Educadoras de Santana de Parnaíba pedem valorização profissional


12/12/2019 07:07 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi com educadoras<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245739.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na hora de prestar contas à comunidade, a prefeitura as chama de professoras. Na hora de pagar salários ou reconhecer direitos, elas não passam de auxiliares. Essa incongruência foi um dos motivos expostos por educadoras das creches de Santana de Parnaíba, que se reuniram com Carlos Giannazi (PSOL) em 5/10, na Alesp, para reforçar um movimento que abrange cada vez mais cidades.

Além das auxiliares de educação infantil (ADIs) passarem a maior parte do dia sem nenhum tipo de supervisão, Bruna Santiago destacou que o caráter docente da função é admitido indiretamente em ao menos duas situações. Uma delas são os cursos de atualização oferecidos pela prefeitura, que as ADIs e as professoras reconhecidas aprendem, lado a lado, como desenvolver propostas pedagógicas, sendo que só as últimas recebem certificado. Outra situação é o Prêmio Destaque, no qual as ADIs são avaliadas por seus projetos pedagógicos.

O advogado Renato Scochi, que acompanha casos semelhantes em Mirassol e Votuporanga, concorda com Giannazi no sentido de que a luta deve ser política, a se iniciar com o convencimento dos prefeitos. "É o Executivo que tem de enviar o projeto de lei à Câmara, caso contrário haverá vício de iniciativa", alertou o parlamentar.

Já são 17 os municípios com luta organizada pela conquista ou manutenção do reconhecimento: Mirassol, Votuporanga, Santana de Parnaíba, Vinhedo, Louveira, Sumaré, Campinas, Itanhaém, Guarujá, Jundiaí, Itatiba, Paulínia, Diadema, Osasco, Cubatão, Piraju e São Paulo.


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