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20 DE FEVEREIRO DE 2017

003ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO SENHOR DANIEL MENDEZ, PRESIDENTE E FUNDADOR DA SAPORE, EMPRESA QUE REPRESENTOU SÃO PAULO NA GASTRONOMIA OLÍMPICA, PELOS INESTIMÁVEIS SERVIÇOS PRESTADOS A SÃO PAULO E AO BRASIL

 

Presidente: FERNANDO CAPEZ

 

RESUMO

 

1 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que convocara a presente sessão solene, com a finalidade de prestar "Homenagem ao Senhor Daniel Mendez, Presidente e Fundador da Sapore, Empresa que representou São Paulo na Gastronomia Olímpica, pelos inestimáveis serviços prestados a São Paulo e ao Brasil". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

2 - SILVIO HIROSHI OYAMA

Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, saúda os presentes. Elogia o presidente Fernando Capez. Menciona honra por participar da solenidade. Narra breve histórico profissional, intimamente associado ao empreendedorismo, antes de ingressar nos quadros do Ministério Público. Ressalta a relevância da atividade empresarial. Faz reflexão filosófica a respeito da importância da figura paterna na educação do filho. Enaltece a instituição familiar. Rende elogios a Daniel Mendez.

 

3 - MÁRCIO MORAIS

Jornalista, saúda os presentes. Mostra-se honrado por participar da solenidade. Reflete acerca da crise político-econômica vivenciada pelo País. Atribui especial valor ao trabalho. Parabeniza o homenageado, em nome da imprensa. Assevera que faz-se necessária a ousadia na seara empresarial. Afirma que elogia o País, quando em viagens internacionais.

 

4 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Anuncia a exibição de vídeo institucional da Sapore.

 

5 - DANIEL MENDEZ

Presidente e fundador da Sapore, saúda os presentes. Agradece à Presidência pela homenagem a ele destinada. Manifesta-se honrado por participar da solenidade. Assevera que sente-se brasileiro, apesar da origem uruguaia. Reflete acerca da valorização da família e do trabalho. Acrescenta que servir pessoas é vocação. Comenta sua origem humilde, o que favoreceu, sobremaneira, a valorização do trabalho. Aduz que a Sapore economizou cerca de 60 milhões de reais durante as Olimpíadas. Faz reflexão sobre o crescimento da Sapore. Discorre sobre a importância de valores em prol do desenvolvimento do País.

 

6 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Anuncia a entrega de Diploma de Honra ao Mérito ao homenageado. Lê o teor da homenagem. Tece considerações sobre dificuldades vivenciadas pela atividade empresarial. Cita fala de Winston Churchill, a criticar o pessimismo e enaltecer o otimismo. Narra passagem filosófica a respeito do aproveitamento de oportunidades. Faz agradecimentos gerais. Enaltece a relevância da solenidade. Encerra a sessão.

 

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- Abre a sessão o Sr. Fernando Capez.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sessão solene com a finalidade de prestar homenagem ao Sr. Daniel Mendez, presidente e fundador da Sapore, empresa que representou São Paulo na Gastronomia Olímpica, pelos inestimáveis serviços prestados a São Paulo e ao Brasil, sobretudo no momento em que o agronegócio e o valor agregado à produção surgem como saída para a crise.

Chamamos para compor a Mesa principal dos trabalhos o Sr. Juan Quirós, presidente da SP Negócios, que aqui representa o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria Jr.; chamamos também para prestigiar este evento o procurador de Justiça, juiz e presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, Dr. Silvio Hiroshi Oyama; o jornalista responsável pelo programa Turismo Paulista, exibido pela TV Assembleia, cujo objetivo é estimular e fomentar a atuação empresarial no turismo, Márcio Moraes. Agora, com especial carinho, peço a todos que recebamos com uma calorosa salva de palmas nosso homenageado, presidente e fundador da Sapore, Daniel Mendez. (Palmas.)

Também se encontra aqui presente o Sr. Antonio Guimarães, diretor superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas, nosso agradecimento como brasileiros por toda esta representação e atuação neste tão importante ramo para o nosso País. Carlos Henrique Lobão Pegurier, presidente da Wide. Como se sabe, a Sapore se destacou no fornecimento de produtos alimentícios aos atletas olímpicos na Olímpiada de 2016 no Rio de Janeiro, e já está convidada a disputar o fornecimento de alimentos para a próxima Olímpiada, então não poderia ser diferente, é o vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, que aqui representa tanto o presidente Reinaldo Bastos Carneiro, quanto o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, o Sr. Américo Calandriello Junior. Está presente também o Sr. Aderbal Alves Nogueira, presidente da Pro-Nutri. Solicito palmas coletivas. (Palmas.)

