14 DE DEZEMBRO DE 2011
054ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidente: BARROS MUNHOZ
RESUMO
ORDEM DO DIA
001
- Presidente BARROS MUNHOZ
Abre a sessão. Coloca
em votação e declara sem debate aprovado requerimento de urgência ao PDL 13/11.
Encerra a discussão do PLC 71/11. Dá conhecimento da íntegra, coloca em votação
e declara aprovada a consulta às lideranças quanto à apreciação da emenda
aglutinativa de nº 09. Coloca em votação e declara aprovado requerimento de
método de votação ao PLC 71/11. Põe em votação do PLC 71/11, salvo emendas,
emenda aglutinativa e substitutivo.
002
- CARLOS GIANNAZI
Encaminha a votação do
PLC 71/11, salvo emendas, emenda aglutinativa e substitutivo, em nome do PSOL.
003
- TELMA DE SOUZA
Encaminha a votação do
PLC 71/11, salvo emendas, emenda aglutinativa e substitutivo, em nome do PT.
004
- Presidente BARROS MUNHOZ
Coloca em votação e
declara aprovado o PLC 71/11, salvo emendas, emenda aglutinativa e
substitutivo. Coloca em votação e declara aprovada a emenda aglutinativa nº 09.
Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs 01 a 08, restando
prejudicado o substitutivo de nº 01.
005
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas apresentadas pelo PT.
006
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
ao substitutivo de nº 01, apresentado pelo PSOL.
007
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Encerra a discussão do PLC 72/11. Dá conhecimento da íntegra de
emenda aglutinativa. Coloca em votação e declara aprovada a consulta às
lideranças quanto à apreciação de emenda aglutinativa. Coloca em votação e
declara aprovado requerimento de método de votação ao PLC 72/11. Coloca em
votação e declara aprovado o PLC 72/11, salvo emendas, emenda aglutinativa e
substitutivos. Coloca em votação e declara aprovada a emenda aglutinativa de nº
14. Coloca em votação a emenda do parecer do relator do congresso de comissões.
008
- SIMÃO PEDRO
Encaminha a votação da
emenda apresentada no parecer do relator do congresso de comissões, em do PT.
009
- Presidente BARROS MUNHOZ
Coloca em votação e
declara aprovada a emenda do parecer do relator do congresso de comissões.
Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs 01 a 13, restando
prejudicados os substitutivos de nºs 01 e 02.
010
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas apresentadas pelo PT.
011
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto contrário
ao projeto e à emenda aglutinativa, e favorável às emendas do PSOL.
012
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Encerra a discussão do PLC 74/11. Coloca em votação e declara rejeitado
o substitutivo ao PLC 74/11. Coloca em votação e declara aprovado o PLC 74/11,
salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs 01 a
11.
013
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
ao substitutivo de nº 01, em nome do PSOL.
014
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas apresentadas pelo PT.
015
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Coloca em votação e declara sem debate aprovado o PLC 75/11,
salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs 01 a
05.
016
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
à emenda de nº 01, em nome do PSOL.
017
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas do PT.
018
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Declara o seu respeito e gratidão à deliberação do projeto ora
aprovado, que trata da classe de engenheiros, arquitetos, engenheiro agrônomo e
assistente agropecuário. Coloca em votação e declara sem debate aprovado o PLC
76/11, salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs
01 a 05.
019
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas do PT. Elogia a Presidência pelo seu emprenho na deliberação da
matéria.
020
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
às emendas de nºs 01 a 05, em nome do PSOL.
021
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Coloca em votação e declara sem debate aprovado o PLC 77/11,
salvo emendas. Coloca em votação e declara rejeitadas as emendas de nºs 01 a
04.
022
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
às emendas, em nome do PSOL.
023
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas, em nome do PT.
024
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações. Encerra a discussão e coloca em votação o PL 1143/11, salvo
emendas.
025
- EDINHO SILVA
Encaminha a votação do
PL 1143/11, salvo emendas, em nome do PT.
026
- CARLOS GIANNAZI
Encaminha a votação do
PL 1143/11, salvo emendas, em nome do PSOL.
027
- Presidente BARROS MUNHOZ
Coloca em votação e
declara aprovado o PL 1143/11, salvo emendas. Coloca em votação e declara
rejeitadas as emendas de nºs 01 e 02.
028
- ENIO TATTO
Declara voto favorável
às emendas, em nome do PT.
029
- CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável
às emendas, em nome do PSOL.
030
- Presidente BARROS MUNHOZ
Registra as
manifestações.
031
- ENIO TATTO
Para comunicação, pede
a apreciação, em 15/12, de projeto referente à Associação de Pais e Mestres das
escolas públicas do Estado de São Paulo.
032
- Presidente BARROS MUNHOZ
Responde ao Deputado
Enio Tatto. Coloca em discussão o PL 1156/11.
033
- ALDO DEMARCHI
Discute o PL 1156/11.
034
- Presidente BARROS MUNHOZ
Encerra a discussão do
PL 1156/11. Coloca em votação e declara aprovado o PL 1156/11. Convoca sessão
extraordinária, a realizar-se hoje, com início dez minutos após o término desta
sessão.
035
- SAMUEL MOREIRA
Para comunicação,
agradece, em nome do Governador Geraldo Alckmin, o empenho dos Deputados para a
aprovação de matérias consideradas de grande relevância para a sociedade.
036
- Presidente BARROS MUNHOZ
Lembra a realização da
sessão extraordinária, com início às 23 horas e 07 minutos de hoje. Encerra a
sessão.
* * *
-
Abre a sessão o Sr. Barros Munhoz.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob
a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com
base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência
dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da
Ata.
* * *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O SR.
PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Sras. Deputadas e
Srs. Deputados, há sobre a mesa requerimento nos seguintes termos: “Requeiro,
nos termos regimentais, tramitação em regime de urgência para o Projeto de
Decreto Legislativo 03/11 que considera regulares e aprova as contas anuais
apresentada pelo Sr. Chefe do Poder Executivo relativas ao exercício econômico
financeiro de 2010. O requerimento tem o número regimental de assinaturas.
Proposições
em Regime de Urgência:
Item 1- Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 71, de 2011, de autoria do Sr.
Governador. Altera a Lei Complementar nº 1.093, de 2009, que dispõe sobre a
contratação por tempo determinado de que trata o artigo 115 da Constituição
Estadual. Com substitutivo e 8 emendas. Parecer nº 1947, de 2011, do Congresso
das Comissões de Justiça e Redação, de Administração Pública, de Educação e de
Finanças, favorável ao projeto e contrário ao substitutivo e às emendas.
Há
sobre a mesa emenda aglutinativa.
Esta
Presidência, nos termos do Art. 175, consulta os Srs. Líderes se concordam em
dar conhecimento e colocar em votação a emenda aglutinativa. Os Srs. Líderes
que estiverem de acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.)
