Segundo Jorge Caruso (PMDB), "é só olhar os noticiários para se certificar de que a violência no Estado de São Paulo cresce a cada dia". Ressaltando que no âmbito escolar a situação é pior, o deputado citou fato recentemente ocorrido na Escola Estadual Antônio Firmino de Proença, no bairro paulistano da Mooca, que sofreu depredação por alunos possivelmente envolvidos com drogas.

"As proporções desse caso poderiam ter sido ainda maiores se os agressores estivessem munidos com armas de fogo. Estudantes ingressam no interior dos estabelecimentos sem que haja um controle efetivo, colocando em risco a segurança dos professores e até mesmo dos alunos interessados em estudar", comenta Caruso.

Há dez anos, o deputado protocolou o Projeto de Lei 325/99, que prevê a instalação de detectores de metais em portas ou portarias de escolas públicas, visando impedir a entrada de armas de fogo e objetos cortantes nas dependências de ensino. Além disso, de acordo com o projeto, todos os alunos e funcionários deverão entrar no prédio e nas respectivas instalações portando crachá de identificação com o nome da instituição, do portador, fotografia, turno de frequência ou de trabalho, cargo, função ou série. "Este projeto foi apresentado para que haja um mecanismo de controle e combate à criminalidade nas instituições públicas de ensino. Nosso objetivo é garantir a segurança de todos dentro do ambiente de estudo", afirma Caruso.

O projeto está pronto para votação aguardando apenas inclusão na pauta.



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