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta não é uma sessão comum e qualquer, é uma sessão solene. Sendo assim, ela obedece à rígida forma sacramental dos termos do Regimento Interno desta Casa. Uma sessão solene só pode ser solicitada por deputado em exercício em seu mandato nesta Casa de Leis, que é a maior Assembleia da América Latina, e o segundo maior parlamento do País, menor apenas que o Congresso Nacional. Feita a solicitação por um parlamentar - deputado estadual - ela percorre órgãos internos e depois, se autorizada, é convocada com exclusividade pelo presidente da Casa.

Há sessões solenes que são propostas e acabam não autorizadas, porque não preenchem os requisitos de notório interesse público e social. Esta foi uma solicitação que teve como inspiração reconhecer o valor de um brasileiro que atua no segmento empresarial. Esta Assembleia homenageia artistas, intelectuais, pessoas com destaque na área jurídica, na área de engenharia, arquitetura, medicina e por que não homenagear pessoas que empreendem, geram riquezas, recolhem tributos e atuam com ética e responsabilidade social, com isso colaborando e contribuindo para o crescimento de nosso País? Por isso, foi autorizada por unanimidade a sessão solene para prestar homenagem ao Sr. Daniel Mendez, presidente e fundador da Sapore, empresa que representou São Paulo e o Brasil na Gastronomia Olímpica, pelos inestimáveis serviços prestados ao nosso País.

Comunicamos a todos os presentes que, por esta razão, esta sessão solene é realizada no Plenário Juscelino Kubitschek, o principal, em que os senhores tomam assento nas cadeiras dos deputados, onde eles votam projetos e a Constituição de 89. Esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web, e será transmitida pela TV Assembleia neste domingo, dia 26, em horário nobre, às 21 horas. Quem tiver a NET, se o sinal não cair, como de costume, aperte no canal 7; pela Vivo - canal 9 e pela TV Digital Aberta - canal 61.2. Então domingo, nove horas da noite, vamos assistir a nós mesmos e nosso homenageado no canal sete da NET.

Convido todos - inclusive você, Nelsinho - para que, em pé, ouçamos o Hino Nacional Brasileiro.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Para falar em nome das autoridades da Justiça, convido o procurador de Justiça, juiz e presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, Dr. Silvio Hiroshi Oyama, para sua saudação.

 

O SR. SILVIO HIROSHI OYAMA - Boa noite a todos. Cumprimento inicialmente meu amigo e colega de Ministério Público, grande procurador de Justiça e promotor que foi, principalmente na área de difusos, e além de tudo um grande parlamentar. Talvez V. Exa. não saiba disso, mas na ocasião da minha escolha pelo Ministério Público, eu prestei o concurso em que você foi o primeiro colocado. Por contingência do destino, eu não consegui nem o último lugar neste concurso, entrando no posterior. Isto teve uma coisa boa no final, porque os concursos do Ministério Público, em razão da curta distância, nos aproximou ainda mais. Eu tenho muito mais contato com os promotores do concurso de V. Exa. que do meu próprio concurso, isto é uma coisa boa.

Sempre que tenho oportunidade vir a esta Casa, a maior Casa de Leis do Brasil, não canso de deixar bem claro minha admiração por Vossa Excelência. Conheço sua história, seus pais, e tive a felicidade de também, por questão do destino, residir no mesmo prédio que seus pais moravam. Vim agora, por força da Presidência do Tribunal de Justiça Militar, a ter mais contato com seu irmão, que também foi o primeiro colocado no concurso da magistratura. Quer dizer, quando falam que a inteligência é genética, eu confirmo cada vez mais isso, de forma que tenho muito orgulho em ser seu amigo.

Sempre que posso, não deixo de mencionar que um convite para estar aqui nesta Casa de Leis é sempre uma honra, principalmente. E aí os senhores devem estar se perguntando o que um magistrado está fazendo em uma homenagem a um empresário. É exatamente isso, pelo ineditismo. Tenho estado aqui justamente para homenagear advogados, magistrados, políticos, mas é a primeira vez que estou aqui em uma homenagem a um empreendedor, isso por obra de V. Exa., de sua sensibilidade. De forma que, no meu cumprimento inicial, saúdo V. Exa. e já lhe cumprimento pela iniciativa.

