A confusão está instalada entre os professores da rede pública estadual. A Secretaria de Educação, por meio de dois decretos, instituiu uma prova obrigatória para a classificação e posterior atribuição de aulas aos professores Admitidos em Caráter Temporário (ACT). A Apeoesp, associação da categoria, detectou irregularidades já no dia da prova, como erros nas inscrições, e ingressou como uma ação civil pública para que os resultados da "provinha" não fossem considerados para a atribuição.

Na sexta-feira passada, 30/1, a Secretaria de Educação divulgou em sua página a lista de classificação. No mesmo dia, segundo a Apeoesp, começaram a chegar denúncias de inúmeros professores que prestaram a prova mas figuravam na lista de "ausentes" e, portanto, com a nota zerada. Por isso, esses profissionais estão praticamente eliminados do processo de atribuição de aulas, que começará na nesta quinta-feira, dia 5/2.

Para o deputado Hamilton Pereira (PT), é necessário que prevaleça o bom senso na situação. "A secretaria precisa parar com a prática de impor suas "experiências" na rede estadual de ensino. Se o processo foi confuso desde seu início, seria sinal de maturidade um recuo por parte do governo estadual neste momento, de maneira que as aulas fossem atribuídas como vinha sendo feito e, depois de mais debates com a categoria, se for o caso, que a provinha volte a acontecer no ano que vem", disse Hamilton. "Essa confusão no início do ano letivo vai trazer prejuízos para os alunos, o que pode ser evitado", concluiu o deputado.



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