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24 DE AGOSTO DE 2012

107ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: JOOJI HATO e OLÍMPIO GOMES

 

Secretário: OLÍMPIO GOMES

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - OLÍMPIO GOMES

Cobra do Executivo Estadual posição a  respeito do pagamento do adicional de nível universitário para as carreiras de investigador e escrivão da Polícia Civil de São Paulo. Relata a proposta de Comissão desta Casa constituída para tratar do assunto. Alerta que, com a demora do posicionamento, não só os policias estão sendo desrespeitados, mas também este Parlamento.

 

003 - OLÍMPIO GOMES

Assume a Presidência.

 

004 - JOOJI HATO

Relata inauguração de centro médico do Hospital Santa Isabel na Capital. Combate a violência generalizada que tem assolado o Estado. Comenta que a restrição ao porte de arma é forma de diminuir os índices da violência.

 

005 - JOOJI HATO

Requer o levantamento da sessão, com anuência das lideranças.

 

006 - Presidente OLÍMPIO GOMES

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de debates do dia 27, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembra a realização das sessões solenes: hoje, às 20 horas, para "Homenagear os 60 anos dos Missionários Combonianos no Brasil" e dia 27, às 10 horas, pelos para prestar "Homenagem ao Exército Brasileiro e ao seu Patrono, Marechal Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias". Levanta a sessão.

 

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Jooji Hato.

 

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O SR. PRESIDENTE – JOOJI HATO - PMDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Olímpio Gomes para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO – OLÍMPIO GOMES - PDT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Bigardi. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edinho Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Gerson Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Welson Gasparini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado André Soares. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Vanessa Damo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato. Na Presidência. Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa e cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, estamos encerrando mais uma semana. Estamos entrando na última semana de agosto, mas até agora não temos nenhuma resposta do Governo do Estado em relação à apresentação de uma proposta completa para cumprir a lei aprovada por esta Casa e sancionada pelo Governador, que é o estabelecimento do pagamento do nível universitário às carreiras de investigador e escrivão de Polícia do Estado de São Paulo.

Muito embora, dando cumprimento ao artigo 26 da Lei 1.115, de novembro de 2011, foi instalada uma Comissão Mista, com seis parlamentares e com seis representantes de Governo para que essa Comissão estudasse e apresentasse uma proposta. Devo dizer que o objetivo inicial dessa Comissão, ou pelo menos o objetivo nosso - dos seis Parlamentares, era concluir os trabalhos até 27 de junho, antes do recesso parlamentar, para que houvesse a condição técnica do Governo encaminhar o projeto que é de sua competência exclusiva.

 Se tivéssemos a condição de votar esse projeto até o dia 30 de setembro, porque é a data limite para o encaminhamento da proposta orçamentária para esta casa, se o pagamento do nível universitário implicar em aumento de despesas e se não houver a previsão no Orçamento, não estarão dizendo absolutamente nada.

Quando voltamos do recesso parlamentar, além das sucessivas críticas que tenho feito ostensivamente neste Parlamento, os demais deputados também envidaram esforços em contatos pessoais para ter um posicionamento oficial do Governador e dos seus secretários. E até agora nada. Alguns policiais civis têm entrado em contato comigo por telefone, vindo ao gabinete ou por e-mail, perguntando a respeito da existência das três propostas. Foi sinalizado que existiriam três propostas. Devo dizer que quem disse isso a eles talvez tenha o conhecimento dessas propostas, porque no contato entre os deputados da comissão ninguém tem essa proposta, ou as três propostas. A única proposta que a Assembleia Legislativa tem foi o cumprimento contido na lei, estabelecendo como base, já que são carreiras de nível superior, o perito criminal. E também com o Adicional de Local de Exercício pago ao perito criminal, extensivo às viúvas e pensionistas, o que é óbvio. Logicamente, se existem mais propostas, se o Governo tem contraproposta - se é que tem -, não são os investigadores e escrivães, suas associações e sindicatos que estão tomando o passa-moleque. A Assembleia Legislativa também está sendo completamente desconsiderada, e não é o Deputado Major Olímpio, o Deputado Mauro Bragato, o Deputado Marco Aurélio, a Deputada Regina, o Deputado Campos Machado e o Deputado Adilson Rossi, que são os seis deputados que compõem a comissão, que estão sendo desconsiderados tomando o passa-moleque. O passa-moleque é na Assembleia, que nos designou em respeito ao que está contido no Art. 26, da Lei 1115 votada nesta Casa, sancionada pelo Governador Geraldo Alckmin. Se nos colocaram numa comissão para ficar cantando “Nana neném que a cuca vem pegar” não vai dar certo.

O Presidente da comissão, Deputado Adilson Rossi, marcou para a semana que vem, dia 29, às 10 horas da manhã, uma reunião de convocação com os deputados e os representantes do Governo para ver se eles vêm. Os deputados virão porque estão interessados em resolver. Sou bastante crítico também em relação a alguns posicionamentos da Assembleia, ou até de parlamentares, mas neste momento devo dizer à população que a Assembleia está sendo desrespeitada, não são os policiais.

Espero que haja um posicionamento do Governo diferente dos anteriores, comparecendo à reunião do dia 29 e apresentem a proposta concreta para que se dê andamento ao que está contido na lei. Passa-moleque nem os escrivães, nem os investigadores, tampouco os parlamentares aceitarão. Fica o nosso recado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra a nobre Deputada Regina Gonçalves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Leite Filho. (Pausa.) Deputado Luciano Batista. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marco Aurélio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Olímpio Gomes.

