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27 DE OUTUBRO DE 2016

073ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 40 ANOS DO GARRA - GRUPO ARMADO DE REPRESSÃO A ROUBOS - DEIC - POLÍCIA CIVIL

 

Presidentes: FERNANDO CAPEZ, DELEGADO OLIM e CORONEL TELHADA

 

RESUMO

 

1 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Abre a sessão. Anuncia a composição da Mesa. Nomeia as demais autoridades presentes. Informa que convocara a presente sessão solene, a pedido do deputado Delegado Olim, com a finalidade de realizar "Homenagem aos 40 Anos do Garra - Grupo Armado de Repressão a Roubos - Deic - Polícia Civil". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

2 - PAULO GODOY

Mestre de cerimônias, anuncia homenagem e lê biografia do professor doutor Edevaldo Alves da Silva.

 

3 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Faz entrega de placa comemorativa ao representante do homenageado professor doutor Edevaldo Alves da Silva.

 

4 - DELEGADO OLIM

Assume a Presidência. Declara-se honrado em presidir a sessão. Pede um minuto de silêncio em homenagem "in memoriam" ao doutor Expedito Marques Pereira, delegado de Polícia Civil.

 

5 - RITA PASSOS

Deputada estadual, enaltece o trabalho de todos os profissionais da Polícia Civil de São Paulo.

 

6 - CORONEL TELHADA

Deputado estadual, discorre sobre o trabalho de campo das Polícias Civil e Militar, destacando a necessidade da aplicação enérgica da lei. Homenageia, com entrega de diploma e medalha, o supervisor do Garra-Deic, doutor Mário Palumbo Júnior.

 

7 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Comenta o trabalho do Garra-Deic nos últimos 40 anos, do qual fez parte, enaltecendo o enfrentamento de desafios aos quais seus participantes estão sujeitos. Anuncia exibição de vídeos com mensagem do governador Geraldo Alckmin e institucional da Polícia Civil.

 

8 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência. Anuncia homenagem a profissionais da Polícia Civil.

 

9 - PAULO GODOY

Mestre de cerimônias, lê nomes e respectivas atribuições profissionais de cada um dosM homenageados.

 

10 - DELEGADO OLIM

Assume a Presidência.

 

11 - MÁRIO PALUMBO JÚNIOR

Supervisor do Garra-Deic, declara-se honrado em dirigir o Garra-Deic. Agradece a todos os profissionais que o ajudam neste trabalho. Homenageia, em nome do Garra, o deputado Delegado Olim com entrega de placa comemorativa.

 

12 - NICO GONÇALVES

Delegado da Polícia Civil e ex-supervisor do Garra, discorre sobre o histórico de sua gestão frente ao Garra.

 

13 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Anuncia homenagem ao apresentador e jornalista José Luiz Datena.

 

14 - JOSÉ LUIZ DATENA

Apresentador e jornalista, comenta a relação de sua atividade de comunicador com a Polícia Civil de São Paulo. Destaca como corajoso o trabalho do Garra em São Paulo. Lê discurso do ex-presidente americano Abraham Lincoln sobre a guerra civil daquele país.

 

15 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Anuncia homenagem ao delegado-geral da Policia Civil, Youssef Abou Chahin.

 

16 - YOUSSEF ABOU CHAHIN

Delegado-geral da Policia Civil, discorre sobre seu histórico de trabalho junto à Polícia Civil e ao Garra. Parabeniza a todos do grupo pela homenagem.

 

17 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Anuncia homenagem ao secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho.

 

18 - MÁGINO ALVES BARBOSA FILHO

Secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, destaca seu orgulho em chefiar as polícias de São Paulo. Enaltece o trabalho destas instituições como sendo os melhores da área da Segurança Pública do Brasil. Cita dados de sua gestão frente à Secretaria de Estado da Segurança Pública.

 

19 - PRESIDENTE DELEGADO OLIM

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Fernando Capez.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Sessão solene com a finalidade de homenagear os 40 Anos do Garra - Grupo Armado de Repressão a Roubos - Deic - Polícia Civil.

Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido para compor a Mesa diretora dos trabalhos o proponente desta sessão solene, deputado estadual Delegado Olim, uma salva de palmas ao nosso proponente. (Palmas.) Temos uma norma regimental que não se pode colocar a profissão ao lado da designação de deputado, como deputado Promotor Capez e deputado Delegado Olim. A pedido dele, revogamos essa norma e, por isso, ele é chamado de Delegado Olim, que é como ele se orgulha de ser chamado, e tem toda a razão.

Convido também S. Exa., Mágino Alves Barbosa Filho, secretário de Segurança Pública de São Paulo; o Sr. Youssef Abou Chahin, delegado-geral da Polícia Civil; o Sr. José Luiz Datena, jornalista e locutor esportivo. Peço agora uma salva de palmas especial para receber, com enorme carinho, o representante do nosso homenageado professor Edevaldo Alves da Silva, seu filho e advogado, deputado desta Casa de 90 a 94, Dr. Edson Alves da Silva. (Palmas.)

Peço ao Cerimonial que encaminhe todas as fichas. Já vi aqui a desembargadora Ivana e outras autoridades cujas fichas de identificação não chegaram.

Gostaria de anunciar também a presença do nosso deputado Coronel Telhada, um grande amigo da Polícia Civil, também conhecido como Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada. Também anunciamos a presença da deputada Rita Passos, deputada de três mandatos com um trabalho muito consolidado, presidente da Comissão de Educação desta Casa. E nosso querido deputado estadual Carlão Pignatari, líder do PSDB e deputado de grande atuação nesta Casa, uma salva de palmas ao querido amigo da Polícia Civil. (Palmas.)

Também anunciamos a presença de S. Exa., Dr. Emygdio Machado Neto, do Departamento Estadual de Investigações Criminais – Deic. O Emygdio, todos sabem, é uma pessoa que adora fazer discursos, e falará em nome da Polícia Civil.

O supervisor do Garra, Dr. Mário Palumbo Júnior, obrigado ao Cerimonial por escrever corretamente. Gostaria também de cumprimentar meu colega de concurso, meu amigo que foi administrador desta Casa, procurador de Justiça, secretário-adjunto da Segurança Pública e estimado jurista, Dr. Sérgio Turra Sobrane, amigo da Polícia Civil. Gostaria também de anunciar outro colega de concurso, José Carlos Pagliuca, procurador de Justiça e presidente do Conselho Penitenciário de São Paulo. Prestigiadíssima, a solene - em razão da homenagem e do proponente.

Também aqui, representando o general de Exército Mauro Cesar Lourena Cid, comandante militar do Sudeste, o elo que liga o Exército à sociedade civil, o querido coronel Magalhães.

E como ainda tem umas dez fichas, solicito que as palmas fiquem para o final, de uma vez só. Também estão aqui o Dr. Laerte Marzagão, delegado de Polícia, professor, chefe da Assistência Policial Civil da Alesp; o coronel Priell, chefe da Assistência Policial Militar da Alesp; o Dr. Arles Gonçalves Junior, presidente da Comissão de Segurança Pública da Seção/SP da Ordem dos Advogados do Brasil; a desembargadora Dra. Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo - trabalhou há muitos anos no DIP, sempre apoiando as ações da polícia; o Dr. Marco Antonio Desgualdo, que foi delegado-geral de Polícia; o Dr. Marco Antonio Ferreira Lima, procurador de Justiça; o Reinaldo Papaiordanou, presidente da Sociedade Melhores Amigos da Aeronáutica; a grande Dra. Eliana Passarelli, temida promotora de Júri e hoje procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo; o Dr. Ricardo Tucunduva, eminente desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo; a Dra. Cristina Escher, juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo; o Dr. Aldo Galiano; o Dr. Osvaldo Gonçalves. (Palmas.)

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, há um certo tom de descontração, porque nesta sessão estamos entre amigos, entre pessoas que se conhecem há muitos anos, que trabalham juntas, que trabalham em cooperação, que se respeitam e se admiram.

Embora pese essa descontração, esta não é uma sessão comum, é uma sessão solene. Sendo assim, ela obedece à rígida forma sacramental nos termos do Regimento Interno desta Casa. Não se pode convocar uma sessão solene por qualquer motivo, ou por motivo de simpatia e amizade. A sessão solene só pode ser convocada por um motivo de relevante e notório interesse público e social.

Feita a solicitação, ela só pode ser formulada por deputado em exercício no mandato nesta Casa. Ela percorre vários órgãos internos, é submetida ao Colégio que congrega todos os líderes de partidos, e só então é autorizada ou não. Não é raro que as sessões solenes sejam desautorizadas, uma vez que não preenchem os requisitos. Outras, são autorizadas por maioria de votos. Esta sessão solene, solicitada pelo deputado Delegado Olim, foi autorizada por unanimidade dos parlamentares desta Casa, e convocada por este presidente. Não é para menos, é com a finalidade de homenagear os 40 anos do Garra - Grupo Armado de Repressão a Roubos - Deic - Polícia Civil.

