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16 DE AGOSTO DE 2011

085ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: JOOJI HATO, ULYSSES TASSINARI e BARROS MUNHOZ

 

Secretário: JOSÉ CÂNDIDO

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - OLÍMPIO GOMES

Anuncia a presença do vice-presidente do Sindicato dos Gráficos de São Paulo, Geraldo Santiago; do secretário-geral do Sindicato dos Gráficos, Nilson do Carmo Pereira; e dos diretores do Sindicato: José Alexandre (Gaúcho), José Iranildo Tavares, Geraldo de Araújo Marques, José Aparecido dos Santos e Augusto Adriano de Barros. Defende Paulinho da Força das acusações feitas pelo presidente do Sindicato dos Gráficos. Esclarece o fato ocorrido.

 

003 - JOSÉ BITTENCOURT

Apoia o pronunciamento do Deputado Olimpio Gomes. Menciona pesquisa que aponta Paulinho da Força como o sindicalista mais conhecido do Brasil. Comemora o 100º aniversário da Assembleia de Deus no Brasil. Cita os desafios a serem superados pela igreja no futuro.

 

004 - WELSON GASPARINI

Discursa a respeito da matéria, publicada no jornal "Estado de S. Paulo", acerca da investigação de roubo de medicamentos de alto custo de hospitais públicos. Cita os remédios apreendidos. Diz que a mercadoria é extraviada para ser vendida à farmácias e clínicas privadas. Repudia a ação criminosa. Lembra que já ocorreram casos semelhantes, mas os responsáveis não foram punidos.

 

005 - JOSÉ CÂNDIDO

Parabeniza a Deputada Heroilma Soares pelo título que recebeu em Itaquaquecetuba. Fala sobre o lançamento do Eixo de Cultura. Cita atrações e participantes do evento.

 

006 - MARCOS MARTINS

Congratula o Deputado Welson Gasparini pelo assunto abordado. Pede que o Secretário de Estado da Saúde compareça à reunião da Comissão de Saúde para prestar esclarecimentos sobre as denúncias feitas ao hospital de Sorocaba. Dá conhecimento da manifestação realizada pelos moradores de Osasco em razão da canalização do córrego Rio Vermelho. Alerta sobre os problemas que a falta de infraestrutura pode causar à saúde da população e ao meio ambiente. Faz pronunciamento em defesa do início das obras.

 

007 - EDINHO SILVA

Comenta sobre o lançamento da Frente Parlamentar da Citricultura. Diz que ela tem como objetivo inaugurar um Plano Estadual para a agricultura cítrica paulista. Agradece aos que compareceram no evento. Enaltece a agricultura brasileira. Menciona questões que deverão ser debatidas nessa Frente Parlamentar, como a concorrência do suco de laranja no mercado internacional.

 

008 - ULYSSES TASSINARI

Assume a Presidência.

 

009 - MARCO AURÉLIO

Registra a presença da Ana Clara de Oliveira Albuquerque, filha do seu Chefe de  Gabinete. Discorre sobre seminário, ocorrido em São José do Campos, em defesa do Rio Paraíba. Cita autoridades que compareceram ao evento. Menciona os temas debatidos. Fala sobre audiência pública ocorrida em favor da duplicação da Rodovia dos Tamoios. Pontua que esse projeto foi anunciado diversas vezes pelo Governador Geraldo Alckmin, mas ainda não foi concretizado.  Destaca que há apenas a confirmação da instalação de pedágios nessa estrada.

 

010 - JOOJI HATO

Assume a Presidência.

 

011 - EDSON FERRARINI

Tece elogios ao município deTapiratiba. Faz menção ao projeto de prevenção às drogas da cidade a partir do primeiro ano escolar. Parabeniza autoridades que contribuíram com a iniciativa. Cita pautas das palestras que realizou nessa região. Discorre acerca do atraso do encaminhamento de reajuste salarial da polícia e dos agentes penitenciários. Afirma que, após a aprovação do Legislativo, esses servidores irão receber o retroativo a 1º de julho.

 

012 - MARCO AURÉLIO

Assume a Presidência.

 

013 - OLÍMPIO GOMES

Apresenta planilha com extrato do requerimento de informações feito à Fundação Padre Anchieta e à TV Cultura, condizente ao número de inserções de Deputados em 2010.  Questiona o fato. Afirma que não realizou esses eventos constados nos dados divulgados pela empresa.

 

GRANDE EXPEDIENTE

014 - JOOJI HATO

Cita problemas de saúde de menor de idade, que ingeriu bebida alcoólica em Araçatuba. Comenta as atribuições deste Poder Legislativo. Recorda o lema da bandeira brasileira. Elogia o "toque de acolher", implantado por juiz em Fernandópolis. Cita reivindicações que levou ao Ministério da Saúde. Lamenta veto a projeto de lei, de sua autoria, enquanto vereador. Enfatiza os valores sociais e morais. Fala de leis de proibição da venda de bebidas alcoólicas a menores, nas cidades de Mauá e no Rio de Janeiro. Recorda a visita do Papa Bento XVI ao Vale do Paraíba.

 

015 - LUIZ CARLOS GONDIM

Pede a suspensão dos trabalhos por vinte minutos, por acordo de lideranças.

 

016 - Presidente ULYSSES TASSINARI

Defere o pedido e suspende a sessão às 15h48min.

 

017 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h12min. Convoca as Comissões de Constituição, de Justiça e de Redação, de Assuntos Municipais e Metropolitanos e de Finanças e Orçamento para uma reunião conjunta, a realizar-se cinco minutos após a suspensão desta sessão.

 

018 - PEDRO BIGARDI

Para comunicação, registra a presença de autoridades que integram a Frente Parlamentar em Defesa da Aglomeração Urbana de Jundiaí.

 

019 - Presidente JOOJI HATO

Saúda a comitiva da região de Jundiaí.

 

020 - JOÃO ANTONIO

Relata preocupação dos moradores da zona Leste da Capital e do Alto Tietê, quanto às cheias provocadas pelas chuvas de verão. Cita estudo da Câmara Municipal de São Paulo sobre a calha do rio Tietê, que está assoreada e acima do nível do solo. Reclama ações preventivas do Governo do Estado. Lembra que bilhões de reais foram investidos nas marginais. Combate as sucessivas gestões do PSDB à frente do Executivo paulista. Recorda problemas de enchentes, ocorridos no verão passado.

 

021 - ULYSSES TASSINARI

Assume a Presidência.

 

022 - LUIZ CARLOS GONDIM

Endossa a fala do Deputado João Antônio. Cita a presença de comitiva que solicita cobertura para quadras escolares de suas cidades. Comenta as dificuldades de escolas em receber dinheiro do Estado, quando municipalizadas. Fala do Proerd Adolescente, no sentido de ampliar o combate às drogas e proibir a venda de bebidas alcoólicas a esse segmento. Reclama políticas públicas sobre o tema. Comenta problemas no rio Paraíba do Sul, na cidade de Jambeiro, que recebe lixo de cidades do Vale do Paraíba sobre duas nascentes. Informa que a Comissão de Saúde aprovou projeto que obriga exames para prevenção de doenças renais crônicas.

 

023 - WELSON GASPARINI

Para comunicação, tece comentários sobre projeto do Executivo, o Plano Plurianual, que inclui a erradicação da pobreza entre as metas para os próximos 4 anos. Acrescenta que a proposta visa atingir 1 milhão de pessoas nessas condições. Cumprimenta o Governador Geraldo Alckmin pela iniciativa.

 

024 - LUIZ CARLOS GONDIM

Para comunicação, rebate informação contida em lista da TV Assembleia, referente a visitas feitas pela emissora à sua cidade. Alega que o número de eventos mencionado não condiz com a realidade.

 

025 - LUIZ CARLOS GONDIM

Pede a suspensão da sessão por dez minutos, por acordo de lideranças.

 

026 - Presidente ULYSSES TASSINARI

Defere o pedido e suspende a sessão às 16h40min.

 

027 - Presidente BARROS MUNHOZ

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h47min.

 

ORDEM DO DIA

028 - Presidente BARROS MUNHOZ

Coloca em votação e declara sem debate aprovado requerimento de urgência, de autoria do Deputado Samuel Moreira, ao PLC 43/11. Coloca em votação e declara aprovados requerimentos para criação de comissão de representação: do Deputado Marcos Martins, para participar de reunião na sede da Aneel, em Brasília, dia 19/08; do Deputado Adriano Diogo, para participar de audiência na Comissão de Segurança da ONU, em 22/08; do Deputado Itamar Borges, para participar do Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, dia 16/08, em Brasília; e do Deputado Olímpio Gomes, para participar de audiência pública da Comissão de Segurança, dia 23/08, em Minas Gerais. Convoca sessão extraordinária hoje, com início às 19 horas.

