http://www.al.sp.gov.br/web/images/LogoDTT.gif

 

 

28 DE MARÇO DE 2014

036ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: JOOJI HATO e LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

 

Secretário: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - JOOJI HATO

Assume a Presidência e abre a sessão. Parabeniza as cidades de Dobrada, Embu-Guaçu, Guzolândia, Juquitiba, Queiroz e Uchôa.

 

2 - RAMALHO DA CONSTRUÇÃO

Cita encontro de famílias de trabalhadores da construção civil, promovido pelo Sinduscon, a ser realizado dia 29 de março, em Osasco. Discorre sobre caso de operários resgatados de trabalho supostamente escravo, em São Paulo. Pede que as autoridades responsáveis apurem o caso.

 

3 - PRESIDENTE JOOJI HATO

Anuncia a visita de trabalhadores do setor da construção civil de São Paulo, a convite do deputado Ramalho da Construção.

 

4 - OLÍMPIO GOMES

Critica o governo estadual por não enviar para apreciação desta Casa, proposição que trata de aumento dos salários dos policias militares. Considera que o governador Geraldo Alckmin tem feito uma gestão insatisfatória na área da Segurança Pública.

 

5 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Avalia negativamente a atuação do governo estadual na área Segurança Pública. Discorre sobre realizações do Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no setor de mobilidade urbana. Exibe fotografias sobre o assunto.

 

6 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Assume a Presidência.

 

7 - JOOJI HATO

Cita sobre casos de violência urbana. Discorre sobre a crise dos reservatórios do Sistema Cantareira. Comenta o sistema ferroviário do Brasil. Pede aos usuários que economizem água potável.

 

8 - JOOJI HATO

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de Lideranças.

 

9 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 31/03, à hora regimental, sem ordem do dia. Lembra a realização de sessão solene, hoje, às 20 horas, com a finalidade de "Comemorar o Dia do Demolay". Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Jooji Hato.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Luiz Claudio Marcolino para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Esta Presidência tem a grata satisfação de comunicar as cidades aniversariantes do estado de São Paulo: Dobrada, Embu-Guaçu, onde fui médico, Guzolândia, Juquitiba, Queiroz e Uchôa. Esta Presidência, em nome de todos os deputados, saúda os munícipes, desejando muita saúde e fraternidade. Comemorem com muito amor e muita harmonia, sem violência. Parabéns, e contem sempre com os deputados desta Casa.

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Pedro Tobias. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Gerson Bittencourt. (Pausa.)

Tem a palavra o nobre deputado Ramalho da Construção.

 

O SR. RAMALHO DA CONSTRUÇÃO - PSDB - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, telespectadores da TV Assembleia, pessoas que nos acompanham pelas galerias, quero primeiramente cumprimentar os companheiros do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil que estão aqui fazendo uma visita. Bem vindos ao nosso Parlamento.

Quero comentar sobre o ConstruSer, evento que será realizado amanhã em várias regiões do estado de São Paulo. O evento é promovido pelo Sinduscon, sindicato patronal e pelo Sintracon, sindicato dos trabalhadores.

O ContruSer é um encontro das famílias dos trabalhadores, realizado uma vez por ano. Lá eles participam de diversas atividades no clube. Há piscinas, são realizados diversos exames médicos, como o de glicemia, há jogos de futebol, jogos de dama, vários esportes.

É um dia de lazer. Amanhã devem estar reunidas em Osasco aproximadamente 30 ou 40 mil pessoas. Segundo a vice-presidente do Sinduscom, a Maristela Honda, aproximadamente 300 mil pessoas participarão do evento em todo o Estado.

Convidamos os parlamentares das regiões onde acontecerá o evento. Compareçam e prestigiem os trabalhadores da construção civil e suas famílias.

Temos investigado há algum tempo, e uma coisa gravíssima vem ocorrendo no setor da construção civil. Existe um grupo de criminosos agindo, ligado aos Black Blocks e à Conlutas. Tenho amigos na Conlutas, tenho uma admiração profunda pelo Zé Maria e pelo Mancha. Mesmo assim, não posso aceitar atos criminosos.

A Conlutas cria uma espécie de “gato”. “Gato” é aquele que não paga as pessoas, que engana as pessoas. Eles vão buscar pessoas em algumas cidades do nordeste e no Piauí. Temos a qualificação de cinco trabalhadores, RG, nome e tudo mais. Eles prestam serviço para a construtora Kallas, que deveria fiscalizar a situação de seus trabalhadores.

 Eles alugam um cubículo em algum lugar e colocam as pessoas ali em estado análogo ao de escravidão. Passados 15, 20 dias, eles chamam a imprensa para registrar as pessoas no trabalho análogo ao escravo.

