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13 DE JUNHO DE 2003

60ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: ROMEU TUMA

 

Secretária: ANA MARTINS

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 13/06/2003 - Sessão 60ª S. ORDINÁRIA  Publ. DOE:

Presidente: ROMEU TUMA

 

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - ROMEU TUMA

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia o cancelamento da sessão solene de 16/06, às 20 horas, a pedido do Deputado Gilson de Souza, e que tinha por finalidade a comemoração dos 88 anos de fundação do "Jornal do Comércio" de Franca. Convoca as seguintes sessõe solenes: para 18/08, às 20 horas, para comemoração do "Dia do Maçom", a pedido do Deputado Aldo Demarchi; para 25/08, às 20 horas, para comemoração do "Dia do Corretor de Imóveis", a pedido do Deputado Rodrigo Garcia; para 29/08, às 10 horas, para comemorar os cem anos de presença no Brasil das missionárias de N. Sra. da Salete, a pedido do Deputado José Carlos Stangarlini.

 

002 - NIVALDO SANTANA

Insurge-se contra a venda de ações da Sabesp pelo Governo.

 

003 - Presidente ROMEU TUMA

Anuncia a visita dos Vereadores Edvaldo Amarante, de São Sebastião, e Almir Mariano, de Ilhabela, acompanhados de comitiva.

 

004 - ANA MARTINS

Critica a pressão dos empresários para que se diminuam os direitos históricos dos trabalhadores.

 

005 - Presidente ROMEU TUMA

Convoca sessão solene para 08/08, às 20 horas, em homenagem à Associação dos Policiais Militares Evangélicos do Estado de São Paulo - APMESP.

 

006 - JOSÉ  BITTENCOURT

Critica declaração do Deputado Federal José Eduardo Cardoso, do PT, sobre a possibilidade de a reforma da Previdência poder atingir direitos adquiridos.

 

007 - JOSÉ  BITTENCOURT

Por acordo de lideranças, solicita o levantamento da sessão.

 

008 - Presidente ROMEU TUMA

Acolhe o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 16/06, à hora regimental, com Ordem do Dia, lembrando-os ainda da sessão solene de hoje, às 20 horas, em comemoração ao centenário da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Levanta a sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Convido a Sra. Deputada Ana Martins para, como 2ª Secretária "ad hoc", proceder à leitura da Ata da sessão anterior.

 

A SRA. 2ª SECRETÁRIA - ANA MARTINS - PCdoB - Procede à leitura da Ata da sessão anterior, que é considerada aprovada.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Convido a Sra. Deputada Ana Martins para, como 1ª Secretária "ad hoc", proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

A SRA. 1ª SECRETÁRIA - ANA MARTINS - PCdoB - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

pequeno expediente

 

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O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Srs. Deputados, antes de darmos início ao Pequeno Expediente, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre Deputado Gilson de Souza, cancela a sessão solene convocada para o dia 16 de junho, com a finalidade de comemorar os 88 anos do jornal “Comércio de Franca”.

Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre Deputado Aldo Demarchi, convoca V.Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, da XI Consolidação do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 18 de agosto do corrente ano, às 20 horas, com a finalidade de homenagear o Dia do Maçom.

Srs. Deputados, nos mesmos termos regimentais, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre Deputado Rodrigo Garcia, convoca V.Exas. para uma sessão solene, a realizar-se no dia 25 de agosto do corrente ano, às 20 horas, com a finalidade de comemorar o Dia do Corretor de Imóveis.

Srs. Deputados, nos mesmos termos regimentais, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre Deputado José Carlos Stangarlini, convoca V.Exas. para uma sessão solene, a realizar-se no dia 29 de agosto do corrente ano, às 10 horas, com a finalidade de homenagear os Missionários de Nossa Senhora da Salete, pelos 100 anos de presença no Brasil.

Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Arcanjo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rodolfo Costa e Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Vieira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Felício. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mário Reali. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Nivaldo Santana.

