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25 DE NOVEMBRO DE 2016

083ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA ESTADUAL DA CULTURA GOSPEL

 

Presidente: LUIZ FERNANDO

 

RESUMO

 

1 - LUIZ FERNANDO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - VERA BUCHERONI

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

 

3 - PRESIDENTE LUIZ FERNANDO

Informa que a Presidência convocara a presente sessão solene em "Comemoração ao Dia Estadual da Cultura Gospel", por solicitação deste deputado, ora na condução dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Orquestra Esperança. Convida a todos para uma oração, conduzida pelo reverendo Wagner dos Santos Ribeiro. Relata suas atividades nesta Casa em busca de representar a cultura evangélica. Discorre sobre a criação e os objetivos do Dia da Cultura Gospel. Faz histórico de sua conversão ao cristianismo. Ressalta que a cultura cristã não se expressa apenas pela música. Julga que muitos assuntos importantes deixam de ser discutidos neste Parlamento. Tece comentários sobre a relevância da função dos deputados e as consequências, caso tal trabalho não seja realizado adequadamente. Elogia o pastor Ariovaldo Ramos, o qual, acrescenta, preocupa-se com os mais pobres.

 

4 - ARIOVALDO RAMOS

Pastor, lê trecho do Evangelho segundo Mateus. Faz exposição sobre o conceito de cultura. Ressalta o papel dos protestantes na tradução da Bíblia para as línguas nativas. Afirma que o cristianismo é a primeira cultura verdadeiramente internacional. Argumenta que os cristãos formam um único povo, apesar das diferenças culturais locais, por conta da comunhão que compartilham entre si. Diz que a particularidade da cultura cristã consiste em ser sal da terra e luz do mundo, impedindo a deterioração da sociedade e mantendo seus valores vivos. Avalia que é necessário caráter para cumprir tal missão e agir como Cristo. Dá o exemplo das consequências positivas da atuação de um missionário brasileiro na Índia. Declara que o conceito dos direitos humanos nasceu com o cristianismo. Julga que os cristãos exercem uma influência positiva no mundo, propagando ideias de liberdade e dignidade. Lembra episódio, relatado no livro dos Atos dos Apóstolos, que considera um exemplo de democracia. Diz que a cultura cristã mudou o curso da História.

 

5 - PRESIDENTE LUIZ FERNANDO

Expressa seu desejo de que a cultura cristã seja levada à sociedade. Discorre sobre planos para a comemoração do próximo Dia da Cultura Gospel, em 2017. Anuncia apresentações da Orquestra Esperança e do Coral Esperança. Presta homenagens, com a entrega de diplomas, a diversas autoridades eclesiásticas, pela contribuição à difusão da Palavra de Deus e da cultura evangélica. Convida o cantor Moses para uma apresentação musical. Manifesta seu desejo de que a cultura gospel seja conhecida em todo o estado. Anuncia oração de encerramento, feita pelo bispo Kennedy. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Fernando.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Com a finalidade de homenagear o Dia da Cultura Gospel, comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia neste domingo, dia 27, às 10 horas da noite, pela NET, canal 7; pela TV Vivo no canal 66 analógico e 185 digital; pela TV Digital aberta canal 61.2.

Convido para compor a Mesa principal o proponente desta sessão, deputado Luiz Fernando Teixeira; pastor Ariovaldo Ramos; reverendo Wagner dos Santos Ribeiro; Sra. Cristiana Ferreira, esposa do deputado Luiz Fernando Teixeira.

Com a palavra o deputado Luiz Fernando Teixeira.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Quando homens e mulheres de Deus se reúnem, isso se torna uma igreja. Quero saudar a todas as minhas irmãs e irmãos pastores, reverendos, bispos, bispas, papais do Senhor Jesus e o povo de Deus que está sentado na galeria. Saúdo a todos com a paz do Senhor Jesus.

Neste momento, daremos início à sessão solene com a finalidade de homenagear o Dia da Cultura Gospel. Como já repetido, está sendo transmitido ao vivo pela Web e também será transmitido - em um horário anti-higiênico que a Assembleia coloca - às 10 horas da noite de domingo. Muitos de nós ainda vamos estar em culto, mas esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo e será reprisada na íntegra.

Buscando, em 2015, marcar uma posição, nós começamos a trazer um pouco da nossa cultura para esta Casa, que é composta por 94 deputados e deputadas. Cada um desses deputados representa alguma coisa. Nós temos deputados espíritas, de religião de origem africana, evangélicos, católicos. Tem um pouco de cada aqui nesta Casa.

Todos eleitos pelo povo através do voto e até por compromisso com a minha família, com a igreja e o nosso Deus. Cheguei aqui com a verdadeira intenção de me mostrar para esta Casa quem represento. Converti-me depois de velho, agora a bispa até me cumprimentou porque eu vou ser avô, meu filho me comunicou esta semana e postei no Facebook babando.

Depois de velho, me converti e tomei a decisão de entregar a minha vida definitivamente a Jesus. A partir daí, acho que nós temos onde pisar a planta dos pés e mostrar um pouco do que nós somos: nosso jeito de se vestir, nossa postura, reação, exemplos, música, teatro, a dança. Essa é a nossa cultura. Nós somos cristãos, somos um povo diferente, separado. Essa cultura cristã que não é expressa somente pela música, muita gente - especialmente algumas igrejas - tem um certo problema, porque a cultura não aceita algumas coisas.