 Quem está por trás disso? A Conlutas. Quem é o chefe do “gato”? A Conlutas. Quem são os bandidos? A Conlutas.

Já denunciamos ao Ministério Público Federal, também à Polícia Civil, se bem que a Polícia Civil não conseguiu investigar nem 2% dos crimes cometidos; à Polícia Federal, porque acho que lugar de marginal é na cadeia. Fazer política é uma coisa; fazer baderna é inaceitável.

Esse procedimento da Conlutas já vem há algum tempo. A imprensa mostrou ontem; hoje o sindicato foi à construtora, pegou todos os nomes: Reginaldo Viana, da cidade de Barras, no Piauí, com 27 anos, um pedreiro; Antonio Franscisco do Nascimento, de Barra, do Piauí, com 30 anos, também pedreiro; Antonio Ricardo Viana, 24 anos; Rogério de Jesus Pereira, ajudante, 22 anos; e um azulejista, Francisco Viana, 32 anos, todos da mesma família. O que fazem os marginais da Conlutas? Escondem os trabalhadores; isso é cárcere privado, passível de cadeia, um crime muito grave. Nem a construtora sabe onde estão essas pessoas, nós do sindicato não sabemos! Esses marginais tinham que ir para a cadeia. Os trabalhadores tinham que ser achados e ouvidos. O Ministério Público deve entrar nesse problema, saber como esses trabalhadores chegaram, ouvir o empregador e o procedimento da Conlutas tem que ser tratado na Justiça. No meu sindicato vai ser tratado duramente. É que ele não tem coragem de enfrentar o nosso sindicato, sem falar que não cobrimos o rosto para enfrentar vagabundos. Enfrentamos cara a cara.

Deixei um recado com Zé Maria, que é meu amigo: “Vá ao meu sindicato; experimente me enfrentar lá”, porque não vou admitir, presidente, que bandido venha tomar conta. Com todo respeito ao meu governador: não sou tão bonzinho como Geraldo, e nem tão fraco como o Secretário de Segurança Pública. Trabalhadores em São Paulo serão respeitados e bandido, marginal que se esconde atrás da Conlutas, de cara coberta, vai ser tratado diferentemente. Não vamos deixar emporcalhar nossos companheiros trabalhadores, prometendo a nossos irmãos o eldorado da vida, usando-os para fazer sujeira.

Fiz questão de fazer essa denúncia grave. Vamos cobrar das Polícias, do Ministério Público investigação. Estão tendo esse comportamento com que objetivo? Num ano político para aparecer? Vão trabalhar que vocês aparecem. Vão fazer política que vocês aparecem. Não se faz política com criminalidade. Política se faz como o deputado Major Olímpio: enfrenta todo mundo. O próprio deputado Claudio Marcolino faz política. Quem invadir nosso sindicato - já que não temos Segurança Pública para valer - vai ser tratado do nosso jeito.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Parabéns pelo seu pronunciamento, deputado, em defesa dos trabalhadores. É muito importante, porque parece que nosso País é dos espertos.

Temos aqui a presença de inúmeros trabalhadores da construção civil. Costumo sempre dizer que esses trabalhadores é que fazem o desenvolvimento do País, construíram e continuam a construir São Paulo. Esta Presidência, em nome de todos os deputados, deseja boas vindas aos trabalhadores presentes nesta Casa a convite do nobre deputado Ramalho da Construção e solicita uma salva de palmas. (Palmas.)

Tem a palavra o nobre deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Orlando Bolçone. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Leandro KLB. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Francisco Campos Tito. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado André Soares. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado João Paulo Rillo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Edinho Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários desta Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Alesp, cidadãos presentes nas galerias, estamos assistindo no estado de São Paulo à tragédia do samba do governo doido. Hoje, sexta-feira, seria o dia em que o Governo do Estado de São Paulo se comprometeu com a coordenadoria das entidades representativas de policiais militares a anunciar o aumento salarial da Polícia Militar para este ano.

Logicamente, como já sabemos, isso era só para ganhar tempo, protelar, empurrar com a barriga as associações policiais militares, não há nada concreto. Não entrou nenhum projeto do governo, e sabemos que a data-base de revisão do salário dos servidores é 1º de março. Segunda-feira é dia trinta e um. Será que o governador anunciará alguma coisa no dia 1º de abril? Seria talvez bem próprio da conduta do governo, um dia próprio, o dia da mentira.