 

029 - PEDRO BIGARDI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

030 - Presidente BARROS MUNHOZ

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 17/08, à hora regimental, com ordem do dia. Lembra-os da realização de sessão extraordinária, hoje, às 19 horas. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Jooji Hato.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado José Cândido para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - JOSÉ CÂNDIDO - PT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edinho Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Celso Giglio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlão Pignatari. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, com satisfação, quero anunciar a presença aqui na Assembleia Legislativa do Geraldo Santiago, vice-presidente do Sindicato dos Gráficos de São Paulo; Nilson do Carmo Pereira, secretário-geral do Sindicato dos Gráficos; José Alexandre (Gaúcho), diretor; José Iranildo Tavares, sindicalizado da base dos trabalhadores; Geraldo de Araújo Marques, diretor; José Aparecido dos Santos, diretor, e Augusto Adriano de Barros também diretor do Sindicato.

Ontem, citaram o meu amigo, Deputado Adriano Diogo, em relação a uma batalha campal ocorrida no Sindicato dos Gráficos. E, também, o presidente do Sindicato dos Gráficos mandou a todos os parlamentares desta Casa uma comunicação que também faz acusações descabidas ao Presidente Estadual do meu Partido, o Deputado Paulinho da Força.

Então, faço questão de fazer a leitura da nota de esclarecimento aos trabalhadores gráficos e à sociedade. Quero que ela seja, após avaliação da Mesa, publicada no “Diário Oficial”, com o seguinte teor:

O Sindicato dos Gráficos de São Paulo tem uma história de lutas e conquistas. Desde sua fundação, o sindicato sempre agiu de forma democrática, dialogando com as bases, visando ampliar direitos. Mas, infelizmente esta tradição democrática e de luta em prol dos trabalhadores mudou com o atual presidente.

Somos um grupo de diretores descontentes com os rumos que o Sindicato dos Gráficos de São Paulo vem trilhando por culpa dos desmandos de seu presidente, Márcio Vasconcelos, o Brinquinho. E fazemos questão de frisar que não somos apenas nós os descontentes com a atual administração: os trabalhadores são os maiores prejudicados com o descaso do presidente; não aguentam mais tanto autoritarismo e intransigência.

No último sábado (13/08), aconteceria uma reunião na sede do STIG para tratar da pauta de reivindicações visando a reforma da Convenção Coletiva da categoria para o anuênio 2011/2012. Infelizmente, o presidente-ditador conseguiu transformar a reunião em uma "batalha campal" quando, por conta própria, em vez das tratativas da pauta, resolveu desviar o foco da campanha para um posicionamento político: o de desfiliar o Sindicato que preside da Força Sindical.

Os ânimos se exaltaram e uma confusão generalizada teve início, envolvendo trabalhadores que aguardavam a aprovação da pauta de reivindicação.

O nosso descontentamento com as mazelas e os desmandos presidenciais nos levou a tomar atitudes mais drásticas. A maior parte dos membros da atual diretoria, junto com os trabalhadores gráficos, querem uma reformulação na atuação do Sindicato. Queremos acabar com a arrogância e a prepotência do presidente-ditador e devolver o Sindicato para os trabalhadores gráficos.

Nós, agradecemos o bom senso e a tentativa do presidente da Força Sindical e deputado federal, que esteve conversando com o presidente do Sindicato, na última sexta-feira, visando evitar uma situação de confronto e de intransigência.

Assinam também, embora não estejam presentes, José Alexandre, o Gaúcho, e João Bosco dos Santos.

Trago este esclarecimento e me vejo na obrigação de apresentar a Diretoria do sindicato para que possam posicionar uma outra versão em relação ao que foi encaminhado aos parlamentares desta Casa. Também para expressar minha solidariedade ao Presidente Estadual do meu partido Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que foi acusado de várias formas num documento encaminhado a todos os gabinetes parlamentares.

É conhecida a história de luta do sindicalismo brasileiro, existem divergências, existem posicionamentos diferentes e como nesta Casa, onde temos a representação de 15 partidos políticos, é necessário que aprendam a se respeitar e a dialogar nas divergências. Não pode ser na truculência, no uso de força, na agressão. A propósito, nessa batalha campal tivemos inclusive um policial militar baleado na perna. Tenho certeza de que a apuração com os devidos inquéritos policiais há de demonstrar as responsabilidades civis e criminais até porque houve depredação de patrimônio do sindicato. O próprio Nilson, Secretário Geral do sindicato, teve sua sala arrombada, documentos levados e o seu patrimônio pessoal totalmente danificado naquele evento e nos dias subsequentes.

A todos os gráficos, portanto, nossa solidariedade. A Assembleia Legislativa tem obrigação de abrir as portas para ouvi-los e eventualmente argui-los na Comissão de Relações do Trabalho para que se chegue a um bom termo. Não podemos permitir que o uso da força pela força ou o império da força bruta possa prevalecer em quaisquer circunstâncias e a Assembleia Legislativa tem de zelar por isso.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Esta Presidência, em nome de todos os deputados, dá as boas-vindas aos sindicalistas presentes.

Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt.

 

O SR. JOSÉ BITTENCOURT - PDT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, antes de mais nada queremos também nos solidarizar com o Deputado Olímpio Gomes na manifestação que faz e com os companheiros do sindicato dos trabalhadores na indústria gráfica de São Paulo, que estão resistindo ao despotismo na entidade. É preciso que haja entendimento. O Art. 5º, inciso XX, da Constituição, fala que é livre a manifestação, é livre a criação de associação. A pessoa se agrega ao sindicato ou à entidade que quiser observando as regras democráticas do jogo.

Também nos solidarizamos com o Presidente do Partido Democrático Trabalhista em São Paulo, Paulo Pereira da Silva, que merece as nossas honras e o nosso respeito, presidente de uma agremiação sindical muito representativa. Recentemente saiu uma pesquisa dando conta de que o sindicalista mais conhecido no Brasil e que defende os interesses dos trabalhadores com unhas e dentes no Congresso Nacional chama-se Paulo Pereira da Silva. Ele despontou na pesquisa muito além do histórico sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. Naquela pesquisa o Paulinho teve a preferência de 27% dos entrevistados contra 14% do Lula em relação ao personagem mais conhecido no movimento sindical. Portanto, uma pessoa dessas precisa ser respeitada e não enxovalhada por questões menores e particulares. A nossa gratidão aos companheiros do sindicato.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, a Assembleia de Deus no Brasil está completando 100 anos, inclusive fizemos uma Sessão Solene nesta Casa comemorando os 100 anos da Igreja, esta Igreja histórica, esta Igreja que tem lutado pela expansão do evangelismo pátrio.

Pesquisei nas manifestações que fizemos na Casa e encontrei uma de junho de 2003. Naquela oportunidade a igreja comemorava 94 anos e falávamos dos desafios que a Igreja encontraria no Brasil - e que encontra ainda - para serem superados e pontos para serem preservados.

O primeiro é conservar sua identidade bíblica e doutrinária. Isso é fundamental. O segundo é conservar os bons costumes e as tradições. Você não pode desvincular os costumes e as tradições de um povo sob pena dele se perder na história. Terceiro: rejeição de todo tipo de profissionalismo no Ministério. O Ministério congrega os pastores, pessoas vocacionadas motivadas pela sua fé e não pelo bem material. Jamais aceitar a profissionalização do Ministério. Pastorado não é profissão. Pastorado é vocação. Quarto: o desafio de não se secularizar: igreja é igreja, estado é estado. Nós primamos por este princípio da laicidade do estado, o princípio da divisão entre estado e igreja, aliás, isto é histórico. Desde a primeira Constituição Federal este princípio já despontava, desde o Império já existiam normas do Governo Federal impondo o princípio da laicidade do estado que nós defendemos. Quinto desafio: não pode dessacralizar o santo. É preciso conservar a sua principal missão, ou seja, não secularizar o que é sagrado e admitir que existe a possibilidade de se fazer discípulos de todas as nações. Esta foi a ordem de Jesus.