Nós temos hoje uma pessoa, um grande irmão e amigo - acho que Deus levantou este homem que está do meu lado - o pastor Ariovaldo, para pregar para a igreja. Eu não sei quem já o conhece e quem não conhece, mas Deus fala através desse homem e ele vai falar um pouco sobre a Cultura Gospel.

Eu quis marcar posição, por isso apresentamos e esta Casa aprovou - com o voto de todos os deputados, independentemente de suas religiões - projetos de lei como o Dia da Cultura Gospel e a Semana da Cultura Gospel.

Quais foram os meus objetivos? Primeiro, marcar posição; segundo, que nós pudéssemos efetivamente colocar a Cultura Gospel no calendário do estado de São Paulo; terceiro, que nós pudéssemos começar a incentivar projetos - os grupos de louvor, as nossas orquestras, o teatro, ou o que seja - para que levantássemos recursos para difundir a nossa Cultura Gospel, porque através dela nós também levamos o evangelho de Cristo e através dos nossos louvores nas praças, em exibição nos teatros, para os quais muitos pastores abrem as suas igrejas e em praça pública também se expõem, através do jogral, pode-se captar dinheiro público para ser levado adiante.

Isso era uma coisa boba, mas que era necessário passar por esta Casa. Que esta festa, esta data, esta semana e a Cultura Gospel pudessem ser oficializadas no nosso estado. Esse foi o objetivo deste projeto que nós apresentamos e eu quero dizer o quanto estou emocionado, não por estar aqui dirigindo esta sessão, mas porque nesta Casa se discute muita coisa e se deixam muitas coisas que deveriam ser discutidas. Esta Casa é a Casa do povo do estado de São Paulo, mas ela não é frequentada e tão pouco aberta para o povo do estado de São Paulo.

Muito do que nós vivemos, eu não quero dizer apenas das virtudes, mas dos problemas que nós temos no estado de São Paulo, é porque esta Casa não faz o que tinha que fazer. Muitas desgraças, muitos jovens que nós perdemos para as drogas, para a criminalidade, e todos os avanços que o inimigo tem, quero dizer a todos os meus irmãos e irmãs que esta Casa tem uma participação profunda, porque deixa de fazer, muitas vezes, o que deveria.

Muitos que estão aqui se omitem. Ao invés de cuidarmos, nós deixamos acontecer. Eu tenho certeza de que esta Casa e todas as Casas de leis deste país têm uma grande responsabilidade por tudo de ruim que acontece em nosso país.

Quando eu vejo esta Casa tomada por homens e mulheres de Deus - pelo povo de Deus - fico muito emocionado. Quisera eu que vocês estivessem mais vezes aqui e que todos os pastores e todo o povo de Deus orassem por nós que estamos aqui para que Deus nos dê sabedoria e nos ilumine para que façamos a diferença, ser sal, ser luz e que essa candeia não ficasse escondida.

Eu quero dizer que sinto enorme emoção de tê-los aqui e finalizar, antes de abrirmos, de fato, porque já comecei a fazer o discurso antes de abrir. O Cerimonial está bravo, existe uma burocracia que vocês não imaginam. Eu tive que dispensar a leitura da Ata de sessão anterior, mas teve essa sessão, Pastor Ariovaldo? Eu não sei dessa sessão, como é que eu peço dispensa da Ata?

Antes de darmos continuidade, quero convidar a todos para ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro que será executado pela orquestra. Quero agradecer a cada músico, maestro e pastor da Orquestra Esperança.

Convido a todos para que, em pé, possamos ouvir o Hino Nacional Brasileiro.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Esta Presidência agradece a Orquestra Esperança. Antes de abrir esta sessão e darmos continuidade, quero convidar o nosso presidente do Conselho de Pastores de São Caetano do Sul para que, em frente ao púlpito, faça uma oração.

 

O SR. WAGNER DOS SANTOS RIBEIRO - Quero saudar a todos, amados irmãos e irmãs, na graça, na misericórdia e na paz do Senhor Jesus. Eu vou convidá-los a ficar em pé, a fim de que façamos essa oração.

 

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- É feita a oração.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Agora foi aberta a sessão. Eu convidei um grande homem e amigo, ungido do Senhor.

Conheci o pastor Ariovaldo nas andanças. É um homem, que além de sua dedicação por almas, tem trabalhado como Paulo fez: levando a sua vida e o seu conhecimento, a Palavra e se doado muito por um país mais justo, auxiliando e cobrando dos governantes para que possam, de fato, estar fazendo o que nos diz o provérbio 31.8, pelas causas dos pobres.

O pastor Ariovaldo tem feito a diferença assim como todos os pastores e pastoras que aqui estão, além de bispos, reverendos e missionárias. Tem feito e sido luz e o sal. Tem feito a diferença para o reino de Deus e dos homens, porque ele tem trazido e levado a Palavra na sua dureza: ela é chicote, não é mole. Eu sou um fã do pastor Ariovaldo e o convidei hoje para ele dirigir a todos nós, falando um pouco sobre a Cultura Gospel e o que é isso.

Quero convidá-lo para tomar o meu lugar, até por conta do microfone, para que o pastor Ariovaldo possa falar conosco.

 

O SR. ARIOVALDO RAMOS - Irmãs e irmãos, a paz do Senhor. É um privilégio muito grande estar aqui e quero saudar a todos na pessoa do deputado Luiz Fernando.

