26/05/2014 - 23a Solene

HOMENAGEM AO PADRE ANCHIETA, FUNDADOR DA CIDADE DE SÃO PAULO, RECENTEMENTE CANONIZADO PELO PAPA FRANCISCO
Íntegra da Sessão publicada no Diário Oficial em 19/06/2014:

Resumo da Sessão
Presidência : ADRIANO DIOGO
1 -  ADRIANO DIOGO
Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que o presidente Samuel Moreira convocara a presente sessão solene, a requerimento deputado Adriano Diogo, na direção dos trabalhos, para "Homenagear o Padre José de Anchieta, Fundador da Cidade de São Paulo e Recentemente Canonizado pelo Papa Francisco". Faz histórico sobre o padre José de Anchieta: nascido em Tenerife, devoto da Virgem Maria, estudou Filosofia em Coimbra e integrou a Companhia de Jesus. Lembra que tinha 12 irmãos, entre eles dois sacerdotes. Cita o interesse por vir ao Brasil em razão do clima, onde chegou em 1553, na esquadra de Dom Duarte da Costa. Acrescenta que viveu no meio dos índios e aprendeu a língua tupi. Adita que foi reitor do Colégio de São Vicente, participou da fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e contribuiu para a expulsão dos franceses. Lembra que foi fundador da Santa Casa do Rio de Janeiro, atuou na Bahia, em Pernambuco e no Espírito Santo, onde morreu. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Anuncia a apresentação do Coral Schola Cantorum. Dá conhecimento de mensagens alusivas à efeméride, encaminhadas por várias autoridades.
2 -  CARLOS ALBERTO CONTIERE
Padre, fala em nome dos jesuítas do Brasil, destaca a importância de São José de Anchieta, que era "um homem da cidade e para a cidade". Ressalta a fortaleza de seu espírito. Informa que ao escrever aos amigos portugueses, citava sua absorção com os desafios, que mostravam a força de Deus. Lembra a citação de São Paulo "quando sou fraco é que sou forte". Recorda a perseguição do Marques de Pombal contra a Companhia de Jesus. Lembra que Anchieta entregou sua vida à doutrina cristã, que era homem de cultura, que utilizou o teatro, poema e música na catequização em São Paulo de Piratininga.
3 -  PRESIDENTE ADRIANO DIOGO
Anuncia a apresentação do Coral Schola Cantorum.
4 -  ODILO PEDRO SCHERER
Arcebispo Metropolitano de São Paulo, lembra que Anchieta, que atuou nos primórdios de São Paulo, nunca mais retornou à Europa e dedicou a sua vida pela evangelização dos índios. Recorda a primeira missa, celebrada em São Paulo, quando da sua fundação. Ressalta o trabalho desenvolvido pelo sacerdote no Litoral brasileiro, para resolver tensões entre portugueses e indígenas e mesmo entre as várias tribos. Recorda a Confederação dos Tamoios e os poemas escritos na areia. Louva o aprendizado da cultura indígena e a elaboração da gramática da língua tupi. Destaca a canonização pelo papa Francisco, por corresponder aos anseios dos religiosos brasileiros. Combate a visão preconceituosa sobre a atuação dos religiosos. Destaca o pioneirismo de Anchieta como educador, pacificador, antropólogo, naturalista e mesmo meteorologista, ao descrever as chuvas torrenciais de verão no Anhangabaú. Anuncia apresentação do Coral Schola Cantorum.
5 -  PRESIDENTE ADRIANO DIOGO
Louva a história de José de Anchieta. Enfatiza a conjuntura da época, durante o período dos bandeirantes. Informa que a força expansionista era medida pela quantidade de aprisionados. Destaca que o reconhecimento com a canonização repõe o capítulo da História de um período pouco estudado do genocídio indígena. Lembra o trabalho dos jesuítas nas regiões das fronteiras e dos Sete Povos das Missões. Afirma pioneiras as propostas das reduções jesuítas. Finda com a oração oficial de São José de Anchieta. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
alesp