Eu estava pronto para dilatar um pouco mais esta ideia, mas como o tempo é curto quem sabe no Grande Expediente falaremos sobre os pilares doutrinários e também dos objetivos estatutários primordiais dessa entidade chamada Igreja Assembleia de Deus no Brasil, que tanto tem ajudado como braço supletivo social do Estado. Aonde o Estado não chega a Igreja chega.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Cruz. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato. Na Presidência. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Orlando Morando. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Bezerra Jr. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Neves. (Pausa.)

Srs. Deputados, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à lista suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Helio Nishimoto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marco Aurélio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ary Fossen. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Welson Gasparini.

 

O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados:

A cada dia ficamos mais horrorizados com as notícias divulgadas e sobre crimes praticados neste país. A manchete de hoje, notícia divulgada pelos jornalistas Elvis Pereira e Gio Mendes, no jornal ‘O Estado de S. Paulo’, diz: “São Paulo investiga desvio de remédios de alto custo’.

A Secretaria da Casa Civil paulista revelou ontem que investiga o desvio de remédios da rede pública para hospitais privados. Trata-se de produtos para tratamento de câncer e de pacientes transplantados. O preço de cada unidade pode chegar a R$ 6,3 mil. Estão sendo investigados por esse crime 2 hospitais estaduais, 15 particulares e 2 distribuidoras. De um mês para cá houve a apreensão de 61 caixas de Avastin, MabThera e Glypressin, avaliadas em R$ 200 mil. Suspeita-se, diz a notícia, que os remédios possam ter sido furtados ou roubados de dois hospitais públicos da capital paulista. As distribuidoras receberiam os produtos e os revenderiam à rede privada por preços inferiores aos de mercado.

"A negociação era feita em pequenas quantidades e, em muitas situações, as compras eram realizadas por meio de um pool de vendas de medicamentos que anunciava os produtos e o hospital interessado fazia a compra".

Medicamentos furtados ou roubados já foram identificados em pelo menos quatro hospitais. Infelizmente, na notícia, as autoridades dizem não poderem dar os nomes dos hospitais investigados porque precisam manter o sigilo para não atrapalhar as investigações.

Em março deste ano, referida secretaria havia apreendido, em outra investigação, 30 caixas da remédios para câncer avaliadas em R$ 160 mil. Supostamente desviados da rede pública, esses medicamentos foram apreendidos em hospitais da capital, Grande São Paulo e Rio de Janeiro. Mas não se pode falar o nome dos hospitais nem o nome dos envolvidos, porque, segundo as informações das autoridades, isso atrapalharia as investigações...

É o fim do mundo, Sr. Presidente. Roubam remédios dos hospitais públicos e depois os vendem aos hospitais particulares. São ladrões os que vendem e também os que compram. Sentimos que estamos vivendo numa época de falta de caráter muito grande. Falam de uma classe, falam de outra, mas impressão que temos é de que o crime e a desonestidade estão esparramados em todos os sentidos. Por quê? Um dos motivos é a falta de punição para quem rouba neste país. Não há punição para quem comete crimes. Isso é um estímulo para as pessoas sem ter formação ética, moral e espiritual adentrarem para o caminho da criminalidade chegando a esse ponto de roubar, furtar, remédios contra câncer e outras doenças. Roubam da administração pública, dos hospitais públicos, e vendem para hospitais particulares. Ora, esses hospitais particulares compram esses remédios sem buscar saber a origem deles? E sobre os que remédios furtados, será que tomaram as providências necessárias? Diz a notícia que,  em março deste ano, já havia sido apreendida, em outra investigação, uma grande quantidade de remédios  furtados. Mas alguém ouviu falar que algum desses ladrões foi para a cadeia?  Em qualquer presídio, procure encontrar um ladrão que seja rico, ou que não pôde contratar um bom advogado. Não vai para a cadeia mesmo. E esses casos aqui, no final, ainda que identifiquem por nome, é o fulano, o beltrano, vai demorar 10 anos para terminar o processo. Isso desmoraliza a organização de um país!

Quando De Gaulle, na França, analisando o Brasil, disse ‘este não é um país sério’, ele tinha razão. Quem pode concordar com uma situação como a que estamos vivendo? Na Bandeira brasileira está escrito ‘Ordem e Progresso’. Se eu tivesse força para isso eu colocaria um acento: ‘Ordem é Progresso’.

Não temos progresso porque, lamentavelmente, falta ordem neste país.”

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado José Cândido.

 

O SR. JOSÉ CÂNDIDO - PT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público que nos assiste, funcionários, imprensa, quero fazer dois comentários. Primeiro parabenizar a Deputada Heroilma, que no dia 12 de agosto recebeu da cidade de Itaquaquecetuba o título de cidadã itaquaquecetubense. Ela veio da Bahia e está em Itaquá há algum tempo. O Poder Legislativo Municipal teve a oportunidade de fazer essa que é uma das maiores honrarias a alguém. Parabéns, vereadores, pela concessão do título, e parabéns Deputada. Você merece. Sou da vizinha cidade de Suzano e conheço o seu trabalho como primeira dama, como presidente do Fundo de Promoção Social e como deputada.

O outro assunto é o lançamento do Eixo de Cultura no meu mandato. Já trabalhávamos com os temas: meio ambiente, igualdade racial e social e direitos humanos. Nesse segundo mandato, fui cobrado para fazer algo além do que já vínhamos fazendo na cultura, liberando algumas emendas participando de alguns movimentos culturais. E ontem, como poderão ver nas fotos, tivemos a oportunidade de chamar alguns artistas e grupos culturais da região para participarem desse lançamento. A exemplo da prefeitura de Suzano, que é uma das poucas que investe 2% do orçamento na cultura, nesse mandato resolvi abraçar a causa da cultura não só na cidade de Suzano como em todo o Estado de São Paulo.

Tive o privilégio de ser honrado com a presença do diretor estadual da Funarte, Tadeu de Souza; do ex- secretário de Cultura na gestão Elói Pietá, quando foi prefeito em Guarulhos, hoje vereador Edmilson Souza, que também é Secretário Nacional da Cultura do PT; além do nosso Secretário da Cultura, companheiro Walmir Pinto, que desde 2005 está inovando a cidade Suzano, mostrando a real necessidade de o povo ter cultura.

Além dessas presenças ilustres, tivemos algumas atrações: a Congada de Santa Efigênia e o Teatro de Bonecos, ambos de Mogi das Cruzes, além de alguns artistas musicais, que mostraram a importância desse segmento.

Cultura combate o estresse, o nervosismo e tira a nossa juventude das coisas ilícitas. Através da cultura educamos o Brasil e o povo brasileiro.

Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, estou disposto a trazer a mais essa novidade nesse mandato, fiscalizando as leis e a questão da cultura, apresentando projetos nessa área. Existem verbas nos governos federal, e estadual e municipal, que muitas vezes não são investidas em algo tão importante que é a cultura, e estou aqui para lutar para que estas e tantas outras coisas boas aconteçam em prol da promoção cultural em nosso Estado.

Obrigado!

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Estevam Galvão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Celso Giglio. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins, pelo tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. MARCOS MARTINS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, telespectadores da TV Alesp, aqueles que nos acompanham através das galerias e do serviços de auto-falantes da Casa, quero cumprimentar o deputado Welson Gasparini, que aqui comentou um problema sério, que é o roubo de medicamentos no Estado de São Paulo. Não é a primeira vez que, lamentavelmente, que são roubados medicamentos de alto custo que faltam para milhares de pessoas devido à centralização aqui na capital. Como presidente da comissão de Saúde, vamos perguntar ao Secretário da Saúde quais as providências estão sendo tomadas para que a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo possa dar sua contribuição. Então quero cumprimentar V. Excelência. Assim como temos no complexo Hospitalar de Sorocaba um monte de denúncias, o superintendente virá à Comissão de Saúde no próximo dia 23, às 13h30. Esperamos que alguns esclarecimentos sejam feitos sobre as denúncias feitas na mídia. Sem dúvida nenhuma, devemos combater para que esses fatos não ocorram porque a saúde deve ser respeitada.