Convido todos os presentes para, em posição de respeito, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro, lembrando que não há necessidade de nos voltarmos à bandeira, dado que não há hierarquia entre os símbolos da Nação.

 

* * *

 

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Sendo esta uma sessão solene, temos algumas regras. A regra é que enquanto o presidente da Casa permanecer no plenário, ele tem o dever de presidir a sessão. Isso é determinação legal, mas embora legal, não é legítima. É legítimo que o proponente tenha a honra e o privilégio de presidir uma sessão como esta - por essa razão, logo mais me ausentarei, deixando meus cumprimentos e homenagens a cada um dos senhores, valorosos policiais que, com o sacrifício extremo da própria vida, trabalham diuturnamente para garantir nossa segurança.

Todas as profissões são nobres, mas aquela em que vocês são formados, para fazer o sacrifício extremo de doar a própria vida ao semelhante, sem dúvida se destaca. Os senhores têm meu respeito. Já fui a alguns velórios de policiais do Garra, o último deles de um aluno meu, na então Uniban - Universidade Bandeirantes de São Paulo. Ele estava sozinho fazendo a segurança de um banco quando houve uma invasão por uma quadrilha, e ele sozinho enfrentou vários meliantes. Evitou o assalto, mas pagou com o sacrifício da própria vida.

Nesse momento, como não estarei presente por toda a sessão solene, gostaria de aproveitar para, junto ao deputado Delegado Olim, prestar uma homenagem ao educador, professor e doutor Edevaldo Alves da Silva, que não compareceu por motivos de saúde, mas que hoje está representado por seu filho, Dr. Edson Alves da Silva. Por essa razão, passo agora ao nosso competente mestre de cerimônias, Paulo Godoy, para que faça a apresentação do homenageado, aqui representado por seu filho.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Obrigado, deputado.

Falar do professor Edevaldo Alves da Silva remete à ideia de construção de um futuro melhor por meio do ensino. Temos hoje o saber como fonte de desenvolvimento prioritário em qualquer país que almeje proporcionar uma sociedade justa. Nosso homenageado tem um currículo extenso, primoroso e excepcional. Poucas pessoas possuem o talento e a capacidade de desenvolver um trabalho tão importante e, assim, devolver à sociedade cidadãos formados e aptos para contribuir na construção de um grande País.

Ele concluiu o curso de Direito em 1959 e realizou especialização e aperfeiçoamento na área. Advogado atuante e participativo publicou vários livros na área de Direito Penal, e foi agraciado com muitos e merecidos títulos honoríficos no Brasil e no exterior, destacando-se o título de Delegado de Polícia Honorário da nossa Polícia Civil Bandeirantes. Em 1968 fundou as Faculdades Metropolitanas Unidas, que presidiu até o ano de 2014.

É um exemplo de profissional dedicado, casado com a Dra. Labibi Alves da Silva, esposa atuante na área da Educação, e também pai de dois filhos - Eduardo e Edson Alves da Silva, ambos com grande projeção cultural e profissional. É um privilégio tê-lo como homenageado e poder agradecê-lo, pois sempre devemos nos lembrar, enaltecer e divulgar o exemplo de pessoas que se empenham em seu trabalho e conseguem colher os resultados dessa dedicação.

Gostaríamos de convidar o Dr. Edson Alves da Silva para receber a placa em nome do seu pai, o professor Edevaldo Alves da Silva. Vou fazer a leitura da placa nesse momento.

“Como símbolo de nossa admiração, receba essa merecida homenagem para registrar o reconhecimento pela sua brilhante trajetória profissional, inspiradora às gerações futuras ao concretizar suas conquistas por meio da dedicação ao trabalho, pela proatividade com responsabilidade, pelo espírito empreendedor e dinamismo nas áreas jurídicas, bem como pela inestimável contribuição dada ao desenvolvimento acadêmico e cultural de nosso País. Nosso muito obrigado”. Assinam os deputados Delegado Olim, presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e o Sr. Deputado Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - A placa leva o logo oficial da Assembleia, por se tratar de um documento oficial.

Nesse momento, peço licença para acompanhar o filho do homenageado, nos retirando e passando a Presidência da homenagem ao Garra da Polícia Civil para o deputado Delegado Olim.

 

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- É entregue a homenagem.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Delegado Olim.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Primeiramente, bom dia. Estou muito feliz por poder presidir esta solenidade com meus amigos, irmãos, e tantas autoridades importantes que o Garra e a Polícia Civil trouxeram aqui hoje. Os senhores não têm noção do quanto estou grato e feliz.

Gostaria de agradecer ao nosso secretário de Segurança Pública, Dr. Mágino; seu adjunto, Dr. Sérgio; nosso delegado-geral, Dr. Youseff; a Dra. Ivana; todos os juízes presentes, desembargadores, promotores públicos e procuradores que aqui se encontram. Gostaria de agradecer à deputada Rita; ao deputado Coronel Telhada, que tanto briga pelas polícias aqui dentro, não só a Militar como a Civil também, nosso parceiro de rua, parceiro de Rota e de Garra, só nós sabemos o que é estar nas ruas.

O Telhada veste nossa camisa e faz o mesmo que nós fazemos. Os senhores não têm noção do que nós fazemos aqui dentro, como deputados, para que sejamos respeitados por todos. A maioria dos votos que tivemos da população de São Paulo foi pela Segurança. Isso mostra que a população confia em quem trabalha, em quem veste a camisa da população. Vocês são os que vestem a camisa da população no dia a dia.

Quero agradecer meu grande amigo e repórter, Zé Luiz Datena, uma pessoa que vocês conhecem no dia a dia, que prestigia quando um policial deve ser prestigiado, e fala quando algo acontece e não esteja de acordo com as normas da lei. Ele tem um carinho especial por todos aqui e pela polícia, além do respeito de um grande repórter e um grande jornalista, uma pessoa digna, que sempre mostra o outro lado da polícia que às vezes não consegue ser mostrado pela imprensa, porque a mídia vê o lado que interessa. Na verdade, eles nos defendem quando estamos com a razão, e são poucos os que fazem isso.

Gostaria de cumprimentar o Sr. Antonio Buonerba, nosso amigo, pai e irmão, que todos os dias faz parte do Boteco do Tonico, onde os amigos vão. Ele nunca sai de lá sem um abraço e um carinho, sempre com uma palavra de amor e carinho. Alguns aqui conhecem e passam por lá, sabem o quanto esse homem é amigo dos amigos.

Quero agradecer também o deputado Carlão Pignatari, nosso amigo e irmão. Um homem que briga pela polícia, que é um elo com o governo, o líder do PSDB. Quando temos dor de barriga é nele que vamos, porque é o mais próximo ao governador e consegue algumas coisas que, com certeza, só nos ajudará. Tenho aqui o Dr. Desgualdo, um monte de amigos. Não citarei todos os nomes. Estou muito feliz.

Gostaria de dar procedimento - será uma cerimônia rápida, mas digna do que o Garra merece por esses 40 anos.

O Dalmas está aí? Ele veio aqui ontem, chegou para a sessão ontem e hoje não está. Só para falar para os senhores que essa sessão foi aprovada por unanimidade. Todos aqui, muitos deputados e desembargadores inclusive, já usaram o Garra, que foi o primeiro a chegar para ajudar qualquer um que precise, dos mais milionários aos mais pobres. Por isso são respeitados, é um orgulho da Polícia Civil. Já tentaram tirar, mas graças a Deus, com o governo que temos hoje, mantivemos a Rota, o Garra - temos um delegado-geral que já foi do Garra. Eu comecei lá e não tenho o que falar.

Rapidamente, vou começar aqui - já fizemos agradecimentos a todas as autoridades. Eu gostaria de solicitar a todos para que, em posição de respeito, façamos um minuto de silêncio em homenagem ao Dr. Expedito Marques Pereira, que infelizmente nos deixou há alguns dias. Esse competente delegado da Polícia Civil se notabilizou na direção da Delegacia de Estelionatos, na Solução de Sequestros e à frente do antigo Deic.

Foi conhecido pelos excelentes serviços prestados a todos pela Polícia Civil. Peço a todos um minuto de silêncio.

 

* * *

 

- É respeitado um minuto de silêncio.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Muito obrigado a todos. Com a palavra, o Cerimonial.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Gostaríamos de agradecer a presença do Sr. João de Oliveira Gomes, representando o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o Sr. Dimas Eduardo Ramalho. Também agradecemos o Sr. Márcio Cunha, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da região; o Dr. Osvaldo Nico Gonçalves, do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas - Decade, representando o presidente da Federação Paulista de Futebol, Sr. Reinaldo Carneiro Bastos.