 

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O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Dilmo dos Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato.

 

 O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente desta sessão, nobre Deputado Olímpio Gomes, nobre Deputado João Antonio, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários desta Casa e telespectadores da TV Alesp, no dia de hoje eu quero falar de uma alegria muito grande, como médico, de ter ido no Largo do Arouche, Rua Jaguaribe, na inauguração de Centro Médico do Hospital Santa Isabel, a Santa Casa. A Santa Casa de Misericórdia presta relevante serviço a todos nós. É uma entidade que atende no seu maior pronto-socorro - PS - o povo paulistano, vive grandes dificuldades, mas apresenta toda essa energia e força.

 Estivemos na Santa Casa junto com o ex-Governador Laudo Natel; tivemos a presença ilustre do Arcebispo de São Paulo, Dom Odílio; do provedor da Santa Casa, Dr. Kalil Rocha Abdala; toda a diretoria da Santa Casa; o Prefeito de São Paulo e vários vereadores. Enfim, foi um evento muito importante para a nossa cidade, que está mergulhada em um grau de violência que consome leitos hospitalares, cirúrgicos, clínicos e que não atende essa demanda. É extremamente importante construirmos hospitais, centros médicos como o que foi inaugurado no dia de hoje.

 Essas entidades, ONGs, ajudam muito o governo, que é insensível, nobre Deputado Olímpio Gomes. O Governo parece não entender que o cidadão tem o direito à vida, tem o direito de ir e vir sem ser molestado, porém não é isso que acontece. Temos um grau de violência inaceitável, sem precedente na história, pessoas atirando umas nas outras, parece o Velho Oeste. Quando éramos crianças e, até hoje, ao assistir filmes norte-americanos, vemos pessoas atirando umas nas outras.

 Kid Colt é um dos personagens lendários do Velho Oeste. Naquele contexto se fosse mais rápido, sobreviveria. Atira mais rápido no outro e mata. Nas ruas de São Paulo, a situação é semelhante, mas o armamento usado atualmente são as submetralhadoras, como a mídia noticiou ontem. E não são pessoas de 30, 40 anos que estão portando essas armas, são os jovens de 14, 16 anos. E nós, todo santo dia, assistimos a esse drama sendo noticiado pela imprensa, e me parece que ninguém faz nada! Parece que isso é banal, normal! É normal ver pelas ruas de São Paulo um atirando no outro, assaltando e matando e um garupa de moto que matou um delegado aqui, na Marginal Tietê.

 Imaginem, se eles matam um delegado que porta arma de fogo, pensem nas pessoas que andam desarmadas. Se um garupa de moto assalta o filho do Governador, na Marginal Pinheiros, à luz do dia, o que será de outras pessoas que não têm segurança?

Assalta-se a todo instante. Banalizou-se. E me parece que ninguém quer tomar conhecimento, e deixa acontecer. Isso vai acontecendo, aconteceu ontem, anteontem, há muitos dias e continuará acontecendo. Quais são as dificuldades que existem para não se encontrar uma solução para isso? É só retirarem as armas!

Como é que um marginal atira, esfaqueia, mata e estupra? Através das armas. E por que essas armas não são retiradas? Qual é a dificuldade em se fazer isso?

A Polícia não retira as armas dos torcedores quando adentram os estádios? Claro que São Paulo é uma cidade imensa. Não será possível examinar todos? Examinem por amostragem.

Em pontos estratégicos, a Polícia Militar, junto com a Polícia Civil, faz blitz a todo instante. Abre o porta-malas e encontra metralhadora, arma de calibre 38 e armas geralmente ilegais que matam, com a numeração raspada, contrabandeadas, roubadas e que infelicitam a todos nós.

Que tipo de dificuldade se tem para tirar essas armas do ponto estratégico? É só fazer as blitzs. Por que não coloca detectores de metais, câmeras em todos os locais? O governo tem que fazer alguma coisa. O que não pode é deixar ferir o direito do cidadão de ir e vir, ferir o direito do cidadão de viver, ferir o direito das pessoas viverem em harmonia, em paz, o cidadão ir a um restaurante e não sofrer assalto, arrastão.

Deputado Major Olímpio Gomes, V. Exa. que é da Polícia Militar, termino aqui a minha fala. Precisamos nos irmanar cada vez mais e esta Casa tem uma função muito importante. Se o governo não faz blitz para o desarmamento, se não nos dá direito à vida, à segurança que todos nós almejamos, que é a maior preocupação hoje dos brasileiros, numa pesquisa pergunte para qualquer cidadão qual a sua maior preocupação. É a violência e a saúde. Porque, tendo violência, não temos saúde, a violência consome recurso da saúde.

Sr. Presidente em exercício, Deputado Olímpio Gomes, parabenizo-o pelo seu trabalho. Vamos todos juntos lutar cada vez mais para termos a Cidade de São Paulo melhor.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - Sr. Presidente, havendo acordo de lideranças, solicito o levantamento da sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de levantar a sessão, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os ainda da Sessão Solene a realizar-se hoje, às 20 horas, com a finalidade de homenagear os 60 anos dos missionários combonianos no Brasil, solicitada pelo Deputado Simão Pedro, e da Sessão Solene de segunda-feira, às 10 horas, com a finalidade de prestar homenagem ao Exército Brasileiro e ao seu Patrono, Marechal Luis Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, solicitada pelo nobre Deputado Fernando Capez.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 52 minutos.

 

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