Ao contrário disso, houve uma cerimônia de entrega de viaturas da Polícia Civil e da Polícia Militar, como se as viaturas sozinhas patrulhassem, investigassem ou melhorassem a segurança para a população. O governador admitiu pela primeira vez: “sou incompetente para formar os 5 mil homens que faltam para a Polícia Militar”. Essas são palavras dele. Ora, se não tem competência, cai fora, alivia para o povo.

Vamos falar sobre as jornadas especiais, aquela mentira que foi votada aqui na Assembleia Legislativa. Nós lutamos até o final para ter um piso decente para o policial, mas criaram o “bico oficial”. É mesmo o samba do governo doido: o governador anunciou uma coisa, o secretário da Segurança Pública anunciou outra coisa e o comandante-geral da Polícia Militar outra coisa.

O secretário disse que era para fazer operação delegada no interior, e então a imprensa perguntou: “Como assim, operação delegada?”. E ele explicou que é o Estado quem vai pagar o policial militar para fazer o bico oficial. Aliás, ele disse que o bico é absolutamente normal. Não sei se ele, como promotor, acha normal trabalhar 12 horas em uma jornada e mais 12 horas porque o Estado não paga minimamente e trata o policial como se fosse uma ferramenta, na hora que quebra põe de lado.

Ele fala que isso é normal, mas não assume mudar esse maldito regulamento disciplinar, que pune com falta grave o bico e muitas vezes expulsa o policial por causa disso. É a palavra mal usada por quem não tem competência para usar e não tem atitude. O comandante-geral da Polícia Militar disse: “É para incrementar as operações em São Paulo. Por exemplo, no Morumbi, não queremos que haja mais criminalidade no ladeirão, então vamos criar operações para isso.”

A “Folha de São Paulo” traz um trecho entre aspas como sendo uma fala do Cel. Meira, mas duvido que o coronel tenha dito isso. Quando questionado a respeito do motivo da diminuição de 10% do número de flagrantes, ele teria dito: “Não tem por que ter desmotivação. Tivemos aumento principalmente contentando a base, que é o soldado e o cabo.” Duvido que o Cel. Meira teria dito essa impropriedade.

O coronel não diria que existe esse contentamento dos cabos e soldados da Polícia Militar devido ao grande reconhecimento do aumento que o Governo do Estado deu. Duvido. Tomara Deus que a assessoria dele, ou ele mesmo, faça a “Folha de São Paulo” corrigir. Porque essa não é uma fala do Cel. Meira. Ele sabe, exatamente, que nunca houve um Governo tão maldito com a tropa da Polícia Militar feito esse. Mas fica aqui a minha manifestação. É uma vergonha o que está se passando no estado de São Paulo.

Se o Estado irá pagar ao município pela Operação Delegada, então não é mais Operação Delegada. E os municípios que estão pagando, não precisam pagar mais. Ou o prefeito irá jogar dinheiro agora? Já que o Estado está pagando...

Vamos pegar como exemplo a cidade de São Paulo. Tem três mil PMs na Operação Delegada. Se ele está dizendo que o Estado irá pagar, o prefeito de São Paulo e a Câmara Municipal irão cometer improbidade administrativa ao autorizar o encaminhamento de dinheiro que é para a Segurança pública, competência constitucional do Estado, em operação do Estado? Não dá para entender.

Também não dá para compreender as mentiras colocadas. Votamos aqui e batalhamos contra essa jornada especial porque ela estabelecia na lei o máximo de cinco mil homens por dia. Não diz o mínimo, fala que depende de receita orçamentária. Ontem, o governador anunciou mil. Sabemos que será uma cortina de fumaça, uma mentira, para criar um suportezinho a mais nos municípios, cujas prefeituras sejam politicamente vinculadas ao governador.

Duvido que irão colocar Operação Delegada paga pelo Estado em Guarulhos, em Osasco, em São Bernardo, em Santo André ou em Presidente Venceslau, cujo prefeito é do meu PDT. Não irão. É aquele quebra-galho nojento, usando a folga do policial de forma vergonhosa.

Se quisessem pagar decentemente o policial por atividade do trabalhador em sobrejornada, mesmo o patrão sendo o Estado, chama-se hora extra. Deputado Luiz Claudio Marcolino, V. Exa. se notabilizou como sindicalista brigando, principalmente, pela defesa dos bancários. Isso se chama hora extra. Não há Operação Delegada do estado com o próprio estado. Isso não existe.