Agradecemos também o Dr. Gaetano Vergine, do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo - Deinter de Santos; o Dr. Mauricio Guimarães Soares, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania - DPPC; o Dr. José de Godoy Pereira Neto, da Assistência da Polícia Civil do Gabinete APC/GS; o Dr. Eduardo Silva, representando o deputado estadual Carlos Bezerra Jr.; o Sr. Danilo Domingos, representando o deputado Gil Lancaster; o Sr. Alexandre Zakir, secretário-geral parlamentar da Alesp; e o Sr. Hamilton Prado Alves, representando o deputado estadual Antonio Salim Curiati.

Comunicamos também a todos os presentes que essa sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será retransmitida pela TV Assembleia no domingo, dia 30 de outubro, às 21 horas pela NET, canal 7; TV Digital, canal 61.2; e pela TV Vivo, canal 9.

Com a palavra, o deputado Delegado Olim.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Com a palavra, a deputada Rita Passos.

 

A SRA. RITA PASSOS - PSD - Bom dia a todas e todos, quero prestar homenagem a todos vocês que fazem um trabalho incrível no estado de São Paulo, e cumprimentar o Delegado Olim, nosso deputado que teve essa feliz ideia de fazer essa homenagem ao Garra, que tem um trabalho incrível. Quero cumprimentar também o Capez, que já esteve aqui, o deputado Carlão Pignatari e o Telhada.

É uma homenagem muito importante, isso faz com que as pessoas que aqui estão sendo homenageadas possam ser melhores a cada dia. Tenho certeza que vocês estão sendo cada dia melhores. Uma vez fiz um curso, que me ensinou que se ser melhor é possível, ser bom já não basta. Tenho certeza de que é esse o trabalho que vocês têm realizado no Garra. Toda a Polícia Civil tem se empenhado ao máximo para ajudar e para trazer segurança aos munícipes de São Paulo.

Quero parabenizar vocês, dizer que vocês são incríveis e que têm prestado um trabalho maravilhoso. Parabenizo também o Datena, que tem ajudado bastante na televisão e em seu programa, sempre mostrando a verdade e a realidade, ajudando a Polícia Civil nas investigações e na conclusão de seus trabalhos. Quero prestar homenagens a todos vocês, que vocês continuem trabalhando com muito empenho. Que no ano que vem possamos estar aqui nos 41 anos do Garra. Parabéns a todos vocês, que Deus os abençoe.

Peço a Deus que proteja cada um, porque eu vejo na televisão o sacrifício e o trabalho que vocês realizam, colocando-se à frente de situações muitas vezes difíceis, precisando da proteção de Deus. Peço a Deus que proteja todos, e que coloque um anjo do Senhor ao lado de cada um de vocês, para protegê-los. Para que vocês possam, dessa forma, proteger todos nós.

Muito obrigada, e até uma próxima oportunidade.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Agora, com a palavra, o deputado e nosso amigo, que briga por todos nós, Coronel Telhada, o temido da Rota, que tem a Rota no coração. A Rota e o Garra são irmãos, tenho certeza que estão juntos para o bem da população.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PSDB - Obrigado presidente. Bom dia a todos, sejam bem-vindos, é um prazer recebê-los aqui na Assembleia.

Quero cumprimentar, em primeiro lugar, nosso presidente e deputado Delegado Olim; saúdo o Dr. Mágino Alves; o Dr. Youseff, nosso delegado-geral.

Cumprimento nosso amigo Datena, que há muitos anos nos apoia na rua e nas ocorrências. Você é um ícone nas polícias, apesar de muitas vezes criticado. Isso faz parte, quem faz a diferença acaba sendo criticado - e você faz a diferença. Obrigado por tudo que você tem feito, continuamos contando com seu apoio.

Saúdo a deputada Rita Passos e as demais autoridades presentes, todos os amigos. É um prazer estarmos aqui hoje comemorando os 40 anos do Garra. Até pedi para o pessoal da Rota descer e se posicionar - o sargento Brugnoli e os demais policiais -, porque a ligação do Garra com a Rota é muito grande.

Os senhores sabem que, quando a Rota foi formada em 1976, foi uma junção de policiais civis e militares. Vários policiais militares, que eram ícones na Rota, também passaram a ser ícones no Garra.

Quero citar aqui o nome do saudoso Candel, que muitos dos senhores conheceram. Ele não chegou a aposentar porque faleceu de uma maneira estúpida. Mas como ele era um ícone do Garra, ele era ícone na Rota também, tenho certeza disso.

 Quero falar de patrulheiro para patrulheiro - como é bom sermos patrulheiros! A melhor coisa da polícia é ser patrulheiro - sentar em uma viatura e ir para a missão, sair na calada da noite, de manhã cedo com sol, chuva, frio ou calor. Nós estarmos na rua patrulhando e abordando, vendo vagabundo no olho, conversando e prendendo vagabundo, trocando tiro se for preciso.

Aliás, ontem no WhatsApp eu vi que houve tiroteio em uma guarnição do Garra em São Bernardo. Então, parabéns à rapaziada - nós precisamos de polícia na rua.

Não tem história, é polícia na rua prendendo vagabundo e buscando vagabundo na toca. A única lei que o vagabundo entende é a lei da polícia forte, porque se o vagabundo respeitasse a lei, não seria vagabundo, seria cidadão de bem. Ele não respeita a lei, então tem que temer uma polícia forte. É para isso que os senhores existem, para trabalhar contra o crime, para dar prejuízo contra o crime, para prender ladrão, prender droga, arrebentar o crime em suas finanças. É assim que temos que trabalhar.

O Dr. Mágino tem trabalhado fortemente e nós, da parte operacional, muitas vezes não somos reconhecidos. Muitas vezes somos criticados pelos próprios colegas, porque incomodamos. Infelizmente não é novidade para ninguém aqui que muitas vezes o bom policial é aquele que não dá novidade, que não traz problema. E nós não, nós somos os que trazemos problemas, os que apresentam ocorrências - e isso acaba gerando inquérito, trocando tiro e matando bandido. Essas são as problemáticas, ou seja, uma inversão das coisas. Mas sempre foi assim, tenho certeza que isso nunca vai mudar, mas sempre existirão pessoas como os senhores que farão o trabalho.

Quando eu era 2º tenente no 4º Batalhão, em 1984, havia o cabo Cláudio, um dos antigos precursores da Rota que falava: “Chefe, nós temos que ser pedras no sapato.” E é assim que eu vejo polícia, como pedra no sapato, incomodando, abordando, indo atrás e investigando. É para isso que existe a polícia, e é isso que os senhores fazem.

O Olim tem representado de maneira excepcional a Polícia Civil. Tenham certeza que o Delegado Olim representa 100% a Polícia Civil do Estado de São Paulo e briga por tudo que for necessário pela polícia. Vocês têm um representante de primeira qualidade.

Nós, juntos, temos trabalhado, com o Coronel Camilo e com o Gil Lancaster, que foi soldado de Rota. Nós queremos mudar e ajudar a Segurança do Estado. Mas, para isso, precisamos dos senhores junto conosco.

Para finalizar, sempre digo que existem apenas dois tipos de pessoas que não gostam da polícia - o vagabundo, que não precisa gostar, e aquele que não conhece a polícia.

Criticam a polícia porque não sabem o que passamos, não sabem a dificuldade que é sentar em uma viatura - às vezes faltando dinheiro em casa, com o filho doente - e ir para a missão buscar ladrão. Não sabem a dificuldade que é tomarmos tiro de fuzil, encarar bandido, sem recursos. Aquele cidadão que conhece o mínimo que for da polícia a valoriza. Temos que mudar essa doutrina de pensar do brasileiro. A polícia é valiosa, sem ela não temos democracia.

Senhoras e senhores, parabéns a todos pela missão, contem conosco nesta Assembleia, contém conosco da Polícia Militar e da Rota, estamos juntos para o que der e vier. Deus abençoe a todos.

Presidente, com sua autorização, gostaria de quebrar o protocolo para fazermos homenagem a um amigo que não sabe que será homenageado. Uma pessoa que tem feito a diferença no trabalho por estar à frente da tropa, uma pessoa que tem se portado como um verdadeiro comandante.

Vocês sabem que sou militar e valorizo muito a área operacional, então quero homenagear uma pessoa que tem se destacado. Em nome desse amigo, quero homenagear todos aqui sem exceção, porque são todos merecedores.

Como não há condições, conversei com o Dr. Olim e queremos homenagear um amigo. Eu peço para o Datena fazer. Peço para o sargento Brugnoli vir representar a Rota. Quero fazer uma homenagem ao nosso amigo, Dr. Palumbo.

À frente do Garra, ele tem feito um trabalho excepcional, e nós militares entendemos que a melhor forma de homenagear uma pessoa é com uma condecoração, para ser usada do lado esquerdo do peito, em cima do coração, que represente um muito obrigado da sociedade e, em meu nome, da Polícia Militar. Um muito obrigado pelo o que tem feito.

