No dia 20/2, o deputado Gilmaci Santos, líder do PRB na Assembléia Legislativa, apresentou projeto de lei que proíbe o trote estudantil aos alunos novatos de escolas superiores e universidades do Estado de São Paulo. A proposição determina que os dirigentes das instituições de ensino superior apliquem penalidades administrativas aos estudantes que praticarem o trote, incluindo a expulsão da universidade. De acordo com o projeto, os administradores poderão solicitar o reforço de segurança policial ou particular para impedir o trote, dentro das edificações da escola e de até 100 metros em torno das imediações da instituição. Gilmaci propõe, ainda, que a direção da universidade alterne o calendário de início das aulas de modo que não haja confronto entre alunos "calouros" e "veteranos". Ele também sugere que a universidade responda em concorrência com os autores do delito, civil e penalmente, ao trote aplicado no aluno.

"Um dos episódios mais conhecidos e que deu início à abertura de inquéritos sobre a violência nos trotes universitários foi o caso do estudante de medicina Edison Hsuen, que morreu afogado na piscina atlética da USP, em fevereiro de 1999. Dez anos depois, infelizmente, não encontramos cenas muito diferentes nos noticiários. Por isso, é preciso acabar com essa insensatez para que o período de início das aulas deixe de ser motivo de preocupação para os pais de alunos universitários", justificou Gilmaci Santos.



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