a agricultura foi a primeira das profissões. Cobra um aumento no valor dos recursos destinados à agricultura. Cita previsão da ONU, segundo a qual, antes de 2015, o Brasil será o maior produtor agrícola do mundo. Anuncia a apresentação de vídeo institucional.

 

006 - GUILHERME CAMPOS

Deputado Federal, diz que o engenheiro agrônomo tem por função auxiliar o agricultor na aplicação de sua técnica. Afirma que o Brasil já pode ser considerado uma potência agrícola. Comenta que a presente sessão solene fazia uma justa homenagem a esta classe de trabalhadores.

 

007 - Presidente BARROS MUNHOZ

Entrega placa de homenagem à Associação de Engenheiros Agronômos do Estado de São Paulo. Elogia a constante defesa de projetos agrícolas exercida pelo Deputado José Zico Prado nesta Casa. Ressalta a necessidade de ações políticas destinadas ao fortalecimento da agricultura. Demonstra admiração pelo amor que grande parte dos engenheiros agrônomos sentem pela profissão. Enaltece os altos índices de produtividade da agricultura brasileira. Afirma que considera a atividade base de desenvolvimento e sustentáculo da Nação. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - NATAL CALABRO NETO - Para compor a Mesa, chamamos o Sr. Arlei Arnaldo Madeira, presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Palmas.); o Sr. Luís Carlos Guedes Pinto, eleito engenheiro agrônomo do ano de 2010, vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (Palmas.); Sr. Paulo da Rocha Camargo, Secretário de Agricultura no Governo de Abreu Sodré e no Governo Paulo Egydio (Palmas.); Deputado Federal Guilherme Campos (Palmas.); e o Excelentíssimo Sr. Deputado Barros Munhoz, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. (Palmas.)

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Toque de Continência da Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, saudando o Sr. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Barros Munhoz.

 

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-         É entoado o Toque de Continência.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Barros Munhoz.

 

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  O SR. PRESIDENTE – BARROS MUNHOZ – PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Boa-noite a todos! Sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos.

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada por esta Presidência com a finalidade de comemorar o Dia do Engenheiro Agrônomo.

Convido todos os presentes para que, de pé, ouçamos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do sub-Tenente PM Aguiar.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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            O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS - NATAL CALABRO NETO - Senhoras e senhores, gostaríamos de anunciar a presença da Sra. Nancy Aparecida Madeira, esposa do engenheiro Arlei; Sr. Carlos Nabil Gobril, Secretário Adjunto do Emprego e Relações do Trabalho; Sr. José Tadeu de Faria, superintendente federal no Estado de São Paulo no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Sr. Cláudio Braga Ribeiro Ferreira, ex-Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; Sr. José Paulo Saes, coordenador da Câmara Especializada de Agronomia; Sr. Petrônio Pereira Lima, diretor presidente da Codasp, Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo; Sr. Cláudio Alvarenga de Melo, coordenador de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento; Sr. José Luís Fontes, coordenador do CAT - Comunicação de Assistente do Trabalho; Sr. Antonio de Pádua de Amaral Melo, fundador da Agroesp; Sr. Sérgio Diehl, Diretor do CAT de Piracicaba e Presidente da Agroesp; Sr. Laerte Machado, Presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos de São Paulo - APqC; Sr. José Levi Montebelo, da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil; Sr. Celso Panzani, da CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral; Sr. Túlio de Oliveira, Diretor Executivo da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos; Sr. José Cassiano Gomes dos Reis, Coordenador da Codeagro, representando o Secretário de Estado da Agricultura, João Sampaio; Engenheiro Aluísio de Barros Resende, Presidente do Instituto de Engenharia; Deputado estadual José Zico Prado; Dr. Fernando Penteado Cardoso, engenheiro agrônomo e ex-Secretário da Agricultura.

 

            O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Tomo a liberdade de pedir ao Dr. Fernando Penteado Cardoso que tome assento aqui na mesa principal.

            Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado, da Bancada do PT e um dos mais atuantes deputados deste Parlamento, em defesa da agricultura paulista.