Saúdo todos os demais, vou poupar os senhores da nominata, uma vez que já foi feita pelo próprio presidente. Mas saúdo a todos que compõem a Mesa, em especial o Sr. Américo Calandriello, Carlos Henrique Lobão, Antonio Guimarães, Juan Quirós e principalmente Márcio, que já conhecia há muito tempo. Estivemos em uma conversa prévia e até mencionei isso, se tem uma profissão que sempre quis... Nunca pensei em ser juiz e promotor, porque minha carreira de praticamente 30 anos foi na promotoria. Mas eu sempre quis ser ou jornalista esportivo, lhe confessei há pouco, ou jornalista de turismo, em razão dos programas que ele fazia. Não é possível, o sujeito ainda ganha dinheiro fazendo isso, é impressionante. O destino me fez encontrar com ele e fico muito feliz em saudá-lo, ele abriu portas. Hoje em dia, em qualquer canal, vemos turismo, mas tudo começou com o Márcio, e isso me deixa envaidecido de conhecê-lo agora.

Agora, gostaria de falar principalmente do homenageado. A razão que me fez aceitar o convite para aqui estar, diferentemente de outros que começaram a carreira jurídica muito cedo, eu ingressei no serviço público de forma tardia, com quase 30 anos de idade. Antes, fiz uma carreira executiva em uma empresa multinacional, por isso tenho esse olhar mais curioso para o empresário. Até confesso aos senhores que quando comparo minha vida ou a carreira com a de um empresário, me sinto até verdadeiramente covarde. Para mim foi mais fácil prestar um concurso ao Ministério Público de São Paulo, o mais difícil de ingresso ao serviço público, mas é muito mais cômodo, porque quem escolhe essa carreira não tem as dores de cabeça e percalços da vida de um empresário.

Por isso, quando me comparo com o empresário, me sinto até um covarde, poderia eu ter empreendido uma carreira de empresário? Não, porque não tenho a coragem e o empreendedorismo deles. Essa visão de que as coisas vão melhorar só vem do bom empresário. Já entrando nessa homenagem, todos aqui talvez já saibam, mas, por incrível que pareça, eu também tomei conhecimento do homenageado através de um parente que foi numa palestra dada pelo homenageado. Esta palestra chamou tanto minha atenção que depois ele me passou o link dela, e então conseguimos entender a diferença que um empreendedor, um homem de visão e fé consegue ter.

É isso, quando se pergunta da onde saiu esse sujeito bem-sucedido, que anda de carrão ou com a roupa da moda, que tem uma casa bonita - ou não - todo mundo só vê essa parte externa; não vê os caminhos que aquela pessoa teve que percorrer para chegar a esse estado. Me emocionou muito a história do pai dele. Quando, por coincidência, e a vida tem muito disso, eu o vi mencionando que o pai, em razão de ver o seu filho. Não tem pessoa que queira mais o bem do filho do que o pai, mas quando o pai menciona que em razão de suas atitudes vai vê-lo no futuro pedindo esmola ou dinheiro emprestado, quem não conhece ou tem filho e vê isso de uma maneira isolada, talvez entenda ou tenha uma análise de “Este sujeito é desumano”.

Coincidentemente, eu recebi um vídeo, talvez vocês tenham recebido também, porque o WhatsApp é uma coisa. Um vídeo da visão do filho sobre o pai, o filho todo revoltado, não gosta do pai, um perdedor. Então o pai escreve uma carta dizendo: “Você vai ser um vencedor”, algo assim. O filho lê e acha que é para ele, mas o pai fala: “Não, isso não é para você”, quer dizer, aumenta mais ainda a revolta do filho. No final ele descobre que o pai na verdade era um benfeitor, apesar de ser humilde e entregar folhetos na rua. Aquela carta que o filho a princípio pensou ser para ele, era para outro menino que morava numa instituição de caridade, e que era deficiente. Ele falou: “Essa carta foi muito importante para mim.” Então, é exatamente isso, não sabemos. Às vezes os pais não conseguem demonstrar o amor que têm e fazem isso de forma atrapalhada e até perversa, em uma visão isolada, mas não é isso. Por vezes é necessário fazer isso para que o brio da pessoa seja realçado.

Aqui, no caso, eu tenho esta certeza, pois certamente o que seu pai fez foi uma alavanca para o seu sucesso. Esta talvez seja a grande homenagem que podemos deixar aos filhos. Eu tenho que medir as palavras porque também sou pai e preciso tomar bastante cuidado, mas esta vontade por vezes insana de que o filho seja um homem de bem, e eventualmente não temos a sensibilidade de atingir isso, mas é um objetivo que sempre deve ser perseguido. Falar do homenageado, que todos aqui já sabem, é um homem com uma empresa que vale mais de um bilhão e meio, que serve mais de um milhão de refeições, seria enfadonho demais. Mas eu sempre entendo que apesar de tudo o mais importante é a família.