Quero agradecer de coração este convite, é um privilégio, uma honra estar aqui na Casa, que é do povo: é representado no estado de São Paulo, onde a sua voz se faz ouvir - pelo menos em tese - para falar a partir das escrituras sagradas do Senhor Jesus, o Senhor dos senhores, Rei dos reis. Nosso Deus, filho que abandonou a sua glória e se fez carne, habitou entre nós e vimos à glória do unigênito do Pai.

É um privilégio estar aqui para falar a partir da realidade da vitória de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; Senhor de todos os homens, terras, cidades, etnias e seres do universo, a quem o universo deve a sua existência, manutenção e resgate. Bendito seja o nome do Senhor Jesus.

Para falar sobre Cultura Gospel eu não quero tomar muito tempo. Eu gostaria de ler um texto que todos nós conhecemos de cor, imagino, que é do livro de Mateus, capítulo cinco, versículo 13, que diz: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.”

Cultura, já dizia o professor Rubem Alves, é um jeito particular de ser gente, todos os povos têm cultura, tem um jeito particular: todo mundo é gente, mas todo mundo é gente de acordo com a sua cultura e o seu jeito. Por isso as comidas são diferentes, as vestimentas, as falas e as posturas. Todavia, todos são seres humanos e têm saudades, dores, angústias, amam, sofrem, pedem, clamam, necessitam, pecam e todos precisam da misericórdia de Deus.

Cultura é um jeito particular de ser gente, por isso que nós cristãos, principalmente os cristãos protestantes evangélicos, saímos pelo mundo para pregar o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nós fomos os primeiros a promover tradução na língua nativa, na língua daqueles a quem queríamos falar, porque entendíamos que cultura é um jeito de ser gente, um jeito particular, nem superior, nem inferior, apenas diferente, e o que Deus fala, fala ao homem e ele entende.

Agora, quem somos nós? Nós somos os cristãos, seguidores do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, aqueles da humanidade que voltaram da rebelião em submissão absoluta a trindade, ao Pai, Filho e Espírito Santo, reconhecendo o pecado dos nossos primeiros pais, o sacrifício redentor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, entregues a Ele então para sermos então batizados pelo Espírito Santo, que produz em nós o caráter de Cristo, manifesta em nós o seu fruto e nos transforma a cada dia.

Nós somos então uma nova cultura, um novo jeito de ser gente. Nós somos, de fato, a primeira a se tornar internacional e que todo mundo conhece. Todo mundo fala em internacionais, o mundo virtual é uma internacional. Tem gente que está no Facebook, no Twitter, em agremiações internacionais, mas a primeira internacional de que se tem notícia é a cristã, porque os apóstolos disseram no seu credo: “Creio na comunhão dos santos”.

Os apóstolos entenderam que o fato do Espírito Santo de Jesus Cristo penetrar dentro de nós, batizando-nos, tornava uma internacional, ou seja, passávamos a ser o mesmo povo, independentemente da língua que falássemos, da comida que comêssemos ou da roupa que vestíssemos. Nós, agora, somos habitação do Espírito Santo.

Os apóstolos disseram então que o Espírito Santo criava em nós uma mesma comunhão dos santos, que transcendia fronteiras, continentes, nações, línguas, e inclusive, culturas locais, porque os apóstolos estavam nos ensinando que nós nos reconheceríamos aonde quer que nos encontrássemos. Não por falarmos a mesma língua, vestirmos a mesma roupa, comermos a mesma comida, mas por sabermos que tínhamos, cada um em si, o mesmo espírito, a terceira pessoa da trindade, o Espírito Santo habitava em nós. Então nós estenderíamos a benção de comunhão uns para com os outros, nos consagraríamos como filhos de Deus e nos abraçaríamos como irmãos e irmãs, porque nos reconhecíamos como a Igreja de Cristo, a internacional cristã que abriga homens e mulheres de toda tribo, língua, etnia, cor e forma.

A internacional cristã, aqueles que foram batizados pelo Espírito Santo. Qual é a cultura desse povo? Como que eles são, gente? Esse povo é sal da terra e luz do mundo. O que isso significa? Sal fala do caráter. Jesus disse: “Vós sois o sal da terra. Vocês não podem perder sabor”, a gente usa o sal de muitas maneiras e inclusive nas nossas pregações, e não poucas vezes, a menção do sal como aquele que traz tempero e produz sede.

É verdade, o sal tem toda essa capacidade, mas no tempo de Jesus o sal era um fator preponderantemente de sobrevivência, porque a mulher palestina sabia que nada conservava melhor os alimentos e garantia a sobrevivência do que uma boa mistura de sal e sol, portanto, ele era como a nossa geladeira: usado para conservar alimentos. O sal impedia o apodrecimento, a deterioração. Nós somos o sal da terra, uma das nossas missões é impedir o avanço da maldade, pelo contrário, devemos fazê-la retroceder, impedir a deterioração da sociedade, a perda dos seus valores e os objetivos de existir. Esse é um grande papel nosso como sal, garantir que a humanidade se mantenha gente, como ser humano e que se mantenha como imagem e semelhança de Deus. Então, não impede a deterioração, pelo contrário, faz com que o mal se afaste, que a maldade retroaja e a luz avance. Portanto, esse é o nosso papel.

