Alternativas para a dragagem do porto de Santos


24/09/2003 15:08

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Da assessoria do deputado Fausto Figueira

Com o objetivo de buscar alternativas para a dragagem do porto de Santos, o deputado Fausto Figueira (PT) esteve na segunda-feira, 22/9, nos portos do Rio de Janeiro e de Sepetiba e no Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), órgão subordinado ao Ministério dos Transportes, que realiza estudos e consultoria nas áreas de engenharia portuária costeira e ambiental, no Rio de Janeiro. Acompanharam o deputado a superintendente de Qualidade, Meio Ambiente e Normalização da Codesp, Alexandra Grota, e a gerente regional do Ibama, Ingrid Maria Furlan Oberg.

"A intenção é aproximar o porto de Santos do INPH, que tem tecnologia para calcular matematicamente todas as variáveis que a dragagem provoca na região, de modo a estabelecer um padrão alternativo que não seja necessariamente o estabelecido internacionalmente", comentou Figueira.

Em Santos, a dragagem é necessária para a manutenção da profundidade do canal do estuário. Oficialmente, o complexo portuário deveria ter 13 metros de profundidade no canal e 14 metros nas bacias de evolução (trechos do estuário onde as embarcações realizam manobras). Segundo a Codesp, a área mais crítica fica na entrada da Barra de Santos, que chegou a registrar perda de 1,2 metro.

O INPH, por meio de modelagem física, com maquetes imitando o relevo original da região em estudo e máquinas que simulam a ação atmosférica, pode prever qual será o impacto de obras de engenharia no estuário. Os estudos calculam formação de ondas, do transporte de sedimentos e da circulação de água.

ffigueira@al.sp.gov.br

alesp