Também gostaríamos de dizer que os moradores do Rochdale, em Osasco, um lugar onde acontecem enchentes, e a Vila Piauí, que pertence à capital, fizeram um movimento no sábado passado denunciando a ausência de uma obra licitada, a maior parte paga com recursos do governo federal, 38 milhões; sendo apenas seis milhões pagos pelo estado. Tem uma pendenga em uma das secretarias de estado e a obra não acontece; tem um canteiro de obras sem obra. As aduelas, que são aqueles tubos quadrados para fazer a canalização do córrego Ribeirão Vermelho, estão lá; a canalização não sai, a população está sofrendo com enchentes e problemas os mais variados. Na verdade não é córrego, mas um monte de água, na verdade esgoto a céu aberto. Os moradores se juntaram, tanto da capital como da cidade de Osasco, e fizeram uma manifestação pedindo para que essa obra seja terminada; que os problemas sejam solucionados. Foi feita a licitação, os recursos estão lá, dizem que um órgão - não se sabe se a Cetesb ou outro - está dificultando a realização da obra. Será que o governo é a favor da população ficar com o esgoto entrando nas casas? Isso não é defender o meio ambiente. Pelo contrário, é ser contra o meio ambiente e a saúde pública. Esperamos que o governado e as secretarias competentes resolvam esse problema, que o córrego seja canalizado, e que os bairros atingidos tenham uma compensação, tenham a realização dessa obra para não pôr mais a vida da população em risco, tanto em relação à saúde como em relação ao meio ambiente. Esperamos que isso seja resolvido o mais breve possível. Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato. (Na Presidência). Tem a palavra o nobre Deputado Edinho Silva, pelo tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. EDINHO SILVA - PT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, quero utilizar esse espaço para falarmos da Frente Parlamentar da Citricultura que lançamos hoje nesta Casa, que tem por objetivo elaborar o Plano Estadual para a Citricultura Paulista.

Sr. Presidente, quero, primeiramente, agradecer a presença do Presidente desta Casa, Deputado Barros Munhoz, também a presença do Deputado e Secretário das Relações de Trabalho e Emprego, Deputado Davi Zaia, dos representantes do Ministério da Agricultura, da Secretaria da Agricultura, dos representantes da indústria, dos produtores, dos trabalhadores e das universidades paulistas que pesquisam e desenvolvem o estudo da cadeia produtiva da citricultura.

A criação dessa Frente Parlamentar nos enche de otimismo em relação à possibilidade de termos um espaço nesta Casa onde possamos reunir a indústria, os produtores e os trabalhadores para combater as contradições dessa importante cadeia produtiva, responsável por dois bilhões de dólares na balança comercial brasileira. Uma cadeia produtiva que gera mais de 500 mil empregos, sendo mais de 200 mil apenas na colheita da laranja. Uma cadeia produtiva que honra o Brasil, já que a cada dez copos de suco de laranja tomados no mundo, seis são oriundos da citricultura brasileira.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Ulysses Tassinari.

 

* * *

 

Portanto, essa Frente será fundamental para que possamos nos reunir com setores que compõem essa cadeia produtiva, criarmos um espaço onde possamos debater as contradições e, ao final dos trabalhos, criarmos um Plano Estadual para a citricultura paulista. Sr. Presidente,  a discussão do Plano Estadual da Citricultura representa um imenso avanço. É algo que nos deixa extremamente otimistas, pois sabemos que muitas regiões do Estado de São Paulo dependem efetivamente da capacidade de gerar riqueza da citricultura.

Na minha região, a região de Araraquara, a citricultura tornou-se uma âncora econômica fundamental. Estamos enfrentando graves problemas com as doenças que hoje afetam a capacidade produtiva do setor citrícola. Sr. Presidente, corremos o risco de um esvaziamento econômico desta região, porque a laranja começa a migrar para outras regiões do Estado de São Paulo e também para outros estados brasileiros.

Portanto, Sr. Presidente, queremos que esta Frente Parlamentar possa debater formas de combater as doenças que afetam a citricultura. Mas, Sr. Presidente, queremos também debater a dificuldade do suco de laranja concorrer no mercado internacional. Nos últimos cinco anos, o Brasil perdeu 6% do mercado internacional do suco de laranja.

Sr. Presidente, queremos discutir essas contradições para que possamos nos antecipar a esses problemas que estão sendo levantados, para que possamos evitar o esvaziamento do setor citrícola no Estado de São Paulo, fortalecê-lo, e fazer com que essa cadeia produtiva não só continue sendo uma cadeia produtiva geradora de riqueza, mas também  uma cadeia produtiva com capacidade de distribuir renda, portanto capaz de construir a justiça social.

Essas são as nossas palavras e queremos, Sr. Presidente, que esta Casa  se valorize. Queremos ainda que o debate sobre o setor citrícula permaneça na pauta da Assembleia Legislativa e a valorize como uma Casa capaz de discutir problemas e construir soluções. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

 O SR. PRESIDENTE - ULYSSES TASSINARI - PV - Tem a palavra o nobre Deputado. Vinícius Camarinha. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marco Aurélio, pelo tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. MARCO AURÉLIO - PT – SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público que nos visitam, boa-tarde, quero cumprimentar também os trabalhadores desta Casa, a todos que nos assistem. Quero começar a minha fala registrando aqui a presença, hoje, de uma amiga minha, a Ana Clara de Oliveira Albuquerque. Ela tem onze anos e é filha do nosso Chefe de Gabinete, Donizete, e está visitando a Assembleia Legislativa pela primeira vez. Particularmente gosto quando jovens e adolescentes visitam esta Casa, porque já vão se inserindo no meio político. E é importante a renovação, o ingresso de pessoas novas virem acompanhar a política, até quem sabe numa vocação política futura. Mas, independente da vocação futura, quero dar as boas vindas a Ana Clara de Oliveira Albuquerque que, como já disse, está com onze anos e está fazendo o sexto ano do ensino fundamental em Jacareí. Seja bem-vinda, Ana Clara. Muito obrigado pela presença e venha outras vezes, sempre que for possível. Quero registrar aqui que hoje não está tendo aula na escola onde ela estuda; por isso que foi possível a sua presença aqui nesta Casa. Então todas as vezes que não houver aula em sua escola pode vir aqui na Assembleia Legislativa nos visitar que será sempre bem-vinda.

Sr. Presidente, quero registrar também que tivemos ontem, pela Frente Parlamentar em Defesa do Rio Paraíba do Sul, o primeiro seminário na Cidade de São José dos Campos. Foi um seminário muito produtivo. Começou às 19 horas e 30 minutos e estendeu-se até as 22 horas e 30 minutos na Câmara Municipal de São José dos Campos.

Até por ser na Cidade de São José dos Campos chamou muita atenção a questão da extração de areia. Estamos vivendo uma questão de muita discussão no Vale do Paraíba sobre a liberação ou não da extração de areia naquela região, sobretudo na Cidade de São José dos Campos onde até hoje essa atividade é proibida.

Junto à Frente Parlamentar esteve lá o Deputado Afonso Lobato, do PV, o Deputado Federal Carlinhos Almeida, oito vereadores da Câmara de São José dos Campos, lideranças, sociedade civil organizada. Está, portanto, lançado um grande debate sobre a questão da extração minerária na região do Vale do Paraíba.

Várias cidades já sofreram muito com a extração minerária pelo que aconteceu no passado. Fui Prefeito da Cidade de Jacareí e peguei uma cidade com muitas cavas, que tinham problema de recuperação, mas eram problemas que se arrastavam desde 1980. Mas agora na Cidade de Jacareí, com o Plano Diretor, a coisa está mais regulamentada. Mas existe um passivo ambiental que degrada fortemente o meio-ambiente. A discussão é para toda a região do Vale do Paraíba. Para quê? Para fazer a defesa do rio Paraíba. Se de um lado você precisa da extração minerária, por outro lado precisa ter a defesa do rio Paraíba para que não aconteça no futuro um prejuízo que hoje pode ser contido. Aliás, na própria Constituição fala que a questão do meio-ambiente é um dever a ser cuidado no momento presente em vista das gerações futuras. Aliás, é o único tópico na Constituição Federal que fala de gerações futuras é a preservação do meio-ambiente.

Por isso a Frente Parlamentar está preocupada com essa questão e lançamos sim esse debate no Vale do Paraíba.

Ontem, inclusive, teve uma palestra que nos mostrou mecanismos alternativos à areia ao sistema comum que é hoje utilizado. Tem muita coisa a ser avançada. Esse material opcional, inclusive de menor custo, que pode até ser usado também em obras públicas.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Jooji Hato.