Ele tem a ver com caráter que a gente não pode perder de jeito nenhum. A nossa santidade, honestidade, correção, capacidade de manifestar Jesus Cristo onde quer que nós estejamos, de manifestar o seu amor, bondade, honestidade, honra, paixão pelos homens, dedicação e a sua tão grandiosa salvação, redenção extraordinária, indiscutível, inominável de tão elevada que é e de glória que nunca murcha nem se apaga. Esse é o nosso papel, nós somos sal e garantimos justiça, honra, decência, honestidade, transparência, verdade, porque só a verdade liberta: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”

Nós não transigimos, não fazemos negociatas, nós nos mantemos lúcidos e lutamos para que a sociedade e a humanidade se mantenha lúcida e haja entre os seres humanos caráter, honestidade, fidelidade, solidariedade, comunhão, consciência da interdependência humana. Então, sendo assim, nós aprimoramos leis.

Sou presidente da Missão Kairós, nós estamos em todos os cinco continentes em uma missão brasileira, fundada pelo padre Waldemar de Carvalho, que já está na glória. Lembro-me de um missionário da Índia que contou ter conhecido um irmão indiano que conheceu o missionário Guilherme Carey, ou seja, seus pais ou bisavós conheceram o Guilherme Carey. A história da família dele é passada de geração em geração, sendo ele da quarta geração.

Esse missionário brasileiro pergunta ao missionário indiano, da quarta geração de cristãos, quem era o Guilherme Carey, que história ele tinha. Nessa hora, ele faz um gesto de reverência e diz: “O irmão Guilherme Carey iluminou a Índia. Graças ao irmão, nós paramos de matar as viúvas, passamos a cuidar melhor das crianças, nossas leis foram aprimoradas e ele não só traduziu a Bíblia para a língua hindi, como traduziu toda a coleção médica, enciclopédias. Tudo que o Ocidente tinha de luz ele traduziu para a nossa língua. Ele iluminou a Índia”. Isso é ser sal da terra e luz do mundo.

Por causa daquele homem, as mulheres deixaram de serem queimadas vivas com os seus maridos que morriam. O Guilherme Carey muda isso, traz um novo caráter, uma nova consideração sobre a humanidade, com o sal nós impedimos o avanço da maldade, com a luz nós fazemos a maldade retroceder. Esse é o nosso caráter, foi assim que o Guilherme Carey fez e tantos outros.

Certa vez estava assistindo a entrevista de um filósofo não cristão e lhe perguntaram: “Os cristãos são um problema para a questão dos direitos humanos?” E ele disse: “Meu amigo, sem os cristãos nós não teríamos nenhuma noção de direito humano. Antes dos cristãos as crianças eram vendidas, as mulheres eram tratadas como meros objetos e os idosos eram simplesmente jogados na sarjeta; os cristãos mudaram isso no mundo. Disseram que devíamos honrar pai e mãe, que as mulheres eram também criaturas à imagem e semelhança de Deus, que tinham igualdade com os homens, que Deus amava a todos, que todos eram potencialmente filhos de Deus, que todos eram convidados ao arrependimento, ao novo nascimento, que Deus não fazia acepção de pessoas, que as crianças tinham que serem preservadas, porque Jesus disse que não podiam ser desviadas de jeito nenhum, que Deus não tomaria por inocente quem quer que fosse, que prejudicasse ou escandalizasse uma criança.”

Toda a Idade Moderna que é tida como a Era dos Direitos Humanos deve a sua existência aos cristãos, porque os cristãos triunfaram. Os direitos humanos se estabeleceram, os cristãos nos ensinaram que o ser humano é digno pelo simples fato de existir, porque os cristãos acreditam na graça, que ninguém é salvo por mérito algum, que todo mundo é sal e pela graça sois salvos mediante a fé. Isto não vem de vós, é presente de Deus, não de obras para que ninguém se glorie, é dom de Deus.

 Então ele disse que sem os cristãos não haveria nenhuma noção de direito humano, toda a noção de direito humano que existe na consciência humana, da sociedade moderna nasceu das escrituras judaicas cristãs e especificamente da pregação cristã, os cristãos mudaram a face do ocidente. Isso é cultura cristã, então quando nós falamos em Cultura Gospel, estamos falando da cultura da Palavra de Deus, porque é isso que significa gospel: “dizer a palavra de Deus”.

Eu me lembro de um analista falando sobre o clamor do povo árabe por democracia, por igualdade, por justiça e alguém perguntou: “Como o senhor explica essa primavera?” Ele disse: “São as ideias dos cristãos.” E o repórter disse para ele: “Eles não estão se tornando cristãos.” E o homem disse: “É verdade, eles não estão se convertendo aos cristãos, mas estão se convertendo às ideias dos cristãos, porque só os cristãos gritam por liberdade, democracia, independência, pelo fim da escravidão e emancipação humana, só eles não se submetem a opressão. São os cristãos que dizem de manhã, de tarde e de noite que Cristo os libertou, e que aqueles que são os libertos por Cristo, são verdadeiramente livres e que os seres humanos nasceram para ser livres”.

Então ele disse: “Como os cristãos usam muito bem as redes sociais, os povos de outras partes do mundo através da internacional, da nova rede virtual de encontro dos seres humanos, estão absorvendo a ideia dos cristãos, de que o homem nasceu para ser livre, de que ninguém pode ser escravo ou oprimido, tratado como se fosse indigno, porque todos os seres humanos são dignos porque criados foram na imagem e semelhança de Deus”.

