Gerente de divisão industrial da Furp explica em CPI os contratos da fundação


10/09/2019 14:06 | Fundação para o Remédio Popular | Eduardo Pituaki - Fotos: Marco Antonio Cardelino

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Walter Brocanello Júnior	e Edmir Chedid<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239579.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alex de Madureira, Agente Federal Danilo Balas e Carlos Cezar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239558.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI - FURP - Fundação para o Remédio Popular<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239555.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Edmir Chedid preside a CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239557.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Walter Brocanello Júnior<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2019/fg239556.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Furp ouviu nesta terça-feira (10/9) o depoimento de Walter Brocanelo Junior, funcionário da Fundação Para o Remédio Popular desde 2015. Entre suas atuações, Brocanelo é responsável pelo gerenciamento da Parceria Pública Privada (PPP) com a Concessionária Paulista de Medicamentos (CPM) na unidade de Américo Brasiliense.

O deputado Thiago Auricchio (PL) destacou o contrato firmado entre a PPP e a CPM. Para o gerente da divisão industrial Brocanelo Junior, é necessária uma reavaliação desse acordo. "Quando ele foi firmado, certamente tinha um propósito sólido. Mas, com o passar do tempo, ele foi dando certos prejuízos para a Furp, não por causa do contrato propriamente dito, mas pelo desgaste econômico que a Fundação veio tendo", disse.

Ricardo de Lima e Silva, assessor técnico da superintendência da Fundação, que compareceu na comissão no dia 20 de agosto para prestar esclarecimentos, chegou a comentar sobre a PPP: "Criou-se a fábrica junto com a PPP, para que a Parceria Público-Privada trouxesse novos medicamentos, eficiência e pudesse ampliar essas entregas para a Secretaria da Saúde porque a Furp já estava com dificuldades. Mas a PPP não trouxe aquilo que de principal ela tinha que trazer, a economia para o Estado". O assessor comentou ainda que na época em que houve a decisão de construir a fábrica de Américo Brasiliense (2002), a Fundação ainda não mostrava indícios de crise. Entretanto, quando foi inaugurada (2013), já se notava um desgaste no ponto de vista econômico.

Durante o relato, Brocanelo Junior ressaltou que até entrar na Furp, não sabia da existência da companhia. "Quando cheguei à Fundação, já existia uma série de problemas instalados. A Furp depende de vendas e também de quem compra. Em 2015 as fábricas da Fundação não estavam conseguindo vender".

Para o deputado Carlos Cezar (PSB), chama atenção o fato de ainda existirem funcionários ociosos dentro da Furp. Em resposta, Brocanelo Junior conta que a ociosidade dentro da fábrica vem diminuindo: "Nos últimos anos, quase dobramos o número de medicamentos produzidos e pretendemos aumentar ainda mais. Com esse crescimento, o número de funcionários também pode crescer".

Sobre a possibilidade de privatização da Furp, Brocanelo Junior diz que a Fundação tem condições de competir com outras indústrias: "A Furp tem condições de caminhar com as próprias pernas. A Furp pertence ao governo de São Paulo e o que deve ser feito com ela é uma questão do Estado".

Também estavam presentes na sessão os deputados Agente Federal Danilo Balas, Alex de Madureira, Beth Sahão e o presidente da comissão, Edmir Chedid.


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