Aprovada.
Havendo
anuência passo a ler a emenda:
“Art.
5º, item II - decurso do prazo de 40 dias contados do término do contrato
anteriormente celebrado.”
Há
sobre a mesa requerimento de método de votação nos seguintes termos:
1.
Projeto de Lei Complementar nº 71/11
salvo emendas, emenda aglutinativa e substitutivo;
2.
Emenda Aglutinativa de nº 9;
3.
Emendas de nºs
4.
Substitutivo de nº 1.
Em
votação o requerimento. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de
acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Em
votação o item 1 do roteiro: Projeto de Lei Complementar nº 71/11 salvo
emendas, emenda aglutinativa e substitutivo.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- Sr. Presidente, solicito a palavra para encaminhar a
votação pela Liderança do PSOL.
O SR.
PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Tem V. Exa. a palavra para encaminhar a
votação.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
– SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, telespectador da TV Alesp,
servidores da Educação e de outras secretarias presentes, antes de entrar no
encaminhamento do PLC 71 gostaria de fazer um apelo a todos os líderes
partidários, aos 94 parlamentares: que votemos ainda hoje na Sessão
Extraordinária ou amanhã antes mesmo da aprovação do orçamento ou das contas do
Governador o PL 1142 que versa sobre as APMs, as
Associações de Pais e Mestres. Há quatro anos estamos denunciando o que o
Governo do Estado fez com essas APMs, em primeiro
lugar obrigando-as a contratar falsas cooperativas e servidores pela CLT na
área do quadro de apoio.
O
Ministério Público Federal entrou com ação, proibiu
essas contratações, as APMs foram obrigadas a demitir
todos esses funcionários, ficaram com as dívidas trabalhistas e até hoje o
Governo não tomou nenhuma providência, o Governo lavou as mãos e deixou as APMs à própria sorte. Ou seja, o que temos hoje na
realidade são pais de alunos e professores - que são tesoureiros, presidentes
das APMs - respondendo judicialmente por isso. Temos
pais e professores com os bens penhorados.
Outro
dia recebemos algumas mães de alunos dizendo que tinham recebido uma
notificação da Justiça do Trabalho já com a penhora da geladeira, da televisão.
Um professor nos trouxe a penhora do seu automóvel. Um verdadeiro absurdo! O
Estado foi leviano, foi irresponsável. Há quatro anos estamos batendo nessa
tecla e nesse sentido apresentamos o PL 497 em 2008, que tramita nesta Casa com
o mesmo teor.
Agora
o Governo encaminhou projeto tentando resolver pelo menos parcialmente essa
questão das dívidas das APMs, no entanto o projeto
estranhamente ficou fora. Temos quatro projetos da Educação, este é dos mais
importantes e ele ficou de fora. Portanto, apelo à Assembleia
Legislativa para que possamos votar ainda hoje na próxima Sessão Extraordinária
ou amanhã para que os pais de alunos e professores não tenham seus bens penhorados.
É um absurdo isso, é cômico saber que o Estado levou a esse tipo de situação e
agora a Assembleia Legislativa não quer colaborar
votando imediatamente o projeto.
Em
relação ao PLC 71 gostaria de registrar que apresentamos um substitutivo para
que o PLC fosse melhorado em dois itens primordiais. A nossa proposta é para
que não haja nenhum tipo de quarentena. No congresso de comissões eu fiquei
abismado com as colocações feitas pelos representantes do Governo: quarentena
mesmo que com o tempo diminuído para 45, 40 ou 30 dias para que o professor não
tenha vínculo empregatício com o Estado. Que absurdo! O Estado se comporta como
empresa capitalista não querendo pagar direitos trabalhistas
não mantendo vínculo empregatício por isso estamos com falta de professores
na rede estadual e por conta disso corremos um sério risco de iniciar o ano de
2012 sem professores, com a falta de aproximadamente 10 mil professores na rede
estadual ou mesmo de atrasar o início do ano letivo na rede estadual para 2012.
A
nossa primeira proposta é para que não haja quarentena para os
professores. Não há necessidade de quarentena, nunca houve. Essa Lei
1093 sancionada pelo Governador José Serra fruto de um projeto de lei que ele
mesmo encaminhou à Assembleia Legislativa foi um projeto
perverso que a base governista aprovou. Nós votamos contra. Na ocasião
alertamos a base do Governo para os prejuízos que o projeto traria não só para
os professores da rede estadual, professores OFAs/ACTs, mas também para os nossos cinco milhões de alunos
matriculados na rede estadual. Não fomos ouvidos. Fizemos de tudo pela não
aprovação do projeto que culminou na Lei 1093, uma lei extremamente perversa e
danosa para a Educação e para o magistério. Além de criar a quarentena de 200
dias, a Lei 1093 criou também a figura da falsa avaliação para os professores OFAs/ACTs, criou a provinha, o
provão na tentativa de criminalizar e tentar desmoralizar o magistério
paulista. A nossa proposta tem também como foco acabar com a exigência dessa
falsa avaliação porque a sua apresentação teve caráter ideológico, político e
eleitoral.
Nesse
sentido, lamentamos que as nossas propostas não tenham
sido acatadas no congresso de comissões com essa desculpa sem fundamento: tem
de ter quarentena, sim, para que o professor não crie vínculo empregatício com
o Estado.
Parece
que o Estado quer mesmo prejudicar os professores e os alunos matriculados na
rede estadual. Até porque sempre foi assim. Os professores admitidos pela Lei
500/74 sempre tiveram vínculo empregatício. Qual o problema em pagar direitos
trabalhistas para os professores, como férias? Professor tem direito, é um
trabalhador como outro qualquer. Mas o Estado, na sua perversidade, continua
batendo nessa mesma tecla de prejudicar e de criminalizar ainda mais os
professores da rede estadual de ensino.
É nesse sentido, Sr. Presidente, que nós, que logicamente não temos outra
saída, vamos votar favoravelmente ao projeto. Mas é um voto crítico. O projeto
poderia ser muito melhor assim como as alterações que
poderíamos ter feito aqui, tendo oportunidade de corrigir um erro do PSDB, do
ex-governador José Serra e, sobretudo, da base de sustentação do governo que
não mudou muito, é quase a mesma de 2009, que votou o Projeto de lei
Complementar 29 que culminou nessa perversa e danosa Lei 1.093.
Finalizando gostaria de
apenas fazer uma correção em relação a uma informação que eu dei sobre a Adin que foi julgada no Supremo Tribunal Federal. Houve uma
vitória parcial. Alguns artigos foram revogados na Lei 13.549. A partir de
agora o Estado será obrigado a injetar recursos para que os aposentados e
pensionistas não fiquem sem seus proventos. Em outra oportunidade explicarei
melhor, aqui, o teor dessa vitória parcial. Mas o fato é que a Assembleia Legislativa erro ao aprovar o projeto de lei que
culminou na Lei 13.549 que prejudicou 40 mil advogados contribuintes da
Carteira do Ipesp. Era isso, Sr.