Isso é cultura cristã. Ter um dia e uma semana em que se fala sobre essa cultura é ter uma semana em que se fala verdadeiramente de liberdade, dignidade, respeito, honra a mulher, ao ser humano, idoso, criança, pai de família, noção de comunidade e família. Isso é a Cultura Gospel.

É a cultura da democracia. Lembro-me uma vez que fui convidado para falar sobre democracia participativa. Fui e disse à pessoa que havia me convidado - num ambiente não cristão - que havia feito muito bem em convidar um cristão para falar sobre democracia.

Falei com eles sobre a eleição dos diáconos, que os apóstolos promoveram lá no Ato dos apóstolos. Então eu disse: “As mulheres helênicas estavam sendo preteridas na distribuição dos bens, dos víveres e os apóstolos foram chamados, eles fizeram uma coisa surpreendente, eles reconheceram que as mulheres tinham direitos. Vejam, em uma época em que as mulheres não eram nem contadas, os nossos apóstolos, cheios do Espírito Santo, reconheceram que as nossas mulheres não só deveriam ser contadas, como também tinham direitos e que eles deveriam ser satisfeitos”.

Naquele momento em que eles reconheceram o direito das mulheres, deram um salto de mais de mil e seiscentos anos. Também reconheceram que tinham limitações, numa época de autoritarismo, de autocracia, de imperadores cruéis, onde os donos do poder não admitiam serem questionados, advertidos ou exortados a admitirem suas insuficiências. Os apóstolos admitiram e disseram: “Nós temos como cuidar das orações e da palavra e ao mesmo tempo da mesa, nós não somos suficientes para tudo isso”.

Ainda foram mais longe, disseram: “Nós vamos distribuir o poder, nós vamos abrir mão do poder absoluto, delegar o poder aos diáconos”. Aquela era uma época em que os apóstolos poderiam ter dito: “Nós vamos orar, o Senhor vai nos dar o nome de sete homens e nós vamos então indicá-los como diáconos”.

Quem questionaria os apóstolos? Ninguém. Quem diria aos apóstolos que eles estavam equivocados? Os apóstolos andaram com Senhor Jesus Cristo, verdadeiro homem, verdadeiro Deus. Mas eles foram mais longe, disseram: “Elejam”. Em uma época em que o César estava destruindo o que restava da república de Roma e estava transformando o senado romano em uma mera piada, os nossos apóstolos estavam nos ensinando a eleger livremente os diáconos, que garantiriam a justiça no povo de Deus. Então, homens e mulheres, pela primeira vez na história, votaram livremente.

Pela primeira vez, cada ser humano, independentemente do seu gênero, valeu um voto, porque os apóstolos fizeram assim. Sete homens, cheios do Espírito Santo e eles cuidaram desse negócio, porque nós vamos cuidar da mesa, da palavra e da oração. Os cristãos sabem o que é democracia. Nós a recuperamos e aprofundamos, porque na mão dos gregos era democracia da elite e nas mãos dos cristãos era democracia do povo.

Isso porque nós acreditamos que Deus fala por meio do seu povo. Isso é Cultura Gospel, é muito mais do que a nossa música, embora ela seja extraordinária.

Eu levei uma vez um vídeo, que se chamava “Música das Religiões”. Vinha uma religião e sua música monótona, a de outra religião um grito angustiante, parecia que estavam se autoflagelando. Então, aparece à fé cristã e a música começa: “Rei dos reis, Senhor dos senhores, e ele reinará para sempre, aleluia”. Essa é a cultura cristã e gospel, a exaltação de Jesus Cristo como Senhor, é a dignificação do ser humano como imagem e semelhança de Deus.

A construção da democracia, um presente dos cristãos ao mundo, a consciência de direitos que o ser humano é intrinsecamente digno, porque Deus o ama, Pai, Filho e Espírito Santo. Deus os ama de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu filho para julgar o mundo, mas para salvá-lo.

É daí que surge a nossa música, poetas, poemas, amor, serviço, socorro, a salvação vinda do Deus dos deuses, do Senhor dos senhores. Isso é extraordinário e mudou a história. Conta-se que Beethoven recebia a ajuda de uma senhora que corrigia as partituras para ele e passava a limpo. Certa vez, ele deu uma partitura para a senhora modificar e ela passando a limpo, viu uma nota que achou que poderia corrigir e então ela o fez.

Entregou a partitura para Beethoven após passar a limpo, então ele bateu o olho e disse: “A senhora mexeu nessa nota.” E ela respondeu: “Mas eu achava que assim ficaria melhor a harmonia.” E ele disse: “Então coloque a nota que eu pus.” E ela: “Mas por quê?” Então ele respondeu: “Porque essa música eu recebo de Deus, ele me diz a música que quer ouvir”.

Isso é Cultura Gospel, essa é a nossa oração: “Pai nosso que estais nos céus; o que o Senhor quer ouvir? Qual é a sua vontade? O que queres fazer na Terra? Que seja feita a tua vontade; Bendito seja o teu nome, glorificado seja para sempre”.

É maravilhoso estar numa Casa como esta, Casa do povo e entender que este local só existe porque Deus plantou um povo como o nosso, por isso, a autocracia desapareceu como legítima no Ocidente. A democracia se sobressaiu, as mulheres passaram a ser honradas, as crianças passaram a ser valorizadas e cuidadas, a noção de família surgiu, a liberdade raiou no horizonte do universo, do mundo, porque Deus plantou um povo como o nosso, à custa do sangue do cordeiro de Deus, que tira o seu povo do pecado do mundo.

