Defesa do porto e do turismo no Fórum Legislativo de Desenvolvimento Sustentado


22/09/2003 15:45

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Da assessoria do deputado Fausto Figueira

A criação de políticas públicas e planejamento que incentivem o setor portuário e turístico foram os destaques do deputado Fausto Figueira (PT), durante a primeira reunião do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado do Estado de São Paulo, realizado na sexta-feira, 19/9, na UniSantos. O evento, que será realizado em outras 16 cidades até o próximo mês, tem a intenção de recolher informações para o Plano Plurianual - PPA 2004 - 2007. Cerca de 200 pessoas, entre políticos, representantes de empresas estatais e da sociedade civil, participaram do fórum.

"Não podemos esquecer o papel do turismo e do porto na região. Temos que lutar por uma infra-estrutura viária e ferroviária para que o porto responda à altura de sua importância para o Estado e para o Brasil, gerando mais empregos e riquezas", declarou Figueira, que fez parte da mesa ao lado do presidente da Assembléia Legislativa, Sidney Beraldo, do primeiro secretário da Assembléia , deputado Emídio de Souza (PT), dos deputados Maria Lúcia Prandi (PT) e Marcelo Bueno (PTB), do vice-prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, do presidente da Cetesb, Rubens Lara, e do representante da UniSantos, João Carlos Gomes.

"É possível fazer reformas relacionadas ao porto e às suas operações sem a crise que tivemos. Acho que um fórum traz para os políticos a responsabilidade de planejamento e a obrigação de governar, não para as próximas eleições e sim para as próximas gerações", comentou Figueira, acrescentando que "é fundamental que este evento não seja um ato cerimonial e que atue efetivamente, redirecionando e implantando no PPA uma política de desenvolvimento da região". E concluiu: "Nós, do PT, lutamos pelo orçamento participativo, queremos transformar essa discussão num ato efetivo para a mudança".

Durante o evento, foi apresentado o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), no qual a Região Metropolitana da Baixada Santista demonstrou desempenho abaixo da média do Estado de São Paulo. A Baixada possui as piores avaliações de longevidade e encontra-se entre as quatro regiões com menores indicadores de escolaridade.

Das nove cidades que compõem a Região Metropolitana, Santos foi a única incluída no grupo 1, que engloba municípios com elevado nível de riqueza e de indicadores sociais. Mongaguá e Peruíbe estão no grupo 5, que inclui cidades marcadas pela pobreza e pouco avanço na qualidade de vida. Itanhaém, Praia Grande e São Vicente ocupam o grupo 4, com baixo nível de riqueza e médio de longevidade e conhecimento.

Em situação um pouco melhor estão Cubatão, Guarujá e Bertioga, enquadradas no grupo 2, composto por municípios com bons níveis de riqueza. Entre as 15 regiões pesquisadas pela Fundação Seade, a de Registro, que engloba 14 municípios, foi a que apresentou o pior IPRS.

ffigueira@al.sp.gov.br

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