 

            O SR. JOSÉ ZICO PRADO - PT - Sr. Presidente, Deputado Barros Munhoz, senhores e senhoras das associações e entidades, principalmente os engenheiros agrônomos do Estado de São Paulo, quero cumprimentá-lo, Sr. Presidente, pela iniciativa de fazer esta Sessão Solene em homenagem a uma das profissões, do meu ponto de vista, mais importantes do Brasil, que é de onde tiramos as maiores lições, tanto para a agricultura como para o desenvolvimento do País.

            Estamos num momento muito importante da vida brasileira. A questão agrícola não pode ser vista somente do ponto de vista de um programa para um ou para outro Estado. O programa da Agricultura tem que ser visto do ponto de vista nacional e aplicado rigorosamente em cada Estado do País, pela vocação que o país tem, de ser um país agrícola.

            Portanto, todos os senhores têm um papel muito importante na vida nacional, especialmente aqui no Estado de São Paulo. Cumprimento o Presidente por esta iniciativa e, mais do que isso, quero me colocar como membro da Bancada do Partido dos Trabalhadores, que durante 20 anos estou nesta Casa, sempre atuando na Comissão de Agricultura e Pecuária. E novamente vou pleitear, na minha bancada, porque quero continuar, não porque sou pura e simplesmente membro representante do PT, mas pela importância que tem a Comissão de Agricultura aqui no Estado de São Paulo e na Assembleia Legislativa.

            O Presidente acompanhou toda a nossa luta de valorização do engenheiro agrônomo no Estado de São Paulo. Sabemos que só começamos essa luta, ainda há muito a fazer. O Estado de São Paulo precisa e deve ser um dos Estados mais fortes na agricultura, porque é o Estado mais rico do País.

            Sr. Presidente, quero cumprimentá-lo e a todos os senhores engenheiros agrônomos, Presidentes de associações e quero colocar-me à disposição, juntamente com a minha bancada, para que tenhamos, aqui na Assembleia Legislativa, uma Comissão de Agricultura que ouve e discute com os senhores um projeto político para a agricultura do Estado de São Paulo.

            Muito obrigado.  (Palmas.)

 

            O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta Presidência agradece as palavras do nobre Deputado José Zico Prado e reitera tratar-se de um dos mais combativos e altaneiros representantes desta Casa na luta em defesa da agricultura, em defesa da valorização profissional dos engenheiros agrônomos e de todos os profissionais ligados à agricultura.

            Esta Presidência anuncia, com muita honra, a presença do Dr. Agnaldo Catanoce, Conselheiro-Diretor de Integração Social e Política da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo - Aeasp; Dr. Rodrigo Vitor, Diretor Geral do Instituto Florestal; Dr. José Venâncio de Resende, representando os assistentes de pesquisa científica e tecnológica do Estado de São Paulo; Engenheiro Agrônomo Pedro Katayama, Conselheiro Federal e representando o Presidente do Confea, engenheiro Marcos Túlio de Melo; Engenheiro Walter Antônio Becari, Presidente do Sindicato de Piracicaba, representando o Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, Murilo Celso Campos; Dr. Ricardo Viegas, da Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Diretor da Ispa e especialmente ao Dr. Nelson Sabino, membro participante da Mesa, o nosso querido presidente do Clube dos Agrônomos do Estado de São Paulo.

Tem a palavra o nobre engenheiro Dr. Luís Carlos Guedes, eleito engenheiro agrônomo do ano de 2010, ex-Ministro da Agricultura no Governo Lula e atual vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil.

 

O SR. LUÍS CARLOS GUEDES - Sr. Presidente, ex-Ministro, ex-Secretário do Estado Barros Munhoz; caro colega Arley, presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, Dr. Fernando, Dr. Paulo, Deputado Guilherme Campos, de Campinas, sede de vários órgãos importantes para a agricultura de São Paulo e do Brasil, em primeiro lugar quero dizer que me sinto extremamente honrado por essa escolha. Quero dizer também que me sinto representando um conjunto muito mais amplo, centenas, milhares de colegas que, ao longo de mais de cem anos, têm contribuído para que a agricultura brasileira tenha se transformado numa das mais importantes agriculturas do mundo.

