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14 DE DEZEMBRO DE 2012

178ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: JOOJI HATO e OLÍMPIO GOMES

 

Secretário: OLÍMPIO GOMES

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Fala sobre compromisso não cumprido pelo Prefeito Gilberto Kassab e pelo Governador Geraldo Alckmin de reativação de 90 leitos do Hospital Sorocabana. Exibe vídeo sobre manifestação a respeito do assunto. Pede aos responsáveis que solucionem a questão.

 

003 - OLÍMPIO GOMES

Discorre sobre matéria no jornal "Folha de S. Paulo", de hoje, a respeito de desmantelamento de quadrilha especializada em escutas telefônicas. Critica a política e ações na área de segurança pública do Governo do Estado.

 

004 - CARLOS GIANNAZI

Tece comentários sobre cortes de verbas para o Poder Judiciário na proposta orçamentária para o ano de 2013. Informa que apresentara emendas ao citado projeto de lei para recompor, ao menos em parte, dos cortes propostos. Clama para que esta Casa aprove a revisão prevista.

 

005 - OLÍMPIO GOMES

Assume a Presidência.

 

006 - JOOJI HATO

Discorre sobre proposições de seu mandato que visam reduzir a violência no Estado.Comenta pesquisa sobre as principais drogas ilícitas consumidas em São Paulo. Informa que o crack revelou-se a principal delas. Parabeniza a equipe que realizou a pesquisa.

 

007 - Presidente OLÍMPIO GOMES

Informa que a Frente Parlamentar, desta Casa, de Combate ao Crack e Outras Drogas, que tem o Deputado Donisete Braga como presidente, terá na direção dos trabalhos, o Deputado Jooji Hato.

 

008 - ADRIANO DIOGO

Fala a respeito do fechamento do Hospital Local de Sapopemba, o chamado "Sapopembinha". Critica a Secretaria de Estado da Saúde por este ocorrido. Pede a esta Casa para que convoque o titular da Secretaria para prestar esclarecimento.

 

009 - JOOJI HATO

Assume a Presidência. Endossa a fala do Deputado Adriano Diogo.

 

010 - CARLOS GIANNAZI

Critica o sistema integrado de matrículas, criado pelo Governo do Estado, que inibe a autonomia das escolas públicas de São Paulo. Explica que o sistema causa grandes transtornos a população. Solicita à Secretaria da Educação pela flexibilização do sistema.

 

011 - OLÍMPIO GOMES

Discorre sobre o trabalho do coronel Nilson Giraldi com a criação de método de tiro que concilia ação da polícia à proteção dos direitos humanos. Diz que o "Método Giraldi" é indicado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e pela Cruz Vermelha Internacional. Enaltece os serviços prestados pelo coronel em sua atuação na Polícia Militar do Estado de São Paulo. Lê oração em homenagem ao profissional.

 

012 - OLÍMPIO GOMES

Requer o levantamento da sessão, com anuência das lideranças.

 

013 - Presidente JOOJI HATO

Defere o pedido. Informa a continuidade da presente sessão legislativa, tendo em vista não terem sido deliberados, até o momento, o PDL 10/12, que trata da prestação de contas do Governador, e o PL 589/12, que trata do orçamento para 2013. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 17/12, à hora regimental, com ordem do dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Jooji Hato.

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Olímpio Gomes para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - OLÍMPIO GOMES - PDT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Gerson Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários e funcionárias da Assembleia Legislativa, quando um prefeito, um governador, um deputado estadual ou um vereador está na vida pública o mais importante é o compromisso, o diálogo que constrói com a população e que, principalmente, quando promete ou apresenta possibilidade de solução de algum problema seja cumprida porque o mais importante para um governante é a sua palavra, o seu compromisso diante da população.

Tivemos, agora, no início do segundo semestre deste ano, a inauguração da AMA 24 horas, no Hospital Sorocabana. O governador do Estado de São Paulo e o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, na inauguração da AMA 24 horas do Hospital Sorocabana, haviam apresentado para a população da Zona Oeste que em 90 dias, até o final do ano, teria 90 leitos para serem entregues.

Está-se encerrando agora o ano de 2012 e os 90 leitos prometidos pelo Governador Geraldo Alckmin e também pelo Prefeito Gilberto Kassab, não estão sendo entregues à população da Zona Oeste de São Paulo, na Lapa, no Hospital Sorocabana.