A condecoração é essa medalha que daremos agora ao Dr. Palumbo, com seu diploma. Em nome do Dr. Palumbo, todos os policiais do Garra se sintam homenageados. Muito obrigado.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Nós gostaríamos também de agradecer a presença do deputado federal Guilherme Mussi. Muito obrigado por sua presença.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Rapidamente lerei umas palavras sobre o Garra, para dar procedimento a nossa solenidade. Logo após essa leitura, teremos uns vídeos e depois faremos as homenagens, e o Coronel Telhada assumirá. Faz parte das formalidades e do Regimento.

Estou realizado por promover essa merecida homenagem aos 40 anos do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos. Todos sabem do meu carinho e predileção pelo Garra, que se originou de nada menos importante do que a Rota. Nesses 40 anos de atividades soube cativar, crescer e mostrar a importância de seus desígnios. Passaram por suas fileiras, inúmeros policiais, que dignificam seus distintivos. Faço parte dessa história.

Assim que fui empossado na carreira de policial civil, assumi o cargo de plantonista no 20º DP, que hoje leva o honroso nome do pai do Dr. Mágino, nosso secretário de Segurança Pública - o Dr. Youseff fez essa justa homenagem a esse homem que morreu dentro dessa delegacia.

Logo que saí dali fui trabalhar no Garra, onde fiquei nove anos como delegado de polícia piloto. Juntamente com seus valorosos componentes, pude presenciar e protagonizar inúmeros casos interessantes, junto com meus parceiros que há 20 anos ficaram comigo na polícia, até eu virar deputado. Estão aqui o Marquinho, Fabinho e outros tantos do grupo 30 que trabalharam comigo. Eu tenho a honra de falar o nome de vocês, vocês também são dignos de homenagem.

Logo que saí dali fui trabalhar no Garra, onde tive histórias de dor e tristeza, mas também histórias que me deram muitas alegrias. Pudera atenuar problemas e trazer esperança e alívio para os que sofreram consequências de ocorrências policiais. Posteriormente, em passagens por outros departamentos, assumi o cargo de delegado e visionário do patrimônio do Deic, que na época era divisão do qual o Garra pertencia. Assim, tive a honra de chegar ao Garra juntamente com o Dr. Artur que era supervisor nessa data.

Cada policial do Garra sabe bem que a cada dia se enfrenta um desafio diferente. Diariamente surgem no expediente de um policial vários problemas, que são solucionados com empenho e dedicação. Essa intensa vontade de esclarecer torna o Garra um time vitorioso contra o crime. Mesmo agora, passados anos da minha função nos cargos do Garra, sinto muita saudade, e orgulho, por ter pertencido ao Garra e ter contribuído, junto com todos que estão aqui, para conquistar a sólida confiança da sociedade, através do trabalho no dia a dia dessa grande Polícia Civil e do Garra.

Posso afirmar que foram os melhores e mais marcantes anos da minha vida profissional. Hoje, como deputado estadual e representante da vontade popular nesta Casa de Leis, sinto-me envaidecido e tenho grande prazer em poder trabalhar para que o Garra continue sendo um setor da Polícia Civil bandeirante, um estandarte no molde dos serviços prestados de forma brilhante, eficiente e exemplar, como sempre foi nesses últimos 40 anos. Muito obrigado a todos por prestigiarem esse evento, ao Garra e todos os seus membros que aqui se encontram.

Estou realizado por promover essa merecida homenagem aos 40 anos do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos. Estou emocionado por poder prestigiar os senhores, e só tive essa emoção quando nasceu minha filha Carol e meu filho Lucca. Se estou sentado aqui hoje neste lugar, é não só pelo meu trabalho, mas também por muitas pessoas que estão aqui e me ajudaram, e pelo trabalho feito no dia a dia que a população gosta. Quem não gosta da polícia é bandido. Eu tenho só a agradecer a vocês que participaram e trabalharam comigo. Darei sequência a essa solenidade. Quero dizer a todos os senhores o quanto estou feliz, e saibam que podem sempre contar comigo.

Temos a honra de receber uma mensagem da maior autoridade do Estado, o governador Geraldo Alckmin. Assistiremos ao vídeo que pedi para ele gravar, e ele, muito amigo da polícia e do Garra, gravou e mandou para nós.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Quero dar prosseguimento. Assistiremos agora ao vídeo institucional da Polícia Civil.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - A seguir, vamos prestar homenagem aos 14 supervisores, cinco pilotos e 29 policiais civis do Garra. Para prosseguir a homenagem, solicito que assuma a Presidência desta sessão solene o nobre deputado Coronel Telhada. É uma honra tê-lo aqui em meu lugar nessa festa do Garra.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PSDB - Assumo a Presidência dos trabalhos. Cerimonial, é com o senhor.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Solicitamos aos homenageados que, conforme forem chamados, se posicionem aqui à frente do Plenário, com seus certificados, para o registro da homenagem.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PSDB - Solicito que, ao lado do Dr. Olim, o secretário de Segurança Pública também preste as homenagens, acompanhado do Dr. Youseff, nosso delegado-geral, e do Datena, nosso querido amigo, além do Dr. Emygdio.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Chamaremos agora os ex-supervisores Dr. Alberto Angerami, hoje representado por Enzo Borges Angerami; Dr. Emygdio Machado Neto; Dr. Osvaldo Nico Gonçalves; Dr. Aldo Galiano Junior, Dr. Guilherme Zeglio Neto; Dr. Roberto Krasovic; Dr. Artur José Dian; Dr. Marcos Ricardo Parra; Sra. Maria Raquel, filha, e a Sra. Cleide, viúva, para receberem o “in memoriam” pelo Dr. José Antonio Carlos de Campos Gomes.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PSDB - Solicito que o deputado federal Guilherme Mussi também faça as honras. Foto oficial. Pessoal, uma salva de palmas a todos. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Gostaríamos de chamar para receber essas homenagens também os pilotos: Dr. Alexandre Oliveira; Dr. Eduardo Brotero; Dr. Fernando Corbett; Dr. Vagner Cunha; Dr. Luiz Ricardo Kojo.

Gostaríamos de homenagear agora os policiais civis Armando Fogaça Valente Filho; Fábio Bopp; João Terezin Júnior; Ronaldo Celeste; Alexandre Martins da Silva; José Augusto de Moraes Neto; Maurício De Sene Pierri; Celso Rodrigues de Oliveira; Cristiano Ueda; e João Carlos Caseiro Queirolo.

Também gostaríamos de homenagear os policiais civis José Roberto de Abreu; André Pereira do Santos; Carlos Eduardo Menezes Vidoca; Rodisley Roberto Borges; Paulo Lombardi; Lúcio César de Almeida Cruz; Flávio Ramirez Carvalho de Oliveira; Eduardo de Almeida Borges; Cesar Eduardo da Silva e José Manoel Baptista.

Os policiais civis Richard Xavier Cuyumjian; Paulo César Acosta; Oswaldo José Sodré Ley Rangel; José Roberto Marins Alves; Rodrigo Fukuoka; José Marcelo Silva Ferreira Ogata; Carlos Alfredo Risseto; Julio Takeo Imamura; Marco Antônio Galan; Eduardo José Gonzales e Wallacon Charles Paixão.

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PSDB - Agradeço ao Cerimonial. Parabenizamos todos os policiais homenageados e todos os policiais presentes. Solicitamos que as autoridades retomem seus lugares à mesa.

Nesse momento repasso a Presidência da sessão solene ao deputado Delegado Olim.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Delegado Olim.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Gostaria de registrar também a Sra. Raquel Kobashi Gallinati, delegada e futura presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, que ganhou a última eleição. Uma salva de palmas para ela. (Palmas.)

Dando prosseguimento, agradeço ao deputado Coronel Telhada. Quero chamar o supervisor do Garra - Deic, Dr. Mário Palumbo Júnior. Por gentileza, desça à tribuna, local onde os deputados falam nesta Casa.

Quero agradecer também a presença do Ameriquinho, nosso amigo da Federação Paulista de Futebol.

 

O SR. MÁRIO PALUMBO JÚNIOR - Bom dia a todos. Deputado Delegado Olim, em nome de quem cumprimento todos os parlamentares aqui presentes; o secretário de Segurança Pública, Dr. Mágino Alves Barbosa Filho, em nome de quem cumprimento todas as autoridades presentes; Dr. Youseff, nosso delegado-geral de Polícia, em nome de quem cumprimento todo o Conselho da Polícia Civil e demais policiais aqui presentes; Dr. Ricardo Tucunduva e Dra. Ivana David, desembargadores, em nome de quem cumprimento todos os membros do Poder Judiciário; Dra. Eliana Passarelli, em nome de quem cumprimento todos do Ministério Público; o grande apresentador e jornalista José Luiz Datena, em nome de quem cumprimento todos os órgãos de imprensa.