Por obrigação de ofício tenho acompanhado esse setor há 45 anos, poderia derramar uma quantidade imensa de números demonstrando a importância do setor para a economia e para a sociedade brasileira. Mas creio que isso é de conhecimento de todos e que se torna dispensável. Sentindo-me um representante desses milhares de agrônomos que têm trabalhado ao longo do tempo, queria dedicar a esses colegas esta homenagem. Sinto-me um representante desses colegas. Queria, particularmente, fazer uma referência àqueles colegas com quem, ao longo dos últimos 45 anos, convivi mais proximamente, sobretudo na área da assistência técnica e pesquisa.

Minha origem é o antigo departamento que posteriormente se transformou, em 1967, na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a nossa CATI. Essa foi a base do meu conhecimento, foi aí inclusive que tive oportunidade de, recém-formado, conviver com alguns colegas excepcionais. Quatro deles foram meus chefes: José Gomes da Silva, Alfredo Gomes Carneiro, Carlos Lorena e Ivan Cajueiro. Aqueles que trabalharam na área de assistência técnica e os colegas formados há mais tempo certamente os conheceram. Tive o privilégio de trabalhar com os quatro logo recém-formado. Devo muito a eles. Dedico a eles essa homenagem, pois tiveram uma grande influência na minha formação.

Sr. Presidente, sinto-me muito feliz, honrado não só pela escolha, mas como engenheiro agrônomo, esse profissional que atua nos mais variados setores relativos ao desenvolvimento da agricultura, no ensino, na pesquisa, na assistência técnica, na promoção do setor, nos mais variados campos e que tem proporcionado uma contribuição inestimável ao desenvolvimento do País. Muito obrigado pela escolha, pela generosidade de todos vocês, particularmente aos companheiros da Aeasp por essa escolha, mas quero compartilhar com todos que estão aqui presentes e que deram sua contribuição para o desenvolvimento da agricultura brasileira.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Essa Presidência retifica a saudação feita ao Dr. Nelson Sabino, que é ex-presidente. Mas como diria meu irmão, ex-prefeito de Itapira, quem foi continua sendo eternamente. Então, nesse sentido, é o atual presidente. Mas o atual presidente do Clube dos Agrônomos é o Dr. Fernando Galina, a quem agradecemos a presença.

Saudamos também o Dr. Orlando Melo de Castro, coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria da Agricultura.

Em nome de todos os ex-secretários, tem a palavra o Dr. Fernando Penteado Cardoso, nosso querido ex-Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo.

 

O SR. FERNANDO PENTEADO CARDOSO - Sr. Presidente Barros Munhoz, meu velho amigo, sou seu eleitor, como eleitor de um distrito eleitoral de Itapira, Moji-Mirim, Mogi Guaçu, Santo Antônio de Posse. Tenho muito prazer de pertencer a esse distrito. Fui pego de surpresa para falar hoje a respeito dos engenheiros agrônomos. Fico um pouco constrangido por falar da própria classe e, eventualmente, de mim mesmo. Todos devem saber que sou o decano da classe. Aonde vou, sou o agrônomo mais idoso que se apresenta. Formei-me em 1936 e continuo orgulhoso e gratificado de pertencer à classe dos engenheiros agrônomos.

            Poucos dias atrás, no Dia do Engenheiro Agrônomo na Esalq, o colega e ex-Ministro Roberto Rodrigues referiu-se a mim dizendo que eu tinha alegria de viver. Respondi, então, pegando o gancho dele, que a minha alegria não só era de viver, como também de ser engenheiro agrônomo. (Palmas.)

            Estou seguro de que a agricultura moderna, que vai se sofisticando, que vai se complicando, tem um lugar especial para o engenheiro agrônomo acompanhar o progresso da tecnologia, sem a qual os engenheiros agrônomos não teriam o papel que têm hoje.

            Mais uma vez digo a vocês - e agradeço as palmas - que tenho muita alegria de ser engenheiro agrônomo. Muito obrigado! (Palmas.)

 

            O Sr. Presidente - Barros Munhoz - PSDB - Com a palavra, o engenheiro agrônomo Arlei Arnaldo Madeira, Presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo.