A AMA foi entregue com grandes pompas antes das eleições e prometeram 90 leitos até o final do ano e sequer iniciaram a obra do Hospital Sorocabana. O importante é que, desde o ano passado, já realizamos um ato na Zona Oeste pela reabertura do hospital.

Vamos assistir ao vídeo:

 

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- É feita a apresentação do vídeo.

 

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No vídeo mostramos um hospital que pode ter até 350 leitos, e o Governador Geraldo Alckmin e o Prefeito Gilberto Kassab prometeram até o final deste ano mais 90 leitos.

É importante trazermos de forma permanente esse ato realizado no Hospital Sorocabana, na Zona Sul de São Paulo, pois o Governador Geraldo Alckmin e o Prefeito Gilberto Kassab prometeram, e como disse no início da minha fala é a palavra de um governante que dá credibilidade ao seu mandato, que até o final do ano, 90 de 350 leitos do Hospital Sorocabana seriam entregues à população, mas isso não aconteceu até agora. Fica aqui o nosso registro.

Inicia-se todo um debate sobre o Orçamento do Estado, e esperamos que nele esteja o recurso destinado para a reforma do Hospital Sorocabana para que sejam entregues os leitos à população.

Esta semana também falei sobre um ato que foi realizado no Hospital de Sapopemba. O Governador do Estado de São Paulo tem a intenção de fechar, a partir do dia 20 de dezembro, um hospital localizado em Sapopemba, o Hospital local de Sapopemba. E com isso muitos trabalhadores e a população da região de Sapopemba perderão o atendimento que é realizado naquela região. Além disso, esse é um hospital importante, possui mais de 50 leitos para atender a população, mas sofre o risco de ser fechado a partir do dia 20 de dezembro.

Já entramos em contato com o Ministério Público, já estamos entrando em contato com a Secretaria de Saúde para que não seja fechado mais esse hospital na cidade de São Paulo.

O Hospital Sorocabana, em parte, está sendo reaberto, e não podemos permitir que esse hospital seja fechado agora no final do ano. E a desculpa do Governador e do Secretário é que dentro de uma ala há uma sala que está com infiltração e por conta dessa infiltração eles querem fechar o hospital inteiro.

Mais um desrespeito para com a população e nós vamos brigar nos próximos dias para que este hospital não seja fechado também na região de Sapopemba.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Welson Gasparini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Paulo Rillo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alencar Santana Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Alesp, hoje a "Folha de S.Paulo" estampa matéria no caderno cotidiano com o título ‘Governo desmonta central de escutas instaladas na PM.’ A matéria fala da desativação do serviço de monitoração, inclusive com escutas, na região de Presidente Prudente, onde temos um complexo de 35 presídios e onde estão os marginais mais perigosos do Estado e por que não dizer do Brasil. Ali existia um Serviço de Inteligência misto da Polícia Militar e da Secretaria de Assuntos Penitenciários. Essa monitoração sempre teve o acompanhamento do Ministério Público com os promotores de Presidente Prudente, com determinação judicial e faço questão de salientar que a atuação dos promotores em Presidente Prudente no acompanhamento, na sua missão constitucional, era de pleno conhecimento e domínio do Procurador-Geral de Justiça, à época Fernando Grella. Só que hoje como Secretário de Segurança Pública, uma de suas brilhantes decisões foi encerrar essa atividade, lançando dúvidas sobre a legitimidade dessa atividade.

Se tínhamos monitorações acompanhadas pela Justiça ou determinadas pela Justiça porque a Lei 92/96 estabelece os critérios em que a Justiça autoriza - e arapongagem é crime - o fato é que através dessas monitorações o PCC sofreu inúmeros reveses de criminosos de outras facções porque através da corrupção, da facilitação, da leniência do Governo na fragilidade de impedir comunicação nos presídios, os marginais literalmente mandam no crime fora fazendo dos presídios, principalmente naquela região, seus escritórios de trabalho.

Eu só posso imaginar uma coisa: quem está comemorando neste momento essa desativação é o mundo do crime. Teria sido um grande acordo? ‘Olha, nós paramos de dar reveses a vocês do crime, vai parar apreensão de cocaína e de armas e vocês, por favor, deem uma paradinha também, parem de atacar policiais e tocar fogo em ônibus.’ Seria isso?