Presidente. Muito obrigado.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Sr.
Presidente, indico a nobre Deputada Telma de Souza para encaminhar em nome da
bancada do PT.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
É regimental. Tem a palavra a nobre Deputada Telma de Souza.
A
SRA. TELMA DE SOUZA - PT - Sr.
Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, pessoas das galerias,
professores, especialmente aqueles que nos acompanham pela TV Assembleia, sugeri ao meu líder a possibilidade de fazer a
defesa desse Projeto 71/11 que altera a Lei 1.093. A lei complementar que
estamos votando diz respeito a uma categoria de professor chamada ACT.
Para quem não sabe, ACT
quer dizer “Admitido
Ao fazer agora, a
redução, estamos retomando de início a possibilidade
de justiça educacional que ainda tem muito a ser aperfeiçoada. O PT apresentou
um projeto objetivando a redução para um mês de quarentena entre as
contratações. O governo do estado quis que fosse baixado para 40 dias.
Não é o que queríamos,
mas ainda é um avanço. Por isso votaremos, com algumas emendas. Porque a
redução de 200 para 40 já é alguma coisa, ou seja, um mês e dez dias de
diferença.
Por outro lado quero
chamara atenção dos Srs. Deputados e Deputadas. Algumas situações não ficam
resolvidas para esse mesmo professor. Ele continua sem a possibilidade de ter Iamspe; continua sem ter regulamentada a possibilidade de
vacância, de falta, enfim, toda uma legislação que tem que seguir a vida
costumeira de cada professor. E, pior, dentro da sala de aula, mesmo com a
redução do tempo, ele se torna um professor de outra categoria, uma vez que suas
questões sociais, particulares que ele teria que ter não são respondidas
e não são resolvidas.
Acho que hoje, ao
votarmos esse projeto, estamos fazendo uma redução substancial na chamada
quarentena. Imaginem se é possível algum órgão ter esse tempo entre as
contratações.
Por outro lado, como
disse o deputado do PSOL, Carlos Giannazi,
estamos começando uma luta que tem muito que ser aperfeiçoada. É pelos
direitos desse professor que vão desde o salário real, sua recuperação
verdadeira, essa diminuição de tempo, mas vamos continuar perseguindo a
excelência dessa condição que é nada menos que um professor estar dentro da
sala de aula com sua situação garantida. Até porque ele não dá uma aula com
menos ou mais qualidade em função da sua contratação. Ele tem que ter qualidade
para ensinar seus alunos; tem que ter domínio da disciplina curricular, mas
principalmente o sentido de justiça que terá que ser passados aos seus alunos.
Penso que na sala de
aula temos, antes de mais nada, a obrigação de
mostrar, pelo exemplo, aquilo que o nosso aluno vai aprender. Há discursos de
vários tipos sendo feitos no momento em que nós temos uma aula a ser dada ou
estamos dando. Temos o discurso do conhecimento, o discurso
cognitivo em si, apresentamos o discurso afetivo que é a relação de
aconchego e principalmente de compreensão com as dúvidas dos alunos, e,
terceiro, o sentimento de igualdade que o professorado tem que ter quando
enfrenta uma sala de aula.
Do mesmo jeito que os
salários são sempre a busca das relações sindicais com os
patrões, entendo que no professorado essa é uma busca complementada por
situações pedagógicas, por situações cognitivas, mas também por situações que
se apresentam como a justiça do tratamento de uma categoria que tem como mister
e como objetivo primeiro transformar o mundo por meio de coisas novas e,
principalmente, de aprendizados que vão além do mero aprendizado da tabuada, ou
de uma regra de ortografia, ou uma regra de concordância verbal. O que se passa
na sala de aula vai além dessas fronteiras. Piaget já dizia isso com mais
conhecimento do que nós. E, à medida em que
aperfeiçoamos essas leis, á medida em que diminuímos essa diferença entre um
professor concursado, que tem pleno direito, ainda com injustiças que possam
acontecer, não podemos condenar o ACT ou Nível O a uma situação de diferença
tão brutal.
Acho que hoje, ao
aprovar esse projeto, acabamos diminuindo a relação de tempo. É
importantíssimo. Uma pessoa não pode ficar sem trabalhar durante 200 dias, como
um aluno não pode ficar sem professor durante tanto tempo. Diminuímos essa
faixa, mas ainda continuamos vendo uma série de erros que são passados para os
nossos alunos, porque os professores, na maioria das vezes estão sem condição
na sala de aula, sem as condições financeiras e sem condições salariais, têm a insegurança da sua contratação perene, o que significa
para ele o abrandamento na sua qualificação, e pior, uma crueldade na
possibilidade que ele possa ter que sabe fazer melhor, que é transmitir seu
conhecimento sob todos os pontos de vista. Insisto: cognitivo, social e,
principalmente, afetivo. Quem não é tratado com essas três considerações não
pode passar adiante essa sugestão e essas questões. Quando iniciamos o ano e
fazemos um arcabouço de planejamento temos de levar em consideração essas três
variáveis que significam uma educação plena pra o ser humano, para essas
crianças.
Por isso vamos
continuar essa discussão. Estamos longe de ter as condições mínimas que o
professorado precisa, mas sabemos que hoje damos um passo razoavelmente forte
na obtenção de um mínimo de justiça social e da contratação desses professores.
Muito ainda se tem a
dizer a respeito do assunto, mas com certeza o deputado Simão Pedro, que é o
presidente da Comissão de Educação e Cultura da nossa Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo, como outros deputados, vão complementar lacunas que por
acaso esta deputada tenha deixado ao discutir. Afinal, até acabo sendo parcial.
Já fui ACT, sou professora do estado e sei em que condições tinha
de dar minhas aulas tentando superar com o sentido de dever, e principalmente o
amor pelas crianças, aquilo que o estado não me dava. Começamos uma boa
caminhada, mas há muito ainda a se fazer. Muito obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Em
votação o PLC 71, salvo emendas, emenda aglutinativa e substitutivo. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis queiram conservar-se como se
encontram (Pausa.) Aprovado.
Em votação a emenda
aglutinativa de nº 09. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem
favoráveis queiram conservar-se como se encontram (Pausa.)
Aprovada.
Em votação as emendas
de nº
Prejudicado o
substitutivo de nº 1.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Sr.
Presidente, para declarar o voto favorável às emendas apresentadas pela bancada
do PT.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr.
Presidente, para declarar o voto favorável ao substitutivo nº 1, apresentado pela
bancada do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - A
Presidência registra as manifestações de V. Excelências.