A esperança raiou e o sol da justiça nasceu trazendo salvação nas suas asas, porque Deus plantou a igreja para o povo que fala a sua palavra.

A música mudou. O que era mera lascívia deu lugar à glória, ao excesso, ao sublime, ao louvor e a adoração. Isso é muito mais do que as músicas que cantamos, do que as nossas obras. Isto é, fruto da vitória do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.

É um privilégio estar aqui, porque quando eu olho para esta Casa, concordo com o deputado, que ainda tende a aprimorar o seu papel, eu fico pensando: “Esta Casa é fruto da nossa história, nós fizemos isso no Ocidente, trouxemos o desabrochar da democracia, escrevemos as Cartas Magnas, elaboramos Constituições, construímos nações livres, em nome de Jesus Cristo. Por causa da sua morte, sua ressurreição, sua vitória, do seu Santo Espírito, a terceira pessoa da trindade que mora em nós. Fizemos isso e nós temos de lutar para que esta Casa seja aquilo pelo qual os apóstolos lutaram, uma Casa onde a justiça seja feita.” Esta Casa em que os deputados e deputadas sabem que é de diáconos, que são eleitos para que a justiça se faça, seja mantida e garantida. Que todos nós, irmãos e irmãs, nos lembremos disso.

Essa é a nossa missão e o nosso papel, e até que todos os joelhos se dobrem e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, nós continuaremos nessa estrada para que a justiça corra como um rio que nunca seca, porque essa é a nossa cultura. Que Deus nos abençoe.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Essa Cultura Gospel que a gente pretendeu marcar posição nesta Casa, para que nós cristãos pudéssemos deixar a nossa marca, ter oportunidade e o nosso projeto para esse ano e eu quero pedir a ajuda de cada um de vocês, de cada ministério que está aqui, cada uma das cidades, eu queria pedir que em 2017 nós fizéssemos da Semana da Cultura Gospel, que fossemos para as praças. Devemos ver o nosso mandato e analisar o que podemos fazer.

Que a gente pudesse, de fato, levar o que já acontece no dia a dia, mas organizasse nessa semana e pudéssemos ocupar. Que a Cultura Gospel e o nosso jeito de ser, o que nós queremos para esta cidade, que a gente possa levar uma de forma organizada, que ninguém efetivamente vai prestar atenção, mas que eu tenho certeza que a gente pode fazer a diferença.

O meu mandato em 2017, deve começar a ver a partir de janeiro, efetivamente, organizar essa cultura e essa Semana da Cultura Gospel. Eu quero agradecer a este irmão, pastor Ariovaldo Ramos, e queria convidar o Ministério de Louvor e Esperança para entoar dois louvores para a gente.

Enquanto o pessoal se organiza, eu quero agradecer ao pastor Elias de Oliveira Bispo, irmãozinho nosso, da Assembleia de Deus e Esperança, assim como a pastora, Isabel Cristina de Oliveira Bispo, por terem organizado esse louvor para gente, ao coral e a orquestra, aqui fica registrado o nosso agradecimento.

 

O SR. - Glória a Deus! Virou Casa de Deus, virou igreja, mas chegou ao povo de Deus. Viemos aqui adorar o nome do Senhor e Cultura Gospel já foi definido por tudo que é. Enquanto o povo de Deus está chegando, algumas pessoas foram chamadas para falarem sobre a Cultura Gospel, para darem entrevistas. Que coisa chique! Eu estava próximo de uma das pessoas e enquanto eu ouvia alguém perguntar: “O que é Cultura Gospel?” Foi explicado aqui na Palavra de Deus que é o reino de Deus sendo impetrado onde quer que a igreja de Deus chegue, este lugar virou Casa de Deus e estamos aqui para declarar que ele é

Deus abençoe a vida do deputado Luiz Fernando por essa iniciativa e que ele abençoe o que já foi realizado em São Bernardo do Campo, Cultura Gospel lá existe e que isso se alastre por todo o país e nação. Estar aqui no lugar onde muitas coisas são decididas em prol deste estado e dizer que Jesus é Senhor, mas não estamos aqui para apenas passar neste lugar e sim o marcar com a presença do nosso Deus, que já está aqui e habita em meus louvores. Vamos declarar em nome de Jesus que ele seja aclamado. Glória a Deus.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Glórias ao nosso Deus, eu quero agradecer ao Ministério de Louvor e Esperança e, antes de dar prosseguimento, já convidar o Coral Esperança para estar entrando e ocupando. Enquanto eles se organizam eu gostaria de citar e agradecer, porque hoje nós estamos tendo a visita do deputado estadual Wanderley Dallas, do Amazonas, que está aqui conosco, acho que veio ver o bispo Kennedy, seu conterrâneo. Queria agradecer o Udine Verardi, representando o deputado estadual de São Paulo, Antonio Salim Curiati. Quero mencionar e agradecer a presença do meu irmãozinho Ramon Velasquez, ex-prefeito de Rio Grande da Serra, quero dizer que a sua barriga está muito elegante.