Também estou bastante emocionado, hoje é um dia de festa e estou bastante feliz. A princípio, eu gostaria de agradecer três pessoas - o delegado-geral, Dr. Youseff; meu diretor do Deic, Dr. Emygdio; e o Dr. Paulo Pios, delegado da Divisão de Operações Especiais, por me confiar a nobre missão de ser supervisor do Garra. É uma honra para mim, eu adoro. Vou trabalhar todos os dias feliz, sendo supervisor do Garra.

Eu me lembro de que já na minha adolescência eu queria ser delegado, fiz Direito com esse intuito e depois vim estudar em São Paulo para fazer o curso Damásio. Eu vim com o Rápido Ribeirão Preto - acredito que o Datena também pegava muito esse ônibus, era esse ou o Cometão, que demorava para caramba -, que passava ali atrás do Deic e eu via as viaturas do Garra. Eu pensava: “Um dia farei parte da Polícia Civil e serei delegado, e quem sabe um dia vou vestir uma camisa do Garra.” Já naquela época eu via o Dr. Nico na TV e me inspirava mais ainda com a vontade de ser delegado e supervisor.

O mérito do Garra ser um sucesso é de todos vocês, operacionais. Só neste ano, até agora, foram quase 400 autos de prisão em flagrante, mais de 500 pessoas presas, mais de 400 veículos localizados e dezenas de armas tiradas da rua. Perdoem-me porque estou um pouco emocionado por falar com vocês, me sinto lisonjeado e feliz de nos 40 anos do Garra ser supervisor. Por mim eu ficava mais 20, 30 anos, eu adoro o Garra, não tem lugar melhor para mim. Eu acordo feliz e vou trabalhar todos os dias feliz sabendo que estarei trabalhando no Garra, é um orgulho para mim.

Eu também gostaria de agradecer o chefe dos investigadores, Armando Fogaça, que está comigo de segunda a segunda - porque aos finais de semana é WhatsApp para lá e para cá, não paramos, queremos que o Garra funcionei. Quero agradecer minha chefia, todos os delegados, pilotos, Dr. Alexandre, Brotero, Cordero, Vagner, Ricardo. São meus amigos, policiais que vestem a camisa. Agradeço o Grupo de Moto, somos guerreiros sobreviventes, a velha guarda do Garra, que fica no plantão trabalhando, alguns com quase 30 anos de Garra.

Todos vocês que receberam essa homenagem têm mais de dez anos de Garra, apenas duas pessoas não têm esses dez anos - um que é meu amigo, o Alexandre Martins, por causa da Batalha de Itamonte, e seu parceiro José Neto. Acho que todos já sabem, o Martins foi alvejado com um tiro de fuzil em Minas e o socorro dele foi difícil. Ele veio para São Paulo, ficou 60 dias no hospital. Eu ia visitá-lo semanalmente, eu pensava que não ia sobreviver, que iam cortar seu braço. Mas não, ele está aí hoje conosco, e tenho certeza que, se houver uma ocorrência hoje que se precise ir para qualquer lugar, ele é o primeiro a se voluntariar. Esse é o espírito dos policiais do Garra, por isso ele recebe essa homenagem. É uma homenagem simples, mas de coração.

E, por último, eu gostaria de agradecer ao deputado Delegado Olim. Nós estávamos no Boteco do Tonico - aliás, muito obrigado por sua presença, o senhor veio abrilhantar o evento, o pai de todos e o amigo de plantão, como diz o Datena, muito obrigado, o senhor sabe do carinho que tenho pelo senhor, filho de napolitano assim como eu. Nesse jantar com o Olim, falei dos 40 anos do Garra e ele rapidamente pensou em fazermos uma festa, uma comemoração. Então, hoje, essa festa, que é motivo de orgulho, só foi possível graças ao deputado Delegado Olim. Eu tenho muito orgulho de ser seu amigo deputado, porque sei o tanto que o senhor ama a Polícia Civil e o tanto que você gosta do Garra.

Nós do Garra preparamos uma homenagem singela e humilde, mas de coração. Gostaria de entregar ao senhor.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Obrigado, agradeço ao Palumbo.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Faremos a leitura da placa. “Deputado Delegado Olim, receba nossa homenagem e nosso reconhecimento pelo empenho e dedicação ao desenvolvimento e realizações em prol da nossa instituição. É uma honra tê-lo como deputado estadual representante do povo paulista, e em especial um canal aberto em defesa da Segurança Pública, no fortalecimento da instituição e na consequente proteção e defesa de nossa população. Nosso muito obrigado. Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra.”

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Muito obrigado. Quero pedir uma salva de palmas à dona Sueli Maria Alves, esposa do nosso grande e sempre colega Dorival Candel. Sua filha também. Parabéns, seu pai foi um orgulho do Garra e da Polícia Civil. (Palmas.)

Vou quebrar rapidamente o protocolo afirmando que eu não posso deixar meu amigo, esse que mais ficou no Garra, sem falar.

Pode ver que ele é o que mais aparece na televisão, mas não há como dizer que o Nico não faz parte do sangue do Garra - injustamente foi tirado do Garra uma época, mas não falarei do passado. Mas é um supervisor digno, que sempre fez o Garra aparecer bem. O senhor é uma honra, por ter sido supervisor do Garra. Tenho certeza de que todos aqui foram, e fico muito feliz.

Quero que o senhor dê sua palavra nessa tribuna. O senhor merece, pelos anos que esteve à frente do Garra, e porque todos o conhecem. Como você diz, os 100 mil votos que tive foi graças ao senhor. Os outros 100 mil foram do Datena.

 

O SR. NICO GONÇALVES - Obrigado a todos, é emocionante estar aqui. Eu não pensava em falar, pensei que o orador oficial, o Dr. Emygdio, tinha que falar. Quando ouvi o hino do Garra, vim às lágrimas, porque fiz esse hino junto com o Laranjeira, o filho dele está aqui e quero uma salva de palmas. O pai dele foi durante muito tempo nosso braço direito. O Laranjeira foi um grande parceiro.(Palmas.)

Quando estávamos fazendo o hino com o Zacarias da Record, que nos ajudou, eu queria uma batida forte e emocionante. Quem ouve esse hino, até hoje se emociona, como eu me emocionei.

O que vou falar do Garra? Ele faz parte da minha vida, está no meu sangue. Eu gosto e brigo pelo Garra. Só vou contar uma coisinha rápida, fiquei como carcereiro, investigador e depois consegui passar para delegado. Quando passei para delegado, no primeiro dia de aula, um delegado de polícia, que foi dar aula na Academia, chegou à aula e começou a falar assim: “Olha, se vocês tiverem dificuldade na delegacia, não chamem o Garra, porque eles vão chegar aqui e bater nos presos, e vocês ficarão responsabilizados.”

Irritei-me com aquilo, não vou citar o nome do delegado, mas quase briguei, fui expulso da sala de aula e não me interessava mais ser delegado, até que acabei sendo. Mas fui expulso da sala de aula por defender o Garra no primeiro dia de aula na Academia de Polícia, quando o delegado falou que o Garra não deveria ser chamado. Então, meu coração estava com o Garra.

E demos muito trabalho à Dra. Ivana, por tanto tempo correndo atrás de arma. Quando o Dr. Youseff assumiu o Deic, falaram que eu sairia, já tinha gente na minha cadeira, e ele falou para eu ficar lá. Hoje, no Conselho, temos quatro delegados que fazem parte do Garra - o Caetano, o Emygdio, o Youseff e eu -, e estamos lutando para aumentar o efetivo do Garra. Na nossa época, nós saíamos com 25 viaturas, criamos o Antibomba, o Grupo de Moto, o Canil. Só não criamos a Cavalaria porque a PM reclamava de nós.

Enfim, o que pedimos aqui, e acompanho a luta do Dr. Youseff, é o aumento de efetivo. Dr. Mágino pode nos ajudar com isso, porque o Garra está menor hoje. O policial em plantão, ou quando está de folga e precisa de algo, chama o Garra, antes de tudo, e precisamos de mais gente.

Só isso que vou falar, obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP – Parabéns. Pelo menos 300 policiais no Garra, ao menos ficamos com metade da Rota, e podemos, juntos a ela, trazer o bem para a população.

Homenagearemos agora nosso grande amigo, esse jornalista político, locutor esportivo e apresentador, José Luiz Datena. Quero que o senhor receba essa pequena homenagem, mas que é uma gratidão da Polícia Civil de São Paulo por seu trabalho, seu dia a dia.

Eu disse para o Dr. Youseff, um dia que estive com o Haddad no Pacaembu, e contei essa história para o Datena. Eu, conversando com ele, ouvindo aquela história toda, e ele falou: “O duro, Olim, é acordar todo dia de manhã às sete horas e saber que às 18 horas você terá um Datena te dando paulada todo dia na televisão”. Ele falou para mim e contei isso para o Datena, depois o negócio piorou.

