População pobre é a que mais sofre com o abandono da saúde


05/04/2019 12:15 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Enio Tatto

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O 1º secretário da Alesp, deputado Enio Tatto, realizou pronunciamento na sessão do dia 4/4 para tratar da precariedade atual do sistema de saúde nas esferas municipal, estadual e federal.

O parlamentar abordou as filas e a demora do atendimento nos equipamentos municipais de saúde da cidade de São Paulo, destacando a situação da UBS/AMA do Jardim Icaraí, zona sul da cidade.

Criticou, também, o descaso do governo estadual com a população paulista. "O cidadão, principalmente da periferia, continua sem atenção. A exigência da marcação de consulta por meio de aplicativo prejudica os moradores das regiões mais distantes, que têm dificuldade de acesso à internet. Assim, são obrigados a enfrentar longas filas para marcar pessoalmente uma consulta", comentou Enio Tatto.

"Pior do que não fazer é desfazer o que funciona. Exemplo disso é o desmonte do programa Mais Médicos, promovido pelo governo anterior e agravado pelo atual. Matéria publicada no portal G1 mostra que, após três meses do governo Bolsonaro, 1.052 médicos abandonaram o programa. A desistência ocorreu nos lugares mais distantes, onde a população mais necessita de atendimento", acrescentou o parlamentar.

"Infelizmente, a realidade atual da saúde no país é a do mau atendimento e a do descaso com a população mais pobre, que não tem convênio médico e que mais depende da presença do estado", conclui Tatto.


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