Indicador de qualidade de vida dos municípios paulistas é divulgado na Alesp


12/12/2019 13:05 | Evento | Maurícia Figueira - Foto: Rogério Teixeira

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Vanderlei Macris, Cauê Macris, Barros Munhoz e Vinicius Schurgelie<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245775.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lançamento do IPRS 2018<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245776.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paula Montagner<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245777.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lançamento do IPRS 2018<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245778.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A décima edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) foi divulgada na manhã desta quinta-feira (12/12) na Assembleia Legislativa. O IPRS é um indicador que mede o desenvolvimento humano dos municípios paulistas. É elaborado pela Fundação Seade em parceria com o Instituto do Legislativo Paulista (ILP) e a Assembleia Legislativa. Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU, o IPRS tem três grandes linhas de análise: riqueza, escolaridade e longevidade.

O IPRS foi criado pela Assembleia Legislativa em 2001, quando o hoje deputado federal Vanderlei Macris (PSDB) era presidente do Legislativo paulista. Macris relembra sua motivação para criar o índice. "Se existe o IDH, que mede a qualidade de vida de todos os países do mundo, por que não ter em São Paulo um índice para medir a qualidade de vida do Estado? Foi isso que motivou a nossa criação". Vanderlei Macris também comentou sobre esse pioneirismo: "Só São Paulo tem isso. Tenho um projeto na Câmara Federal para fazer um índice nacional de qualidade de vida. É um bom exemplo que a Assembleia Legislativa deu, que propicia a oportunidade de fazer planejamento de políticas públicas no Estado e nos municípios".

Divisão por grupos

A edição atual do IPRS trouxe algumas inovações, como a nova classificação dos municípios. Até a versão anterior, a classificação era por números, de um a cinco. Agora os municípios são divididos em cinco grupos: dinâmicos, desiguais, equitativos, em transição e vulneráveis.

Os números divulgados hoje mostram uma evolução do Estado de São Paulo. Paula Montagner, chefe de Divisão de Indicadores Sociais, comentou os números da décima edição do IPRS. "Temos uma diminuição dos municípios vulneráveis e um aumento dos dinâmicos. Houve uma relativa estabilidade entre os municípios em transição e aumentaram os equitativos. O número de municípios desiguais aumentou, mas diminuiu a população alcançada", afirmou.

O objetivo do IPRS é orientar os gestores públicos no direcionamento de políticas públicas em áreas com maior demanda. O presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris, destacou o papel do índice. "Além das nossas atividades, do debate dos projetos de lei, também precisamos pensar no futuro e planejar. O planejamento é o que leva a melhorar". Cauê Macris também mencionou a melhora dos índices, como a diminuição do número de municípios vulneráveis de 77 para 61. "Isso mostra que os investimentos têm dado resultado", falou o presidente.

A edição atual trouxe mudanças, como uma nova forma de visualizar os dados. "Esperamos que, com essas inovações, os deputados, os gestores públicos e a população tenham um acesso melhor aos dados do IPRS", ressaltou o diretor-adjunto do Seade, Carlos Eduardo Torres.

Na reunião de hoje foram divulgados os dados definitivos de 2014 a 2016 e as estimativas dos dados de 2018. A cidade de São Paulo está no grupo dos desiguais, ou seja, apresenta bons níveis de riqueza, porém os índices de longevidade e escolaridade médios. No grupo dos municípios dinâmicos destacam-se Campinas, São Bernardo do Campo e Sorocaba. Entre os vulneráveis, Franco da Rocha, Francisco Morato e São Vicente.


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