Por gentileza, Datena, receba essa humilde homenagem do amigo secretário, do Telhada, do Dr. Youssef. Gostaria que todos aqui presentes dessem a você essa homenagem. Quero que o Cerimonial leia o que escrevemos nessa placa para você.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - “Ao ilustríssimo jornalista e apresentador, Sr. José Luiz Datena, nosso agradecimento e admiração pelo excelente trabalho prestado à sociedade na divulgação das ocorrências policiais com imparcialidade e veracidade, gesto que reafirma seu forte e total comprometimento em defesa da justiça. Essa homenagem concretiza e eterniza nosso reconhecimento pelo profissional digno e competente que representa. Nosso muito obrigado”. Assinam o deputado Delegado Olim e o Sr. Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Gostaria que, rapidamente, nosso homenageado fizesse uso da palavra. É uma honra tê-lo aqui, Datena, vou filmar isso e guardar.

 

O SR. JOSÉ LUIZ DATENA - Bom dia meus amigos e amigas, autoridades aqui presentes. Sou muito ruim de nome, esqueço muitos e às vezes eu cometo algumas injustiças de não lembrar alguns nomes, mas não esqueço as pessoas. Olhando vejo o Nico, o Galiano, o Olim que é cinegrafista, diretor de TV, orienta tudo, mas é um batalhador pela polícia, todos vocês são. Secretário Mágino, é um prazer estar aqui, Dr. Youseff, Telhada meu amigo de tantas batalhas, às vezes batalhas mesmo. Estou vendo o Fabião ali do lado, o Artur.

Enfim, foi dito aqui que algumas decisões são tomadas no Boteco do Tonico, que é meu irmão. Ele é um cara extraordinário, vocês precisam conhecer. De repente arrumei para ele o codinome de amigo de plantão, como é amigo também o Dr. Marco Antonio Ribeiro de Matos, que salvou meu filho do mundo das drogas, que me ajudou de uma forma excepcional.

O que posso falar da polícia? Só posso falar coisas boas. De vez em quando algumas críticas acontecem, às vezes sou justo e às vezes não, não tenho pretensão de ser o cara que é dono da verdade, mesmo porque sou católico apostólico romano e acredito piamente que perfeito só Deus, todos nós temos defeitos. Sinceramente, sou pago para falar, falar e falar; eu falo a vida inteira. Falo de manhã, falo à tarde e à noite, chego à casa e encho o saco da minha mulher também.

Aliás, falando das mulheres, muito obrigado pelo carinho da deputada Rita, e ao Capez, que também estava presidindo a sessão. Parabéns à homenagem justa ao professor Edevaldo, que merece mesmo.

Ao meu amigo Palumbo, de Ribeirão Preto, só há nós dois aqui de lá, essa história de ônibus muitos de vocês não lembram, mas os mais antigos lembram que eu, além de pegar esses ônibus que o Palumbo falou, tinha que dormir na rodoviária, porque a Bandeirantes não pagava hotel naquela época - hoje também não paga, mas paga um salário melhor. Eu tinha que dormir na rodoviária antiga, pegar o ônibus e ir embora torcendo para não ir ninguém do meu lado, para levar uma maldita trena Starrett, para medir a distância do gol - eu era o tira-teima da época. O Luciano falava e eu tinha que viajar com aquela trena enorme para caramba. Eram três mil quilômetros por semana, eu morava em Ribeirão e trabalhava aqui.

Eu jamais pensei em deixar a carreira de repórter e locutor esportivo para fazer programa policial. Um dia, o falecido amigo Lafon chegou para mim e falou que eu ia apresentar o “Cidade Alerta”, e eu falava que não entendia nada desse assunto. Ele falou para eu tentar. Eu fui e fiz, os bispos da Record gostaram - gostaram, mas depois me levaram 23 milhões, levaram tudo que eu tinha. Na época, disseram-me que eu ia apresentar o programa, eu perguntei qual opção eu tinha e me falaram nenhuma. Eu fui apresentando programa policial, era uma novidade para mim.

No começo eu não entendia bem o que era a polícia, não sacava o que era. Havia muitas discussões, mas depois eu passei a entender, contra até a maioria da minha classe. Porque defender a polícia da minha classe é simplesmente sentir o que vocês sentem na pele todos os dias. Para a imprensa, é legal meter o pau na polícia - quando matam um bandido sai na primeira página de um jornal e na televisão. Polícia mata para caramba. Agora, quando morre um policial, pouca gente se lembra desse policial que morreu.

Fiquei realmente emocionado, e não sou de me emocionar muito, não. Mas quando a viúva do Candel e a filha dele levantaram, fiquei pensando quantos caras, que já não estão aqui porque trombaram do lado de cá da arma do bandido, deveriam receber essas homenagens. Bandido que hoje tem .50 e a polícia essas arminhas que não funcionam. O Olim começou essa batalha, me convidaram para conversar com o fabricante dessa arma e falei que não vou sentar com ninguém, porque vocês que fabriquem armas decentes.

A luta é desigual desde o combate nas fronteiras até a arma que a polícia tem. O governador falou bonito, mas paga mal. Vocês merecem receber um salário melhor, falo isso todo dia na televisão, mesmo porque não tem preço ou pagamento por levar tiro.

Temos um herói aqui, que, quando levantou, arrepiou todo mundo. O Telhada, do meu lado, falou que a polícia é isso, leva o tiro e está à disposição de levar mais dez - então não há salário que pague esse valor.

Pode-se argumentar que o brasileiro, de uma forma geral, é mal pago. É mesmo, esse país é injusto - a diferença de renda aqui é brutal, abissal. Mas a polícia é a malha protetora da sociedade. Em um país injusto, a polícia é nossa última linha de defesa - depois é que a justiça vai melhorando, Dra. Ivana sabe disso, Dra. Passarelli sabe disso. A polícia não é nossa linha de frente, é nossa principal retaguarda contra esses marginais que se tornam cada vez piores - porque existe essa palavra, chamada impunidade.

Muitas pessoas me apresentaram novamente como político. Não sou político, nada. O Olim e o Mussi me tentaram fazer ser, mas na última hora eu corri da raia, talvez por covardia ou por saber que seria mais um incompetente na frente da política brasileira. Não é que não gosto de político, eu não gosto de político ruim. Nós temos grandes quadros na política brasileira e não podemos, de forma alguma, desqualificar a classe política, porque se não partimos para regime de exceção.

Respeito muito os políticos de bem, mas essa corja que está na cadeia, e com justiça, é responsável pelo Brasil não estar em uma posição melhor em termos de economia, de divisão de renda, por não ter deixado de ser um país emergente para ser um país de primeiro mundo. São esses caras que atravancaram a sociedade brasileira, mas acredito muito nos bons quadros políticos, aqueles que possam reverter essa situação.

Agora, quem sou eu? Minha avó já dizia, em Ribeirão, que falar é fácil, e eu só falo, não sei nem qual seria minha reação em uma briga direta com bandido. Talvez eu me borrasse todo e saísse correndo. Os heróis são vocês. Falar na televisão é uma moleza, é só abrir o microfone e sair falando, mas hoje pensei o que eu iria falar do Garra. Eu nunca escrevi discurso nenhum para ler, eu sempre usei minha memória e cabeça, mas tentei arrumar palavras para definir a coragem de vocês.

Eu não encontrei, não tenho capacidade para falar sobre vocês, sobre o heroísmo e a capacidade de sair todo dia de casa sabendo que enfrentarão inimigos poderosos, armados e que agem com inteligência, usando até táticas paramilitares, armamento pesado - dar um beijo na filha ou no filho e não saber se vai voltar. Sinceramente, talvez eu seja melhor para criticar do que para elogiar, mas é o grupo que vocês representam. E concordo, vou dizer isso hoje à tarde, que o efetivo da polícia em São Paulo é muito reduzido perto da criminalidade, cada vez mais organizada, que enfrentamos.

Precisamos de gente com melhores salários, e mais gente para combater esses criminosos de altíssima periculosidade. Sinceramente, não soube como homenagear vocês, não sei falar o que vocês representam. Vocês são um grupo especialíssimo da polícia de São Paulo. Vocês, que nesses 40 anos perderam companheiros e vão continuar perdendo, e os que aí estão, estão batalhando para que a sociedade continue sorrindo e voltando para casa em paz, apesar dos percalços que enfrentamos nesse Brasil.

Muita gente deve ter se perguntando por que esse cara não cantou o Hino Nacional Brasileiro. Eu não estava cantando porque estava ouvindo vocês cantar, eu queria ouvir. Se há pessoas que merecem cantar o hino, essas pessoas são vocês.

A homenagem aqui é para vocês. Eu devo estar aqui porque o Olim diz que o Nico deu 100 mil votos e eu mais 100 mil, então também estou falando por isso. O que não é verdade, porque o Olim é capaz de receber muito mais voto que isso.