 

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Sr. Presidente, outra coisa que também quero trazer aqui para registro nesta Casa é a audiência pública que o Governo do Estado de São Paulo fez também na Cidade de São José dos Campos, na sexta-feira passada, sobre a duplicação da Rodovia dos Tamoios. Quando tivemos o Governo presente no evento, na Cidade de São José, o Governador Geraldo Alckmin anunciou o início da obra em janeiro de 2012. Passados alguns meses, o Governo Geraldo Alckmin anunciou, através da imprensa, o atraso para março de 2012. E na audiência pública ocorrida na sexta-feira passada, foi dito que a obra vai começar no segundo trimestre de 2012. Portanto não é nem janeiro, nem fevereiro, nem março, porque o segundo trimestre vai de 1º de abril a 30 de junho. Em dois meses, três datas anunciadas pelo Governo do Estado de São Paulo, cada uma jogando mais para frente o início da duplicação. Fica aí, portanto uma incerteza. Mas há uma certeza, porque na audiência perguntei sobre o pedágio e disseram que isso está garantido.

E a crítica que faço, não é a crítica pela crítica, mas questiono a mudança das datas que eles anunciaram. Não fomos nós que anunciamos essas datas, porque senão seria em 2003, porque essa obra foi anunciada em 2002, pelo então candidato Geraldo Alckmin. Ele foi eleito e não fez. Elegeu o sucessor, que também não fez, e agora está de novo no comando e ele mesmo anunciou o início em 2011. Mas mudou. Mas o pedágio está mesmo garantido e o início da obra só Deus sabe. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Moura. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini.

 

O SR. EDSON FERRARINI - PTB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, hoje assomo à tribuna para elogiar uma cidade, a Cidade de Tapiratiba. Ontem estive nessa cidade, uma cidade colada a Minas Gerais: atravessando a fronteira temos Muzambinho, Guaxupé.

E o que fui fazer nessa cidade a convite do Prefeito João Carlos de Oliveira? Fomos fazer algo que pode ser modelo para os 645 municípios de São Paulo. Fomos fazer um trabalho de prevenção às drogas a partir do aluno do 1º grau. É incrível. Fiquei encantado com os projetos sociais da Cidade de Tapiratiba. Quero cumprimentar o Prefeito João Carlos de Oliveira; o Ricardo, diretor de esportes; o vereador Gilson, atuante; o vereador José Moreira; a diretora de promoção social, Aline Roberta; a diretora de cultura, Sílvia, porque, quando nasce uma criança, eles vão à maternidade, assinam um compromisso com a família que nos próximos três anos o Município, junto com a família, se responsabiliza pela Educação, por todo o cuidado com aquela criança. E visitam a criança em sua casa semanalmente: o dentista, o médico pediatra, a assistente social.

Essa cidade realmente me encantou. Fiz uma palestra para três turnos, num total de 800 pessoas. Todos os professores lá estavam. E levamos um livro que fiz. Com ele a professora vai aprender a conversar com a criança, falando sobre remédios e saúde. E tenho certeza de que essa cidade terá um menor número de pessoas entrando para o mundo das drogas. Os pais ficaram muito agradecidos porque levei para a cidade esse livro, um manual que ensina o pai a conversar com seu filho. Os pais diziam que não sabiam como conversar com os filhos sobre drogas. Os professores diziam que não sabiam como abordar esse problema. O livro foi distribuído para todos os pais. Todos na cidade sentiram-se engajados nessa luta. Cada professor, nessa cidade, que visita um aluno de sua sala recebe 30 reais de gratificação.

Qualquer pai que estiver nos assistindo e que não sabe como conversar com seu filho, entre em meu site e peça este livro gratuitamente. Muitas mães me diziam que seus filhos falavam sobre maconha, elogiavam-na e elas não sabiam o que falar. No meu livro há a resposta com todos os detalhes.

Tapiratiba vai lançar um projeto a partir da creche, falando sobre remédios e saúde. Sabemos que curar um drogado é muito difícil, as recaídas são recorrentes, mas a prevenção é o que falta em São Paulo. A Secretaria da Educação tem um programa tímido, vergonhoso, ineficiente, chamado Prevenção também se Ensina, um programa do século passado, quer dizer, ninguém fala nada sobre prevenção. Aí vira Cracolândia, cartão-postal de São Paulo. Mas Tapiratiba é um modelo para todos os municípios porque, além de tudo, na escola vão abordar o problema das drogas.

Portanto tive muito orgulho por estar em Tapiratiba, de ser recebido pelo prefeito, por todos os professores no Auditório Eva Vilma. Levei meus 40 anos de experiência recuperando pessoas.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Marco Aurélio.

 

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Sr. Presidente, encontrei amigos meus da Polícia Militar perguntando sobre o projeto de aumento salarial, mesmo que ainda não tenha sido enviado para a Assembleia. Na hora em que aprovarmos esse projeto - ele virá com atraso, porque é a partir de 1º de julho - os policiais não vão perder nada. Já deveria estar na Casa, mas vamos ter os 15% a partir de 1º de julho e os outros 10% a partir de 1º de agosto do ano que vem. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO AURÉLIO - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes, pelo tempo remanescente do Pequeno Expediente.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários, telespectadores da TV Assembleia, fiz o encaminhamento de um extrato de um requerimento de informações que eu fiz à Fundação Padre Anchieta e à TV Cultura, a respeito do número de inserções de Deputados em eventos nas suas bases, no ano de 2010, até porque seria impossível o número que a Assembleia informou, à época, de 2.068 inserções realizadas, e pagas a um custo de 1.939,04 reais por inserção.

Elaborei uma planilha - Extrato/Requerimento de Informações - onde dou ciência aos Srs. Deputados, e muitos estão demonstrando que estão tomando ciência de que fizeram tantos eventos assim nas suas bases. Está no requerimento a informação da Fundação Padre Anchieta.

Na verdade não foram 2.068 inserções. Foram 2.256. Saiu até do ar a TV Assembleia! Isso é mau sinal mesmo. Fui falar disso e caiu a imagem. Não adianta. Isto vai para a direção da Casa, estou encaminhando agora. Peço aos Srs. Deputados, porque mandei com um memorando aos gabinetes, para ver se concordam.

Puseram 70 inserções para o Deputado Gondim. O Deputado Giannazi não fez nenhuma inserção em setembro, porque ninguém podia fazer, por ser período eleitoral. A Assembleia até orientou os parlamentares, de que não poderia haver uso de nada público nos eventos. E puseram 22 eventos no mês de setembro, mês de campanha, para o Deputado Giannazi.

Eu, que sou denunciante e não fiz nenhum, puseram seis para mim. O Deputado Ferrarini falava que uma vez foram fazer uma cobertura lá onde ele faz um trabalho com os dependentes químicos e familiares, e puseram 45 inserções.

Cada numerozinho desses significa que saíram dos cofres da Assembleia 1.939,04 reais. Eu nunca imaginei que fossem usar o nome de Deputados como laranjas. Há hoje um evento sobre o setor cítrico, e agora pegaram os senhores todos.

Isso é crime, 4,4 milhões de reais! Janeiro e fevereiro não tiveram nenhum evento, porque ninguém poderia. Julho, agosto e setembro, sob legislação eleitoral. Todos nós que aqui estamos nos tornamos criminosos pela planilha que a Fundação Padre Anchieta fez, e que a Assembleia pagou.

E agora também temos que ficar preocupados, que continuam, ao custo de 1.939,04 reais, os eventos que podemos fazer. Vamos acompanhar na gestão do contrato agora com a Fundac, se está sendo pago mesmo o número de eventos que estamos fazendo.

Isto é um absurdo! Estou fazendo o encaminhamento para o Presidente da Casa, que já tem o conhecimento, porque foi através dele o requerimento de informações. Vou fazer a representação crime para o Procurador Geral de Justiça e também para o Tribunal de Contas, pedindo uma auditoria nessas notas fiscais, nesses números.

Já adianto ao público presente, embora tenha saído do ar neste momento a TV Assembleia. Os Deputados estão tomando conhecimento agora dos eventos que fizeram. Eu duvido que tenham conseguido fazer tantos eventos. O Deputado Alex Manente, como ele ia fazer, no mês de agosto, mês de campanha, 10 eventos num mês só. O Deputado Giannazi, 22; o Gilmaci em setembro também, 14; Davi Zaia, 14. Primeiro, não existe tanta equipe de campo assim para sair, e depois não tanta hora de programação.

Mas existe dinheiro sobrando para pagar as faturas. Srs. Deputados, fiz o encaminhamento; tenho a certeza de que todos que fizerem acompanhamento vão ver que seus nomes estão sendo usados inadequadamente, criminosamente por essa planilha da Fundação Padre Anchieta. É preciso fazer uma apuração rigorosa com o setor da Casa que administra esses contratos, que paga isso com a TV Alesp e com a Fundação Padre Anchieta.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO AURÉLIO - PT - Srs. Deputados, esgotado o tempo destinado ao Pequeno Expediente, vamos passar ao Grande Expediente.