 

            O SR. Arlei Arnaldo Madeira - Boa-noite a todos! Em primeiro lugar, quero saudar as autoridades que compõem a Mesa de trabalhos. Agradeço ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo por esta ímpar oportunidade de comemoração do Dia do Engenheiro Agrônomo nesta augusta Casa de Leis.

            Como profissionais de Engenharia Agronômica, sentimo-nos orgulhosos por esse reconhecimento e gratificados pela oportunidade de aqui estarmos reunidos na comemoração do dia 12 de outubro.

            É fato conhecido por todos nós, engenheiros agrônomos, mas me permitam relembrar que essa efeméride se deve ao Decreto Federal nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regulamentou o exercício dessa profissão e oficializou sua existência.

            Sabe-se que a promulgação desse decreto foi conseguida pela intervenção de Manoel Antônio Sarmanho Vargas, ou Maneco Vargas, como era simplesmente chamado quando ainda estudava na Escola Prática de Agricultura Luiz de Queiroz. Ele levou a seu pai, Getúlio Vargas, a proposta inicial, conseguindo assim a promulgação desse decreto que regulamentou a profissão de engenheiro agrônomo.

            Getúlio Vargas veio ainda a promulgar o Decreto nº 23.569, em 11 de dezembro daquele mesmo ano, criando oficialmente o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. E na sequência de diversos atos legais e regulamentares, veio a ser decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Castelo Branco a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regulamentou o exercício dessas profissões.

            Doze de outubro é o Dia do Engenheiro Agrônomo, mas nesta data também reverenciamos as crianças, nas quais depositamos nossas esperanças e nosso empenho para que as futuras gerações continuem com o desenvolvimento e prosperidade de nosso País. É Dia da Padroeira de nossa Nação, que vem representar o sentimento da cristandade e de nossa fé em um mundo fraterno e abençoado por Deus. E ainda lembrando, em 12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo aportou nas terras do Novo Mundo e veio a descobrir o Continente Americano.

            De datas tão expressivas não podemos deixar de reverenciar uma outra data: 28 de julho. Em 1860, por decreto imperial, foi criada a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Na comemoração do centenário do então Ministério da Agricultura, em 1960, o Presidente Juscelino Kubitschek promulgou o Decreto nº 41.630, instituindo o Dia do Agricultor a ser comemorado em todo o País.

            Assim, 28 de julho é o Dia do Agricultor e não podemos deixar de lembrar a profissão de engenheiro agrônomo sem reverenciar e enaltecer o agricultor como elo primordial do estabelecimento da agropecuária e do desenvolvimento do agronegócio.

            Se do profissional sai o projeto, a orientação, a assistência tecnológica, é do agricultor, do produtor, que vem a iniciativa em produzir o suor e realizar a persistência ante os riscos que enfrenta e a fé no resultado final.

            A este herói, devemos a nossa profissão.

            Ser agricultor com certeza foi a primeira das profissões, e de aprendiz a mestre surgiram os primeiros instrutores da agricultura. A agronomia começou a despontar ainda na Idade Média com o avanço e descobertas de novas técnicas e processos de produção de alimentos. O avanço das ciências agrárias e a aplicação de modernas tecnologias vieram trazer ao mundo a sustentação da humanidade cada vez mais carente em alimentos, da descoberta do uso de sementes até a biotecnologia, dos rudimentares instrumentos de preparação de solo e cultivo, até a moderna mecanização agrícola, do extrativismo até a agricultura de precisão, dos primeiros ingredientes até o uso de eficientes insumos modernos, dos primórdios das trocas comerciais até a expansão dos mercados e seus tratados e comércio internacional. E no uso e aproveitamento dos recursos naturais, até na necessidade de sua preservação e o reconhecimento dos conceitos da sustentabilidade e da defesa do meio ambiente, a agronomia evoluiu e continua em franca transformação.

            Engenheiros agrônomos começaram a se formar no Brasil a partir da criação das primeiras escolas de agronomia. A primeira, em Cruz das Almas, na Bahia; a segunda, em Pelotas, ambas ainda no tempo do Império; a terceira surgiu nos primórdios da República, em Piracicaba, Aloísio Queiroz. Atualmente existem 219 faculdades de agronomia no Brasil, onde se graduam um pouco mais de sete mil profissionais ao ano. No Estado de São Paulo, são 22 faculdades de agronomia com 1750 formandos anualmente.