O ex-presidente da Coca-Cola, sempre falo disto, com o menor discurso de despedida, mencionou que a vida é um malabarismo de cinco bolas que você tem que manter no ar, sendo que uma é o trabalho, a outra é a família, a saúde, a quarta são os amigos e a quinta sua vida espiritual. Com o tempo vamos percebendo que o trabalho é uma bola de plástico e borracha, que toda vez que ela cai, volta para você. As demais são bolas de vidro, não podemos de forma alguma deixar que elas caiam, porque se caírem, irremediavelmente estarão perdidas para sempre.

Talvez o grande sucesso de um empresário, e vejo isso quando vejo sua esposa e filhos, e o maior sucesso que alguém pode ter é conseguir manter essas cinco bolas no ar, sem descolar de nenhuma, pois ao final o que vai sobrar é a família. Eu sempre uso uma frase que atribuo a autoria ao desembargador Paulo Dimas, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, que diz: “O sucesso na solidão não tem sentido nenhum.” E vejo que o homenageado é uma pessoa feliz, porque conseguiu sucesso, mas também conseguiu ter uma família maravilhosa. Este é seu maior presente, tenha a certeza disto.

Eu sempre início meu discurso mencionando que o farei breve, porque todo discurso curto é bom, mas se for curto nem precisa ser bom. Como já passei da minha hora, sei que os senhores também estão fora do horário, vou só ocupar os últimos minutos da tribuna para, em nome do meu Tribunal de Justiça Militar do Estado, render as homenagens ao Daniel. A pergunta que ficou é muito interessante, que ele faz quando passou pela crise. “E agora, Mendez?” Uma pergunta que todo mundo deve fazer quando encontra uma dificuldade. E agora Silvio, e agora Capez, e agora vocês? Porque sempre vai existir uma saída, e cabe a nós encontrá-la. Parabéns à Assembleia e ao nosso querido presidente Capez, e principalmente parabéns ao homenageado, porque ele fez por merecer. Dito isto, é a primeira vez que venho a essa tribuna para homenagear aquele que faz, que dá emprego e é empresário. Parabéns.

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Só para fazer uma pequena correção de rumo, quando ele, em um ato de humildade despropositada, disse que não tinha coragem, ele atuou em casos extremamente perigosos, que demandaram muito destemor, como no trágico sequestro seguido de morte do filho do empresário Isotta. Para chegar a juiz do Tribunal Militar, teve que enfrentar diversos casos, nos quais sofreu ameaças de morte, então, na verdade, é claro que é necessária coragem para ser empresário, mas também um covarde jamais faria o que ele realizou em sua vida profissional.

Peço que, como último discurso antes do nosso homenageado, o jornalista Márcio Moraes dirija as palavras em nome do segmento da imprensa brasileira.

 

O SR. MÁRCIO MORAES - Boa noite a todos. Primeiramente, é uma honra e um grande prazer estar nesta Casa que nos dá muito orgulho, viu presidente Capez? Vossa Excelência a conduz com muita maestria, muita honestidade e simplicidade. Através da sua pessoa, eu quero homenagear a todos os homens que estão aqui esta noite, e através da minha querida sócia Flávia Barro, quero homenagear as mulheres que aqui se fazem presente.

Capez, eu acho que é um ato de muita coragem esta noite esquecer um pouco este momento que o País está vivendo na política, um momento de certa forma ingrato, onde a política ocupa mais espaço que qualquer outra coisa, e às vezes nem sempre é um bom momento, mas para valorizar o trabalho, que é e sempre será a alma deste País. Acho que hoje, o cidadão que acorda cedo e madruga, como a maioria do povo brasileiro, que pega ônibus, metrô, lotação, tudo cheio e com muita dificuldade, chega ao trabalho e cumpre sua jornada e sai de lá com um sorriso no rosto, este sim, presidente, é aquele que deve ser sempre homenageado em uma Casa democrática como esta.

Na figura do meu querido amigo Daniel Mendez, talvez uma das pessoas que melhor ilustre aquela pessoa que acredita em um trabalho, que tem ousadia e uma história, uma biografia que se vocês não conhecem, vão conhecer um pouco daqui a pouco. Eu fico muito honrado em estar aqui nesta tribuna, presidente Capez, para falar um pouco em nome da imprensa a qual tenho orgulho de pertencer, a imprensa boa, e dizer o seguinte: “ Nós nunca podemos desistir, nós precisamos acreditar neste País, por maiores que sejam os problemas e desafios. O Brasil está na solução, nós vamos sair dos momentos delicados, mas só com trabalho, seriedade, honestidade, força, foco e fé, vamos conseguir chegar lá.”Ninguém melhor que nosso homenageado da noite - Daniel Mendez - que teve uma vida muito difícil, sei que não foi fácil, a ter gentilmente e brilhantemente. O Silvio comentou isso aqui, as pessoas quando olham para você falam que parece fácil, mas se você faz um flashback, você sabe quantas noites de insônia foram necessárias para chegar aonde está hoje.

