Mário Reali (PT) contou ter participado com outros cinco deputados petistas de uma diligência à unidade de atendimento inicial da Febem, no Brás. "As instalações têm condições de comportar 200 pessoas, mas há 652 jovens vivendo em condições desumanas. "Há mais de 60 adolescentes em cada sala. Eles são obrigados a ficar agachados assistindo a filmes de guerra e violência na TV". O parlamentar constatou que, embora a unidade utilize a quadra esportiva em quatro turnos diários, a superlotação só permite que cada jovem a utilize a cada três dias. "A unidade do Brás tem função de triagem, de forma que cada interno deveria ser transferido em até 72 horas. Mas há quem esteja lá há mais de três meses".