Meu deus do céu, será que o Estado, ao invés de manter sua soberania, sua legitimidade, dobrou os joelhos para o mundo do crime? Tomara Deus que não, mas fica a impressão para mim e para os policiais de que o crime venceu. E mais, Deputado Jooji Hato, há 20 dias que o Secretário assumiu, faz 20 dias que não tem nenhuma ocorrência envolvendo policiais da Rota. Não tem uma ação da Rota. Sabe por quê? Porque o novo Secretário pôs a Rota fazendo escolta de presos e está fazendo ponto de estacionamento lá dentro de Paraisópolis.

Alguém acredita que das 6 horas da manhã do dia 29 de outubro, quando começou a ocupação da Policia Militar em Paraisópolis, até hoje existe algum marginal que vá se deslocar nas ruas armado com 500 policiais circulando nas ruas? Alguém acredita que farão o tráfico de entorpecentes com 500 policiais ali? Então, eu pergunto: A Rota está lá por que precisa fazer a preservação da Segurança Pública? Ou está na escala lá para não atuar aonde deveria estar atuando? É vergonhoso isso.

A Rota até um mês atrás se tornou um remédio para todos os males da Segurança Pública: chacina em Osasco, põe a Rota na região; estão matando policiais e chacinando as pessoas na Baixada Santista, põe a Rota na região. Dizia-se como um remédio para todas as doenças da Segurança Pública. Neste momento estão transferindo os oficiais e praças; não se põe o Serviço Operacional e nós estamos desativando os serviços de Inteligência Policial.

Lamento profundamente como cidadão e como policial. Mas, parabéns criminosos! Parabéns às lideranças do PCC! Vocês venceram, pois o Governo está fazendo exatamente o que vocês querem e o que precisam.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlão Pignatari. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Telma de Souza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi, pelo tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente em exercício desta sessão, nobre Deputado Jooji Hato, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público aqui presente e telespectadores da TV Assembleia, ontem, na reunião de Líderes, nós tivemos a presença do Presidente do Tribunal de Justiça, o Desembargador Ivan Sartori.

Ele veio à reunião dos lideres para fazer um apelo aqui na Assembleia Legislativa, aos 94 Deputados e Deputadas, no sentido de que aprovem as Emendas que nós, Deputados, apresentamos para recompor uma parte do orçamento do Judiciário. Isso porque quando o Presidente do TJ enviou o orçamento do tribunal para o Palácio dos Bandeirantes, o Governador efetuou um corte de 2 bilhões de reais, colocando em risco, sobretudo o reajuste salarial, a data-base dos servidores do Judiciário.

Um verdadeiro absurdo o que aconteceu, aliás, faz alguns anos que esses cortes são efetuados pelos governos do PSDB, que entra ano e sai ano os orçamentos do TJ são cortados pelos governadores dificultando a oferta da data-base salarial, do reajuste salarial e, sobretudo o pagamento das dívidas trabalhistas. Temos milhares de servidores com férias vencidas que não foram pagas, com Licença-Prêmio, não foi ainda pago o famoso FAM, que é o Fator de Atualização Monetária. Enfim, existe um passivo trabalhista imenso do Tribunal de Justiça com seus mais de 40 mil servidores.

O próprio Presidente do Tribunal de Justiça disse ontem que essa dívida gira em torno de 4 bilhões de reais e esse dinheiro tem que ser recebido pelos servidores. E o nosso mandato apresentou emendas para recompor os salários, para garantir a manutenção da data base salarial dos servidores do Judiciário. Apresentamos emendas para o pagamento de todas essas dívidas desse passivo trabalhista com os servidores do Judiciário, mas estamos encontrando resistência na Assembleia Legislativa por conta da base do Governo, que é dirigida pelo Palácio dos Bandeirantes.

Ontem eu conversei com o Presidente do Tribunal de Justiça dizendo a ele que tínhamos apresentado essas emendas, ele sabe e agradeceu, porém, temos que pressionar o Governador Geraldo Alckmin para liberar a base do Governo, para que as emendas sejam aprovadas, para que pelo menos uma parte do Orçamento do Judiciário seja recomposto agora na aprovação.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Olímpio Gomes.