Ao mesmo tempo você é orgulho, pelo menos para mim e para as pessoas que vieram te homenagear esta noite, quero te parabenizar em nome da imprensa, e dizer que o Brasil precisa de mais pessoas com a ousadia do Daniel Mendez e da Sapore, e precisa, presidente Capez, de gente com sua determinação em reconhecer, porque a única coisa que podemos fazer para homenagear essas pessoas é o reconhecimento, a maior virtude do ser humano.

Para encerrar, quero dizer o seguinte: “Daniel, parabéns, eu tenho certeza que você está só no início de uma belíssima trajetória, só no começo, e ainda vão acontecer muitas coisas boas na sua vida.

Presidente Capez, parabéns por esta iniciativa. Vossa Excelência está acostumado com a discussão política do Estado, mas hoje é uma noite de felicidade. Hoje estamos premiando as pessoas que trabalham e fazem deste País um país que me dá muito orgulho. O Silvio até comentou aqui, excetuando aquela parte do dinheiro, o resto é verdadeiro. Eu trabalho e viajo muito, mas sempre lá fora, quando alguém me pergunta sobre o Brasil, eu digo que esse país continua cada vez melhor. Pode vir para cá e pode investir, venha nos visitar. Vocês jamais esquecerão do nosso País.

Então parabéns a todos, eu tenho muito orgulho em participar desta sessão solene que prestigia e homenageia um brasileiro que confia e acredita neste País. Parabéns Daniel, você é o cara. Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Neste momento assistiremos a um vídeo institucional que mostra a evolução do empresário e de sua empresa.

 

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- É exibido o vídeo institucional.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Quero parabenizar a TV Assembleia, na pessoa de sua diretora de jornalismo, Patrícia Pioltini que esteve na Globo, SBT, Record e hoje nos honra com seu trabalho, por este belíssimo e justo vídeo produzido. Neste momento em que nos aproximamos do clímax desta sessão solene, eu solicito à nossa chefe de cerimonial Vera Bucheroni, que o prefeito João Doria está tentando tirar da Assembleia para levar para a Prefeitura, que acompanhe nosso homenageado até o parlatório, a tribuna oficial privativa dos deputados estaduais, mas que hoje, engalanada, se rende à excelência do nosso homenageado. Por favor, conduza-o à tribuna.

 

O SR. DANIEL MENDEZ - Boa noite a todos, realmente me sinto honrado de estar aqui com todo este aparelho e estas coisas, não estou muito acostumado. Eu queria agradecer muito pela oportunidade de estar nesta Casa, ao presidente Capez, às belas palavras do Silvio, ao meu amigo Juan Quirós, meu amigo Márcio e todos que estão aqui, em especial meus filhos e minha família, representada aqui pelo Daniel e o Lucca, que estiveram juntos desde sempre, apoiando e vivendo comigo essa jornada.

Também queria agradecer aqui aos amigos, clientes, muitos dos que fizeram as Olimpíadas, que estão aqui. Tenho muito orgulho disso. Queria agradecer muito por hoje, segunda-feira, estarem todos aqui. Recebi declarações de muitas pessoas que não puderam estar, mas agradeço a todos vocês por isso. Sinto-me muito honrado nesta Casa, por usarem essa questão do dia a dia, esta dificuldade que temos em meio a tantas situações, olhar o horizonte bom. Tem a ver um pouco com o país que venho? Pode ser, mas me considero muito mais brasileiro hoje do que uruguaio; fiquei cinco anos no Uruguai. Claro que tenho uma bela recordação e vou todo janeiro para Punta, um lugar que adoro, mas minha vida é aqui e meus filhos são daqui.

Aí vocês me perguntam: “Mas na hora do futebol você torce por quem?” Aí fica difícil, porque com os filhos e tudo isso, o coração fica partido. Mas é importante falar que em nosso dia a dia já passamos por todas as coisas. Quando saí do Uruguai ainda criança, tinham lá três milhões e meio, hoje são três milhões e 300 mil; é um país que não cresce, diminui. Então ver essas coisas e chegar aqui no Brasil com muita dedicação e muito trabalho, não só meu, mas da minha família, ter o privilégio de ter tido pai e mãe muito trabalhadores, que me fizeram entender que o valor está nisso. Nunca aprendi de outra forma, sempre através do trabalho.