2 - Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 72, de 2011, de autoria do Sr.
Governador. Institui o Regime de Dedicação Plena e Integral - RDPI e a
Gratificação de Dedicação Plena e Integral - GDPI aos integrantes do Quadro do
Magistério em exercício nos Centros Estaduais de Referência do Ensino Médio.
Com 2 substitutivos e 13 emendas. Parecer nº 1948, de 2011, do Congresso das
Comissões de Justiça e Redação, de Administração Pública, de Educação e de
Finanças, favorável ao projeto com emenda e contrário às demais emendas e aos
substitutivos.
Há sobre a mesa emenda aglutinativa e esta
presidência consulta os senhores lideres se concordam em dar conhecimento e
colocar
Havendo anuência das lideranças, passo a ler a
emenda: “Nos termos do Art. 175, e tendo base emendas apresentadas,
substitua-se no projeto em epígrafe a expressão “centros estaduais de
referência do ensino médio” por “escolas estaduais de ensino médio de período
integral”.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados,
há sobre a mesa requerimento de método de votação nos seguintes termos:
1 - Projeto de lei Complementar nº 72, de 2011, salvo emendas, emenda aglutinativa e substitutivos;
2- emenda aglutinativa de nº 14;
3 - emenda apresentada no parecer do relator das
Comissões de Constituição, Justiça e Redação; Administração Pública e Relações
do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento;
4 - emendas de nº
5 - substitutivos de nºs 1
e 2.
Em votação o requerimento.
As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem
favoráveis queiram conservar-se como se encontram (Pausa.)
Aprovado.
Em votação o item 1 - Projeto de lei Complementar nº
72, de 2011, salvo emendas, emenda aglutinativa e
substitutivos. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem
favoráveis queiram conservar-se como se encontram (Pausa.)
Aprovado.
Em votação o item 2 - emenda aglutinativa de nº 14 -
As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis queiram
conservar-se como se encontram (Pausa.) Aprovada.
Em votação o item 3 - emenda apresentada no parecer
do relator das Comissões de Constituição, Justiça e Redação; Administração
Pública e Relações do Trabalho e de Finanças, Orçamento e Planejamento.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Sr.
Presidente, indico o Deputado Simão Pedro, Presidente da Comissão de Educação e
Cultura da Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo para encaminhar pela bancada do PT.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Tem
S. Exa. a palavra pelo tempo
regimental.
O
SR. SIMÃO PEDRO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas,
trabalhadores que nos acompanham nas galerias aguardando a votação de um
projeto que vai fazer justiça à carreira de vocês, à dedicação que vocês têm
tido com o estado, aperfeiçoando as políticas públicas, telespectadores da TV Alesp, diretoria da Apeoesp, que
é o sindicato dos professores, na pessoa da Izabel Noronha, a nossa querida Bebel, que essa semana inteira tem vindo aqui para
intermediar negociações em relação a esses projetos da Secretaria da Educação,
dos três projetos que estamos discutindo nesta noite, acredito que o ponto
principal não é o que vai reestruturar, mudar ou criar cargos na Secretaria da
Educação. Projeto importante que, segundo o secretário, implementa
as políticas na secretaria. Também projeto que a deputada Telma de Souza - que
já foi deputada federal, vereadora, prefeita - que nos honra com a presença em
nossa bancada e neste parlamento, fez importantes comentários a respeito desses
projetos que estamos discutindo. Esse que vai discutir o início da implantação
do ensino integral nas escolas de ensino médio, tem um
tema que a secretaria está tentando resolver - não quero ser agressivo -
tardiamente, porque a lei que vigora atualmente em relação aos professores
contratados de forma temporária é uma excrescência.
O professor é contratado e ele não tem nenhum
demérito, porque ele tem sido fundamental. O problema é que o governo do estado
não realiza concursos públicos, o que permitiu uma situação de 50 % dos
professores não serem concursados. Agora está em andamento um processo de novos
concursos para diminuir essa discrepância. O professor que é contratado de
forma temporária trabalha um ano e tem de enfrentar uma quarentena de 180 dias
para poder ser recontratado, o que resulta numa situação de falta de
professores nas escolas públicas. Tem escolas na periferia de São Paulo em que
faltam 50% dos professores. Isso é um crime que se comete
contra a nossa juventude, que vai perdendo o interesse, desanima, e gera
situações que vimos nessas últimas avaliações, onde escolas estaduais, por
exemplo, na Cidade de Tiradentes, que ficou em último lugar. Não vou
citar o nome da escola, para não criar um estigma, porque aqueles alunos se
ressentem, não são culpados daquela situação. Mas a falta de professores, a
falta de uma estrutura leva a uma situação que eles não conseguem aprender.
Quando vão fazer uma prova, o resultado eles sentem na sua vida.
Esse projeto que o
Governo enviou para cá, o ideal seria acabar com a quarentena. Não devia
existir a quarentena. O Governo está tentando resolver isso diminuindo a
proposta original para 45 dias. Nós fizemos uma ponderação de que esse
intervalo pudesse ser de 30 dias, mas estamos chegando a um acordo de fechar em
40 dias.
É um passo. Esperamos
que em breve possamos resolver a situação
definitivamente. Só vamos resolver quando todos os professores forem
contratados através de concurso público, para que eles possam se fixar na
escola, para que eles possam interagir com a comunidade, e aí, sim, o processo
de aprendizagem será muito mais intenso.
Estamos dando um passo.
O encaminhamento que me permitiu o Deputado Enio Tatto,
nosso líder, é de votarmos favoravelmente a esses projetos, em especial a esse
que, se não acaba, pelo menos diminui essa
excrescência que é essa tal de quarentena.
Admiro muito o
professor Herman Voorwald,
Secretário de Educação, que esteve na nossa comissão por duas vezes neste ano,
uma comissão que começou a funcionar
Acabamos de acertar
também que vamos instalar o Fórum Paulista de Educação oficial, através de um
decreto da Secretaria, para iniciarmos o processo de construção do Plano
Estadual. Na verdade, todas essas medidas que estamos tomando, uma aqui, através
de um Projeto de lei, um decreto, isso tudo poderia ser resolvido quando
pudéssemos ter aqui
Precisamos ter um Plano
Estadual de Educação. O sistema é tão importante que extrapola a Comissão de
Educação. O Deputado Edinho Silva é coordenador de uma Frente Parlamentar que
vai junto conosco lutar para conseguirmos o Plano Estadual.
Acertamos com o
Secretário, com o professor João Cardoso Palma Filho, Secretário adjunto, de
instituir esse Fórum já neste mês. Já fizemos a primeira reunião. O Secretário
adjunto esteve aqui e se comprometeu a participar. Aliás, ele comunicou a
participação oficial da Secretaria, mas nós queremos oficializar. Queremos um
decreto, queremos saber quais são as entidades que terão assento, como vai ser
o processo de construção do plano.
