AGRONEGÓCIO PAULISTA - OPINIÃO

Pedro Tobias*
14/06/2002 18:54

Compartilhar:


O agronegócio tem sido nos últimos anos um dos principais destaques da balança comercial brasileira, conquistando sólidos superávits. Os negócios da agricultura e pecuária são, atualmente, responsáveis por parte significativa dos empregos e da renda nacional.

São Paulo está fazendo sua parte e investindo pesado no setor. O atual Governo do Estado elegeu o agronegócio como uma de suas prioridades administrativas, criando e desenvolvendo programas destinados a apoiar todas as fases do ciclo de produção : da agropecuária propriamente dita à agroindustrialização, passando pela comercialização e fiscalização da sanidade dos alimentos.

Assim, o agronegócio é o instrumento essencial para adicionar valor e qualidade à produção agropecuária e, em consequência, gerar trabalho e renda no interior, promovendo o desenvolvimento regional. Quando um produto é beneficiado, industrializado, selecionado e embalado -- enfim, quando se acrescentam novas etapas ao processo produtivo -- é possível criar empregos, obter melhores preços e minimizar os impulsos por uma migração caótica, que esvazia pequenas cidades e implanta cinturões de pobreza nas regiões metropolitanas.

O governo do Estado, portanto, apóia decididamente a agroindustrialização, visando à agregação máxima de valor ao produto agropecuário. Com esse espírito estão sendo implantadas centenas de incubadoras de agronegócios em todo o Estado. Muitas delas serão instaladas na região de Bauru. Esta é a maneira moderna de preparar a pujante agropecuária paulista para um novo ciclo de expansão da produção, da produtividade, da renda e da inclusão dos pequenos produtores, dos agricultores familiares e dos trabalhadores rurais.

Além do agronegócio, o governador Geraldo Alckmin também está investindo pesado na memória das estradas rurais, com os programas Melhor Caminho, Pontes Metálicas e o Pró-Estrada, que entrega um trator de esteira, uma motoniveladora, uma pá-carregadora e uma retroescavadora a cada consórcio formado por seis municípios, no valor de R$ 500 mil.

Competitividade. Esta é a palavra de ordem do governo Geraldo Alckmin.

*Pedro Tobias é deputado estadual pelo PSDB

alesp