Quem conhece nosso segmento, a maioria de vocês, sabe que se não tiver vocação, não funciona. Se você não estiver disposto a servir, não o faz; se não tiver prazer nisto, não faça. Não é obrigatório tê-lo, mas fazer servindo os outros é a grande questão do nosso negócio. Superar-se em cima disso é o nosso desafio. Eu agradeço muito esta homenagem. Em função das Olimpíadas, quero dizer que, no começo, vários frios na barriga acometeram a mim e nossa equipe, vários que estão aqui participaram das Olimpíadas. No começo, eu dizia: “Que acabe logo isso”, porque era muita pressão. Vocês se lembram como todo mundo falava? Eu ia ao Rio de Janeiro, via todas as transformações, e o próprio carioca falava mal do Rio de Janeiro. Eu falava: “Você não está vendo aqui?” Para chegar à Barra era uma dificuldade e parece que só eu via as coisas que aconteceram.

A Vila Olímpica ficou maravilhosa. Eu que estive em Londres posso dizer que nem se compara à nossa Vila Olímpica, além de o Rio ser maravilhoso. Nem se compara ao cenário que foi preparado para os atletas no Brasil, o que foi feito em Londres. Acontece que, no Brasil, eu vi jornalistas buscando defeitos para falar, então esse estigma no Brasil. Sinto-me honrado em ser um dos primeiros empresários que falam destes valores, trazendo algumas coisas importantes, que é reconhecimento do dia a dia. Várias destas pessoas que vocês falaram que pegam ônibus, trabalham conosco. Temos muito orgulho destas pessoas, e várias hoje dirigem nossa empresa.

Eu, quando cheguei do Uruguai aqui no Brasil, vim de uma família muito pobre; minha mãe era cabelereira e meu pai garçom, mas com muito orgulho e valor pelo trabalho. Essas foram as coisas que recebi do meu pai e da minha mãe, e digo para os meus filhos que isso é, não só na conversa, mas no exemplo de o que é o trabalho. É você terminar, fazer, passar por situações como esta na mídia, que em 2008 quase quebramos a empresa, e mal sabíamos que estávamos nos preparando para uma crise muito pior que acontece agora. Quando passamos pela crise, nos sentimos injustiçados, eu fiquei várias noites sem dormir e achava que estava sendo injustiçado, mas mal sabia que Deus estava me preservando e ensinando para uma grande crise. Certamente, se não tivéssemos passado pela crise de 2008, esta crise que se prolonga - e agora vem flashs bons pela frente - teria nos levado.

Aquelas coisas que achamos que são injustiças é porque ainda não chegamos ao final, isso é exemplo vivo disso. Tem pessoas aqui que olho e compartilharam conosco esses momentos difíceis, que acreditaram em um sonho. Acho que é isso. Agora, voltando a esta situação onde me sinto muito honrado de ter tido esse privilégio de ser homenageado, queria dar o exemplo de que no Brasil se fala muito de coisas que giram notícias, e lamentavelmente notícias que geram através de muitas coisas que vemos aí. Nós tínhamos um orçamento nas Olimpíadas de 210 milhões de reais, fizemos a melhor Olimpíada até agora com 155 milhões, ou seja, quase 30% a menos. Vocês ouviram falar da gente ou do nosso livro? Não, notícias assim não se falam, notícias que inspiram por ter sido trabalho forte, quem esteve lá soube - essas notícias não acontecem.

Certamente, se tivéssemos gastado 30% a mais teria saído uma manchete que tinha coisas ruins e más, que tinham se aproveitado e coisas parecidas. Não estou aqui para dizer se fizeram ou não, mas dizendo que nosso trabalho foi de muita luta, e graças a Deus, muito reconhecido. Corremos alguns riscos, porque se tivesse dado qualquer problema com os atletas que se prepararam por quatro anos, no mínimo isso para estar aqui, não nos queimávamos no Brasil, mas no mundo inteiro. Semana passada tivemos o orgulho de receber a delegação japonesa em Campinas, eles vieram aqui atrás de tecnologia e rastreabilidade.