 

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Sr. Presidente, vamos continuar pressionando o relator do projeto de lei que trata do Orçamento, que será votado na semana que vem, o Projeto de Lei nº 579, que fixa as despesas para 2013, ou seja, a lei do orçamento de 2013.

O fato é que temos que continuar cobrando isso do Governador e da base aliada, caso contrário os servidores do Judiciário podem ser prejudicados. Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, temos que garantir a manutenção da data base salarial dos servidores que já foram massacrados, que continuam com os salários arrochados, continuam trabalhando em condições precárias, continuam sem receber a dívida trabalhista; são férias que não foram pagas, Licença-Prêmio, o FAM; nada disso foi pago até agora e o Judiciário tem que ter orçamento para fazer esses pagamentos.

Nós acompanhamos toda a luta dos servidores do Judiciário, participamos da greve de 2010, que foi uma greve vitoriosa porque sensibilizou agora o próprio Tribunal de Justiça; parece-me que o TJ está abrindo mais diálogo, está caminhando nessa posição de fazer entendimento com as associações. Inclusive, hoje estive conversando com um dos dirigentes da Assojuris, o Alemão, e ele me disse que melhorou um pouco o diálogo. Porém, isso foi fruto de toda uma mobilização das entidades, da greve, da pressão e da organização dos servidores do Judiciário, que continuam vigilantes, que continuam cobrando mais investimento, principalmente nos salários.

Temos que garantir a data-base dos servidores do Judiciário. Por isso que nós apresentamos as emendas para pagar os atrasados e também para a instalação dos fóruns. Precisamos instalar os fóruns que, inclusive, foram aprovados aqui na Assembleia Legislativa. Nós aprovamos, em 2010, a construção, a implantação dos fóruns da Capela do Socorro, da região de M’Boi Mirim. Antes disso, já em 2006, já foi aprovado aqui um projeto de lei criando o fórum de São Mateus e até agora nem deles foi implantado; nós precisamos de recursos.

Faço aqui um apelo aos Srs. Deputados e Sras. Deputadas, a todos os partidos políticos, que constituem a Assembleia Legislativa, para que possamos aprovar essas emendas, e repor, pelo menos, uma parte desse orçamento.

Além das emendas para corrigir os salários dos servidores do Judiciário, apresentamos emendas para implantação dos fóruns da Capela do Socorro, da região de M’Boi Mirim, e para que haja, também, recursos para a coordenadoria do Tribunal de Justiça, Coordenadoria da Infância e da Juventude que não recebeu um centavo nesse Orçamento, um verdadeiro absurdo. Nós disponibilizamos uma emenda de 50 milhões para essa área da Coordenadoria da Infância e da Juventude, que é uma coordenadoria estratégica para o Tribunal de Justiça, que trata com um segmento da população marginalizado, abandonado, que não tem acesso às políticas públicas, que são as crianças e adolescentes.

Então é isso, Sr. Presidente. Vamos continuar pressionando aqui o Governador Geraldo Alckmin, sobretudo nesse momento aqui os deputados e deputadas, para que as nossas emendas sejam aprovadas e seja garantido o reajuste salarial, que é garantido pela data-base salarial, e também o pagamento de todas as dívidas com os servidores do Judiciário. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Tem a palavra a nobre Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobre Deputado Olímpio Gomes, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, fico aqui às vezes pensativo: eu não poderia estar na minha Casa, ou numa praia? Mas estou aqui, na Assembleia, lutando para controlar a bebida alcoólica.

Já fiz um projeto de lei que resultou na Lei Seca, também chamada Lei do Silêncio, ou Lei do Fecha Bar. Já comprei muita briga com a AmBev, e agora vejo que estão querendo vender bebida alcoólica nos estádios de futebol, contrariando a Uefa, que organiza o futebol na Europa, que tem grandes resultados, e contrariando as leis estaduais, inclusive do Estado de São Paulo. A Fifa quer empurrar goela abaixo a venda de bebida alcoólica durante a Copa do Mundo no Brasil.

Penso que talvez eu pudesse estar em outro local, descansando, mas estamos aqui para lutar pelos futuros adolescentes. Às vezes contrariamos setores fundamentais, como a AmBev, que visa o lucro e não importa o que vai acontecer com as outras pessoas, como vimos uma senhora atropelada em Congonhas, a filha com fratura de fêmur, hospitalizada; um garoto de 23 anos que matou, porque ingeriu um pouco de bebida alcoólica e estava dirigindo. É assim que caminha a humanidade, mas não podemos recuar um milímetro sequer. Vamos continuar lutando.

