AMAZÔNIA: TECNOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE É O TEMA DE SEMINÁRIO DO CICLO ILP+FAPESP APRESENTADO NESTA SEGUNDA-FEIRA (5/4)

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07/04/2021 17:15 | on-line | Rafael Ferreira de Sousa

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A analista legislativa Any Ortega fez a abertura do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-04-2021/fg264324.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Participantes do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-04-2021/fg264325.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Pesquisadores discutiram a importância da floresta em termos ambientais, sociais e econômicos, além dos impactos que a constante degradação de sua vegetação pode causar.

Um modelo de desenvolvimento que faça uso de recursos biológicos em detrimento de recursos não renováveis, como é o caso dos combustíveis fosseis, é visto por pesquisadores e cientistas como uma importante estratégia de preservação do maior patrimônio natural brasileiro, a floresta amazônica. Tal modelo é denominado de bioeconomia, termo essencialmente presente no evento ocorrido nesta segunda-feira, dia 5 de abril. Transmitido ao vivo, por meio da Rede ALESP, o evento contou com a presença de quatro experientes pesquisadores que foram convidados a abordar o tema Amazônia " tecnologia, desenvolvimento e sustentabilidade. O time de palestrantes foi composto por Adalberto Luis Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; Carlos Nobre, do Instituto de Estados Avançados da Universidade de São Paulo; Gilberto Câmara Neto, do Grupo de Observação da Terra e que foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e Paulo Artaxo, pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. O evento fez parte do Ciclo FAPESP + ILP.

Muito além do objetivo de preservar a floresta amazônica e prevenir futuros colapsos causados pelos constantes desmatamentos ilegais, que correspondem a 95% dos casos, a bioeconomia visa, segundo os pesquisadores, colaborar com meios de produção tecnológicos mais frutíferos, que teriam um impacto positivo na empregabilidade e, consequentemente, na economia do país. Também foi discutida a importância do respeito aos povos da floresta, cuja população é expressiva, e tendo em vista estas comunidades são inteiramente dependentes dos recursos oferecidos pela vegetação.

O aumento do desmatamento durante o período da pandemia também é, de acordo com o que foi exposto, alarmante: "Os alertas de mudança em março [de 2021] são da mesma ordem dos de 2019 e 2020, o que é bastante preocupante, porque, evidentemente, nós vivemos em uma situação de pandemia, uma situação em que a atividade econômica está praticamente paralisada. E, se os alertas continuam em uma escala parecida com os anos anteriores, isso indica que é necessária uma ação muito forte para evitar que haja um recrudescimento do desmatamento da Amazônia", disse Gilberto Câmara Neto, que também apresentou, aos participantes, os meios pelos quais os dados apresentados ao longo da palestra foram recolhidos, destacando a presença do primeiro satélite inteiramente brasileiro, conhecido como Amazônia 1.

Ao fim do evento, os participantes puderam fazer perguntas e comentários pertinentes ao tema abordado no evento mediado pelo diretor-presidente da FAPESP, Carlos Américo Pacheco, e apresentado pela analista legislativa do ILP, Any Ortega.

O evento pode ser assistido por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=jaP9Am8AjLw.

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