1

 

18 DE NOVEMBRO DE 2002

156ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: NEWTON BRANDÃO

 

Secretário: ARNALDO JARDIM

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 18/11/2002 - Sessão 156ª S. ORDINÁRIA  Publ. DOE:

Presidente: NEWTON BRANDÃO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - NEWTON BRANDÃO

Assume a Presidência e abre a sessão. Cancela, a pedido do Deputado Salvador Khuriyeh, a sessão solene marcada para o dia 18/11, às 20 horas, em comemoração do Dia da Independência do Líbano.

 

002 - JORGE CARUSO

Apresenta denúncia contra o Demed, órgão de perícia médica dos funcionários públicos municipais, por conta da negligência e descaso que ali presenciou.

 

003 - GILBERTO NASCIMENTO

Lamenta que PL de sua autoria, que visava a proibição de cães da raça pitbull em São Paulo, tenha sido vetado. Pede a derrubada do veto.

 

004 - GILBERTO NASCIMENTO

Por acordo de lideranças, solicita o levantamento da sessão.

 

005 - Presidente NEWTON BRANDÃO

Acolhe o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 19/11, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - NEWTON BRANDÃO - PTB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Convido o Sr. Deputado Arnaldo Jardim para, como 2º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da Ata da sessão anterior.

 

O SR. 2º SECRETÁRIO - ARNALDO JARDIM - PPS - Procede à leitura da Ata da sessão anterior, que é considerada aprovada.

 

O SR. PRESIDENTE - NEWTON BRANDÃO - PTB - Convido o Sr. Deputado Arnaldo Jardim para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - ARNALDO JARDIM - PPS - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - NEWTON BRANDÃO - PTB - Srs. Deputados, atendendo solicitação do nobre Deputado Salvador Khuriyeh, esta Presidência cancela a sessão solene convocada para o dia 18 de novembro de 2002, às 20:00 horas, com a finalidade de comemorar o Dia da Independência do Líbano.

Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Pedro Tobias. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Dorival Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jamil Murad. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Nivaldo Santana. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Cesar Callegari. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sidney Beraldo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Rezende. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Dimas Ramalho. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Wilson Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Renato Simões. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afanasio Jazadji. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ricardo Tripoli. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Augusto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Wagner Lino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Claury Alves Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Vieira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Gouveia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Emídio de Souza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Wadih Helú. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Rosmary Corrêa. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Cicero de Freitas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alberto Calvo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Prandi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Arnaldo Jardim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Mori. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Yves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Willians Rafael. (Pausa.)

Srs. Deputados, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à lista suplementar. Tem a palavra o nobre Deputado Wilson Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jorge Caruso.

 

O SR. JORGE CARUSO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, todos que nos assistem na TV Assembléia, ocupo a tribuna neste momento para denunciar e alertar sobre um fato que entendo ser criminoso em um órgão do município de São Paulo, o Demed, responsável pela perícia e parte médica dos funcionários públicos municipais.

Compareci agora há pouco no Demed com minha esposa, que é médica e funcionária municipal, e que teve um problema na gravidez. Ela está de licença; perdeu a criança e foi passar hoje por uma perícia. E eu acompanhei minha esposa nessa perícia, que estava marcada para as treze horas da tarde. Chegando a esse órgão, havia várias pessoas para serem atendidas, o que é normal. Sentei-me e comecei a observar que, apesar de haver salas para cinco a dez médicos, a priori, apenas um médico estava atendendo. Aliás, uma médica que, salvo engano, chama-se Dra. Sônia.

Após uns vinte minutos de espera, levantei-me e fui apenas perguntar quantos médicos ali trabalhavam, naquele momento, e qual a escala deles. Havia uma moça sentada, vestida de branco, parecia ser uma enfermeira, e também uma outra secretária. As duas na recepção, muito gentilmente, disseram que não dariam informação alguma e, se eu quisesse, que fosse à Diretoria.

Fui a uma sala, de número 209 - que não sei a qual Diretoria pertence, creio que Diretoria de Perícia - e inicialmente não fui atendido. Apresentei-me e, como também não estava sendo atendido naquele setor, voltei para a fila com minha esposa. Depois de algum tempo apareceu um médico, Dr. Lobato, que se dizia o responsável pelo setor naquele momento. Expliquei-lhe que a única coisa que eu queria saber era quantos médicos trabalhavam naquele setor para todas aquelas pessoas estarem lá esperando e não serem atendidas. Ao que ele me passou a relação e começou a me explicar, próximo àquelas duas funcionárias que estavam sentadas. Curiosamente, ele apontou para uma das funcionárias, a que estava vestida de branco - que mais tarde eu viria a saber chamar-se Lúcia Jaber - e apresentou-me como médica de plantão. Eu até lhe expliquei que estava sentado há trinta minutos, que existiam aproximadamente 12 pessoas para serem atendidas e que essa médica, até agora, não saiu da recepção e não parou de bater papo.