Vejo aqui os deputados da Frente Parlamentar Anti-Crack: Donisete Braga, Major Olímpio, outros deputados que como eu pertencem a essa frente. E ontem trouxemos um relatório que essa frente fez em relação a 2011, porque anteriormente tínhamos feito o relatório sobre 2010. Essa frente parlamentar pegou esses dados de 299 municípios - antes tínhamos 325 municípios, em 2010 -, que na verdade representam 74% da população do Estado de São Paulo, eu diria 32 milhões de paulistas. Foi respondido, via Internet, um questionário de 13 perguntas, e o resultado foi que o crack continua a liderar entre as drogas ilícitas, obviamente não contando a droga oficializada, que é a bebida alcoólica, nos municípios entre 50 e 100 mil habitantes. Em 2010, em 31% dos municípios o crack liderava. E agora em 2011 o crack está liderando em 47%. Há um crescimento do uso do crack, que é uma droga que eu não diria ser o último degrau das drogas ilícitas, porque considero o óxi o último degrau, porque é irreversível. Chegando ao óxi, dificilmente volta à normalidade.

Os municípios participantes atenderam 50.511 pessoas envolvidas com o crack e, desse total, 5.676 são até 18 anos de idade. Nas cidades maiores a porcentagem aumenta para 25%. 6% dos atendimentos envolvem menores de 13 anos. Temos o número de três mil crianças e adolescentes usando crack, e isso nos constrange muito.

A Frente Parlamentar levantou esses dados. O atendimento até 21 anos de idade representa 27% do total. A maioria dos usuários - 40% - se encontra na faixa etária de 21 a 30 anos de idade. A reincidência desses usuários tem sido em torno de 50%, aumentando até 70% de reincidência. É um caso para repensarmos muito. 54% dos 299 municípios ainda não haviam implantado ações de combate às drogas no ano de 2011. 64% deles não têm nenhum tipo de equipamentos voltados ao atendimento de dependentes químicos, como o Caps. 39% dos municípios participantes disseram ter investido recursos em comunidades terapêuticas, e em torno de 15.095 usuários da droga receberam esse tratamento. O investimento desses municípios foi em torno de 14 milhões.

A Frente Parlamentar apresentou uma emenda na Comissão do Orçamento, de 400 milhões, para podermos controlar essa epidemia que se alastra no nosso Estado e no nosso País.

Essa luta é desigual. Haveremos de vencer. Essa luta é de todos nós. Quero parabenizar a equipe que fez esse levantamento, ajudando a Frente Parlamentar: o Professor da Unifesp, Sérgio Duailibi, e também ao Sócrates Patrício, que fez, junto com a psicóloga Engler, ao Marcos Paulo dos Santos, e mais a Jô, assessora da Frente Parlamentar que trabalha com o Deputado Donisete Braga.

Chama muito a atenção: três mil crianças menores, de 8 a 10 anos, estão no Estado de São Paulo, nas 299 cidades pesquisadas. A Frente Parlamentar Antidrogas está de parabéns, fez um trabalho bonito. Queremos trazer recursos e equipamentos para que essa epidemia das drogas seja debelada o mais rápido possível, que é muito mais econômico e eficaz não permitir que nossos jovens adentrem esse caminho que não interessa. Muito obrigado, Sr. Presidente

 

O SR. PRESIDENTE - OLÍMPIO GOMES - PDT - Cumprimento o nobre Deputado Jooji Hato, acrescentando que essa Frente Parlamentar teve até então na Presidência o Deputado Donisete Braga, que vai assumir a Prefeitura de Mauá em 1º de janeiro, e o Deputado Jooji Hato que, como vice-Presidente, assumirá a coordenação dos trabalhos desta Frente Parlamentar. E realmente tem se apresentado como uma Frente mais dinâmica, e que tem interagido com a União, Estados e municípios na busca de soluções para o enfrentamento do crack e outras drogas.

Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Neves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afonso Lobato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Vieira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adilson Rossi. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Célia Leão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo.

