No programa Tribuna Virtual de 27/4, transmitido pela Rede Alesp, Carlos Giannazi (PSOL) manifestou seu apoio aos professores de escolas particulares que aderiram à Greve pela Vida, na qual os docentes se mantêm à disposição para o teletrabalho, mas se recusam a ministrar aulas presenciais. Com o mote "Escolas fechadas, vidas preservadas", a greve já vem acontecendo há dois meses na rede estadual e na rede municipal da capital, apesar do "terrorismo psicológico" imposto pelos gestores tucanos. Bruno Covas e seu secretário de Educação Fernando Padula, além de cortarem o ponto e o salário dos grevistas, cortaram também a emissão dos holerites, o que impede que os profissionais com mais de 47 anos recebam a vacina. "É um tratamento covarde e desumano", acusou Giannazi. Nas escolas privadas, é ainda mais difícil a situação dos docentes. "Muitas escolas se comportam como empresas: ameaçam, assediam e demitem. Por isso todo o nosso apoio e solidariedade", reforçou o parlamentar. Giannazi citou ainda a reportagem publicada naquele dia, na Folha de S.Paulo, que relatou movimentos nesse sentido na Escola da Vila e nos colégios Equipe, Vera Cruz e especialmente no São Domingos, cuja direção da escola chegou a emitir um comunicado encorajando o posicionamento dos professores e dando conta de que a maior parte das famílias enviou e-mails elogiando a sensatez.