CPI da Furp conclui trabalhos e aprova voto em separado


06/11/2019 16:51 | Fundação para o Remédio Popular | Lucas Pascoto - Fotos: José Antonio Teixeira

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Parlamentares na CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg243441.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg243442.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cezar e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg243443.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Parlamentares na CPI	<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg243429.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Thiago Auricchio e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2019/fg243430.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou irregularidades na Fundação para o Remédio Popular (Furp) analisaram o Relatório Final, apresentado pelo deputado Alex de Madureira (PSD), mas a ausência de alguns pontos vistos durante a investigação fez com que os parlamentares optassem por apreciar um voto em separado apresentado pelo deputado Thiago Auricchio (PL).

Segundo os parlamentares, faltaram alguns nomes a serem encaminhados ao Ministério Público para averiguação. Esse foi o principal motivo do relatório do deputado Alex de Madureira não ser aprovado. Para ele, a não citação deveu-se "à falta de provas concretas" contra essas pessoas. "Eu teria que ter certeza absoluta dos fatos para poder citar alguém ou alguma empresa no relatório final, e eu não faria isso sem uma plena convicção", disse Alex.

O voto em separado foi aprovado pelos parlamentares e acatado na CPI. "Nesse voto nós mostramos que há indícios de crimes que ocorreram nos anos de gestão da Furp depois da Parceria Público Privada (PPP). Além disso, apresentamos um caminho que o governo do Estado pode adotar em relação à entidade. Desde que a PPP foi firmada para a fábrica de Américo Brasiliense, a Furp começou a se endividar, portanto sugerimos que o contrato da PPP seja rescindido e que se mantenha a fábrica de Guarulhos", afirmou o deputado Thiago Auricchio.

Edmir Chedid (DEM) presidente da CPI, acredita que o governo do Estado poderá usar o documento para definir o destino da Furp. "Acho que o governo poderá avaliar o relatório que aprovamos para tomar as decisões necessárias. O trabalho feito pelos deputados irá elucidar e demonstrar aonde está o prejuízo da Furp e onde houve desvio de recursos públicos para que possam recuperar esses valores".

O ex-superintendente da Furp, Flávio Francisco Vormittag, o ex-assessor técnico de engenharia Ricardo Luiz Mahfuz e o ex-gerente de divisão industrial Adivar Aparecido Cristina foram apontados no documento para que o Ministério Público faça uma apuração mais detalhada a respeito de suas atuações junto à fundação.

Além dos deputados citados estiveram presentes na reunião o Agente Federal Danilo Balas, Beth Sahão, Cezar, Delegado Olim e Professora Bebel.

alesp