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCO AURÉLIO - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato, por cessão de tempo.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quero falar sobre o que sempre sonho, aquilo por que luto, e que é o grande objetivo da minha vida, não só como médico e Deputado, mas como cidadão.

Em Araçatuba uma menina de apenas 11 anos, acompanhada de duas meninas, de 11 e 13 anos, na avenida Brasília, num boteco, comprou bebida alcoólica. Ela entrou em coma após ingerir vodca, jurubeba e outras bebidas, e acabou indo para a Santa Casa.

Aliás, quero agradecer ao Deputado Itamar Borges, que está em Brasília, na Frente Parlamentar em defesa das Santas Casas, que estão falidas, pela cessão deste tempo.

Esta Casa tem uma força descomunal, importante, porque podemos fazer leis que podem ajudar toda a nossa sociedade, ajudar o País. O Deputado Welson Gasparini, que me antecedeu, disse que na bandeira brasileira está escrito "Ordem e Progresso". Ele disse que ordem é progresso. Cidade que tem ordem pública, e concordo com ele, atrai investimento, gera riqueza, gera emprego, gera segurança e qualidade de vida.

Cidade sem ordem pública vende bebida alcoólica para menores. Lembro do juiz de Fernandópolis, que fez o "toque de acolher". Ele começou dizendo "toque de recolher", e começou a ser assediado pela imprensa e das sociedades organizadas, os empresários das bebidas alcoólicas. Ele então retificou para "toque de acolher", acolher aqueles menores que burlam as aulas, que vão a locais perigosos, como esses botecos e outros locais que inclusive vendem drogas.

Deputado Tassinari, que é médico também, Deputado Bolçone, estivemos juntos com o Ministro Padilha, reivindicando mais leitos para tratar os alcoólatras e os drogados. É este o caminho. O juiz de Fernandópolis fez o toque de acolher e está colhendo resultados fantásticos, e protegendo nossos adolescentes não os deixando ir para o caminho do mal. O caminho do bem é a escola, a família, a sociedade organizada. Infelizmente, parece que a turma do mal só aumenta, e a turma do bem está estagnada, não aumenta.

Temos um projeto de lei que proíbe a venda de bebida alcoólica em postos de combustíveis e lojas de conveniência. Fico na verdade constrangido em apresentar este projeto nesta Casa. Os postos de combustíveis têm de vender gasolina, álcool, etanol, produtos ligados ao automotivo. No entanto, vende bebida alcoólica, inclusive comida. Vende coxinha, pastel e salgadinho num local altamente contaminado por BTX, benzeno ou tolueno contido no combustível. Isso traz vários tipos de doença, inclusive câncer. O motorista, depois de comer e beber, sai pelas ruas dirigindo e acaba cometendo acidentes. Os garotos, maioria menores de idade, saem fazendo racha pela Faria Lima, pelas marginais, pela Salim Maluf e outros lugares. Apresentei este projeto porque a bebida alcoólica está sendo comercializada nesses locais inadequados. Há locais adequados, como num bar ou num boteco, de portas fechadas, e sem perturbar o entorno. Da mesma forma que elaborei a Lei Seca, que controla a bebida alcoólica, chamo também a Lei do Silêncio.

Aprovei a Lei Seca na Câmara Municipal de São Paulo com o Deputado João Antonio, mas ele foi vetado pelo Executivo há nove anos. Várias cidades do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, ou de Santa Catarina, inclusive aqui perto, na cidade de Mauá, decretaram essa lei. Após a minha lei ser vetada pelo Executivo quando ainda estava na Câmara Municipal, comecei a enviar a minha lei para o Rio de Janeiro e outros locais. E vejo com muita alegria a cidade de Mauá, comandada pelo Prefeito do PT, Oswaldo Dias, quem aprovou essa lei. Ouvi dizer que Ribeirão Pires também tem essa lei, não confirmei isso ainda, mas é uma semente que germina.

Espero que possamos aprovar esta lei nesta Casa de Leis, o maior Parlamento do Hemisfério Sul. Será, sem dúvida, uma caixa de ressonância: repercutirá em todas as cidades, de todos os estados. Não me sinto muito feliz quando o meu povo está triste, está enfrentando violência, e tendo seus filhos como essas meninas de Araçatuba de 11 a 13 anos. Tenho três filhos, que são médicos e não têm esses problemas. Mas muitos cidadãos têm filhos que estão nesses botecos da vida, nas lojas de conveniência, nos postos de combustíveis perturbando todo o entorno.

Ficarei feliz de ter saído da Câmara Municipal de São Paulo, depois de 28 anos, e aprovar esta lei que será benéfico em todo o Brasil. Isso diminuirá os gastos, teremos recursos fundamentais e ajudaremos as Santas Casas e outros hospitais. Seja no Incor, no Hospital das Clínicas, na Santa Casa, no Hospital São Paulo, as pessoas são mal atendidas porque esses hospitais não têm recursos. Os nossos recursos estão indo para o ralo exatamente através da violência. Nós podemos diminuir isso se conseguirmos controlar essa maldita bebida alcoólica oficializada, e que abrem portas para as drogas ilícitas como a heroína, a cocaína, crack, oxi. Essas drogas invadem as nossas escolas e universidades, e nós temos um povo doente, com o adolescente indo para o caminho do mal.

Quero lembrar aqui o Papa Bento XVI, quando foi à Fazenda Esperança. Este grande líder internacional foi lá porque estava preocupado com os adolescentes, que estão indo para o caminho das drogas. Fiquei feliz quando vi Bono, do U2, no Morumbi, arrastando milhares de adolescentes. Bono combate a droga, faz shows beneficentes e ajuda, por exemplo, as vítimas do tsunami, terremoto. Bono dá exemplo dizendo aos adolescentes não consumirem droga porque ele próprio não consome.

Fiquei feliz vendo o adolescente chamado Simon, filho do grande futebolista Casagrande, e que a Rede Globo teve a coragem de mostrar na sua maior audiência, acho que no “Faustão”. Estava lá Casagrande, quem fez um depoimento, e estava também Simon, do outro lado, que disse: “Fiquei muito distante de você, pai, e muito próximo da mamãe. Você falava para a gente não usar droga e você usava droga.” Simon é o símbolo dessa juventude, aquele que resistiu às drogas. Tenho esperança sim de aprovar este projeto da proibição de venda de bebida alcoólica. Ele vai salvar muitas vidas. Obrigado.

 

O SR. LUIS CARLOS GONDIM - PPS - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 20 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCO AURÉLIO - PT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre Deputado Luis Carlos Gondim e suspende a sessão por 20 minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 15 horas e 48 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 12 minutos, sob a Presidência do Sr. Jooji Hato.

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, nos termos do disposto do artigo 18, inciso III, alínea ‘d’, combinado com o artigo 68, ambos da XIII Consolidação do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça, Redação, Assuntos Metropolitanos e Municipais, Finanças e Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, dentro de 5 minutos, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei Complementar 13 de 2011, de autoria do governador, que cria a Aglomeração Urbana de Jundiaí. A reunião será no local de sempre, ou seja, ao lado da Presidência.

 

O SR. PEDRO BIGARDI - PCdoB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, desejo destacar a presença da vereadora Marilena Perdiz Negro, do PT de Jundiaí, do vereador Quinha, de Campo Limpo Paulista, Eliel Rezende, assessor parlamentar do vereador Ademar Pinheiro, de Louveira, do ex-vereador André Queirós Guimarães, todos da Frente Parlamentar em Defesa da Aglomeração Urbana de Jundiaí em visita a esta Casa. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Esta Presidência, em nome de todos os deputados, dá boas-vindas aos ilustres visitantes.

Por permuta com o nobre Deputado Carlos Grana, tem a palavra o nobre Deputado João Antonio.

 

O SR. JOÃO ANTONIO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobres Deputados, pessoas que visitam esta Casa hoje, venho a esta tribuna para falar de um assunto que preocupa a zona leste e o Alto Tietê. Já estamos quase em setembro e, historicamente, aquela região do Alto Tietê e da zona leste de São Paulo prejudicada pelas fortes cheias que se iniciam nos meses de novembro e dezembro, e com certeza têm seu volume de água maior em janeiro e fevereiro.