            A partir dos anos 50, a agricultura brasileira tem vivido uma intensa modernização associada à industrialização e à urbanização do País. Mesmo que o aumento da produção de muitas culturas se vinculasse à conquista de novos espaços como os serrados, é notável o fato de o Brasil ter se tornado nos últimos 20 anos um dos principais produtores, exportadores de produtos agrícolas no mundo, graças ao aumento da produtividade.

            Segundo a organização das Nações Unidas, o Brasil deverá se tornar, antes de 2015, o maior produtor agrícola do mundo, já considerado um grande produtor agrícola, com a atual área cultivada e a disponibilidade de incorporação de novas áreas.

            O campo de atuação para engenheiro agrônomo se mostra promissor. Todavia, é imprescindível que os governos estadual e federal atentem para a necessidade de destacar mais recursos para o desenvolvimento da agropecuária em áreas como a pesquisa e assistência técnica, e o estabelecimento de políticas e instrumentos eficazes de suporte à produção agrícola de maneira a trazer garantias e estímulos ao produtor rural.

            Reconhecemos que Saúde, Educação e Segurança sejam as principais preocupações de governantes, mas não se pode esquecer que saúde é dependente de uma boa alimentação e alimento é o remédio mais barato que se encontra no mercado.

            Educação depende de mentes sadias geradas em gestantes bem alimentadas e em crianças bem nutridas. E para combater a violência, um dos meios, é a geração de empregos e aí está o crescimento das atividades rurais e da industrialização agrícola e do agronegócio em geral, induzindo também a fixação do homem no campo, diminuindo o êxito rural conduzindo para a redução da concentração urbana e da marginalidade.

Em nosso País, nas últimas décadas, a fronteira agrícola se expandiu perto de 40%, ao passo que a produção teve crescimento perto de 140%, demonstrando obviamente que o aumento da produção se deve ao aumento da produtividade, e o aumento da produtividade foi conseguida com o emprego de tecnologias cada vez mais modernas.

Tecnologias não surgem espontaneamente, são resultado do desenvolvimento científico e também não é feito da noite para o dia. A ciência se desenvolve com estudos, pesquisas, testes, ensaios e avaliações, até chegar a se tornar recomendações, e então se tornarão tecnologias se devidamente divulgadas, empregadas, acompanhadas e orientadas através da assistência técnica. Isso depende do passar de um determinado tempo. O que se investe hoje em pesquisa se colhe só após alguns anos. Com isso, queremos salientar que os patamares de produtividade hoje existentes são fruto do trabalho, da ciência e da tecnologia iniciado há alguns anos. Com isso, queremos ressaltar a necessidade de o Estado investir cada vez mais em seus órgãos de pesquisas e de assistência técnica, em especial, para o Estado de São Paulo.

O Orçamento destinado anualmente à Pasta da Agricultura tem demonstrado, nos últimos anos, um grande equívoco de planejamento, de ações de Governo, se não uma grande insensibilidade para com a importância da agropecuária paulista e de seus reflexos positivos no crescimento do PIB paulista. Para o que reivindicamos os esforços desta augusta Casa do Legislativo Paulista, assim também como das esferas do Governo paulista, para uma adequação às reais necessidades orçamentárias de seus órgãos que atuam em pesquisa, assistência técnica e extensão rural na área da agropecuária.

O desenvolvimento tecnológico, intensificado no Século XX, foi o resultado científico na busca mais rápida e eficaz para o homem encontrar maior qualidade de vida e assim maior felicidade. No campo da agronomia, o desenvolvimento sustentável e a planificação do desenvolvimento harmonioso entre seres humanos e a natureza, de modo a zelar pelas relações entre a construção econômica, o crescimento demográfico, as necessidades de energia e a proteção ambiental, levando para a sociedade um caminho de desenvolvimento civilizado com prosperidade e manutenção de um bom meio ambiente.