Voltei para a fila, esperando para ser atendido, e uma paciente que estava à minha frente, também esperando, começou a passar mal, e muito mal. As duas funcionárias, uma médica e uma recepcionista, continuavam a bater papo. Levantei-me e perguntei à médica se algum médico iria atender aquela senhora que passava mal. Ela simplesmente respondeu de forma muito categórica: “Olha, cheguei aqui às 11:30 horas e já atendi minha cota.” Fui atrás do Dr. Lobato e começaram a aparecer médicos não sei de onde. Aliás, na escala, havia o nome da Dra. Lúcia Jaber, que deveria responder pelo período das 12:00 às 16:00 horas; do Dr. Carlos Roberto Wono, que até as 13:30 horas não havia chegado, mas foi quem acabou atendendo essa senhora, por volta das 13:45 horas; do Dr. Nicanor Barre Filho, que trabalhava das 13:00 às 18:00 horas e que deve ter chegado por volta das 13:30 horas. Depois, perguntei pelo Dr. Henrique Schibisse, cujo horário seria das 11:00 às 15:00 horas e, com muita má vontade, uma funcionária disse-me que ele estaria de licença, o que também iremos averiguar. Também estavam na escala a Dra. Sílvia Correia, que não vi, não sei se estava trabalhando, e a Dra. Sônia Leitão Amadei, que me parece estava trabalhando.

O que quero denunciar é o descaso de uma categoria formadora de opinião, que são os médicos - o Sr. Presidente em exercício é médico e sabe disso - para com os funcionários públicos municipais, que são funcionários como eles. Não é possível que uma médica e uma funcionária vejam pessoas na fila, passando mal, e não atendam por conta de que já cumpriram a cota do dia. Pelo que entendi devem ser agendadas cerca de 20 a 30 pessoas por dia para fazer perícia médica, os médicos dividem esse número de pacientes entre eles, cada um atende sua parte e o problema é dos demais pacientes se os médicos não aparecerem ou se atrasarem. E naquele horário, curiosamente, havia várias pessoas com horário marcado para as 13:00 horas e não havia médico, ou havia poucos.

Assim, o que não entendemos é como pode um ser humano, um médico, não atender uma pessoa naquele estado, alegar que já cumpriu cota, quando tem horário para cumprir. Não acredito que a Prefeita de São Paulo, o Secretário de Saúde e o Diretor do Demed possam admitir uma situação dessas para com os funcionários públicos, que não estão ali porque querem e sim porque estão sofrendo, têm algum problema. Ninguém quer ficar na fila, ninguém quer deixar de trabalhar, ninguém quer ter problemas de doença. Isso tem que realmente ser apurado. Fazemos um alerta inclusive aos Deputados do Partido dos Trabalhadores, para que apurem isso, porque é um desleixo total. É uma falta de compreensão dessa médica. Primeiro com os colegas, porque se algum tinha problema de horário e não chegou, ela estava deixando o serviço acumulado. Segundo, uma falta de escrúpulos para com a população doente. O juramento que ela fez realmente não vale de nada, no meu modo de ver.

Vamos encaminhar cópia deste pronunciamento e uma representação contra essa médica, Lúcia Jaber, e contra essa funcionária, Elsa Maria da Costa, que se recusou a prestar informações e, a contragosto, apontou na parede a grade dos médicos. As duas até ficaram rindo de toda a situação dos doentes. Estamos também encaminhando os nomes de todos que deveriam estar de plantão para que os responsáveis apurem como essas pessoas estão trabalhando, em que situação, se é por cota ou se realmente têm que cumprir horário e atender todos. Enfim, para que isso seja esclarecido. Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.

 

O SR. PRESIDENTE - NEWTON BRANDÃO - PTB - Tem a palavra o nobre Deputado Gilberto Nascimento.