Pois bem, nobres deputados, um estudo de uma comissão na Câmara Municipal chegou à conclusão de que a calha do Rio Tietê está completamente assoreada e acima do nível das ruas de diversos bairros da região leste e de diversas cidades como Itaquaquecetuba, Suzano.

Infelizmente, em que pese a indústria da lama ali, às margens da Marginal do Tietê, da Barragem da Penha até Mogi das Cruzes o governo do estado nada fez para desassorear o Rio Tietê naquela região. Não precisam grandes estudos, quando veem as cheias notamos que aquela calha do Rio Tietê está acima das ruas, dos bairros. Qualquer chuva é motivo para grandes inundações. E pior: quando inundam aqueles bairros as águas não têm vazão e acabam sendo verdadeiros diques que se formam naquele conjunto de bairros e cidades e nada se faz preventivamente.

Bilhões de reais foram investidos para resolver o problema das enchentes nas marginais; bilhões de reais e o governador, quando da inauguração daquela obra enorme que é o aprofundamento da calha do Rio Tietê, nas marginais, anunciou que com aquela obra por 100 anos não haveria mais enchente. Palavra do governador antes de seu atual mandato. Pois bem, já estamos pós-declaração do governador, com 3 cheias na marginal Tietê. A incompetência impera nesse governo tucano! A inoperância desse governo é enorme! Agora, são bons de propaganda.

Vamos ver o que vai acontecer no Jardim Pantanal em São Miguel, no Jardim São Martins, no Jardim Romano, na cidade de Itaquaquecetuba, na cidade de Suzano com as próximas cheias. Nós estamos avisando! Vão ocorrer enchentes porque a calha do Rio Tietê está acima das ruas daqueles bairros. É precisa limpar urgentemente pelo menos as marginais do Rio Tietê para dar mais vazão à água. Mas, infelizmente, 17 anos de tucanato no Estado de São Paulo, e eles não tiveram competência para fazer a lição de casa, que é limpar o rio Tietê naquela região. Pelo contrário, quando ocorrem as chuvas, eles abrem as comportas da barragem Edgar de Souza, em Mogi das Cruzes, e fecham as comportas da barragem da Penha, jogando a água nos bairros da zona leste e em algumas cidades por onde passa o rio Tietê. Essa é a realidade dos fatos. E por que estou fazendo esse pronunciamento no dia de hoje? É porque esse fato das enchentes já está sendo anunciado, vai acontecer de novo. O que fizeram o governador e o prefeito de São Paulo, no bairro do Jardim Romano, na Vila Itaim, no Jardim Pantanal? Esses bairros ficaram meses embaixo de chuvas, embaixo de água. Fizeram absolutamente nada. Agora, gastam bilhões de reais numa obra e continuam gastando com a indústria da lama do rio Tietê. Uma obra ineficiente, que não resolveu o problema. Com isso eles continuam gastando. Dinheiro público saindo pelos ralos. E nada fazem para resolver um problema estratégico para a zona leste e para o Alto Tietê, que são as obras para melhorar a velocidade da água naquelas regiões.

De maneira que quero dizer ao Governador Geraldo Alckmin que não podemos aceitar mais a incompetência, a incapacidade desse governo de desenvolver um projeto estratégico para resolver os problemas das cheias e das enchentes naquela região.

Repito, vai acontecer de novo. E a população daquela região vai continuar sofrendo com a inoperância e com a incapacidade desse governo dos tucanos. Pega o dinheiro o público, gasta com propaganda; pega o dinheiro público, gasta com atividades do governo que não se justificam, e deixam a população da zona leste e de bairros inteiros de Itaquaquecetuba à mercê das questões temporais: se o tempo for bom, se não chover muito, menos cheias; se o tempo for ruim, se as chuvas forem volumosas, a população vai continuar padecendo.

De maneira que termino minha fala alertando esse governo de que a população daquela região clama por uma intervenção urgente na bacia do Tietê, na barragem da Penha, até as cidades vizinhas do alto Tietê, para que possamos dar uma garantia àquela população que tanto sofre, todos os anos, nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março com as enchentes na região leste da cidade de São Paulo e no Alto Tietê.

Esse pronunciamento vai ficar registrado. O deputado Luis Carlos Gondim, que é daquela região, sabe exatamente do que estou falando. Sabe que nenhum tostão foi investido na bacia do rio Tietê para amenizar o problema das cheias na época das chuvas.

Fazemos esse pronunciamento hoje, no mês de agosto, porque ainda tempo de pelo menos amenizar o problema e o sofrimento da população ribeirinha da região leste de São Paulo e de algumas cidades do alto Tietê. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Ulysses Tassinari.

 

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O SR. PRESIDENTE - ULYSSES TASSINARI - PV - Tem a palavra o nobre deputado Luis Carlos Gondim, pelo tempo remanescente do Grande Expediente.

 

O SR. LUIZ CARLOS GONDIM – PPS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, público que nos acompanha pela TV Alesp, hoje alguns assuntos foram comentados nesta Casa e têm uma relevância muito grande. Por exemplo, o assunto comentado há pouco pelo deputado João Antonio sobre o desassoreamento do rio Tietê. Procede, a água fica parada tanto em Suzano como em Mogi, também em Itaquaquecetuba, o rio não consegue escoar, está totalmente assoreado, e o desassoreamento é demorado; parece que devemos implorar para consegui-lo. Parabéns pelo pronunciamento.

Quero registrar as visitas que recebemos: prefeito de Piratininga, Odail Falqueiro, acompanhado do Zé Gordinho, do Atenilton, que é vereador, momo, secretário de Esportes, do presidente da Câmara, Wagner Bellucci, de Cerquilho. Eles estão aqui pedindo um apoio para conseguir a cobertura de quadras esportivas em suas cidades. Quando uma escola estadual é municipalizada perde-se o direito a receber ajuda do governo para melhorar aquela escola municipal. Dinheiro do estado não pode ser usado para uma obra ou uma reforma de uma quadra quando uma escola é municipalizada. Falta um convênio para que se possa fazer a cobertura dessas quadras nas cidades. Ambos vieram fazer os mesmos pedidos, além dos que já recebemos para que o governo faça convênios com as prefeituras e possa cobrir essas quadras esportivas, o que vai beneficiar os jovens que ali estudam.

Quero fazer um comentário sobre o que falou hoje o deputado Edson Ferrarini. Temos um projeto chamado Proerd Adolescente. O Proerd é excelente programa do governo. Porém, o programa Prevenção também se ensina, dentro da escola estadual, não está funcionando. Então, estamos pedindo ao governo que faça alguma coisa melhor, que atue de verdade, possa contratar psicólogos, médicos, dê cursos aos professores para que se faça um trabalho com o adolescente para ele saber e dizer realmente o “não às drogas”. Esses adolescentes saem da escola e vão tomar caipirinha, bombinha, rabo de galo, passando a ser dependentes de bebidas alcoólicas. Vemos isso no entorno das escolas onde há bares. Poderia haver uma lei proibindo bares em até mil metros no entorno de uma escola. Porque assim você iria dificultar o garoto a fazer essas compras. Podem dizer que um adulto pode comprar no supermercado. Parabéns ao governo do estado que multa quem vender bebidas alcoólicas para crianças. É muito bom esse projeto; porém falta muito.

Em relação às outras drogas temos que investir e fazermos a prevenção às drogas agora, urgente! Estamos perdendo essa guerra. Por quê? Porque eles estão oferecendo muito dinheiro para os nossos adolescentes que não têm emprego. E eles - pela falta de emprego - terminam sendo mula no começo, depois, passam a ser pequenos traficantes, e daí por diante. Então, estamos perdendo essa luta por falta de um programa sério do Governo do Estado e sério do Secretário de Educação para que se faça prevenção às drogas.

Temos que unir Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação a fim de que possamos fazer um trabalho, talvez até com a Secretaria de Esportes e Cultura. Ocupar o jovem é a melhor coisa que tem. Oferecer curso de inglês, curso de teatro, curso de futebol, voleibol. Vamos investir em coisas com as quais o aluno possa estar constantemente preenchendo seu tempo, evitando, assim, o ócio. Quando um garoto está com tempo ocioso é presa fácil das drogas. Tem um ditado que diz “cabeça vazia, oficina do diabo”. Diz-se que isso é coisa de evangélico. Então parabéns aos evangélicos. Oficina do diabo é quando o jovem está ocioso; e é verdade! Vamos ocupar esse jovem; vamos dar Esporte, vamos dar Saúde, Educação, Cultura, curso de inglês, curso de espanhol, qualquer coisa nesse sentido, mas temos que ocupá-los com alguma coisa.