 

O SR. NIVALDO SANTANA - PCdoB -  Sr. Presidente dos nossos trabalhos, nobre Deputado Romeu Tuma, nobre Deputada Ana Martins, do PCdoB, senhoras e senhores, hoje, na parte da manhã, participamos de uma reunião na sede do Sindicato de Trabalhadores de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o Sintaema, sindicato que representa, dentre outras categorias, os trabalhadores da Sabesp, quando foi discutido um projeto de iniciativa do Governador do Estado, em tramitação na Casa, que trata da alienação de metade das ações da empresa para o mercado privado na Bolsa de Valores em São Paulo ou na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

Como todos devem saber, em dezembro de 1993, quando o Estado era governado pelo Sr. Fleury, foi aprovada na Assembléia Legislativa uma autorização para que a Secretaria da Fazenda alienasse até 1/3 das ações da empresa. Sendo a Sabesp uma empresa pública, pelo imperativo constitucional para garantir o controle público da sua gestão e pela relevância e essencialidade dos seus serviços, não é concebível compartilhar a gestão da empresa com grupos privados, unicamente interessados em obter lucros.

Como a Sabesp tem uma parte das suas ações na Bolsa de Valores, o objetivo do Governo, ao pretender vender até metade das ações da empresa, é cobrir as dificuldades que o tesouro vem enfrentando. Na Sabesp, propriamente dita, esse dinheiro não vai ser investido, da mesma forma que os dividendos que a Sabesp repassa para a Secretaria da Fazenda, não voltam para a empresa. Muito pelo contrário. A própria Secretaria da Fazenda tem uma dívida grande com a Sabesp. Os compromissos com a complementação de aposentadoria e licença-prêmio de um conjunto de trabalhadores aposentados da Sabesp, que são ainda beneficiários dessas duas leis, hoje são cobertos com recursos da Sabesp, e não pela Secretaria da Fazenda como deveria ser.

Todos sabemos que o novo mercado existente na Bolsa de Valores prevê unicamente a existência de ações ordinárias. Não existem mais ações preferenciais. Isso significa que o grupo privado que se apossar desse lote significativo de ações da Sabesp terá participação não apenas dos dividendos, mas também vai querer influir na gestão e administração da empresa, como sócio portador de ações ordinárias.

Entendemos que esse tipo de política, na prática, significa um duro golpe na empresa. Suas prioridades, que deveriam estar voltadas única e exclusivamente para atender os direitos da população de universalização da oferta dos serviços, tarifas compatíveis para os setores mais fragilizados da sociedade, a luta para aumentar os investimentos nessa área, tudo isso pode ficar prejudicado porque os novos sócios privados, interessados única e exclusivamente em auferir lucros com os ganhos da Sabesp, certamente, vão tentar influir cada vez mais para que a ação da empresa seja direcionada para o lucro e não para o atendimento das necessidades sociais.

Já acertamos com o Presidente da Assembléia e com todas as lideranças desta Casa que iremos receber, na próxima terça-feira, na parte da manhã, na reunião do Colégio de Líderes, uma delegação representativa das entidades dos trabalhadores da Sabesp, que farão depoimento de viva voz, demonstrando os malefícios dessa iniciativa por parte do governo. Estamos na luta, no sentido de impedir a aprovação desse projeto que, caso se concretize, significará, sem dúvida alguma, a continuidade da política de privatização, que tem sido um dos pilares da administração do PSDB dos últimos anos Consideramos que os exemplos negativos de privatização em outra áreas devem servir mais do que um sinal de alerta, devem servir como um chamamento das consciências dos partidos e dos Deputados, no sentido de preservar a Sabesp como empresa pública indispensável para a saúde pública da população.

Os dados da Organização Mundial de Saúde apontam que, para cada unidade monetária investida em saneamento básico, temos, como contrapartida, uma economia de cinco unidades monetárias de medicina curativa. É dever indeclinável investir em saneamento, manter a Sabesp como empresa pública e se afastar desse caminho da privatização, que tantos malefícios têm provocado à população, ao Estado e, principalmente, aos trabalhadores, técnicos e especialistas desses setores.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Srs. Deputados, esta Presidência quer comunicar que estiveram presentes hoje nesta Casa o Sr. Edvaldo Amarante, Vereador de São Sebastião, pelo PPS, o Sr. Almir Mariano, Vereador de Ilhabela, pelo PPS, Sra. Eder Avila Monteiro, Presidente do Conseg de São Sebastião, Sra. Waldiley Guimarães, Léa, diretora Social do Conseg de São Sebastião e Sr. Joadir Capucho, delegado do PPS de Ilhabela, todos reivindicando segurança para aquela região.

Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Souza Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Arnaldo Jardim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcelo Cândido. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marquinho Tortorello. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Baleia Rossi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Gonzaga Vieira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Waldir Agnello. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlinhos Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ary Fossen. (Pausa) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa) Tem a palavra o nobre Deputado Ubiratan Guimarães. (Pausa) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo "Bispo Gê" Tenuta. (Pausa) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Lopes. (Pausa) Tem a palavra a nobre Deputada Ana Martins.

 

A SRA. ANA MARTINS - PCdoB - SEM REVISÃO DA ORADORA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, telespectadores da TV Assembléia, ouvintes da Rádio Assembléia e demais participantes, hoje já estamos lendo nos jornais a pressão dos empresários para que reduzam os direitos trabalhistas, o direito ao descanso semanal remunerado, férias parceladas, diminuição dos 30 dias de férias, como também outros direitos históricos dos trabalhadores conquistados com muita luta, que devem e precisam ser preservados.

Sabemos que o governo federal vive cotidianamente sob duas pressões. Uma pelas mudanças que se fazem necessárias na política econômica do país e outros que querem manter a política econômica como vinha sendo nesses últimos oito, dez anos. Sabemos que essa política é recessiva, não gera emprego, não garante os direitos dos trabalhadores, que já vêm sendo ameaçados pelos oito anos do tucanato no poder, principalmente a tentativa que o governo Fernando Henrique Cardoso fez várias vezes de mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas, direitos que não podemos permitir que retrocedam, de maneira nenhuma.

Tivemos também nesta semana o funcionalismo presente a esta Casa preocupado com a mudança da Previdência. Na realidade, o que o governador enviou a esta Casa não é ainda a reforma da Previdência, pois se precipitou, antecipando-se à reforma da Previdência que está sendo debatida e será aprovada no Congresso Nacional. Sabemos que direitos conquistados precisam ser equilibradamente acertados para que não haja retrocesso na vida do povo brasileiro, na vida dos trabalhadores, na vida do funcionalismo público. Sabemos que precisamos construir no país uma nova política econômica. Essa política econômica supõe que haja uma revisão nos contratos com o FMI, uma política de geração de emprego, uma política que defenda os interesses do povo brasileiro e que resguarde os direitos dos trabalhadores que já vêm vivendo o rebaixamento do salário, o trabalho informal. Temos mais de 15 milhões no trabalho informal, temos 40 milhões que não têm sequer direito a nenhum sistema previdenciário.

São problemas difíceis, complexos, mas que precisam ser enfrentados e debatidos. Consideramos que a reforma da Previdência nacional exige ser debatida com profundidade, é necessário um grande diálogo com as organizações dos trabalhadores, é preciso que se ache o melhor caminho para levar em conta os que são excluídos e que se corrijam os exageros das altas aposentadorias, daqueles que vêm tendo privilégios - e sabemos que são injustos - e, em algum momento, há necessidade de que sejam corrigidos.

Quanto à questão da pressão para que se mudem os direitos trabalhistas, que tirem direitos dos trabalhadores, temos de saber que são direitos conquistados com muita luta e dos quais não devemos abrir mão: o direito ao descanso semanal remunerado, um mês de férias. Sabemos também que as mulheres poderão sofrer algum retrocesso nas suas conquistas, os 120 dias de licença-maternidade. Também os oito dias de licença-paternidade, para que haja a paternidade responsável.

Portanto, queremos continuar esse debate e devemos pressionar para que se façam as mudanças necessárias na política econômica do Brasil para que o povo brasileiro tenha melhores condições de vida e não tenhamos mais retrocesso. Chega de projeto neoliberal, chega de atender só aos interesses das grandes empresas estrangeiras e ao FMI. Precisamos garantir aos trabalhadores, ao povo brasileiro, uma condição de vida melhor e um futuro melhor para todos.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Srs. Deputados, atendendo solicitação do nobre Deputado Milton Vieira, nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r” da XI Consolidação do Regimento Interno, convoco V.Exas. para uma Sessão Solene a realizar-se no dia oito de agosto do corrente ano, às 20 horas, com a finalidade de homenagear a APMESP, Associação dos Policiais Militares Evangélicos do Estado de São Paulo.

Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt.

 

O SR. JOSÉ BITTENCOURT - PTB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, nesta semana vi uma expressão do ilustre Deputado Federal José Eduardo Cardoso, do PT, que inclusive faz parte da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Dizia que a reforma da Previdência, ou uma outra reforma, uma outra emenda constitucional, pode atingir direito adquirido sem nenhum problema de ferimento à Carta política da nossa nação.

Estranhei o pensamento do ilustre parlamentar, tendo em vista que é plenamente divergente da maioria dos pensadores, dos juristas, dos doutrinadores no âmbito da constitucionalidade do nosso país, ou seja, José Afonso da Silva, Celso Antônio Bandeira de Mello e tantos outros ilustres juristas constitucionalistas do nosso país admitem que mesmo através de uma emenda constitucional, que tem valoração jurídica igual à norma constitucional, mesmo assim não se pode atingir direitos adquiridos, porque certamente estaria quebrando um dos pilares que sustenta as garantias individuais e direitos fundamentais do cidadão.

O que quero dizer, Srs. Deputados, é que essas reformas que estão sendo implementadas no Congresso Nacional, que divergem totalmente do que pensamos, certamente vão ser motivo de manifestação pelo Supremo Tribunal Federal, que vai dar pela sua inconstitucionalidade porque elas jamais poderão atingir direito adquirido. Direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito, dentre outros direitos esculpidos no Artigo 5º da nossa Constituição, são os chamados direitos de natureza do supradireito, o direito maior, o direito que não pode ser mexido e não pode ser mudado pelo Poder constituinte ou pelo Poder constituinte derivado.

O que temos hoje no Congresso Nacional são legisladores que têm a natureza e a competência para legislar, mas sob o ponto de vista derivado, eles não têm a originalidade, o chamado Poder constituinte originário, porque dessa forma teriam de ser eleitos para uma Assembléia Nacional Constituinte, devidamente convocada como o pleito assim determina. Portanto, Sras. e Srs. Deputados, o direito adquirido não pode ser atingido e não pode ser vulnerabilizado por essa reforma da Previdência e da Constituição, como quer o Governo Federal, sob pena de estar atingindo o supradireito, uma cláusula pétrea, certamente forçando o Supremo Tribunal Federal, em sendo provocado - e certamente será provocado, a se manifestar pela antijuricidade e pela inconstitucionalidade dessa reforma da Previdência.

Não tenho o tempo necessário para trazer aos senhores algumas lições sobre a natureza da nossa Constituição. A nossa Constituição tem o caráter rígido e o caráter semi-rígido, ou seja, é uma Constituição que em relação aos direitos e garantias fundamentais do cidadão ela é rígida, ela é petrificada e não pode ser emendada por um Poder constituinte derivado, a não ser por um Poder constituinte originário. E nos outros direitos que têm a possibilidade, sob o ponto de vista jurídico, de se fazer as emendas constitucionais necessárias, aí sim, nesse outro aspecto, a Constituição é semi- rígida.

Concordo com os pensamentos de José Afonso da Silva, Michel Temer e tantos outros constitucionalistas do nosso país que estão aduzindo que essas reformas, se atingirem o direito adquirido, certamente o Supremo Tribunal Federal, que é o guardião da Constituição, se manifestará contrariamente a essas reformas. E assim o desejo do Governo Federal, de açodadamente taxar os inativos, certamente cairá por terra.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Tem a palavra o nobre Deputado Marcelo Bueno. (Pausa.) tem a palavra o nobre Deputado Orlando Morando. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afonso Lobato. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vicente Cândido. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Aldo Demarchi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Wagner Salustiano. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adilson Rossi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Gomes. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Carlos Stangarlini. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Havanir Nimtz. (Pausa.)

 

O SR. JOSÉ BITTENCOURT - PTB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - ROMEU TUMA - PPS - Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V.Exas. para a Sessão Ordinária de segunda-feira, à hora regimental, com a Ordem do Dia remanescente da 59ª Sessão Ordinária, lembrando-os ainda da Sessão Solene prevista para às 20 horas de hoje, com a finalidade de comemorar o centenário da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 14 minutos.

 

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