 

O SR. ADRIANO DIOGO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Gostaria, inicialmente, de cumprimentar o trabalho de V. Exas., Deputado Olímpio Gomes e Deputado Jooji Hato, pelo trabalho importantíssimo e sério, e a repercussão que está tendo esta Frente Parlamentar de Combate ao Crack. Parabéns. Vossas Excelências são especializadas e fizeram um trabalho excelente. Só gostaria de fazer uma observação: alguém está concordando para ter tanto crack para cima e para baixo. Ninguém erra sozinho.

Vou falar do meu pedaço que essa briga é para cachorro grande. Quero dizer que a Secretaria Estadual de Saúde fechou um hospital público em Sapopemba, o chamado ‘Sapopembinha’. Sapopemba tem dois hospitais: um hospital grande da Secretaria Estadual de Saúde, e outro pequeno que foi construído na base do voluntariado pelo professor e Dr. Adib Jatene, que recolheu os recursos necessários para construir um pequeno hospital. Era uma casa de parto, um hospital importantíssimo.

Meu querido e ilustre amigo Deputado Samuel Moreira, Líder do Governo; Sr. Secretário de Saúde de plantão, Dr. Giovanni; querido Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, Deputado Marcos Martins; querido assessor da bancada do PT, Dr. Eurípedes, uma das pessoas que mais conhece a Saúde estadual; façamos uma audiência pública na terça-feira, última reunião. Gostaria de saber se o pessoal do Deputado Marcos Martins, a assessoria do Governo, e o meu querido Presidente, Deputado Barros Munhoz, estão ouvindo para que as autoridades de Saúde viessem aqui na terça-feira explicar por que fecharam o Hospital de Sapopemba. A justificativa é que o hospital ficará fechado para reformas durante seis meses. Por seis meses, num hospital falta tudo, tudo.

Sr. Secretário, há rumores de que a coisa está tão ruim que até Serra está convidado para ser Secretário de Saúde. Não acredito que tal tragédia vá cair sobre o povo de São Paulo. Disseram que é Barjas Negri, assim que se descompatibilizar da Prefeitura. Piadas de mau gosto à parte, nós queremos uma satisfação, uma opinião: por que fechou o Hospital Estadual de Sapopemba? Nenhuma satisfação em seis meses?

A Fundação Faculdade de Medicina, que era parceira da secretaria, simplesmente saiu. Como os senhores explicam isso? Os senhores sabem qual é a única presença do Poder Público que tem lá, além da Casa de Cultura na Fazenda da Juta? A polícia. A região é tão carente que, daqui a pouco, a polícia vai fazer como se faz nos países asiáticos, vai cobrar por bala de revólver que gasta. Não tem Poder Público lá.

A população de Sapopemba dobrou em 10 anos. Sabem onde a população de Sapopemba procura serviço de saúde? Em Santo André e São Caetano. Porque o hospitalzinho municipal do Iva, ninguém tem coragem de entrar. Pois, quando entra, morre, não sai vivo. O Hospital Estadual de Sapopemba está até a tampa.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Jooji Hato.

 

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Sr. Secretário da Saúde, sei que nós aqui na Assembleia Legislativa somos muito pequenos. Deputado Jooji Hato, que é médico, que fez a sua vida inteira na região, fecharam o hospitalzinho que o Dr. Adib Jatene construiu. Os caras são loucos, fecharam o hospital de Sapopemba e não dão uma satisfação. Então, pelo menos para remediar - não sei se o Deputado Samuel Moreira está na Casa, mas acredito que deve ter gente da assessoria -, estamos pedindo uma explicação. Sei que o secretário da Saúde é mais ocupado que o Ulysses Guimarães. Ocupa mais de cinco cargos ao mesmo tempo no governo do Estado. Perdoe-me querido Ulysses Guimarães. Mas, Sr. Secretário, dá uma satisfação, por favor. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Deputado Adriano Diogo, só que o Dr. Ulysses Guimarães tinha muita competência.

Mas, infelizmente, não dá para entender fechar um hospital quando toda reforma é sem fechamento. Faz-se uma reforma parcial de um setor e vai para outro. As reformas são feitas assim.

Agora, fechar o hospital não concordo. V. Exa. tem o meu apoio. Vamos conversar com o governador, com o secretário. Sua luta é a nossa luta. O importante é defender o povo de Sapopemba que não tem nenhum atendimento médico-hospitalar.

Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giananzi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente Jooji Hato, Deputado Adriano Diogo, telespectadores da TV Assembleia, público aqui presente, quero hoje fazer um apelo ao Governos Municipal, aqui de São Paulo, e ao Governo Estadual porque estamos prestes a assistir novamente a uma tragédia anunciada.

Com o final do ano letivo das nossas escolas públicas da rede municipal e da rede estadual, vamos ter agora o processo de matrículas escolares para o ano que vem - e isso é de uma forma geral: para educação infantil, para o ensino fundamental e para o ensino médio.

Há algum tempo, as duas secretarias implantaram um sistema integrado para efetivação das matrículas entre as duas secretarias. É organizado um cadastro e o aluno é matriculado, em tese, de acordo com a proximidade da sua casa, do seu endereço com a escola. Esse sistema é altamente inflexível porque não levam em considerações outros fatores, por exemplo, em relação ao trabalho dos pais, ou mesmo endereço do trabalho de alunos que trabalham durante o dia e estudam no período noturno. Enfim, é sistema que não tem flexibilidade e que, na verdade, agride a autonomia das nossas escolas, uma autonomia que é tão preconizada na Constituição Federal e, sobretudo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes para a Educação nacional.

Essa lei coloca claramente a autonomia das escolas, dizendo que as escolas têm que ter autonomia administrativa e pedagógica, mas isso não acontece na prática porque esse é mais um caso de afronta a autonomia. Os diretores e diretoras não têm autonomia para fazer matrículas, é esse sistema integrado que realiza as matrículas não levando em consideração as necessidades locais, as diferenças regionalizadas e os casos específicos, e várias famílias são prejudicadas. Existem várias falhas nesse sistema, acredito que ele possa até continuar existindo, mas temos que garantir a autonomia para que as escolas também possam fazer as matrículas.

É preciso que haja uma flexibilidade muito grande nesse sistema, pois temos alunos sendo matriculados em escolas distantes das suas casas, temos a separação de famílias - alunos muitas vezes na mesma série, que moram logicamente na mesma casa, mas são divididos, um vai para uma escola e o outro para outra, sendo que poderiam estar na mesma escola, no mesmo horário, indo juntos para a escola, enfim, esse é um sistema que tem várias imperfeições.

Fazemos um apelo para que o Governo reveja esse modelo e procedimento e garanta flexibilidade e, sobretudo autonomia para que as escolas possam realizar as matrículas, não só os cadastros porque eles são feitos, mas o fato é que hoje, na prática, a família não tem o direito de escolher a escola onde vai matricular os seus filhos. Na prática, esse direito foi exterminado por essas últimas administrações.

Faço um apelo ao Governo Estadual e ao Governo Municipal para que haja uma revisão desse modelo, que se garanta uma autonomia para as nossas escolas e o direito para que as famílias possam matricular os seus filhos onde for mais conveniente para a adequação de horários; do local de trabalho, conforme eu já citei; e a separação de irmãos - cada um matriculado em uma escola.

O outro ponto que eu gostaria de abordar sobre essa questão das matrículas é em relação a EJA - Educação de Jovens e Adultos -, que hoje é uma questão gravíssima no Estado e, principalmente na cidade de São Paulo. A Prefeitura e o Estado têm fechado as salas de EJA, impedindo que os alunos estudem. Há um movimento das duas Secretarias impedindo a formação de novas salas, existem exigências tenebrosas em relação à montagem de novas salas, não há também flexibilidade acerca do número mínimo de estudantes para a montagem dessas salas, as Secretarias exigem números altíssimos para a montagem dessas salas, em torno de 40, 45 alunos. De antemão as Secretarias colocam claramente que haverá desistências, por isso precisam ser matriculados 50 alunos, até 60 alunos em uma sala, o que é um absurdo, porque haverá desistência, ou seja, o próprio Poder público aposta no fracasso escolar, na desistência. E com isso, perdemos várias salas de Educação de Jovens e Adultos, tanto no ensino fundamental como na área do ensino médio.

E a nossa Constituição Federal garante o acesso ao ensino fundamental também àqueles que não tiveram a oportunidade de estudar na idade própria, mas esse direito não é respeitado aqui em São Paulo.

