Uma audiência pública sobre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidente e Doenças do Trabalho foi realizada para debater os impactos das medidas do governo na saúde do trabalhador. Solicitado pelo deputado Teonilio Barba (PT), o debate aconteceu no auditório Teotônio Vilela, na segunda-feira (29/4), e contou com a participação de representantes centrais sindicais, que consideraram a reforma da Previdência Social como contexto para a discussão. Na ocasião, foram feitas análises do regime fiscal no âmbito dos orçamentos fiscal e da seguridade social da União, instituído por meio da Emenda à Constituição 95/16, além da liberação da terceirização de atividades fins e do programa especial para análise de benefícios com irregularidades do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), por exemplo. Segundo estatísticas divulgadas pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança neste ano, entre 2012 e 2018 ocorreram mais de 4 milhões de acidentes e 16 mil óbitos relacionados a atividade laboral. Para conscientizar a população sobre o tema, em 2005 a Lei Federal 11.121 definiu 28 de abril como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Para Madalena Margarida, secretária Nacional da Saúde do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e mediadora do debate, eventos como esse contribuem para construir uma unidade entre representantes dos trabalhadores que lutam por direitos. Participaram das atividades também a diretora executiva do Instituto do Legislativo Paulista, Ana Carla Albiero Sousa; e os representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Carlos Damarindo; da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, José Francisco; da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, José Roberto; do Intersindical, Sergio Augusto; da Força Sindical, João Scabolle; e da União Geral dos Trabalhadores, Washington Maradona.