Mas nós precisamos ter
um Plano Estadual. Todo o resto nós vamos remendando, acertando. O Governo
implantou o Ensino Integral em 500 escolas, sem discutir ao menos com o diretor
da escola, sem preparar as escolas. Os alunos que foram contemplados com a
medida se sentiam presos porque tinham que ficar oito horas na escola, e não
havia atividade, não havia estrutura.
Agora, pelo menos, o
Secretário está querendo fazer isso de forma gradual, iniciando com 16 escolas,
ampliando para 100 escolas no ano que vem, e chegando a 300 escolas de Ensino
Médio com Ensino Integral. É um passo importante, mas precisamos ter estrutura
para isso, precisamos ter atividades lúdicas, esportivas, culturais. É o que
queremos.
Mas tudo isso é uma
derrota, a tentativa de implantar uma política, como fez o ex-Governador José Serra. Os professores tiveram que
ir a uma greve para reivindicar reposição da inflação, que há mais de cinco
anos eles não tinham um reajuste, e isso chegava a 36%. Aquela lei que votamos
aqui em junho, de reajuste ao longo de quatro anos, de 40%, é um avanço. Falei
para Isabel Noronha, fiz homenagem para ela aqui. Ela foi estigmatizada. Serra
foi à imprensa naquela época, dizendo que isso "é uma greve política para
criar problemas".
Quando o Secretário vem
e encaminha um projeto de lei reconhecendo as perdas salariais, carcomidas pela
inflação, quando envia um projeto de forma correta, para implantar o Ensino
Integral nas escolas médias, quando dá um passo importante para acabar com essa
excrescência da quarentena de 180 dias, quando pensa em reestruturar, criar uma
carreira dos professores, tudo isso são medidas importantes que vão mostrando
que o sindicato estava certo, que os professores
estavam certos, a categoria estava certa em lutar e denunciar aquela situação.
Se não temos ainda uma
solução ideal, pelo menos acredito que o caminho está correto. E essa não é uma
vitória do Governador, não é uma vitória do Secretário. Tem que ser uma vitória
deste Parlamento, que dialogou, que melhorou o
projeto, de 45 para 40 dias, que mudou o conceito com emendas. Agora nós vamos
votar uma emenda aglutinativa.
Tudo isso valoriza o
Parlamento, quando se permite que nós possamos discutir e melhorar os projetos.
Temos divergências, temos concepções diferentes, mas recuperar a qualidade da
Educação é um compromisso. Temos que pactuar isso. Não vamos fazer oposição
pela oposição. Temos muitas divergências. Vamos fazer oposição duramente, em
temas em que temos divergências profundas, de visão, de concepção, por exemplo,
da própria concepção de como deve funcionar o Estado.
Nessa área queremos
aperfeiçoar, e penso que a Secretaria está dando passos importantes. Só vamos
conseguir avançar definitivamente recuperando a qualidade, e não é a curto prazo e médio prazo, evidentemente, quando votarmos
aqui neste Parlamento um projeto que esperamos que seja no ano que vem.
Deputado Samuel
Moreira, Líder do Governo, queremos um Plano Estadual, para que não tenhamos
que votar os projetos picados. Queremos um Plano Estadual que pense a Educação,
a sua recuperação, a recuperação da sua qualidade, que corrija todos os
problemas históricos que foram acumulados nesses anos todos.
Como queremos que
esteja a Educação pública estadual paulista daqui a 10 anos? Muito melhor, e
isso vamos fazer planejando, não é no improviso. É importante a instituição do
Fórum, são importantes as medidas que estamos tomando aqui. São importantes as
emendas que conseguimos construir coletivamente, depois de muito embate, de
desgastes até.
O Secretário, que há
cinco dias fez uma cirurgia para colocar uma prótese no fêmur, não sossegou,
ligou para os Deputados aqui, a sua assessoria através do professor Carrijo e do Benê cumpriram um
papel importante.
Vamos votar
favoravelmente, reconhecer que há avanços, mas temos muito ainda pela frente
para construir e melhorar. Muito obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Em
votação a emenda apresentada no parecer do relator das comissões. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram permanecer como
se encontram. (Pausa.) Aprovada.
Item 4 - Em votação as
emendas de nº
Ficam prejudicados os
substitutivos de nº 1 e 2.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Sr.
Presidente, para declarar o voto favorável às emendas apresentadas pela Bancada
do PT.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Fica
registrada a manifestação de Vossa Excelência.
O SR. Carlos Giannazi - PSOL -
Sr. Presidente, quero registrar o voto favorável às emendas
que nós, do PSOL, apresentamos. O projeto não avançou, em nossa opinião, e traz
muitas contradições que podem prejudicar imensamente o Magistério Paulista. Por
isso, quero registrar também o voto contrário ao projeto e à emenda
aglutinativa.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Em análise o Item 3:
Item 3 - Discussão e
votação - Projeto de lei Complementar nº 74, de 2011, de autoria do Sr. Governador. Dispõe sobre a reclassificação de
vencimentos dos integrantes das classes que especifica. Com substitutivo e 11
emendas. Parecer nº 1.949, de 2011, do Congresso das Comissões de Justiça e
Redação, de Administração Pública e de Finanças, favorável ao projeto e
contrário ao substitutivo e às emendas.
Gostaria de registrar
que esse projeto trata dos pesquisadores científicos e das carreiras de apoio à
pesquisa e de apoio agropecuário.
Em votação o projeto,
salvo emendas. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis ao
projeto permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Em votação as emendas nºs
O SR. Carlos Giannazi - PSOL -
Sr. Presidente, quero registrar o voto favorável da
Bancada do PSOL ao nosso Projeto Substitutivo nº 1.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Registrada a manifestação de Vossa
Excelência.
O Sr. Enio Tatto - PT -
Sr. Presidente, gostaria de declarar voto favorável às
emendas apresentadas pela Bancada do PT.
O Sr. Presidente - Barros Munhoz
- PSDB - Registrada a manifestação de Vossa Excelência.
Item 4 - Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 75, de 2011, de autoria do Sr.
Governador. Dispõe sobre a reclassificação dos vencimentos e salários dos
integrantes das séries de classes de Engenheiro, Arquiteto, Engenheiro Agrônomo
e Assistente Agropecuário. Com 5 emendas. Parecer nº 1.950, de 2011, do
Congresso das Comissões de Justiça e Redação, de Administração Pública e de
Finanças, favorável ao projeto e contrário às emendas.
Em votação as emendas nºs
O SR. Carlos Giannazi - PSOL -
Sr. Presidente, quero registrar o voto favorável à
emenda apresentada pelo PSOL, a Emenda nº 1.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Registrada a manifestação de Vossa
Excelência.