Quando imaginamos que um povo organizado como os japoneses, admirados e não por acaso, vem aqui olhar como fizemos, e ficam encantados e dão declarações, como deram na mídia de Campinas e São Paulo, isso nos deixa muito satisfeitos. Mesmo estando no interior de São Paulo, hoje nós temos o Brasil inteiro, temos operações na Colômbia, no México e em breve teremos na Argentina; não vamos parar por aí. O que estamos levando junto é um sonho de mais de 15 mil pessoas e mais de um milhão de usuários diariamente, que se alimentam com nosso esforço.

Cada vez mais competimos no Brasil, mas de olho no mundo. Hoje, nós temos um trabalho que não se compara somente com as empresas que operam no Brasil, e, diga-se de passagem, nós estamos muito perto das duas maiores empresas do Brasil em termos de número de faturamento, que são as maiores do mundo. Ano passado, em um ano de crise, crescemos. Acreditem vocês: vendemos 35% de uma empresa que já era grande. A crise está aí e não é brincadeira, nossa empresa derreteu em 20%. Se olharmos em números, somos a quarta empresa do mercado, mas conseguimos encerrar ano passado com 15% de aumento.

Acredito que esse ano já estamos começando, fechamos 2016 e pretendemos continuar com isso, mas aproveitando as oportunidades. Tudo tem a ver com lembrar de onde vem, a história vocês devem conhecer. Eu vendi um carro para investir na empresa, com 30 anos. Confiei não só em mim, mas no sonho das pessoas que estavam comigo. Nunca pensei que isso traria riquezas só para mim, porque eu estaria muito pobre, mas que pudesse ser orgulho para as pessoas que trabalham lá, e que inspirasse outras empresas como muitos dos nossos fornecedores, alguns que estão aqui, que também acreditassem nessa força.

Tenho aqui alguns colaboradores e amigos, alguns empresários que admiro e quero agradecer muito pela oportunidade, dizer que vale a pena ser assim. Não é fácil, as coisas às vezes parecem que pegam fogo e que esses valores são postos à prova, mas eu posso dizer para vocês que até hoje eu não me arrependo de absolutamente nada. O que eu tenho aprendido é o que nós queremos deixar para nossos filhos, essas ações vão nos fazer ter um grande país, e tornarão possível nos orgulharmos daquilo que fazemos.

Meu muito obrigado a todos, e muito obrigado à Casa por esta homenagem. Sei que todos vocês têm histórias maravilhosas, porque convivo com muitos de vocês, praticamente todos. Tenho muito orgulho de que vocês estejam aqui, e me dando esta homenagem. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Solicito a V. Exa., Dr. Silvio Hiroshi, ao Dr. Juan Quirós e ao jornalista Márcio Moraes que me acompanhem na entrega do Diploma de Honra ao Mérito ao homenageado, empresário Daniel Mendez.

 

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- É entregue o Diploma de Honra ao Mérito.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Já é dele, mas eu pedi licença para ler o conteúdo. É um diploma com logo oficial da Assembleia, portanto, um documento oficial: “A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - portanto, não sou eu individualmente que faço a homenagem - por iniciativa do deputado estadual Fernando Capez, em sessão solene, presta homenagem ao presidente e fundador da Sapore, Daniel Mendez pelos relevantes serviços prestados à comunidade brasileira, por meio de inovações e ensinamentos do mercado empresarial da gastronomia mundial, com o seguinte lema: ‘Fazer diferente sempre para encantar o cliente.’ Voltada à produção de alimentos de alta qualidade, a empresa tornou-se a primeira multinacional 100% brasileira.

Focada na responsabilidade social, a Associação Daniel Mendez prepara jovens em estado de vulnerabilidade social para disputar o mercado de trabalho. A Sapore representou o Estado de São Paulo na gastronomia dos Jogos Olímpicos em 2016, sendo inclusive convidada para disputar as Olimpíadas de Tóquio. A atuação exemplar do Daniel Mendez e da Sapore justificam essa merecida homenagem. Fernando Capez, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - 20 de fevereiro de 2017.”

O que mais me admira no empresariado brasileiro é o respeito à geometria. Para sobreviver, o empresário necessariamente deve fazer com que a menor distância entre dois pontos seja uma reta. Muitas vezes, infelizmente, nós temos andado em uma espiral, a menor distância entre dois pontos têm sido uma espiral. Demoramos para definir a estratégia, fixar o resultado e atingi-lo. Quando vemos aqui no Brasil um empresário vencer, com tantas dificuldades, burocracia excessiva à carga tributária, sistema político confuso, insegurança jurídica, dificuldades conjunturais e estruturais, nós passamos a reconhecer quem são verdadeiros heróis, que empreendem, que se arriscam, que geram emprego, que não têm medo de buscar cada vez mais novas e maiores metas.