Deus tem levantado muitos políticos, cristãos, evangélicos e hoje nós temos vários deles aqui: quero saudar o meu irmão Samuel Vasconcelos, vereador de Guarulhos, agradeço a sua presença ao lado desse grande maestro; o pastor Gilvan Passos, também vereador de Guarulhos; o nosso irmãozinho do Ministério Esperança, vereador Reginaldo Burguês, de São Bernardo; e o vereador do Rio Grande da Serra, Israel Mendonça. Hoje, são poucos os vereadores que estão aqui, mas Deus tem levantado políticos que têm feito a diferença.

Eu costumo dizer que o nosso partido é o reino. Citei pastores e vereadores do PSDB, do PT, PMDB, PSD, mas todos são vereadores cristãos e que, se Deus quiser, onde estiverem, hão de fazer a diferença e levarão a nossa cultura cristã de sal e luz.

Agora convido o Coral Esperança para conosco apresentar dois louvores ao nosso Deus.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Mais uma vez quero agradecer ao Coral Esperança pelos louvores, pelas orações. Esta é a Cultura Gospel.

Neste momento, com o fundo musical, quero prestar uma homenagem da Assembleia Legislativa a todos aqueles e aquelas que contribuem para a difusão da Palavra de Deus, que contribuem com a nossa cultura evangélica.

Quero, começar prestando a homenagem ao pastor Ariovaldo Ramos, que está aqui ao meu lado.

 

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- É feita a homenagem. (Palmas.)

 

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 O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Neste momento transfiro a Presidência para onde vamos continuar prestando essas homenagens.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Convido para receber a sua homenagem o apóstolo Rogério Ricardo de Jesus Basílio; bispa Ana Paula Fortunato Basílio; o apóstolo Washington Martins Júnior.; bispo Domingos Cristiano Azevedo; bispo Kennedy da Silva Braga; bispa Deize Dely Ribeiro Braga; bispo Luiz Paulo Filiputti; bispo Raimundo Umbelino Rosa; evangelista Valter Martins de Camargo; missionária Fábia Koiamba; missionária Ana Rosa Koimba; pastor Ademir Mendes Campos; pastor Anderson Pereira; pastora Tânia Paz de Carvalho; pastor André Rodrigues da Silva; pastor Anistaldo Luiz Lopes aqui representado pelo pastor Henrique Filho; pastor Antenor Agostinho Ferreira; pastora Maria de Lurdes Ferreira; pastor Antonio Barbosa Boto; pastor Antônio José dos Santos Silva; missionária Adriana Ferreira dos Santos Silva; pastor Carlos Roberto dos Santos; pastor Cícero José Soares; pastor Cleidimilson de Castro da Silva; pastor Deivison Santos; pastor Douglas Costa das Neves; pastor Elias de Oliveira Bispo; pastora Isabel Cristina de Oliveira Bispo; pastor Eliézio Ferreira da Silva; pastora Keitmy Pacheco Ferreira; pastor Erich Ulbrish; pastor Eudes Ângelo de Almeida; pastora Edna Araújo de Almeida; pastor Fábio Aparecido da Cruz; pastor Francisco Fernandes Rumão; pastora Leila de Oliveira Rumão; pastor Gilson Francisco de Oliveira; pastor Gilvan Passos Leite; pastor Humberto Cardoso; pastor Irapoan Garret; pastor Ivanilson Alves de Lima; pastor Jair Alves; pastor João Proença da Silva; pastor Jorge Luiz de Souza; missionária Sueli Herculano de Souza; pastor José Augusto Carrasco Gusmão; pastora Nadia Yona de Sá Gusmão; pastor José Carlos Vertematti, pastora Neusa da Silva Quintão Vertematti; pastor José Dário Soares; pastor José Ideildo da Silva; missionária Ângela dos Santos Silva; pastor José Valter Vaz Nascimento; missionária Cláudia da Silva Nascimento; pastor Josias Ferreira da Silva; pastora Solange Gonçalves Ferreira da Silva; pastor Kaique Nicolau de Lima; missionária Viviane Cássia dos Santos Lima; pastor Lindomar Pereira Neves; pastor Milton Gerônimo Correa Silva; pastor Nemias de Oliveira; missionária Marlene de Souza Moreira Oliveira; pastor Onesio Ribeiro de Souza; pastor Paulo de Tarso Ribeiro de Souza;pastor Paulo Henrique dos Santos Reis; missionária Janaína Pereira dos Reis; pastor Pedro Marques Umbelino Rosa; pastor Raimundo da Silva;pastor Roberto Ramos Soares; missionária Jaci Francisca de Oliveira Soares; pastor Roberval Hermínio dos Santos; pastora Solange Barboza; pastor Rodrigo da Silva;pastor Samuel Vasconcelos; pastor Sérgio Marques Correa de Oliveira; pastora Maria Fernanda Ribeiro de Oliveira; pastora Alessandra Lopes; presbítero Elizeu Pedro Silva; regente Davidson Alves Verdeiro; regente Lucinda Fernandes Ferreira;regente Willians Rodrigues Cruz; regente Zilanda Renilda Alves;reverendo Jether Ernesto Cardoso; pastora Enir Mendonça Cardoso; reverendo Tiago Escobar Azevedo; reverendo Wagner dos Santos Ribeiro e reverenda Angela Ap. Balbastro Ribeiro; missionário Rudney Benedito da Costa Junior; missionário Sandro Rogério dos Santos; pastora Elinea Gomes de Jesus; missionária Maria de Fátima Libariano; pastor Vilson José Sarolt Junior; missionária Maria de Lourdes Condé; maestro Marcos Ferreira; maestro Samir Alves; Alexandre Cavalcante e pastor Rudney Romano.