Se a ciência e a tecnologia têm avançado desde o início da civilização, trazendo ao homem o conforto e a qualidade de vida, hoje desfrutados, muito ainda há de ser feito na escala evolutiva da humanidade. A ciência e a tecnologia têm evoluído incessantemente, mas, infelizmente, na opinião dos grandes pensadores e filósofos, o homem ainda se mantém com dogmas e moral muito próximos da época das cavernas. Esta a razão de tantas discórdias e lutas pela supremacia, pelo poder, pela opressão, pelas guerras e pela violência.

Na escala evolucionária da humanidade entre o homo sapiens destacam-se os que lutam pela igualdade social, pela fraternidade, pela honra, pela dignidade, pela verdade, pela honestidade, pela ordem e pelo respeito humano, revelando-se como verdadeiros sapiens ou como homo sapiens sapientíssimo.

Como engenheiros agrônomos, temos importante papel no desenvolvimento sustentável. Usamos em tecnologia própria transformação dos recursos naturais em alimentos e bioenergéticos. Mas o nosso papel vai mais além, na transformação do próprio homem em um ser mais saudável, melhor nutrido e mais harmonizado com a natureza. E, para conseguirmos um mundo melhor, oferecemos nossos préstimos, apresentamos com devoção nosso intuito de trabalhar para o desenvolvimento de nosso País e para a felicidade de toda sociedade, contando com a união de todos e certamente com o apoio e a estima de todos com as bênçãos de Deus. Que Deus nos ilumine a todos! Obrigado. (Palmas.)

            Finalizando este meu pronunciamento, convido todos a assistirem a um audiovisual.

 

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-         É feita a apresentação do audiovisual.

 

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O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta Sessão Solene está sendo gravada pela TV Assembleia e será transmitida no sábado próximo às 21 horas.

Tem a palavra o nobre Deputado Federal Guilherme Campos.

 

O SR. GUILHERME CAMPOS - Boa noite a todos. Agradeço a oportunidade que o Presidente Deputado Barros Munhoz nos dá de participarmos na Assembleia paulista desta cerimônia que vem reconhecer o trabalho e a importância dessa profissão: Engenheiro Agrônomo. Cumprimento também as autoridades citadas e em nome do nosso Presidente, o Arlei, todos os engenheiros presentes que hoje recebem esta justa homenagem.

São Paulo só é São Paulo devido à força da sua agricultura. O Brasil só é o Brasil devido à força da sua agricultura. Não fosse pelas mãos dos senhores que conseguem aplicar tudo aquilo que é desenvolvido nos nossos institutos de pesquisa, nas nossas universidades, de nada adiantaria esse conhecimento, essa inovação. Cabe ao engenheiro agrônomo, cabe àquele que auxilia o produtor rural na aplicação da técnica, na aplicação do conhecimento, a transformação que estamos vendo neste passado recente do País, esta potência que causa espanto ao mundo.

Na nossa atividade em Brasília recebemos muitas delegações internacionais e todas elas ficam muito impressionadas quando veem a potência que é o Brasil agrícola, seja qual for a região que visitem. E isso se deve à competência, à capacidade de trabalho e de realização dos senhores.

Este ato hoje aqui na Assembleia Legislativa - cumprimento o Deputado José Zico Prado pelo trabalho - vem reconhecer esta profissão que tão cara é ao Brasil.

Sou formado em Engenharia Civil, não tenho o prazer de ser um colega dos senhores enquanto Engenheiro Agrônomo, mas faço questão de louvar e agradecer, em nome do povo paulista e do povo brasileiro, a atuação e o trabalho que realizam.

Parabéns. Que Deus guie o caminho e o trabalho de todos vocês. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Em nome do Poder Legislativo do Estado de São Paulo, em nome de todos os deputados com assento nesta Casa de Leis eu gostaria de entregar ao Presidente Arlei Madeira uma placa singela homenageando os Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo.

 

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- É feita a homenagem. 

 

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            O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Minhas senhoras e meus senhores, antes de mais nada quero agradecer a presença de todos que nos prestigiaram nesta Sessão Solene que homenageia o Engenheiro Agrônomo do Estado de São Paulo.