Não pagam hora extra para o policial, porque ele já se desdobra. Ele pega um flagrante e fica 12, 36 horas a mais. Isso é uma vergonha, é mais um anúncio mentiroso, pirotécnico e que só demonstra a incompetência do Estado para gerir o esforço de Segurança pública.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre deputado Marcos Neves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Hélio Nishimoto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, quero somar a minha fala à do nobre deputado Olímpio Gomes. O estado de São Paulo está com um sentimento de insegurança, que vem crescendo a cada dia, a cada mês e a cada ano. Temos acompanhado os assaltos e sequestros relâmpagos. Percebemos que o índice de criminalidade tem aumentado nos bares, hotéis e restaurantes. Diversas cidades têm reclamado da falta de contingente de policiais militares.

A desculpa da Secretaria de Segurança Pública é sempre a mesma: não são feitos boletins de ocorrências, motivo pelo qual faltam dados estatísticos e, em não havendo tais dados, não resta o que fazer. Muitas vezes, os dados estatísticos são falhos e não condizem com a realidade.

Defendemos que a Polícia Militar deve ser mais bem equipada. Queremos mais profissionais qualificados, com melhores salários e condições de trabalho para desenvolverem seus serviços na área da Segurança Pública.

O governador não pode, a cada momento, fazer um anúncio para depois não efetivá-lo de fato. Se fez promessas, deve cumpri-las! Contudo, o governador não tem feito isso em relação à Segurança Pública no estado de São Paulo.

Hoje, gostaria de falar sobre algumas ações importantes que o prefeito Haddad tem feito na cidade de São Paulo. Uma das intervenções que ele havia prometido na campanha - e ele está cumprindo essa promessa - foi a ampliação da Av. Belmira Marin. A região do M’Boi Mirim, na ponte baixa, também está sendo estruturada e deve ser entregue em alguns meses.

Hoje, pela manhã, estivemos junto com o prefeito no Cantinho do Céu para acompanhar o início das obras que havia sido prometido no ano passado. Agora, as obras passam a ser executadas, conforme as fotos que passo a exibir no telão.

Hoje, pela manhã, acompanhamos, na região de Parelheiros e do Grajaú, o início dessas obras. O Cantinho do Céu é um dos últimos bairros da zona sul de São Paulo. É uma região por onde passam, por dia, pelo menos 250 ônibus. São quase 250 mil pessoas que saem dessa região para chegar até a Estação de Trem do Grajaú.

Trata-se de uma região que foi esquecida pelos governos do Kassab e do Serra. Agora, a Prefeitura Municipal de São Paulo, com o prefeito Haddad, tem feito uma intervenção importante nessa região, que estava esquecida.

Na primeira foto, há a ampliação de uma rua. Não estamos falando de ruas da região central, mas sim do último bairro da zona sul de São Paulo, depois da região do Grajaú. Nessa imagem, observa-se o prefeito Haddad conversando com o pessoal da subprefeitura, com os comerciantes da região e com os vereadores. Os deputados federais e estaduais também compareceram a essa atividade.

Nessa foto, verifica-se a presença das lideranças da região do Gaivotas e do Cantinho do Céu. Nessa outra, está o mapa de toda a intervenção na zona sul de São Paulo. O vereador Arselino Tatto também acompanhou essa visita do prefeito. As últimas fotos mostram a área que começa a ser alagada na Belmira Marin.

Portanto, essas foram algumas imagens da visita do prefeito Haddad à zona sul de São Paulo, no Cantinho do Céu e na região do Gaivotas. Desde a Teotônio Vilela até o Cantinho do Céu haverá intervenção. Já há um quilômetro e meio de obras, e mais um quilômetro e meio para ser feito, numa segunda etapa das obras. Já teve início o processo de alargamento da Belmira Marin, uma das propostas que Haddad fez durante a campanha eleitoral de 2012, cujas obras estão em execução.

O mesmo acontece na M’Boi Mirim com a Ponte Baixa, que já está bem estrurado, próximo da Guido Caloi. Em Parelheiros, já foi feita a desapropriação do terreno para a construção o Hospital de Parelheiros. O Bilhete Único Mensal é outra ação que estava sendo apontada pelo prefeito Haddad.

Vemos que a cidade de São Paulo passa a respirar, passa a ter intervenções. São Paulo ficou esquecida durante oito anos. Agora, volta a respirar com as ações que a prefeitura tem feito, principalmente na periferia.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre deputado Osvaldo Verginio. (Pausa.) Tem a palavra a nobre deputada Sarah Munhoz. (Pausa.)

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Luiz Claudio Marcolino.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Milton Leite Filho. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Alexandre da Farmácia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Jooji Hato.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Caríssimo deputado Luiz Claudio Marcolino, que preside esta sessão, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectadores da TV Alesp, uma cidade que não é violenta atrai investimentos, gera empregos. Infelizmente, a nossa cidade não tem essa característica.