Eu nem queria falar tudo isso que estou falando, mas repito, eu não consegui arrumar palavras para definir o que são vocês, por isso pedi ao meu amigo Candinho, assistente do Nico, que imprimisse esse discurso que é talvez do maior político da história, se não for um dos maiores seres humanos, considerado um homem que era realmente legal. Esse discurso foi lido durante a Guerra de Secessão nos Estados Unidos, no cemitério de Gettysburg depois de uma vitória - lembrei desse discurso.

Esse discurso é adequado tanto ao nosso País, quanto, e principalmente, a vocês, os heróis que se foram e também os heróis que estão vivos e continuarão honrando aqueles que se foram. Como não sou capaz de homenageá-los, vocês receberão essa homenagem séculos depois nas palavras do maior presidente americano e talvez do maior estadista de todos os tempos.

“Há 87 anos, nossos pais deram origem neste continente a uma nova nação, concebida na liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais. Encontramo-nos atualmente empenhados em uma grande guerra civil, pondo à prova se essa nação, ou qualquer outra assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos em um grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram suas vidas para que essa nação pudesse sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos. Todavia, em uma visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram, já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes. O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissemos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram. Cumpre-nos, antes, a nós, os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto, tão notavelmente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós, os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente - que estes mortos veneráveis nos inspirem a uma maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção. Que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da Terra. Abraham Lincoln, 19 de novembro de 1863, Cemitério Militar de Gettysburg”.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Gostaria de agradecer às palavras do nosso Datena, que enobreceu esta solenidade. Agora, uma homenagem ao nosso delegado-geral, Dr. Youssef Abou Chahin. Gostaria que o Dr. Palumbo viesse aqui para, rapidamente, entregar uma simples homenagem, e depois ele fará uso da palavra.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - Faremos, então, a leitura da homenagem ao Dr. Youssef Abou Chahin. “Ao delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Youssef Abou Chahin, nosso agradecimento e admiração pelo exercício da direção dessa instituição. Sua dedicação, seu comprometimento e sua experiente formação como policial civil faz com que essa homenagem seja uma forma de concretizar e eternizar nosso reconhecimento pelo seu trabalho e respeito ao profissional que representa. Nosso muito obrigado.” Assinam o deputado Delegado Olim e o Sr. Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra.

 

O SR. YOUSSEF ABOU CHAHIN - Bom dia a todos. Quero iniciar cumprimentando nosso deputado Delegado Olim, e parabenizando-o pela iniciativa dessa justa homenagem ao nosso Garra. Cumprimento o Dr. Mágino Alves Barbosa Filho, nosso secretário de Segurança Pública e dileto amigo. Agradecemos a presença e o apoio que nos tem dado diariamente à frente da Polícia Civil.

Quero cumprimentar o secretário adjunto, Dr. Sergio Turra; o deputado Coronel Telhada, amigo antigo desde os tempos de tenente; o deputado federal Guilherme Mussi; Dr. Emygdio Machado Neto, diretor do Deic e, consequentemente, chefe máximo do Garra - e em nome dele quero cumprimentar todos os membros do conselho que hoje abrilhantam o evento.

Cumprimento o Dr. Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra, que está fazendo um excelente trabalho, mesmo com um efetivo reduzido. Estamos tentando aumentar, mas, com esse pouco efetivo, ele faz um barulho muito grande e a sociedade agradece. Cumprimento a Dra. Ivana, nossa desembargadora e policial honorária, que está sempre em nossos eventos; Dr. Ricardo Tucunduva, um grande amigo e desembargador, professor da Academia de Polícia.

Cumprimento o Datena, nosso jornalista. Sobre o que o Datena disse, que não conseguia achar as palavras para elogiar, saiba que você faz isso há muitos anos e todos os dias. Eu diria que é o único que, quando comenta sobre uma ocorrência policial, seja da PM ou Polícia Civil, não fica procurando ver se a calça do policial tem um furo, se ele colocou o dedo no nariz, assim por diante. Mas, sim, realmente prestigia, dá o valor necessário àquela ação policial, compreende o risco de vida que o policial teve para cumprir aquela missão. Você não precisa falar nada, só seu dia a dia no programa já fala por si. Parabéns.

Quero cumprimentar o Dr. José Carlos Pagliuca, procurador de Justiça e presidente do Conselho Penitenciário, um amigo. Estou vendo uma amiga também, a Dra. Eliana Passarelli, amiga da polícia; cumprimento o Dr. Arles Gonçalves Junior, advogado e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB; nosso eterno delegado-geral, Dr. Marco Antonio Desgualdo; o delegado de polícia da assessoria da Assembleia, Dr. Laerte Júnior, todos os seccionais, titulares, delegados de polícia, investigadores, escrivães e agentes de todas as carreiras.

Cumprimento também todos os antigos policiais do Garra. Vi aqui vários ex-Garra, e sou um deles. Quero cumprimentar em nome do meu irmão, Dr. Wlademir Chahin, que ficou sete anos transitando pelo Garra, trabalhando, e que, inclusive, trabalhou com alguns dos homenageados aqui que infelizmente faleceram, o Candel, o Laranjeira - têm uma história bonita no Garra. Cumprimento todos os ex-policiais do Garra na figura do meu irmão Wlademir.

Para ser breve, primeiro quero que os senhores saibam que iniciei minha carreira nos plantões do Decap, antigo Degran, e posteriormente fui para o Garra. O Garra me deu uma base muito grande na formação policial para o que estou exercendo hoje. Acho que, para você comandar, seja qual for a instituição, você tem que ter tomado chuva e amassado lama. O Garra me ensinou muito. Eu tinha muito orgulho, e tenho até hoje, daquela águia, o nosso Galinhão, que ficava na porta de nossas viaturas - mas em determinado momento da polícia, ela foi retirada.

Saibam que o primeiro ato que fiz como delegado-geral foi colocar de volta o nosso Galinhão na porta das viaturas. Acho que um grupo operacional como o nosso tem história, memória e símbolos. Não podemos simplesmente passar uma borracha em um símbolo, você desmotiva todos e o policial perde a referência. Hoje nós temos de novo a referência em nossa camiseta, que tenho até hoje com muito orgulho, e em nossas viaturas policiais.

Eu trabalhei no Garra em 1990, fui piloto 70 e na época tínhamos 20 viaturas. Meu sonho como delegado-geral é voltar a termos 20 viaturas por grupo, porque hoje nós temos cinco. É um plano do qual ainda não desisti - as dificuldades são grandes e o País atravessa uma crise econômica sem precedentes, mas não desistimos desse propósito. Como falei, o Dr. Palumbo está fazendo um verdadeiro milagre com a equipe que tem, uma equipe que veste essa camisa com muito orgulho e brio.

Estou vendo aqui colegas da minha época de Garra que ainda estão no Garra, então o Garra é realmente uma unidade que a pessoa vai para ficar. Eu estou muito emocionado que, nos 40 anos do grupo que tanto amo, estou como delegado-geral. Parabéns a todos, continuem nessa batalha. Podem ter certeza que os senhores têm um amigo lá, um membro do Garra comandando a polícia, e que está com certeza olhando por todos os senhores e acompanhando diariamente o trabalho.

Vejo todos os flagrantes, todas as apreensões que os senhores fazem diariamente. Na primeira oportunidade que eu tiver de fortalecer esse grupo, é o que será feito, assim como fiz com nosso símbolo em nossa viatura. Muito obrigado e um bom dia a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Não precisamos nem cobrar do delegado-geral, o que eu ia falar ele já falou. Obrigado. Ele apareceu no vídeo com uma camiseta do Garra, um orgulho pertencer e ter pertencido a esse Garra.

Agora, eu quero fazer uma homenagem ao nosso secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho. Nosso amigo, amigo das policiais, da Polícia Militar, Científica, Civil, e com quem podemos contar. Algumas vezes falo com ele até para pedir para policiais voltarem, os que foram injustamente exonerados e mandados embora. Deus deu para ele uma coisa muito boa, porque ele vê o outro lado das pessoas que trabalham e que injustamente são mandadas embora.

O Estado é muito grande, eu assino um monte de coisa, mas às vezes as pessoas assinam e não veem, e injustamente nós, que somos mais fracos, perdemos o emprego e tudo que tínhamos. Toda vez que precisei dele, ele foi justo, e nada foi pedido errado por pessoas dignas, que trabalham e merecidamente deveriam voltar.

Tenho que agradecer em nome de um policial do Garra, que aqui se encontra, que voltou para as fileiras da polícia por ter sido mandado embora injustamente. Graças ao nosso pedido, do Dr. Emygdio, do Dr. Youssef, o Dr. Mágino assinou e ligou logo cedo dizendo que publicaria no Diário Oficial que esse policial, injustamente mandado embora, retornou. Fica aqui meu agradecimento pessoal. Hoje é a festa do Garra e ele pertence ao Garra, voltou graças ao Dr. Mágino.

