Rede de proteção à mulher é tema de encontro


09/12/2019 16:20 | Evento | Ines Jordana - Fotos: Marco Antonio Cardelino

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Samira Bueno, Marina Helou e Dina Thrascher<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245513.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Samira Bueno, Marina Helou e Dina Thrascher<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245512.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245514.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Com o objetivo de debater medidas em defesa e proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, a deputada Marina Helou (REDE), em parceria com o Consulado do Canadá e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, promoveu na segunda-feira (9/12), um seminário sobre o tema.

As discussões trataram da construção de uma rede integrada de proteção à mulher, fruto de uma articulação entre sociedade civil e Estado. "A violência contra mulheres não é um problema só do Brasil, mas sim uma questão mundial. Precisamos fortalecer redes que coloquem a mulher realmente em um lugar seguro, em que possa ser quem realmente é", destacou a parlamentar.

Elza Paulina de Souza, comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, é a primeira mulher a liderar a corporação. Em 2017, assumiu a guarda Maria da Penha, que fiscaliza o agressor com restrição judicial de aproximação da vítima. A garantia da medida protetiva é uma parceria do Governo do Estado e o Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica.

"Somente com uma rede de proteção, a mulher se sentirá protegida, empoderada e confiante para quebrar esse ciclo de violência", concluiu a comandante.

Segundo a deputada Marina Helou, "o objetivo é qualificar o atendimento às vítimas e evitar novos traumas, tornando o processo de escuta e processamento dos casos cada vez mais efetivo. O aprimoramento dessa rede depende de uma articulação eficiente da sociedade civil com o setor público e privado".

Realizado no auditório Paulo Kobayashi, o encontro faz parte de uma campanha da Organização das Nações Unidas (ONU), dentro dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. A campanha visa a mobilização global para união de governos, sociedade civil, escolas e comunidades com esse fim.


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