Faço um apelo, uma exigência, para que as salas sejam abertas mesmo que não haja esse número de 40, 45 alunos por sala. Podemos montar salas com 20, 25 alunos, aliás, esse é um número ideal para que possamos garantir também a qualidade de ensino nessa modalidade tão importante de ensino chamada EJA - Educação de Jovens e Adultos. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

 O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Srs. Deputados e Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Alesp, quero falar inicialmente sobre o perfil de um policial de verdade, de um educador e um exemplo de vida e perseverança que há mais de 50 anos trilha seus caminhos na busca do bem através da transmissão dos seus conhecimentos, quer técnicos, quer táticos, de emprego da força policial principalmente com o uso de arma de fogo.

Falo do Coronel Nilson Giraldi, já na reserva da Polícia Militar muitos anos, que é criador do Método Giraldi de Tiro Defensivo de Preservação da Vida adotado pela Polícia Militar de São Paulo a partir de 97, mas que acabou sendo adotado pela maioria das Polícias Militares, pelas várias organizações policiais civis e pela Polícia Federal. Através da Cruz Vermelha, tornou-se internacional seu método de treinamento e foi inovador quer no aspecto técnico, quer no aspecto tático de emprego da força policial.

O Coronel Giraldi, além de ser um exemplo de policial, um exemplo de comandante, de amigo, de pai de família, ele também transborda comprometimento e estímulo a todos os policiais.

Não bastasse sua vocação como instrutor e como grande policial, ele também leva a palavra de Deus e de estímulo aos policiais que têm uma expectativa maior na proteção de Deus.

Passo a ler a Oração do Policial, que inicialmente o Coronel Giraldi fez aos policiais militares, mas que pela sua forma de educar se aplica a policiais de todos os segmentos em todo o País, para não dizer em todo o mundo, onde ele nos ensina a encarecer a Deus.

“Saio de casa para o serviço; fazei que com que volte são e salvo.

Enquanto protejo outras famílias, por favor, proteja a minha.

Não deixe que uma bala traiçoeira me atinja, nem que eu seja um instrumento para as injustiças.

Nos momentos difíceis, e diante da morte, não deixe que eu caia em desespero.

Sou humano, mortal, às vezes fraco, mas me faça parecer sobre-humano, imortal, forte, a fim de inspirar confiança, esperança e força aos desamparados.

Nos momentos dos meus erros, fique do meu lado, pois todos os demais por mais pecadores que sejam, estarão contra.

Dai-me força e sabedoria para auxiliar os desesperados, e fé para não desistir diante de uma vida que se acaba.

Auxiliai-me a ser criança para as crianças, pai para os desprotegidos e adulto para os necessitados.

Que o vigor de minhas ações seja sempre em proteção à paz, à vida, aos mais fracos, aos oprimidos e aos humilhados.

Que eu saiba ver a beleza do coração, não da face, da cor, da raça, da religião ou da condição social.

Que os menos esclarecidos compreendam minhas limitações e a complexidade do meu serviço.

Senhor, abençoai e protegei os policiais militares.”

Coronel Giraldi, o meu abraço e o abraço de todos policiais brasileiros pelo exemplo de vida, de dignidade, de esperança e de comprometimento que o senhor nos dá sempre.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - É regimental o pedido de V. Exa., nobre Deputado Major Olímpio Gomes. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência adita à Ordem do Dia da Sessão Ordinária o Projeto de lei Complementar nº 43, de 2012, e os Projeto de lei n°s 590, 628, 697, 737 e 738, de 2012 que tramitam em regime de urgência.

Nos termos do § 4º do Artigo 9º, da Constituição do Estado, tendo em vista a não apreciação do Projeto de Decreto Legislativo nº 10/2012, que dispõe sobre as Contas do Executivo, relativas ao exercício econômico-financeiro de 2011, bem como a não deliberação do Projeto de lei nº 589, de 2012, que orça a Receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2013, esta Presidência informa a continuidade da sessão legislativa.

Assim sendo, havendo acordo entre as lideranças, antes de encerrar os trabalhos, convoco V. Exas. para a Sessão Ordinária de segunda-feira, 17 de dezembro de 2012, à hora regimental, com o remanescente da Ordem do Dia de quinta-feira, dia 13 de dezembro de 2012, e os aditamentos ora anunciados.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 28 minutos.

 

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