Quero fazer uma homenagem, juntamente com o Dr. Palumbo, ao Dr. Mágino. Gostaria que o Cerimonial lesse e, depois, que ele tenha o uso da palavra. Obrigado.

 

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- É feita a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PAULO GODOY - “Excelentíssimo Sr. Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Dr. Mágino Alves Barbosa Filho, receba nossa homenagem como reconhecimento do trabalho realizado à frente dessa Secretaria de Segurança Pública, de essencial relevância. Sua brilhante carreira jurídica deu-lhe os subsídios necessários e o capacitaram para administrar com sucesso a missão de promover a proteção e a segurança da população do nosso Estado. Nosso muito obrigado”. Assinam os deputados Delegado Olim e o Sr. Mário Palumbo Júnior, supervisor do Garra.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Gostaria agora que o Dr. Mágino fizesse uso da palavra, e que o Cerimonial o acompanhasse até a tribuna. Já estamos no fim da nossa solenidade, esta tão prestigiada por tantas pessoas importantes. Não falei o nome de todos aqui porque o deputado Capez começou, mas saibam todos que é um carinho muito grande tê-los aqui hoje.

Agradeço também nosso deputado Guilherme Mussi, que sempre ajudou a polícia lá na Câmara dos Deputados, com várias PECs que nos ajudam, e briga por nós policiais civis e militares em Brasília. O presidente do nosso partido aqui no estado de São Paulo.

Com a palavra, Dr. Mágino.

 

O SR. MÁGINO ALVES BARBOSA FILHO - Bom dia a todos e todas. Gostaria, inicialmente, de saudar o presidente desta sessão e proponente desta homenagem ao Garra, nosso amigo e deputado Delegado Olim. Saúdo o deputado Coronel Telhada, um grande parceiro da Secretaria de Segurança Pública, um grande parceiro das polícias aqui na Assembleia Legislativa. Eu tenho muita sorte de poder contar com o Delegado Olim, o Coronel Telhada, Coronel Camilo, esses três extraordinários deputados que não se cansam de defender as nossas policias.

O Olim vem à tribuna e defende a Polícia Militar, a Civil, a Científica. O Camilo e o Telhada agem exatamente da mesma forma, mostrando a força e união da bancada que não é da bala, é a bancada da Segurança Pública, a bancada do cidadão de bem. Saúdo o deputado federal, nosso amigo, Guilherme Mussi.

Saúdo esse meu amigo e extraordinário delegado-geral de Polícia, o Youssef Abou Chahin. A tarefa que eu exerço não é nada fácil, mas ter na retaguarda um chefe de polícia do seu calibre facilita enormemente meu trabalho. O respeito que você tem por essa história, um pouco do que vimos aqui agora, na sua tropa da Polícia Civil, reflete o seu tempo de amassar barro na rua, indo atrás de bandidos e arriscando sua vida. Você é uma referência não só para a polícia de São Paulo, mas do Brasil. Você facilita, e muito meu, trabalho, pela sua eficiência e lealdade o tempo inteiro. Muito obrigado por tudo que você faz pelo secretário, pela Secretaria e por nossas policias.

Cumprimento o Sergio Turra Sobrane, secretário de Estado adjunto da Segurança Pública, outro grande amigo e parceiro nessa jornada de trabalho. Cumprimento um amigo muito especial, o Emygdio Machado Neto, nosso diretor do Deic, e em seu nome saúdo todos os integrantes do Conselho da Polícia Civil aqui presentes, todos os policiais do Garra, porque o Emygdio é, como o Youssef falou, o chefe máximo do Garra. Ele conta com o extraordinário serviço que nosso querido amigo Palumbo faz com maestria, tocando esse importante grupo da nossa Polícia Civil.

Saúdo de uma forma muito especial os desembargadores, meus amigos de longa data, Ricardo Cardoso de Mello; o Tucunduva; nossa amiga Ivana David e meus colegas do Ministério Público aqui presentes, o Pagliuca e a Eliana Passarelli.

Saúdo o extraordinário comunicador José Luiz Datena, quero dizer uma coisa para você. Nós, da Segurança Pública e das polícias, temos um enorme respeito por você. Mesmo quando recebemos críticas - porque, às vezes, achamos que elas não são as mais justas -, mas respeitamos a crítica que é feita por você, porque você demonstra conhecimento de causa para falar de Segurança Pública, e respeita todos os integrantes de nossas polícias. Mesmo quando nossa polícia erra, você não esculacha - você respeita a instituição policial como ninguém. Por isso, você tem o respeito da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Técnico-Científica e o meu respeito pessoal. Quando você me critica, eu procuro aprender com sua crítica. Muito obrigado por sua presença, prestigiando mais uma dessas unidades da nossa gloriosa Polícia do Estado de São Paulo.

Cumprimento o Marzagão e o Coronel Priell, ambos chefes das assessorias policiais aqui da Assembleia Legislativa; Marzagão chefiando a Civil e o Priell a Militar. Saúdo os delegados de polícia aqui presentes, os policiais civis, representantes das entidades de classe, e todos aqueles que vieram aqui hoje saudar e reverenciar o Garra.

Minha história com a Polícia Civil começa no berço. Sou filho de delegado com muito orgulho e honra. Eu não me canso de falar que tudo que tenho e consegui na vida, eu consegui sendo filho de um delegado de polícia. Tenho muito orgulho de ser promotor, e meus colegas do Ministério Público sabem disso, amo meu Ministério Público, mas amo minha polícia. Amo a Polícia Civil, a Militar, a Técnico-Científica, e tenho o extraordinário orgulho de chefiar a Secretaria de Segurança Pública e nossas polícias, de ser mais um a tentar dar força para essa legião de heróis que são nossos policiais.

Toda essa família policial é irmanada em um único objetivo - oferecer ao cidadão de bem daqui de São Paulo o melhor que temos em segurança no Brasil. É verdade, nós temos nossas deficiências, mas somos as melhores polícias do Brasil. A Civil de São Paulo é a melhor do Brasil, a Militar de São Paulo é a melhor do Brasil, a Técnico-Científica de São Paulo é a melhor do Brasil. Todos juntos podemos fazer muito pelo povo de São Paulo. Vocês, os verdadeiros heróis da polícia, fazem isso diariamente.

O Garra tem origem lá atrás, em um grupo especial, a Rupa - Rondas Unificadas da Primeira Auxiliar. Meu pai trabalhou na Primeira Auxiliar, o Aldo Galiano também sabe disso porque é filho de um velho delegado de polícia, que também tem a mesma honra que eu tenho de ter o nome de seu pai inscrito na delegacia. Esses grupos especiais são um orgulho para nossa população de bem de São Paulo, que reverencia nossos companheiros da Rota, do Garra, do GER, do COI, do GOE, todo o grupamento especial.

O bandido tem que temer mesmo a nossa polícia. É isso que nós pensamos que vocês têm que realmente fazer - mostrar o respeito que a sociedade de bem tem por vocês, e mostrar ao infrator da lei que ele deve temer, porque aqui existe lei, ordem e segurança. Como disse aquela senhora que foi vítima, ela emocionada falou para o bandido: “Aqui em São Paulo não, nem vem que você será preso”. E esse é o recado que devemos passar.

Quero só passar um número aqui para vocês. Em 2014 foram 238 flagrantes realizados pelo Garra. Em 2015, quando esse grupo já estava participando da administração da Segurança Pública, esse número passou para 347 flagrantes. Em 2016 nós estamos chegando em 400 flagrantes realizados, e ainda temos dois meses para ultrapassar bem essa marca. Por isso quero agradecer a vocês por todo o empenho que vocês têm, tudo que vocês fazem pela Secretaria, tudo que fazem pela Polícia Civil e pelo povo de São Paulo.

Muito obrigado a vocês e parabéns. Vamos festejar 40, 80, 120 e 160 anos desse maravilhoso grupo do Garra.

 

O SR. PRESIDENTE - DELEGADO OLIM - PP - Chegando ao fim dessa sessão, também queria lembrar do GOE, do GER. O secretário lembrou, está sabendo bem da Polícia Civil, que são nossos parceiros e companheiros, estamos juntos. Eu não poderia deixar de terminar essa sessão com algumas formalidades. Eu não poderia terminar a sessão sem estar vestido como vocês, meu coração é a águia do Garra e da Polícia Civil. Os senhores não têm noção da honra que é usar isso. Se estou aqui hoje é por causa dessa Polícia Civil e de todos os senhores.

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades presentes, minha equipe, aos funcionários dos serviços de Som, de Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Alesp e das assessorias policiais Militar e Civil, bem como todos que, com suas presenças, colaboraram para o pleno êxito dessa solenidade.

Está encerrada a sessão. Muito obrigado.

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas 12 minutos.

 

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