Ontem, no Itaim Bibi, quatro turistas - uma paulista, duas paranaenses e uma gaúcha - estavam tirando fotos. De repente, três assaltantes foram em direção ao grupo. Elas tiraram a fotografia e conseguiram focalizar os marginais. Interessante isso. Agora, a polícia tem uma forma de chegar aos marginais. Hoje, pela mídia, vimos uma pessoa que estava na piscina, tirando fotos. Aí, chegou um marginal com arma em punho, saltando o muro, e foi fotografado.

Os marginais que se cuidem porque hoje todos tiram fotos. As turistas do Itaim tiveram muita sorte. Um dos celulares com que tiravam fotos caiu no chão do carro e os marginais não levaram o aparelho. Isso vai permitir que, talvez, a polícia localize os marginais.

Gostaria de tratar de um assunto extremamente preocupante, que chama muito a atenção de todos nós: o nível da água dos cinco reservatórios do sistema Cantareira, que atingiu o recorde negativo de 13,8% da capacidade. É a primeira vez que o volume acumulado do principal manancial paulista fica abaixo dos 14 por cento.

A falta de água está provocando uma estratégia nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A captação conjunta dessa água, por meio do Rio Paraíba, por exemplo, é um recurso natural de valor inestimável. Dentro de pouco tempo, a água passará a ser muito valiosa para a humanidade. É insumo indispensável à produção; recurso estratégico para o desenvolvimento econômico; elemento vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos, químicos, físicos e do ecossistema.

Nós sobrevivemos sem o petróleo. Podemos sobreviver sem o ouro, a prata, o cobre, o bronze e as pedras preciosas. Mas sem a água é impossível. Não podemos e nunca iremos sobreviver a uma carência de água.

Acredito que os sistemas de captação de água deveriam ser interligados em todo o País, e não somente entre Rio de Janeiro e São Paulo. O governador do Rio de Janeiro está colocando resistência, mas acho que esses sistemas deveriam ser interligados pelo país inteiro. Podemos ver o povo sofrido de Rondônia, de Rondonópolis, de Ariquemes. No Norte, o Rio Madeira está transbordando. Essas águas precisam ser interligadas.

Antigamente, dizia-se que o país não cresceria e não se desenvolveria sem as ferrovias. Ninguém acreditou nisso. É claro que o país cresceu, mas poderia ter crescido muito mais se nossas ferrovias fossem interligadas, como o governo está querendo fazer agora. O governo federal, juntamente com o governo estadual, está querendo interligar as ferrovias. Chegamos a esta conclusão.

O sistema de abastecimento de água também deve ser assim, no país inteiro. Deveríamos aproveitar as águas do Norte. Temos tecnologia para isso e é disso que o país precisa para crescer e se desenvolver.

Em 1854 já se dizia que sem ferrovias o Brasil não iria se desenvolver, e essa discussão arrasta-se até hoje. Estamos nos esforçando para fazer essa interligação entre as ferrovias o mais rápido possível, para que nosso país possa progredir.

Gostaria de terminar meu pronunciamento dizendo que esse processo de abastecimento de água é fundamental. Mas gostaria de fazer uma solicitação aos usuários. Todos nós poderíamos economizar um pouco de água, lavando menos os carros, principalmente em épocas de chuva, e tomando banhos mais rápidos, de sete ou oito minutos. É possível fazer isso. Precisamos adotar uma economia de guerra, praticamente.

Precisamos pedir à Sabesp que venha rapidamente resolver os problemas. Às vezes temos vazamentos de água na rua, por exemplo, e a Sabesp só nos atende depois de dois ou três dias. Já falei sobre isso com um diretor da Sabesp, em Campos do Jordão, no Congresso de Municípios. Temos que corrigir essas coisas e minimizar o desperdício de água.

E há outras formas de economizar. Em termos de lavagem de roupas, por exemplo, ao invés de colocarmos um quilo de roupas em uma máquina que tem capacidade de lavar sete quilos, poderíamos esperar juntar cinco ou seis quilos para só então fazer a lavagem. O mesmo vale para a lavagem de louças e talheres. Coloca-se tudo em uma bacia, ensaboam-se todos os utensílios e só depois se abre a torneira. O processo é mais rápido e podemos economizar a água, que é tão importante e necessária.

Termino minha fala agradecendo ao nobre deputado Luiz Claudio Marcolino, na Presidência desta sessão.

Muito obrigado.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem a Ordem do Dia, lembrando-os ainda da sessão solene a ser realizada hoje, às 20 horas, com a finalidade de comemorar o Dia do Demolay, solicitada pelo deputado Fernando Capez.

Está levantada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 15 horas e 09 minutos.

 

* * *