Policiais concursados protestam por convocação


03/12/2018 08:15 | Audiência pública | Leonardo Battani Foto: José Antonio Teixeira

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Concursados aprovados para a carreira de policial militar reuniram-se nesta segunda-feira (3/12) no auditório Paulo Kobayashi. Eles realizaram os exames em 2017 e demandam a efetivação dos postos de trabalho por meio da convocação pelo Poder Executivo estadual.

Foram 111 mil inscritos para o edital 321/2017, dos quais 2.868 foram aprovados. Deles, 2,2 mil foram convocados, gerando 668 aptos que ainda esperam ser chamados, e que se reuniram por meio da Comissão de Excedentes. Para a presidente Maria Milena da Silva, o sentimento é de aflição. "São famílias que deram tudo, muitos perderam o emprego e se esforçaram nos estudos", contou. Os selecionados correm o risco de ver o edital encerrado sem terem sido convocados; o prazo limite é fevereiro de 2019.

O vice-presidente da comissão, Ricardo Ferretti, salientou o motivo da luta: os aprovados passaram por todos os testes, que compõem uma prova escrita, exame médico, psicológico e toxicológico, investigação social e entrega de documentos. "Essas pessoas que não foram chamadas estão sendo desperdiçadas, enquanto a polícia tem um déficit enorme", lamentou.

Segundo o deputado Carlos Giannazi (PSOL), foram publicados outros dois novos editais. "Não faz sentido. Já existem profissionais aptos. Não é possível justificar a não convocação devido a uma crise no orçamento. Não há crise. Aprovamos R$ 216 bilhões para este ano, e no ano que vem teremos mais R$ 10 bilhões", explicou.

Para o deputado Delegado Olim (PP), a realização de novos concursos é injusta. "Mais dinheiro será gasto, mesmo quando há profissionais preparados para isso. Quero ver vocês na rua", incentivou.

O deputado eleito Coronel Nishikawa (PSL) reforçou a opinião de Olim e Giannazi. "Os novos concursos também levam à improbidade administrativa", disse.

Além dos citados, a mesa foi composta pelo secretário da Comissão de Excedentes, João Gabriel Santos Tozarini.


alesp