Quero dizer da minha grande satisfação em presidir esta sessão, que ratifica uma homenagem que a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo presta ao Dr. Luiz Carlos Guedes, escolhido o Engenheiro Agrônomo do ano. Associo-me a esta homenagem pois o senhor representa muito bem a nobre classe dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo por seu extraordinário currículo, por todas as suas atuações à frente dos importantes cargos que ocupou e do importante cargo que ocupa hoje como vice-Presidente da maior instituição financeira deste País, propriedade do povo brasileiro o nosso querido Banco do Brasil.

            Quero também dizer da minha alegria por ter entre nós três extraordinários Secretários da Agricultura: Dr. Fernando Penteado Cardoso, Dr. Paulo da Rocha Camargo e Dr. Cláudio Braga Ferreira, que dignificaram a Pasta da Agricultura, dando com sua ação um verdadeiro exemplo para todos aqueles que seguiram a caminhada de trazer a Secretaria até os dias de hoje prestando serviços importantíssimos ao nosso Estado e ao nosso País.

            Quero agradecer também a presença muito importante, nesta sessão, do Deputado Zico Prado. O Deputado Zico Prado é da aguerrida e combativa bancada do PT que, como todos sabem, é oposição nesta Casa. Sou deputado do PSDB. Fui líder do governo nesta Casa nem por isso tive qualquer tipo de problema para unir esforços e dar as mãos ao deputado nessa luta que une PT, PSDB e todos quantos independentemente de coloração partidária ou política querem o bem de São Paulo e do Brasil. A luta em favor da agricultura, a luta em favor dos engenheiros agrônomos. Obrigado, Deputado Zico Prado, pela sua honrosa presença nesta sessão. (Palmas.)

            Eu poderia falar muito, mas seria redundante. Apenas gostaria de dizer que na sexta-feira, lá no nosso querido Instituto Agronômico de Campinas, tive oportunidade de fortalecer ainda mais a minha crença no Brasil, no futuro deste nosso querido País. Até mencionei, nos eventos em que estive no final de semana, e o Brasi, nosso querido amigo, acompanhou alguns deles e testemunhou que usei as falas do Vedechim e do Marcos Neves como fonte inspiradora da nossa ação que deve ser sempre de crença no nosso País, mas também do alerta que precisamos fazer de que a nossa ação política deve ser cada vez mais voltada para o fortalecimento efetivo da agricultura e das instituições que para ela trabalham. Especialmente no nosso caso de São Paulo, a nossa querida Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

            Como secretário não agrônomo vivi uma experiência fantástica na convivência diária com os companheiros da secretaria, especialmente com os profissionais da agronomia. Lembro-me bem de há quatro anos ter estado em Bauru onde houve uma reunião de um corpo de colaboradores da secretaria e à noite, conversando mais tranquilamente, com os compromissos encerrados, fiquei vivamente impressionado com o que vi. Alguns servidores da secretaria, que podiam estar preocupados com os seus salários, com os seus vencimentos, que podiam estar preocupados com tantas e tantas coisas que os afetavam diretamente me abordaram o tempo todo manifestando fundamentalmente uma preocupação: que não iam ter - e esse era o seu receio - a quem deixar o produto de seu trabalho quando da sua breve aposentadoria. Fiquei realmente muito impressionado e feliz e disse: que país extraordinário, que tem gente desse naipe, que coloca essa preocupação acima das suas preocupações. Eles não diziam o que iam fazer depois de aposentados, o que seria de suas vidas, mas de suas seções, do trabalho que desenvolveram com tanta dedicação ao longo de tantos anos.

E tive mais um exemplo que me faz admirar mais ainda essa extraordinária classe de engenheiros agrônomos: um colaborador da secretaria, recém-aposentado, vai fazer o que alguns outros já estão fazendo e quase não acreditei quando ouvi o nome da atividade que ele vai desempenhar: pesquisador voluntário.

Meu caro amigo Guilherme Campos, nobre Deputado federal que também nos honra com sua presença, não sei se em algum outro lugar existe isso. Pessoa trabalhar voluntariamente, sem remuneração, por uma causa. Todos nós trabalhamos por necessidade, por amor, enfim por uma série de motivações, mas acho que a mais nobre de todas é essa, realmente, por amor à profissão, à atividade.