O Sr. Enio Tatto - PT -
Sr. Presidente, gostaria de declarar voto favorável às
emendas apresentadas pela Bancada do PT.
O Sr. Presidente - Barros Munhoz
- PSDB - Registrada a manifestação de Vossa Excelência.
Esta Presidência faz
questão de registrar que esses projetos não são ideais, obviamente, mas dizem
respeito a categorias que merecem o maior respeito, a maior consideração e, até
diria, gratidão da população do Estado de São Paulo. Com muita alegria, como
Presidente da Casa, acabei de dirigir o processo de votação desses projetos e agradeço, sensibilizado, o apoio de toda a Casa para que o
Governador enviasse esses projetos à Assembleia para
que pudéssemos hoje aprová-los e transformá-los em realidade. (Palmas.)
Item 5 - Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 76, de 2011, de autoria do Sr.
Governador. Dispõe sobre a reclassificação dos vencimentos das carreiras de
Especialista
Esse projeto trata dos vencimentos das carreiras de
Especialista
Em votação as emendas nºs
O Sr. Enio Tatto - PT -
Sr. Presidente, gostaria de declarar voto favorável às
emendas apresentadas pela Bancada do PT. Justiça seja feita, quero
parabenizá-lo pelo esforço no Colégio de Líderes, cobrando, inclusive, do Governo
do Estado o envio desses projetos para esta Casa para que pudéssemos votá-los.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Obrigado, Deputado. Registrada a
manifestação de Vossa Excelência.
O SR. Carlos Giannazi - PSOL -
Sr. Presidente, quero registrar o voto favorável da
Bancada do PSOL às emendas nºs
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Registrada a manifestação de Vossa
Excelência.
Item 6 - Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 77, de 2011, de autoria do Sr.
Governador. Dispõe sobre reestruturação das carreiras e classes da Lei
Complementar nº 1.058, de 2008. Com 4 emendas. Parecer nº 1.952, de 2011, do
Congresso das Comissões de Justiça e Redação, de Administração Pública e de
Finanças, favorável ao projeto e contrário às emendas.
Trata-se da carreira da SPPrev.
Em votação as emendas nºs
O SR. Carlos Giannazi - PSOL -
Sr. Presidente, quero registrar o voto favorável às
emendas apresentadas e lamentar que elas não tenham sido acolhidas, até porque
o projeto comete uma grave injustiça contra os analistas e técnicos da SPPrev. É lamentável que isso tenha acontecido, mas
apresentamos as emendas para tentar melhorar o projeto.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Registrada a manifestação de Vossa
Excelência.
O Sr. Enio Tatto - PT -
Sr. Presidente, gostaria de declarar voto favorável às
emendas apresentadas pela Bancada do PT.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Registrada a manifestação de Vossa
Excelência.
Item 7 - Discussão e votação - Projeto de lei nº
1.143, de 2011, de autoria do Sr. Governador. Cria no Quadro da Secretaria da Educação os cargos que
especifica. Com 2 emendas. Parecer nº 1.953, de 2011, do Congresso das
Comissões de Justiça e Redação, favorável ao projeto e contrário às emendas.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto,
salvo emendas.
O SR. Enio Tatto - PT -
Sr. Presidente, quero indicar o Deputado Edinho Silva,
Presidente Estadual do PT, para encaminhar pela Bancada do PT.
O Sr. Presidente - Barros
Munhoz - PSDB - Tem o Deputado Edinho Silva a palavra
para encaminhar em nome da Bancada do PT.
O SR. EDINHO SILVA - PT -
Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
público presente na Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo nesta noite, servidores desta Casa, população que nos assiste de
suas residências, sem dúvida alguma, esta é uma noite muito importante para os
servidores do Estado de São Paulo, de uma forma geral, e uma noite muito
importante porque a Educação está na pauta do Legislativo Paulista.
Vários projetos - entre
eles o Projeto 1.143, que trata da estrutura da carreira dos servidores da
Educação do Estado, bem como os Projetos 71/2011 e 72/2011 - estão sendo
votados nesta noite, fazendo com que a Educação ocupe lugar de destaque no
nosso Legislativo.
Quero enfatizar a luta
dos educadores do Estado, a capacidade de organização e mobilização da Apeoesp, a capacidade de
mobilização de todos aqueles que sonham com uma educação de qualidade no nosso
Estado. Projetos importantes estão em votação e nós reconhecemos a iniciativa
do Governo do Estado.
Não estamos fazendo o
debate fácil, de oposição e sem compromisso, mas um debate propositivo. Temos
críticas sim ao que foi feito no Estado de São Paulo com a Educação no último
período; temos críticas e apresentamos emendas aos projetos, hoje em votação,
para que eles fossem aprimorados; Discordamos da quarentena para os
professores, educadores e educadoras. Apresentamos emendas para que a
iniciativa do Secretário Hermann pudesse ser aprimorada nesta Casa, da mesma
forma que aprovamos agora pouco o projeto de lei que autoriza o Executivo a
criar e aprimorar a experiência da escola em tempo integral. Também
apresentamos emendas e ajudamos a aperfeiçoar este projeto. Temos críticas ao
projeto que vamos votar, de nº 1143 - também
apresentamos emendas tentando aperfeiçoar este projeto.
Portanto, a bancada do
Partido dos Trabalhadores reconhece a iniciativa, mas continua trabalhando para
que a Educação no Estado de São Paulo possa ser aprimorada e possa construir um
sistema educacional que abra perspectiva de futuro para as nossas crianças e
para os nossos jovens. Queremos que o
sistema educacional de São Paulo seja um instrumento de construção da igualdade
e de oportunidades, na qual a possibilidade de sonhar com o futuro não seja o
privilégio daqueles que têm condições de pagar uma escola privada.
Hoje estamos dando
passos importantes, mas esse caminho ainda é longo. Sabemos
que quem sonha com uma educação de qualidade tem de comemorar, mesmo as
vitórias pontuais dessa noite, mas tem de continuar se organizando, trabalhando
e lutando se quisermos fazer da educação um instrumento de construção de uma
sociedade mais igualitária, na qual todos possam construir a possibilidade de
um futuro e sonhar com o futuro onde os filhos dos trabalhadores e das
trabalhadoras possam, por meio da educação, acreditar que é possível. E
que o futuro não é um muro de concreto, não tem obstáculo impedindo que ele
seja alcançado. Não há nenhum instrumento que propicie a construção de uma
sociedade mais justa que não seja a educação.
