Conclusões do Fórum da Educação de Cerquilho são encaminhadas ao Estado


06/07/2004 14:51

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Amary

A deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) encaminhou nesta terça-feira, 6/7, ao secretário de Estado da Educação, Gabriel Chalita, as conclusões do 22º Fórum Regional de Educação Infantil, realizado em Cerquilho no último dia 30/6. A intenção é que o governo do Estado possa trabalhar para melhorar as condições do atendimento às crianças com até seis anos.

Os cerca de 400 professores, diretores, coordenadores pedagógicos e representantes de órgãos municipais de educação de 16 cidades da região, que participaram do encontro, reivindicaram que o governo do Estado amplie o programa de inclusão dos portadores de necessidades especiais e o programa de capacitação de professores para o ensino a essas crianças.

O governo do Estado vai investir R$ 48,9 milhões na educação de portadores de necessidades especiais ao longo deste ano. De acordo com o que a deputada ouviu do secretário da Educação, metade dos alunos atendidos dentro desse orçamento (cerca de 40 mil estudantes) é do programa de inclusão. "É um número alto, mas pelo que vemos há necessidade de ampliar", ponderou.

Os outros alunos (31.552) atendidos pelo programa são assistidos por meio das Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) e instituições de apoio aos portadores de necessidades especiais. O governo atende a 271 Apaes e instituições, em todo o Estado, por convênios. Os repasses de recursos nesses casos servem para o pagamento de professores, material didático e merenda.

A supervisora de educação infantil da Prefeitura de Cerquilho, Suzi Clener Rodrigues Ferreira, uma das coordenadoras do 22º Fórum de Educação, acredita que a ajuda da deputada como membro da Comissão de Educação da Assembléia também será decisiva no que se refere à capacitação dos professores para realizar, na prática, a educação inclusiva.

Indisciplina e família

Outro questionamento levantado durante o fórum, principalmente por representantes de Araçoiaba da Serra, Porto Feliz, Tietê, Piedade, Pilar do Sul, Angatuba e Sorocaba, são as técnicas necessárias para lidar com estudantes indisciplinados, que agridem professores física ou verbalmente e impedem os outros de estudar por conta das suas manifestações.

Especialistas em educação infantil, que participaram do fórum, transmitiram aos participantes técnicas sobre como tratar esses estudantes. Os palestrantes afirmaram que nem toda criança indisciplinada é intratável. Segundo eles, todas precisam de atenção e acompanhamento familiar, porque a estrutura da família pode dar base para bons aproveitamentos escolares.

mlamary@al.sp.gov.br

alesp