O deputado Edson Giriboni esteve reunido com o superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Eduardo Loducca, para conversar sobre a situação do rio Itapetininga e aproveitou para entregar um relatório, elaborado pelas Comissões de Defesa do Patrimônio Histórico e Urbanístico e do Meio Ambiente da OAB de Itapetininga, sobre a operação das hidrelétricas (PCHs) no rio do Turvo, em Pilar do Sul. De acordo com o documento as barragens estão liberando volume insuficiente de água, o que estaria causando impactos ambientais. Giriboni pediu que o órgão tome providências "para que a operação dessas PCHs se façam de acordo com a legislação em vigor, dentro das regras operacionais, de forma a não causar danos ao rio", disse o deputado. O DAEE, de acordo com seu superintendente, irá aumentar a fiscalização, "as PCHS precisam se adequar e manter essa vazão dentro das regras atuais", declarou Loducca, responsável pelo órgão que é o gestor dos recursos hídricos do Estado e encarregado de executar a política do setor. O rio Itapetininga, que é afluente do rio Paranapanema, nasce da junção dos rios Pinhal e Turvo e é o principal responsável pelo abastecimento público de água do município. Ele pertence à Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema, que atualmente tem 13 usinas hidrelétricas tipo PCH. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos, entre 5 e 50 megawatts (MW) de potência e devem ter menos de 13 km² de área de reservatório. Atualmente são responsáveis por cerca de 3,5% de toda a capacidade instalada do sistema interligado nacional.