Não queremos ilhas de
excelência, queremos escolas de qualidade em toda rede pública; educação de
qualidade é valorizar o professor, mas não apenas a alguns professores. É
valorizar toda a carreira do Magistério. Educação de qualidade - infelizmente,
não está pautada aqui hoje - é criar instrumentos legais para que os pais
possam participar do processo educacional. Por isso, queremos que o projeto, que trata das APMs, das
Associações de Pais e Mestres, possa ser pautado aqui também, além dos
equívocos que este projeto tem de corrigir, porque em um dado momento se
utilizou a APM para terceirizar serviços, para que as escolas pudessem
ter merenda e limpeza. E hoje as APMs pagam o preço.
O projeto que tramita
nesta Casa precisa ser aprovado para corrigir esse equívoco. Temos de valorizar
as APMs porque elas não representam apenas isso, mas
também a democratização do sistema educacional. Numa educação democrática os
pais participam do processo de formação. Valorizar a APM, os Conselhos de
Escola e criar a oportunidade para que o processo educacional seja democrático
é fundamental para que possamos falar em educação de qualidade.
Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, estamos hoje aprovando medidas
importantes. Mas, repito, mesmo com críticas a esses projetos - não é crítica
pela crítica -, a bancada do Partido dos Trabalhadores apresentou emendas a
todos esses projetos para que eles pudessem ser aperfeiçoados. Mas não podemos
achar que apenas as medidas aprovadas hoje, por si só, garantem que o Estado de
São Paulo aprimore o seu processo educacional. Só estaremos corrigindo erros e
equívocos e construindo uma educação de qualidade quando as escolas que
valorizam os professores, que investem em tecnologia e
na formação não forem 16, mas todas as escolas do Estado de São Paulo. Muito
obrigado, Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs.
Deputados.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr.
Presidente, para encaminhar pela Liderança do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Tem
a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi, para
encaminhar, pela Liderança do PSOL.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL – SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, telespectadores
da TV Assembleia, gostaria de registrar que na
verdade o Governo não está fazendo favor nenhum para o Magistério, para os
professores. Por exemplo, a aprovação do PLC 71 está corrigindo um grave erro
do próprio Governo do PSDB. É uma correção de um erro cometido em 2009, com a
aprovação da Lei 1093. O Projeto de lei 1143, de 2011, também é uma correção de
um grave erro do Estado. Como disse muito bem o Deputado Edinho, o Estado
obrigou as APMs a fazerem contratações ilegais de
cooperativas quase que fantasmas, e de funcionários pela CLT. Depois abandonou
as APMs, não repassando os recursos para que as APMs pudessem pagar as dívidas trabalhistas.
É então uma correção
feita tardiamente pelo Governo estadual. Mesmo quando o Governo acerta, ele
erra. Por exemplo, em relação ao PLC nº 71 ele mantém a quarentena. E toda a
sociedade é contra qualquer tipo de quarentena, prejudicial não só aos
professores, mas também a toda comunidade escolar. Gostaria de registrar que é inconcebível que este Projeto de Lei nº 1143 tenha tido
prioridade aqui na votação em relação ao PL 1142, que é o projeto que
autoriza o Estado a carrear recursos para APMs
pagarem suas dívidas.
Esse Projeto de Lei
1143, que está sendo discutido agora, não é um projeto prioritário. É um
projeto que cria cargos na Secretaria da Educação. Não entendi o porquê esse
projeto passou na frente do PL 1142. Até o número está na frente: 1142 vem na frente de PL 1143.
Então reivindicamos,
aqui, que o PL 1142 seja aprovado imediatamente porque ele é um dos mais
importantes. Não podemos admitir que os pais de alunos e os professores que
ajudaram as APMs, ajudaram as escolas, que foram
eleitos, inclusive, para serem membros das APMs,
deram sua contribuição para ajudar a escola pública, agora sejam penalizados.
Ouvimos de muitos pais
e professores que não vão querer mais fazer parte de APMs
porque o pai vai participa de reuniões, é eleito presidente da APM, diretor
financeiro e, depois, ele recebe uma ordem judicial de penhora da Justiça do
Trabalho querendo penhorar o carro, a geladeira desse pai. É um absurdo isso.
O Estado abandona esses
pais e esses professores à própria sorte. Agora a Assembleia
Legislativa não pode cometer o erro duas vezes. Até porque essa proposta que o
governo encaminhou aqui é, na verdade, cópia de um projeto de lei que
apresentamos aqui em 2008, quando iniciamos o debate na Comissão de Educação
junto à ex-secretária de Educação.
Fizemos vários
movimentos dentro da Assembleia Legislativa e junto à
Secretaria da Educação em 2008, mas só agora que o Governo do PSDB encaminhou o
projeto para a Assembleia Legislativa. Mesmo assim, a
base do governo não quer votar o projeto. O governo tem maioria aqui. O governo
tem 66 deputados.
Nós, da oposição,
queremos votar o projeto das APMs. Não vamos obstruir
a votação e não estamos obstruindo nenhuma votação.
Hoje queremos dar a
nossa colaboração. Se o projeto não está entrando na pauta de votação hoje é
porque a própria base de sustentação do governo não está querendo reparar esse
grave erro cometido pela Secretaria da Educação.
Nesse sentido que
queremos aqui apelar, mais uma vez, para que o projeto seja votado ou na Sessão
Extraordinária de hoje ou amanhã, sem falta.
Não podemos entrar no
ano de 2012 sem que as APMs recebam o dinheiro para
pagar as suas dívidas trabalhistas que, na verdade, são dívidas do Estado e não
das APMs. A APM é uma instituição auxiliar da escola
como temos o Conselho de Escola, como temos o Grêmio Estudantil. São entidades,
são instâncias de participação onde temos incorporação do princípio da gestão
democrática da escola pública, da participação dos pais, de toda comunidade
escolar.
Não podemos penalizar
os pais e alunos que participam da gestão democrática da escola pública.
Repito, os pais estão recebendo notificações para que seus bens sejam
penhorados.
É um absurdo o que vem
acontecendo. Então, é nesse sentido que fazemos este apelo e dentro desse
contexto todo de caos na Educação estadual.
Como disse muito bem o
Deputado Simão Pedro, nosso Presidente da Comissão de Educação e Cultura, nós
não temos ainda um Plano Estadual de Educação no Estado de São Paulo.
O Estado de São Paulo
tem uma política educacional à deriva, não tem norte nem sul. É uma política
educacional organizada em cima de programas governamentais, mas ela não tem um
plano de educação, uma proposta de educação que tenha sido construída
coletivamente pela sociedade civil organizada, pelos professores. São propostas
fragmentadas dos vários governos do PSDB, que mostraram já a sua falência.
Não é à toa que a
Educação do Estado de São Paulo é uma das piores do Brasil, da América Latina,
porque houve fracasso nos 17 anos do PSDB à frente organizando essa política
fragmentada e falida de política educacional.
É inconcebível que o
maior Estado da Federação, que a maior rede de ensino com o maior número de
professores e alunos, não tenha ainda aprovado o Plano Estadual de Educação.
