Destino da Fundação Para o Remédio Popular é debatido durante reunião


08/10/2019 18:29 | Saúde | Laysla Jacob - Fotos: José Antonio Teixeira

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Parlamentares na comissão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg241477.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alex de Madureira preside a comissão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg241475.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Janaina Paschoal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg241476.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Edna Macedo, Ataide Teruel e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2019/fg241474.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Com a aproximação do término dos trabalhos da CPI que investiga a Fundação Para o Remédio Popular (Furp), os deputados da Comissão de Saúde debateram possíveis soluções para os problemas encontrados. Na reunião desta terça-feira (8/10), eles discutiram, entre outras questões, o fechamento total ou parcial da Furp, as possíveis consequências da extinção das fábricas, a realocação de funcionários e possibilidade de desestatização.

O assunto veio à tona por duas razões: um ofício da Câmara Municipal de Campinas pedindo que a Alesp vote contra a desestatização da Furp e a fala da deputada Janaina Paschoal (PSL) durante um encontro com o governador João Doria (PSDB), realizado na quinta-feira (3/10), na Casa. A parlamentar sugeriu ao chefe do Executivo que somente uma das fábricas fosse fechada, a que é localizada em Américo Brasiliense/SP. "Eu levantei esta questão na visita do governador a Alesp e disse para ele que nós tínhamos uma saída: extinguir ou vender a fábrica de Américo Brasiliense, porque há um rombo mesmo, e enxugar a fábrica de Guarulhos, talvez com um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários mais antigos, e manter então este corpo de funcionários, que é um corpo de elite. Assim, não iremos perder a segurança que a Furp nos dá na questão medicinal", sugeriu Janaina.

A deputada acrescentou que a questão econômica é importante, mas outros fatores também devem ser avaliados. "Eu falei ao governador que nós não podemos adotar uma mentalidade economicista para tudo. Não é que eu seja uma opositora a esta mentalidade de enxugamento da máquina, mas em termos de saúde temos que ter um pouco mais de cautela", explicou Janaina. O governador João Doria afirmou que a alternativa será avaliada pela equipe técnica.

Dois lados

O encontro da Comissão de Saúde foi presidido pelo deputado Alex de Madureira (PSD), que também é um dos responsáveis pelo relatório final da CPI que investiga a Furp. "Não é uma missão fácil, porque nós temos os dois lados: o lado econômico e financeiro do Estado, com uma fundação que infelizmente dá prejuízo e ao mesmo tempo, nós temos um fabricante importante de medicamentos. A CPI tem a função de investigar possíveis irregularidades na Furp, porém estamos tomando um rumo de preocupação", contou Alex.

O relator ainda acrescentou a necessidade de os parlamentares colaborarem com ideias. "O governador está preocupado com a sua gestão, mas ele é humano. Eu acredito que se nós tivermos ideias boas aqui, podemos tentar convencer o governo de que elas valem a pena ser colocadas em prática", concluiu.

Além dos citados, também participaram os deputados André do Prado, Ataide Teruel, Caio França, Edmir Chedid, Edna Macedo e José Américo.


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