Os últimos ataques das facções criminosas à unidade da PM, provocaram protestos dos representantes da categoria, que encaminharam documento ao governador e aos líderes partidários da Assembléia Legislativa pedindo a demissão do secretário de Segurança Pública, Saulo Castro de Abreu Filho.

Após receber o documento com as denúncias de falta de condições de trabalho e desvios de função, o líder do PT, na Assembléia, Renato Simões, protocolou, na Comissão de Segurança Pública, proposta de realização de um ato de desagravo em memória dos PMs mortos e a convocação do secretário para responder às denúncias apresentadas pelo presidente da Associação dos Policiais Militares, Sargento Jefferson Eduardo Patriota dos Santos.

Segundo Santos, o secretário utiliza os ataques para ocupar os holofotes da imprensa, ameaça os bandidos, mas não oferece condições para que os policiais possam combater a criminalidade. Outro dado apresentado pelo sargento foi o aumento de 40% no atendimento realizado pelo setor de psicologia da entidade em 2005. "Nossos companheiros não agüentam mais. Estão estressados e prontos para explodir. A pressão é muito grande. Além de tudo o que passam na corporação, são obrigados a fazer "bicos" para suprir o miserável salário".