 

O SR. GILBERTO NASCIMENTO - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobres Srs. Deputados, Senhoras e Senhores, estávamos ouvindo as palavras do nobre Deputado Jorge Caruso, que observou esse problema do Demed, que já vem acontecendo há algum tempo. Uma vez, ainda quando Vereador, fui ao Demed juntamente com outros Vereadores e passamos a observar que, infelizmente, o trabalho não é feito como deveria.

O Demed é um departamento ao qual a maioria dos funcionários do município precisa ir. E quando vão ao Demed, infelizmente não acontece aquilo que deveria acontecer, que é o mínimo de atenção, principalmente a quem está doente. Chegam a dizer que um funcionário que precisa de um laudo, pode até ter piorada sua situação. Isso não é verdade. Acredito que o funcionário público que tem responsabilidade, no mínimo, quer ser atendido, orientado e ajudado.

Logicamente falamos isso de um governo de algum tempo atrás. Obviamente mudou o governo e infelizmente o Demed, segundo o Deputado Caruso, não tem prestado o melhor serviço. Portanto, precisamos que o Demed passe por um trabalho de reorganização para que as pessoas possam ser atendidas.

E a classe médica, de quem a sociedade tanto precisa e que tanto respeitamos, que atualmente trabalha no Demed, vem colocar em dúvida aquilo que seria um bom serviço prestado por um médico que, no seu juramento, se compromete a amenizar o sofrimento das pessoas e também a cuidar delas. Assim, o que nós queremos, logicamente não em tom de crítica, é nos juntarmos ao Deputado Caruso para dizer que há necessidade que o Demed tenha consciência de que aqueles que o procuram o fazem por extrema necessidade.

Hoje, porém, gostaria de falar sobre outro assunto.

Na semana passada, tivemos a informação de que infelizmente acabou sendo vetado pelo Sr. Governador um projeto de nossa autoria que esta Casa analisou, estudou e aprovou.

Não acredito que o Sr. Governador tenha observado muito bem o projeto. Isto normalmente é feito por assessores que, muitas vezes, acabam dando um parecer que nem sempre condiz com a realidade. É óbvio que o Governador, nas suas muitas atribuições, por vezes, não tendo um esclarecimento muito claro por parte de sua assessoria, acaba vetando alguns projetos.

O projeto sobre o pitbull, que apresentamos nesta Casa, previa a proibição da comercialização, bem como da criação e da importação dos cães dessa raça. Logo depois de termos apresentado esse projeto, outros dois Deputados acabaram incluindo outras duas raças de cães que não estavam no projeto original, que são o mastim napolitano e o rottweiller. O relatório final foi feito por uma relatoria especial; o projeto veio ao plenário e este aprovou o projeto das três raças.

Não conheço essas outras duas raças. Não me informei sobre elas. Procurei informações somente sobre o pitbull. O pitbull é um cachorro violento, perigoso, fruto de cruzamento de outras raças. Inclusive, quando eram feitos esses cruzamentos, esse cão foi preparado para rinha. Ou seja, ele foi preparado para lutar com touro. Vejam senhores, um cachorro com 50 ou 60 centímetros de altura que chega a matar um touro. Vejam só a violência desse cachorro. Para que os senhores tenham uma idéia, uma mordida desse cachorro chega a dois mil quilos. Ele decepa o braço de uma pessoa. Se for uma pessoa de pequena estatura, ele chega a decepar uma perna dela. Esse é o cão pitbull, que acaba fazendo uma série de vítimas, que acaba atacando pessoas.

Muitas pessoas, durante o debate desse projeto, chegaram a dizer que esse cachorro não apresentava perigo algum. Argumentaram que ele, inclusive, cuida de crianças. Eu jamais deixaria uma criança com um pitbull por perto. É um cachorro que nasce com deformação, segundo estudiosos da raça que nos trouxeram essas informações e que participaram dos debates conosco nesta Casa. Esse não foi um projeto que surgiu do nada. Ele foi fruto de muitas discussões e de muitos debates nesta Casa. O que nos disseram foi que esse cachorro nasce com deformação. Pode ser que numa ninhada de dez cachorros, três ou quatro nasçam com deformação. E essa deformação, num determinado momento, pode se revelar e o cão acaba atacando uma pessoa sem a mínima explicação. Na maioria das vezes em que ele ataca, ele acaba vitimando, de forma fatal, essa pessoa.

Portanto, o que tentamos nesta Casa foi exatamente criar uma legislação neste estado, como já existe em outros estados, para que esse cão não continuasse sendo criado, comercializado e importado como, infelizmente, acaba sendo.