 

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- São entregues as homenagens. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quero agradecer a orquestra. Há algum pastor entre nós que não se identificou na porta? O silêncio me faz crer que não.

Agradeço cada pastor, cada pastora, bispo, bispa, reverendos, maestros, todos que estiveram conosco.

Como estamos comemorando o Dia da Cultura Gospel, quero propor mais um louvor, a saideira de hoje.

Convido o cantor Moses para fazer esse louvor. Ele é norte americano, está no Brasil trazendo a cultura gospel americana para cá. Essa é a Cultura Gospel.

 

O SR. MOSES - (Com tradução simultânea.) Amém, povo de Deus!

Quero agradecer por este país maravilhoso que temos aqui e por também estar fazendo parte desse congresso.

Peço-lhes um favor: antes que a gente vá embora, coloque a mão na mesa em que está sentado e ore pela pessoa que senta nessa cadeira todos os dias e que faz as leis deste país, e que ela tenha Jesus Cristo em seu coração. E não somente pela pessoa que senta nessa mesa, mas pela pessoa que sentará depois. Porque essa é uma das posições mais importantes deste país. Se essa parte cair, todo o país cairá.

Estamos sempre esperando as melhores leis de todos os tempos e a melhor lei que é Jesus Cristo, porque quando Ele voltar, não vamos ter que escrever mais nenhuma lei. Não teremos mais a responsabilidade de cometer algum erro, mas até lá essas pessoas terão que colocar Jesus Cristo em seus corações antes de assinar os documentos, porque a simples assinatura pode destruir uma vida ou pode levantar o país por um melhor lugar que nunca esteve antes.

Por favor, ore por alguns minutinhos: “Senhor Deus, muito obrigado por este local, pelas pessoas que deram as suas vidas para conseguir que este país fosse livre, porque sem Jesus Cristo nunca seríamos livres. Sem Jesus Cristo nosso país pode afundar em um buraco. Mas Jesus nos libertou antes, nos liberta hoje e nos libertará no futuro, para sempre, para sempre.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Quero agradecer ao Moses, mas também quero agradecer ao Zé Maria. Zé Carlos, você fez uma segunda voz fantástica.

Agradeço este grande coral e convido todos que estão na galeria, pastores e pastoras, para o coquetel que será servido na saída.

Quero antes de finalizar, pedir ao reino para que a gente possa, em 2017, jogar isso para todo o nosso estado, contar com vocês para essa missão. Quero agradecer muito ao pastor Ariovaldo Ramos, em nome do reverendo Wagner, presidente do Conselho de Pastores da cidade de São Caetano a presença de cada pastor e pastora, cada reverendo e reverenda, missionários, bispos, bispas.

Quero agradecer muito ao pastor Elias que nos contemplou, junto com a pastora Isabel - que comandam a Assembleia de Deus e o Ministério Esperança, da cidade de São Paulo - com a orquestra, com o coral, com o grupo de louvor, quero agradecer a vocês por isso.

Queria pedir a permissão para convidar o bispo Kennedy para que pudesse subir e fazer uma oração de encerramento. Queria pedir que pudessem ligar aquele microfone, porque o bispo vai usar o púlpito para fazer essa oração.

 

O SR. KENNEDY - Peço a todos que se coloquem de pé.

Deputado, eu já ia pedir um aparte, dizem que na Casa são só cinco minutos que se tem para um aparte. Nós não somos representantes em nomeação “ad hoc”, mas eu quero me colocar aqui na figura de pastor, servo do Deus vivo para agradecer a sua iniciativa, nós não poderíamos sair daqui hoje sem reconhecer a grandeza de Deus no teu coração, por estar fazendo essa homenagem a nós pastores, à comunidade cristã evangélica gospel no estado de São Paulo, então nós sabemos do poder. Há poder por intermédio desta Casa na legislação deste estado, mas nós precisamos cada vez mais de homens de Deus que realmente decidam fazer acontecer.

Eu tenho certeza de que esse seu pedido final de fazer com que isso exploda no estado de São Paulo com certeza será levado em conta, porque nós não só temos pastores aqui, nós podemos entender que nós temos ovelhas, que são discípulos e eles realmente seguem alguém e aquilo que é determinado por Deus. Então, eu quero agradecer.

Mandei uma palavra para Cris agora: por trás de um grande homem líder há com certeza uma grande serva do Deus vivo. Então Cristiana, nós louvamos a Deus pela sua vida e nós sabemos que a Cultura Gospel entrará nos lares das famílias do estado de São Paulo. Nós temos entendimento de que há alegria quando se celebra a cultura de Deus sobre a Terra e é isso que nós queremos. Olhando para vocês, ano no que vem quando nós estivermos aqui. Posso ouvir um “Amém”? Você já estará carregando o fruto dessa cultura que tem que se passar de geração para geração, porque vocês já serão avôs de fato e de direito. Então, vamos orar povo de Deus.

Dr. Luiz, muito obrigado e Deus te abençoe.

 

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- É feita a oração.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ FERNANDO - PT - Esgotado o objeto da presente sessão, esta Presidência agradece às autoridades, à minha equipe, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria-Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa, e das Assessorias Policiais Civil e Militar que, bem como, a todos aqueles que colaboraram para este evento.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 58 minutos.

 

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