Assembleia nomeia deputado para acompanhar ações do governo do Estado no combate à crise hídrica

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18/11/2021 12:36 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Edson Giriboni

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O deputado Edson Giriboni (PV) foi escolhido como representante do poder legislativo para acompanhar as medidas do governo do Estado de S. Paulo em relação à crise hídrica. O ato do presidente da Assembleia Legislativa, Carlão Pignatari, foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (17/11). De acordo com a decisão, Giriboni deverá acompanhar as ações de monitoramento e eventuais medidas emergenciais que estão sendo adotadas. "Vamos nos reunir com as autoridades do setor e representantes do governo que estão atuando em busca de soluções para esse problema e buscar ajudar no que for possível", declarou o parlamentar, "pelo que temos acompanhado, o governo tem feito um bom trabalho", afirmou, "mas o poder legislativo tem o dever de fiscalizar e colaborar com o poder executivo".

Giriboni foi secretário de Saneamento e Recursos Hídricos entre 2011 e 2014, período em que o Estado de S. Paulo sofreu sua última crise hídrica. E são também dessa época algumas ações que hoje garantem que não falte água para grande parte da população do Estado; como a PPP São Lourenço, que leva água do Vale do Ribeira para a região metropolitana de São Paulo; a transposição de água da bacia do Rio Paraíba do Sul; a redução do desperdício de água no sistema de transmissão de 30,7%, em 2011, para 25,7% em 2013; e ainda, durante sua gestão à frente da secretaria, foi dado início à construção das barragens de Duas Pontes, em Amparo e uma outra barragem no rio Jaguari, em Pedreira, que irá melhorar a oferta de água para 23 municípios daquela região, beneficiando mais de 5 milhões de pessoas.

De acordo com a Sabesp, apesar das chuvas acima da média em outubro, os reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo operam com média de 37% da capacidade, 8 pontos percentuais menor do que no mesmo dia de 2013, quando os reservatórios acumulavam 45%. E de acordo com o Inmet, órgão responsável pelas medições oficiais do clima no Brasil, as chuvas nesta primavera também não deverão provocar aumento substancial no nível dos reservatórios.


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