Alesp se ilumina em apoio à luta pelos direitos das pessoas com doença falciforme

Segundo Ministério da Saúde, um a cada quatro mil paulistas apresentam traços da doença ao nascer
26/10/2020 21:32 | Celebração | Barbara Moreira

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Palácio 9 de Julho (Fonte: Arquivo Alesp)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2020/fg256699.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, celebrado nesta terça-feira (27/10), tem o propósito de chamar a atenção e tornar a população mais ciente sobre esta que é a enfermidade genética e hereditária mais comum no país com cerca de 60 mil casos, segundo o Ministério da Saúde. A pedido da deputada Leci Brandão (PCdoB), a fachada do Palácio 9 de Julho permanecerá iluminada de vermelho durante toda a semana como forma de apoiar a causa.

No Estado de São Paulo, um em cada quatro mil nascidos possui traços falciformes. Apesar de registrar maior incidência na população preta e parda, a doença também atinge pessoas brancas. Esses indivíduos apresentam modificações nos glóbulos vermelhos, fator prejudicial à circulação de oxigênio.

Anemia crônica, icterícia e inchaço nos pés e nas mãos são alguns sintomas da doença, que pode causar também fortes dores nos músculos, ossos e articulações, infecções, crises no fígado, nos rins e, até mesmo, infarto ou derrame pela possibilidade de obstrução de artérias.

É possível detectar a doença ainda nos primeiros dias de vida da criança através do teste do pezinho, que pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, também há a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme (PNAIPDF). No entanto, entidades representativas apontam a baixa quantidade de alternativas disponíveis para tratamento.

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