Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - O dinamismo vital e de força cósmica das emoções artísticas de Joseph Pace


05/07/2010 16:39

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Obra de Joseph Pace<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2010/JosephPace2MASSARANI.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Joseph Pace<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2010/JosephPace1MASSARANI.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao observar as obras de Joseph Pace chega-se à conclusão de estar a frente a um artista criador de formas novas que mudam a cada obra com a mutação das emoções que a vida, sempre mutante, suscita no animo do pintor italiano considerado um dos maiores expoentes do movimento filosófico lançado em Paris nos anos 80 e denominado "Filtraniste".

Renovando-se a todo instante, imprevisível tanto no estilo quanto na técnica, o pintor sabe aproximar com sensibilidade e bom gosto as cores mais disparates, criando refinados arabescos. Seu cromatismo possui uma função de alcance do dinamismo vital e de força cósmica quase atômica na existência.

A inserção de um eventual elemento figurativo de ruptura na composição é um chamamento ao observador da dramática realidade que emerge do artista e que pode prevalecer sobre a emoção estética.

Sua pintura é feita a jato e sua cor é vida. O pintar impulsivo de Joseph Pace " como se vê na obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo " deve ser determinado por uma vida sempre mais convulsiva e frenética no ritmo que o homem imprimiu e onde tudo se torna um fato essencial á sua realização.



O artista



Pintor, escultor, filósofo e dramaturgo, Joseph Pace nasceu em Morbegno, Itália em 1959. Vive e trabalha em Roma onde fez sua formação artística. Iniciou-se nas artes figurativas impulsionado por sua mãe pintora e por seu tio Antônio Cardile, conhecido artista da Escola Romana. Formou-se na Universidade La Sapienza de Roma e na Sorbonne, em Paris.

Sua ascensão está estreitamente ligada ao seu encontro com Mariastella Margozzi, conhecida historiadora de arte contemporânea que o definiu como um artista "informal e filtranista". Intimamente ligado ao informal mas também à action painting e à pop art, o artista é conhecido tanto por sua pintura quanto por suas gravuras.

Participou desde 1986 em inúmeras exposições coletivas e mostras individuais em Paris e Marselha (França), Barcelona e Sevilha (Espanha), Roma, Alessandria e Alba (Itália) e Munique (Alemanha). Realizou no corrente ano exposições individuais no Espaço Cultural do CRC e na Galeria Spazio Surreale ambos em São Paulo.

alesp