O Governo do Estado não pode, sob hipótese alguma, nesse momento em que estamos perdendo essa guerra para os traficantes, fazer economia na Educação; temos que trabalhar e muito na Educação.

Sr. Presidente, mudando de assunto, estamos com um problema com o rio Paraíba do Sul aonde a cidade de Jambeiro recebe um presente de grego: um lixão sanitário sobre duas nascentes.

Ontem, conversando com uma técnica, na Secretaria de Meio-Ambiente, ela dizia o seguinte: “Não, mas isso aqui, esses dois pequenos rios que nascem aqui aonde vai será feito o aterro sanitário, isso eles podem trabalhar para que não contamine as nascentes”. Eu fiquei olhando e pensando que quando uma pessoa quer fazer qualquer coisa, - e isso comentava agora o Prefeito de Piratininga, que tem que mudar todo o programa da CDHU porque tem uma pequena nascente no local que ele escolheu para doar o terreno para a construção daquelas cem casas -, tem que mudar totalmente o projeto. A construção daquelas casas não pode ficar próxima trinta metros daquela nascente; tem que respeitar a distância mínima de 30 metros da nascente. Mas no lixão pode. Será que tem “boi na linha”? Ficamos preocupados com isso. Porque a cidade de Jambeiro vai receber lixo de todo o Vale do Paraíba e talvez mais de Bragança e Atibaia, baseado em que eles têm um terreno que não é APA. Mas tem dois rios que ali nascem, querem fazer o aterro em cima das duas nascentes do rio, todos correndo, justamente, para o rio Paraíba do Sul.

Acho que aqui estamos com pesos iguais, mas com medidas diferentes.

Portanto, temos que tomar uma atitude sobre isso. Ontem falava com o Secretário, que nos dá uma atenção muito grande. Parabéns, Bruno, você recebe muito bem a nós, Deputados. Essa é a maneira do Deputado Bruno Covas trabalhar: receber bem a nós, Deputados, atender e mandar fazer o estudo técnico, porque ele acha que tem que parar uma obra dessas e não está encontrando um apoio porque o Prefeito é favorável a que joguem lixo sobre as duas nascentes de rios.

Hoje a Comissão de Saúde aprovou um projeto de lei sobre a obrigatoriedade de se fazer exames de creatinina no sangue, e o exame de urina tipo 1 para prevenção de doenças renais crônicas. Quantas pessoas conhecem pessoas que estão indo fazer hemodiálise? E o que tem acontecido? Diabéticos, hipertensos, pessoas com muito peso e essas pessoas não fazem pelo menos o exame de controle, que é o urina 1, que é barato, não custa três reais, e o exame de creatinina deve estar em torno de seis reais. Esse exame para o Governo não vai custar nem um terço do que nós comentamos. Ou seja, o de urina vai custar um ou um e cinquenta reais e o de sangue, creatinina, vai custar no máximo dois reais. E fazendo a prevenção dessas enfermidades renais crônicas, prevenimos as insuficiências renais, onde o paciente vai para uma máquina, fazer a sua diálise, e com isso o gasto é muito maior.

O que queremos aqui é que se torne obrigatório para os pacientes alcoólatras, hipertensos, diabéticos, fazerem rotineiramente esse exame de creatinina e o exame de urina 1.

Aprovado esse projeto de nossa autoria na Comissão de Saúde, nós agora vamos comunicar a todas as entidades que trabalham com pacientes renais crônicos, principalmente com insuficiência renal, para que o Governo torne obrigatório o mais rápido possível esses exames; exames simples que são o de urina 1 e o exame de creatinina.

Queria agradecer aqui à Comissão de Saúde por ter hoje aprovado esse projeto que vai ao encontro do interesse de todos os médicos que fazem a especialidade de Nefrologia. Parabéns a todos vocês, colegas Deputados, que aprovaram um excelente projeto para que as pessoas possam fazer a sua medicina preventiva que é melhor do que remediar. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr. Presidente, com muita alegria tomamos conhecimento da declaração do Governador Geraldo Alckmin ao anunciar o  Plano Plurianual de seu governo, um documento informando as metas para  os próximos quatro anos. Entre essas metas está a erradicação da miséria no Estado de São Paulo, somando com a ajuda do Governo Federal. Infelizmente, nem sempre vemos a soma de esforços dos Governos de diferentes partidos buscando resolver problemas sérios da vida nacional. E em São Paulo, vamos assistir, na próxima quinta-feira, a Presidente Dilma Rousseff e o Governador Geraldo Alckmin, juntos, anunciando esse programa de grande importância visando, principalmente, salvar da extrema pobreza no Estado de São Paulo um milhão de pessoas.

Esse é o projeto do Governador de São Paulo somando forças com o Governo Federal. Um milhão de pessoas, hoje em estado de extrema pobreza, dentro de quatro anos sairão dessa situação. Essa é a promessa do Governo do Estado de São Paulo - numa soma de esforços com o Governo Federal.

Nossos cumprimentos, portanto, por esta iniciativa de grande importância social para todo o Estado de São Paulo e também para o Brasil. Muito obrigado, Sr. Presidente.”

 

O SR. LUIZ CARLOS GONDIM - PPS - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, recebi uma lista agora das visitas feitas pela TV Assembleia à minha cidade. Ali constam 70 visitas, sendo que fomos visitados apenas três vezes. Eu fui o Deputado que mais gastou com visitas; isso não é realidade. Então, estou fazendo um requerimento para pedir todas as filmagens feitas de visita à minha cidade pela TV Assembleia. Então não concordo com o que ali está escrito.

Sr. Presidente, havendo acordo entre líderes, solicito a suspensão dos trabalhos por dez minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - ULYSSES TASSINARI - PV - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre Deputado Luis Carlos Gondim e suspende a sessão por 10 minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 16 horas e 40 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 47 minutos, sob a Presidência do Sr. Barros Munhoz.

 

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O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, vamos passar à Ordem do Dia.

 

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- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

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O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, há sobre a mesa requerimento nos seguintes termos:

Requeiro nos termos regimentais tramitação em regime de urgência para o PLC 43/2011, de autoria do Sr. Governador. Assinado pelo nobre Deputado Samuel Moreira, com número regimental de assinaturas.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis queiram conservar-se como se encontram. Aprovado.

Requeiro nos termos regimentais a constituição de Comissão de Representação requerida para a finalidade de participar de reunião, a realizar-se no dia 19 de agosto, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, em Brasília. Assinado pelo nobre Deputado Marcos Martins, Geraldo Cruz, Isac Reis, com número regimental de assinaturas.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis queiram conservar-se como se encontram. Aprovado.

Requeiro nos termos regimentais constituição de Comissão de Representação com a finalidade de participar de uma audiência no Conselho de Segurança da ONU, que trata da questão da presença da Minustah, sem ônus para os cofres públicos, informando que a viagem ocorrerá no dia 22 de agosto, com previsão de retorno 29 de agosto. Assinado pelo nobre Deputado Adriano Diogo, com número regimental de assinaturas.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis queiram conservar-se como se encontram. Aprovado.

Há sobre a mesa requerimento solicitando a constituição de Comissão de Representação para participar do Congresso Nacional das Santas Casas e hospitais filantrópicos, que ocorrerá em Brasília, no dia de hoje.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Há sobre a mesa requerimento solicitando a constituição de Comissão de Representação com a finalidade de participar de audiência pública da Comissão de Segurança e Serviços Públicos com os temas: a regulamentação da atividade da associação dos caminhoneiros e transportadores e a segurança do setor de Transporte, a realizar-se no dia 23 de agosto, em Minas Gerais. O requerimento é assinado pelo nobre Deputado Olímpio Gomes, com número regimental de assinaturas.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, Inciso I, da XIII Consolidação do Regimento Interno, esta Presidência convoca V. Exas. para uma Sessão Extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia: Projeto de lei 177/10, de autoria do nobre Deputado Enio Tatto, que determina que os estabelecimentos que realizarem venda de ingresso para as partidas de futebol realizadas nos estádios localizados no Estado de São Paulo deverão identificar o comprador dos ingressos.

 

O SR. PEDRO BIGARDI - PCdoB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje, lembrando-os ainda da Sessão Extraordinária a realizar-se hoje às 19 horas.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 16 horas e 51 minutos.

 

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