Eu me lembro do primeiro ministro Winston Churchill, não porque o tenha visto, mas porque meses antes de Londres sofrer o mais feroz bombardeio da aviação nazista ele dizia: “O pessimista vê em cada oportunidade apenas uma nova dificuldade, ao passo que o otimista vê a cada dificuldade uma nova oportunidade.” E assim é que se porta o empresário brasileiro que vence e faz sucesso, ele busca na vicissitude a luz para progredir e se desenvolver. O obstáculo não é um empecilho, mas uma alavanca para impulsioná-lo mais adiante. Por maior que seja a escuridão do túnel que atravessamos, só há uma certeza: se não pararmos, se prosseguirmos em nossa marcha, um dia encontraremos a luz e o merecido sucesso e realização.

Daniel Mendez, eu vejo uma história, você me vem à cabeça toda vez que eu a conto. Um sujeito estava em um calabouço, submetido a um ditador que queria acabar com sua vida, mas ele não se entregava, ele tinha fé como força que propulsionava sua ação, e a esperança como leme que o direcionava adiante. Um dia, cansado da resiliência deste prisioneiro, o ditador desceu e disse: “Vou lhe dar uma oportunidade. Em uma das minhas mãos colocarei um bilhete com a palavra culpado. Na outra mão, um bilhete com a palavra inocente. Se você escolher o bilhete com a palavra inocente, estará livre para partir, mas se pegar a mão com o bilhete de culpado será executado imediatamente”.

Nosso Daniel Mendez, aprisionado pelas dificuldades da economia, das perspectivas e de todos os desafios, olha e em um primeiro momento se desespera, porque sabia que em ambas as mãos só havia bilhetes com a palavra culpado. Qualquer que fosse a opção, ele seria executado e perderia. Na mão direita culpa, na mão esquerda culpado. O ditador não iria lhe dar nenhuma oportunidade. Mas ao dominar o desespero, ele viu naquela dificuldade uma oportunidade. Escolheu uma das mãos, pegou o bilhete, mas ao invés de abri-lo e ler sua sentença de morte, ele dobrou e o engoliu.

Para espanto do ditador, que lhe indagou: “Como saberei o bilhete que você pegou se você acaba de engoli-lo?” Ao o que ele responde: “Basta que o senhor veja o bilhete que ficou na outra mão. Se lá estiver escrito culpado, eu só posso ter pego a palavra inocente.” Notem que assim agindo, ele transformou o 100% de chance de derrota em 100% de chance de vitória, porque obrigatoriamente restaria culpado na outra mão. Assim ele fez da dificuldade uma oportunidade, e assim você tem feito na sua vida.

No final do século XV, o Rei Luiz XII chamou à sua presença um mago que tinha mania de adivinhar o futuro e disse para ele: “O senhor é um bruxo, porque antevê o futuro.” “Majestade, eu apenas digo o que me revelam os meus sonhos.” “Então faça o favor para mim, diga agora qual a data da sua morte, que dia você vai morrer. Se você acertar eu deixo você ir embora, se você errar você morre agora.” O problema é que se ele dissesse “Vou morrer daqui 30 anos”, o rei ia dizer “Errado, executem-no”, e se ele dissesse “Vou morrer agora”, diria “Certo, executem-no”.

Então, enquanto ele pensava, as espadas foram desembainhadas e as flechas metidas nos arcos. O mago olha e pensa: “E agora? A morte é certa e inevitável. Virá agora”. Baixa nele o espírito de Daniel Mendez e fala: “Como vou fazer? O que vou responder?” Então ele para, pensa e diz: “Majestade, já sei. Vou morrer exatamente dois dias antes de Vossa Majestade. Quando eu morrer, espere dois dias e Vossa Majestade morre também.” O rei parou, mandou suspender a execução e falou: “Cuidem bem desse homem e que ele tenha longa vida.” Em cada dificuldade, há uma nova oportunidade, assim é Daniel Mendez, assim é o empresariado brasileiro.

Esgotado o objeto da presente sessão, que sendo solene tem rígida forma sacramental e hora para acabar, a Presidência agradece às autoridades, à minha equipe, que faz um trabalho de excelência, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do nosso Cerimonial - que João Doria insiste em levar para a Prefeitura - da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa, das assessorias das Polícias Civil e Militar, bem como a todos que, com suas presenças, colaboraram para o êxito desta solenidade. Convido a todos para um coquetel que será servido aqui atrás, no Salão dos Espelhos, Salão Waldemar Lopes Ferraz, onde o homenageado receberá os cumprimentos.

Está encerrada a sessão, Deus abençoe a todos.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 20 minutos.

 

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