Pensei muito sobre isso, e na minha profissão, de advogado, encontra-se isso, mas muito menos; não é tão comum, tão frequente; em outras profissões você não encontra isso. Eu não tenho a menor sombra de dúvida que é pela ligação entre o agrônomo e a terra, e a vida, consequentemente, que se renova todo dia na atividade profissional do engenheiro agrônomo.

            Para finalizar, quero aqui dizer o seguinte: muito obrigado aos engenheiros agrônomos de São Paulo - porque não dizer do Brasil - que fizeram a nossa agricultura ser o que ela é hoje - e lá naquelas palestras isso ficou claro -; uma agricultura que assombrou o mundo.

O Arlei Arnaldo Madeira mencionou aqui o extraordinário crescimento da produtividade, disse que é muito maior do que o crescimento da área plantada, dado que, a meu ver, concentra tudo o que se possa dizer da excelência da agricultura brasileira.

Podíamos citar aqui os produtos em que somos os maiores produtores do mundo, podíamos dizer os produtos que há 40, 50 anos o Brasil mais conhecia e que hoje ensina ao mundo como produzi-los. Tem índices fantásticos de produtividade; podia dar uma série de dados, mas acho que espelha bem esse do aumento da produção muito maior do que o aumento da área plantada, toda a fantástica contribuição da engenharia agronômica, dos engenheiros agrônomos para o desenvolvimento de São Paulo e do Brasil, especialmente nos últimos anos em que a agricultura tem sido o fiel da balança, a âncora, tem sido o sustentáculo do desenvolvimento nacional, garantindo superávits comerciais, garantindo tudo aquilo de que o nosso País precisou para enfrentar as crises, crescer, desenvolver-se e vai continuar precisando para desenvolver ainda mais.

Portanto, quero aqui prestar uma homenagem aos engenheiros agrônomos de São Paulo, firmando publicamente o compromisso, junto com o Deputado José Zico Prado, de formarmos um time grande que seja majoritário na Casa - temos vários deputados comprometidos com a Agricultura - vários deputados que participam da Comissão de Agricultura, outros que mesmo sem dela fazerem parte, têm essa visão de que, efetivamente, precisamos dar melhores condições de funcionamento à nossa Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e melhores condições de trabalho para aqueles que atuam profissionalmente, no âmbito público no Estado de São Paulo, na engenharia agronômica. Acredito que essa será a melhor das homenagens que possamos prestar à nobre classe dos engenheiros agrônomos do Estado de São Paulo.

Sem me alongar, quero agradecer a Deus a essa oportunidade, quero agradecer as lições de vida que tenho recebido dos engenheiros agrônomos do Estado de São Paulo, quero agradecer a amizade que tenho recebido - Dr. Fernando, olha que já são 17 anos que não sou mais secretário e parece que deixei de sê-lo ontem. É realmente uma relação familiar esta que, graças a Deus, eu tenho com os engenheiros agrônomos do Estado de São Paulo, a quem eu agradeço o exemplo, agradeço a injeção de ânimo que permanentemente me dão, e agradeço, sobretudo, a vontade de lutar ainda mais, com mais afinco, com mais dedicação por esta carreira tão nobre, por esta profissão tão nobre, tão importante para São Paulo e para o Brasil, que merece, não sacrifício algum, porque não é de sacrifício que se trata, mas o trabalho sério e dedicado para a valorização da engenharia agronômica e para o fortalecimento consequente da agricultura, sustentáculo desta nação, motor que impulsiona a nossa agricultura. Disse bem o Arlei Arnaldo Madeira: “a Educação é fundamental, a Saúde é fundamental, a Segurança é fundamental, mas não há Educação, Saúde e Segurança, sem emprego, e a base do desenvolvimento é a Agricultura”. 

Por tudo isso, digo de coração aberto, parabéns engenheiros agrônomos do Estado de São Paulo.

Está encerrada esta sessão.

Esta Presidência agradece todos aqueles que colaboraram com suas presenças para o êxito dela e convida para um simples coquetel no Hall Monumental. Muito obrigado.  

 

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            - Encerra-se a sessão às 21 horas e 15 minutos.

 

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