Conversava hoje com uma das repórteres aqui da TV Assembléia e ela me disse que foi ao Ibirapuera fazer uma matéria sobre esse tipo de animal. Ela estava me dizendo que as pessoas têm medo de encostar nesse cachorro. O pitbull é um cachorro violento.

Esses dias, conversando com o diretor de uma televisão, ele me parabenizou pelo projeto e me contou que sua esposa estava na praia com seus filhos, sendo que uma das crianças era de colo; chegou um rapaz, lutador de jiu-jitsu, passeando com um pitbull. Logo depois ele soltou o cão e todos foram embora. Não ficou ninguém na praia. Todos têm medo.

 Infelizmente, os técnicos do Executivo talvez não tenham entendido o espírito da lei. E por não entendê-lo, o projeto foi vetado e voltou a esta Casa. Agora peço aos Srs. Deputados que rejeitem esse veto, e que a Assembléia Legislativa sancione esse projeto. Que essa lei possa ser regulamentada para que não tenhamos mais esses cães nas ruas, para que eles não sejam mais criados, cruzados e sendo verdadeiras armas contra vítimas indefesas, que são pessoas que andam nessa cidade e que passeiam nos parques. E não só isso. Muitas vezes esse cão tem atacado dentro das próprias casas e matado seus próprios criadores. Estão aí os registros policiais, que no dia a dia são conhecidos pela opinião pública.

 Infelizmente faltou sensibilidade ao técnico que elaborou o parecer. Ele disse que não podemos cercear a liberdade daqueles que vivem da venda dos cães e que têm esse tipo de comércio. Se for assim, daqui a pouco teremos comércio livre de uma série de outras coisas. Não é este o parecer que nós esperávamos. Esperávamos a sanção do Palácio. No entanto, infelizmente recebemos esse veto. Vou conversar com os Srs. Deputados aqui na Assembléia e tentar conscientizá-los da necessidade de rejeitarmos esse veto. Vou também conversar com o Sr. Governador, porque posso até imaginar que nesses dias em que ele esteve viajando, provavelmente não tenha se apercebido desse parecer. Um parecer, na minha forma de ver, sem nenhum fundamento. Logicamente que não foi feito pelo Governador, mas sim, por um de seus auxiliares. Um de seus auxiliares que provavelmente tenha um pitbull em sua casa, e até goste do seu cão. Mas o que nós entendemos é que como legislador nesta Casa temos que estar atentos, com os nossos ouvidos voltados para o clamor da sociedade. Sociedade esta que não quer esse animal, que não quer o pitbull mais sendo criado, comercializado e solto nas ruas desta cidade e neste estado vitimando tantas pessoas.

Portanto, fica aqui a nossa declaração no sentido de que vamos continuar trabalhando para que o veto seja derrubado e o pitbull não seja mais criado no Estado de São Paulo. Por vontade do povo de São Paulo. Estarei, se Deus quiser, a partir de 1º de fevereiro, assumindo uma cadeira na Câmara Federal. E vou propor, nos moldes da mesma lei estadual que propusemos aqui, também na Câmara Federal. Espero que lá consigamos a aprovação e tenhamos isso como lei em todo o território nacional.

Sr. Presidente, estamos hoje observando uma série de jornais que falam sobre seqüestros, que estão aumentando. Na área federal também: um debate que hoje poderemos fazer aqui é sobre a inflação que infelizmente está voltando, e isso me passa uma preocupação muito grande, porque logicamente não podemos deixar que o processo inflacionário volte. É preciso que seja, o mais breve possível, debelada essa força inflacionária, que infelizmente está tentando tomar o Brasil novamente. Mas são assuntos que logicamente teríamos necessidade de mais tempo para serem discutidos, e em outro momento voltaremos a falar sobre isso.

Tenham todos uma boa tarde, uma boa noite, e mais uma vez quero apelar aos meus colegas Deputados nesta Casa que tenham a responsabilidade de cuidar do nosso povo, de ter leis justas neste Estado, e que venham a nos ajudar a rejeitar o veto do Executivo no projeto do pitbull. Muito obrigado.

 

O SR. GILBERTO NASCIMENTO - PSB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - NEWTON BRANDÃO - PTB - Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V.Exas. para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de nº 155.

Está levantada a sessão.

 

* * *

 

-         Levanta-se a sessão às 15 horas e 02 minutos.

 

* * *