É um absurdo, por
exemplo, que a Rede Estadual de Ensino ainda tenha mais de 70 escolas de lata
no Estado, sendo muitas dessas escolas aqui na capital na região do Grajaú,
Parelheiros, Campo Limpo. São mais de 70 escolas de lata.
É inconcebível e também
um verdadeiro absurdo que a Rede Estadual de Ensino tenha centenas de escolas
sem quadras para a prática das aulas de Educação Física. Temos quadras que não
são cobertas ainda. Então é uma rede extremamente
precária, sem contar logicamente a superlotação de salas de aula, a violência
nas escolas e os ataques todos, que nós já colocamos aqui, contra o magistério
paulista, ataques históricos feitos do ponto de vista até físico quando tem uma
manifestação dos professores no Palácio dos Bandeirantes. Os professores são
duramente reprimidos a mando do governador pela Tropa de Choque.
As leis, aprovadas aqui
na Assembleia Legislativa nos últimos anos, foram
para punir os professores, como a Lei nº 1.041, que limitou o número de
consultas médicas para os professores, também a própria Lei
Eu faria aqui uma
relação enorme de leis aprovadas pela Assembleia
Legislativa que são oriundas de projetos de lei do governo estadual, do PSDB,
que só tem prejudicado o magistério paulista.
Então, nesse contexto
que queremos aqui contestar, mais uma vez, que o PL 1143, que cria cargos na
Secretaria da Educação, que para nós não é um projeto
prioritário tenha passado na frente do PL 1142, esse, sim, projeto importante e
estratégico para nossas escolas, para nossos alunos, para os pais e
professores. Era isto que queria registrar. Muito obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
Em votação o projeto, salvo emendas.
As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que forem favoráveis ao projeto queiram conservar-se como se
encontram. (Pausa.) aprovado.
Em votação as Emendas
de nº 1 e 2, de parecer contrário.
As Sras. Deputadas e os
Srs. Deputados que forem contrários às emendas queiram conservar-se como se
encontram. (Pausa.) Rejeitadas.
O
SR. ENIO TATTO - PT - Sr.
Presidente, quero declarar voto favorável da Bancada do PT.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
Registrada a manifestação de V. Excelência.
O
SR. ENIO TATTO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Sr.
Presidente, votamos três projetos da Educação, hoje, dos nossos companheiros da
Secretaria da Educação. Ficou um único projeto sem ser pautado no dia de hoje,
que é o da Polícia Militar, e um projeto que tem consenso, não tem nenhuma
emenda, só para se ter uma idéia.
Quero fazer um apelo a
todos os Líderes partidários, inclusive a V. Exa., para pautar este projeto amanhã porque é muito importante
para a Polícia Militar, enfim, também, para a Educação. Realmente votar este
projeto amanhã.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
Deputado Enio Tatto, é com bastante satisfação que
posso anunciar que, após essa solicitação de V. Exa.,
alguns líderes foram consultados, além dos outros que já haviam-se manifestado,
de sorte que amanhã pautaremos este projeto.
Item 8 - Discussão e votação - Projeto de lei nº
1156, de 2011, de autoria do Sr. Governador. Autoriza
a Fazenda do Estado a alienar, mediante doação, ao Município de Rio Claro,
imóvel com 66.811,02m², destinado à implantação do
Anel Viário. Parecer nº 1954, de 2011, do Congresso das Comissões de Justiça e
Redação e de Infraestrutura, favorável.
Tem a palavra o nobre Deputado Aldo Demarchi, para discutir a favor do projeto.
O
SR. ALDO DEMARCHI - DEM - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que nos assiste pela TV Assembleia, eu apenas me inscrevi para falar favorável ao
projeto porque é um instrumento regimental que me cabe. Ao mesmo tempo, ao
fazer esta manifestação favorável, também faço aqui um encaminhamento dessa
votação mais para justificar e agradecer a todos os líderes partidários que
entenderam a necessidade da aprovação deste projeto neste final praticamente
dos trabalhos na Casa. Sabemos que é um período em que se discute projetos
importantes do Sr. Governador que estão pautados já há
muito tempo, o orçamento é um deles, mas me atenderam na solicitação de
apressar a sua tramitação a fim de que tivéssemos sua inclusão na pauta nesta
noite. Fica aqui o registro do meu agradecimento ao Presidente Barros Munhoz e
a todas as lideranças. E quero explicar por que sinto essa gratidão.
Esta doação que o
Governo do Estado faz de uma área significativa na minha cidade é esperada há
mais de 30 anos. Ela representará um traçado do anel viário da cidade de mais
de três décadas, à época do Prefeito Nevoeiro Júnior. Hoje esse traçado já não
atende mais às necessidades da região, tendo em vista o crescimento da cidade.
Além do que a prefeitura não poderia realizar essa benfeitoria tendo em vista
que a área não pertencia ao município. Então o atual governo do Prefeito Altimari solicita ao Governador e ele atende de pronto
mandando para a Casa esta mensagem. Ficamos muito gratos ao Governador por
atender uma reivindicação de mais de 30 anos da nossa querida
Rio Claro e aos nobres pares, principalmente das lideranças, pela
compreensão em incluir esta matéria neste final de ano. É um presente de natal
para a minha cidade de Rio Claro e eu quero deixar aqui a gratidão de toda a
população. O povo de Rio Claro não vai se esquecer do Governador e dos nobres
colegas que votarão favoravelmente ao projeto propiciando à administração
realizar a pavimentação de um acesso que não é apenas da cidade. Ele vai
atender o campus da universidade paulista e o acesso ao prédio do novo Fórum
construído às margens desse anel viário. Ele vai atender a zona norte da cidade
com muito mais eficiência e modernidade.
Agradeço também ao
Líder do Governo Deputado Samuel Moreira. Leve a gratidão do povo de Rio Claro
ao nosso Governador.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
Não havendo mais oradores inscritos está encerrada a discussão.
Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma Sessão Extraordinária a realizar-se hoje, às 23
horas e 10 minutos, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:
* * *
- N.R.- A Ordem do Dia para a 55ª EE foi publicada no D.O. de 15/12/11.
* * *
O
SR. SAMUEL MOREIRA - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero agradecer em nome do Governo a
compreensão e a dedicação de todos os deputados na aprovação de projetos tão
importantes, como o da Agricultura, da Educação, do funcionalismo. Quero
cumprimentá-lo, Sr. Presidente, agradecendo na sua
pessoa todos os deputados.
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esgotado
o objeto da presente sessão esta Presidência, antes de encerrá-la, lembra da
convocação da Sessão Extraordinária a realizar-se daqui a 12 minutos.
Está encerrada a
sessão.
* * *
- Encerra-se a sessão
às 22 horas e 57 minutos.
* * *